segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Palestras da semana - 31 a de agosto a 4 de setembro



Seminários de Singularidasdes
Certain properties of bounded polynomials
Palestrante: Maria Michalska
Quando: segunda-feira, 31 de agosto, às 16h
Onde: Sala 3010
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Seminários de Computação (BCC)
Tópicos em sistemas de percepção para veículos autônomos: Quem vem primeiro? A rua ou a calçada? O chão ou o obstáculo?
Palestrante: Patrick Yuri Shinzato
Quando: quarta-feira, 2 de setembro, às 14h20
Onde: Sala 6001
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Seminários de Computação e Matemática Computacional - Pós-Graduação
Apresentação Geral do Programa CCMC: Estado Atual e Perspectivas Futuras
Palestrante: Prof. Adenilso Simão, ICMC/USP
Quando: quarta-feira, 2 de setembro, às 14h
Onde: sala 4005
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Mais informações
Agenda de eventos do ICMC: www.icmc.usp.br/Portal/Eventos
Seção de Eventos: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp.br

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Defesas e qualificações da semana - 31 de agosto a 4 de setembro




Qualificação de Doutorado no Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística - PIPGES
Super-replicação no modelo de incerteza na volatilidade via o princípio da programação dinâmica
Aluno: Francys Andrews de Souza
Orientador: Dorival Leão Pinto Junior
Quando: segunda-feira, 31 de agosto, às 9h
Onde: sala 3-002
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Qualificação de Doutorado no Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística - PIPGES
Estatística de Cramér-von Mises para comparação de curvas de sobrevivência
Aluno: Alexandre Hiroshi Watanabe
Orientador: Dorival Leão Pinto Junior
Quando: segunda-feira, 31 de agosto, às 15h
Onde: sala 3-002
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Defesa de Mestrado no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT
Equações de diferenças de 1ª ordem e aplicações
Aluno: Fabricio Raimundo Fernandes
Orientadora: Maria Aparecida Bena
Quando: sexta-feira, 4 de setembro, às 10h
Onde: sala 3-103
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Defesa de Doutorado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
Tratamento numérico da mecânica de interfaces lipídicas: modelagem e simulação
Aluno: Diego Samuel Rodrigues
Orientador: Gustavo Carlos Buscaglia
Quando: sexta-feira, 4 de setembro, às 13h
Onde: sala 3-002
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Defesa de Mestrado em Matemática
Robustez da dinâmica sob perturbações: da semicontinuidade superior à estabilidade estrutural
Aluno: Arthur Geromel Fischer
Orientador: Hildebrando Munhoz Rodrigues
Quando: sexta-feira, 4 de setembro, às 14h
Onde: sala 3-104
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Mais informações
Agenda de defesas e qualificações: http://www.icmc.usp.br/Portal/Eventos/Defesas.php
Serviço de Pós-Graduação do ICMC: (16) 3373.9638
E-mail: posgrad@icmc.usp.br

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ICMC no mundo: fazer intercâmbio pode mudar sua vida na graduação

Experiência fora do país proporciona aos estudantes crescimento pessoal e eleva qualidade do aprendizado



Viver um tempo fora do Brasil e voltar com uma nova perspectiva, tanto cultural quanto de ensino. É por essa experiência que passam muitos alunos de graduação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. “Abriu meus horizontes”, revela Bruno Azenha, estudante de Ciências da Computação, após ficar um ano em Nova Iorque fazendo intercâmbio.

Entre 2010 e 2014, houve um aumento de 264% no número de alunos de graduação do Instituto que foram para o exterior. “Esse aumento está ligado a toda a estrutura de apoio oferecida tanto pela USP quanto pelo Governo Federal. O Programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo, trouxe recursos e como a Universidade tem competência e contatos com centros de excelência, isso se torna natural”, explica José Carlos Maldonado, presidente da Comissão de Relações Internacionais (CRInt) do ICMC.

Além de proporcionar aos alunos brasileiros a chance de estudar fora do país, o Instituto também oferece a oportunidade de alunos estrangeiros virem passar por essa valiosa experiência em São Carlos. Entre 2010 e 2014, 19 alunos de graduação vieram do exterior para estudar no ICMC.

Conheça, a seguir, as experiências pelas quais Bruno Azenha e João Carlos Correia passaram ao sair para desbravar o mundo. Você também vai conhecer as histórias dos estrangeiros Bassam Hanna e Alice Ngunga, que vieram estudar no Instituto.

Uma nova pessoa  É assim que o estudante Bruno Azenha resume sua experiência fora do Brasil: “Modificadora de vida”. Ele passou um ano em Nova Iorque realizando intercâmbio através do Programa Ciência sem Fronteiras na Columbia University (assista ao depoimento do estudante).

Experiência nos EUA mudou a vida de Bruno
“Pelo fato de estar na USP, ficamos muito expostos a oportunidades como essas. É algo muito natural, sempre estamos conversando sobre o tema, temos amigos que já foram para o exterior, outros que estão se preparando para ir, ficamos na expectativa de quando abrirá um novo edital”, diz Azenha.

Segundo ele, a infraestrutura oferecida pela Universidade norte-americana é de muita qualidade e, além do aluno poder fazer as aulas de graduação referentes ao seu curso, tem direito a disciplinas e atividades extracurriculares. “Fiz um ano de alemão e participei do grupo de trilha”, conta o estudante, que também fez três meses de estágio em uma empresa do ramo de tecnologia da informação.

Azenha afirma que fez muitos amigos durante o período em que viveu nos Estados Unidos e que, além de todo seu crescimento pessoal, a experiência possibilitou fazer comparações em relação à qualidade de ensino que está recebendo: “Foi muito importante para perceber que a educação que estou tendo na USP é de muita qualidade e não deixa nada a desejar com o que eles estão aprendendo lá fora”, explica o graduando.

Bruno retornou em janeiro deste ano do intercâmbio e diz que voltou outra pessoa: “O Bruno antes do Ciência sem Fronteiras e o Bruno depois do programa são pessoas diferentes. Quando estava lá nos EUA, quis aproveitar ao máximo tudo o que fazia porque talvez não voltaria outra vez e trouxe isso comigo para o Brasil. Estou muito mais preocupado em ocupar meu tempo com coisas importantes para mim", finaliza Azenha.

Sonho realizado“Ainda não acredito no que vivi. Na volta, quando cheguei ao aeroporto de Guarulhos, tive a sensação de que dormi por seis meses. Esse sonho realizado me permitiu ser uma pessoa melhor hoje”. Essas palavras são de João Carlos Correia, que cursa Licenciatura em Matemática no ICMC e sempre sonhou em fazer intercâmbio. Foi aos 45 do segundo tempo, no seu último ano da graduação, que conseguiu concretizar esse desejo.

João Carlos fez estágio em uma escola pública durante período que ficou em Portugal

Correia foi aprovado no Programa Luso Santander, o qual oferecia bolsas para licenciandos de toda a USP. Ele permaneceu seis meses na Universidade do Porto, em Portugal. “Fiz uma disciplina da graduação e outras duas de mestrado”, conta o aluno, que também conseguiu estágio em uma escola pública da cidade como monitor de matemática.

Além de toda a parte acadêmica, o estudante aproveitou muito o lado cultural de sua estada no exterior e chegou a viajar para sete países da Europa: “Essa experiência me permitiu ter uma visão mais aberta das coisas, presenciar outras culturas, com povos diferentes. O que eu vivi como monitor na escola pública ninguém vai tirar de mim”.

A dedicação e persistência do graduando foram determinantes para conseguir o que almejava: “Quando eu estava no ensino médio, a USP estava distante de mim e consegui passar. Quando entrei na Universidade, o intercâmbio que se tornou surreal, mas também tive sucesso. Com a dedicação de cada dia, madrugadas estudando e a força de trabalho, tudo deu certo. Espero que não fiquemos só pensando nos nossos sonhos e lutemos por eles”, conclui o aluno.

Tranquilidade para aprender“Estou aprendendo muito, até mais rápido do que na minha Universidade”. É dessa forma que o egípcio Bassam Hanna descreve como está sendo a experiência de estudar no ICMC. Ele chegou ao Brasil no final de 2013 para fazer um intercâmbio social, ministrando aulas de cultura em escolas públicas da cidade. Foi aí que alguns amigos sugeriram que ele começasse a estudar no Instituto. 

Então, o estudante solicitou que a Universidade Britânica do Cairo, na qual é aluno de Ciências da Computação, o autorizasse a iniciar os estudos no ICMC. Ele enviou a documentação necessária e foi aprovado pela Instituição.

Bassam está aprendendo muito no Instituto

Hoje, Hanna já fala português e mora em uma república com outros cinco estudantes. Ele escolheu cursar somente as disciplinas laboratoriais e conta que vai ficar até o final do ano no ICMC: “É muito importante estudar com pessoas diferentes, conhecer outras formas de ensino. No começo, você fica um pouco perdido, mas a cada semestre terminado, é uma vitória”.

A mudança radical de cultura e formas de ensino foram marcantes para o egípcio: “O que mais me impressionou foi a vida, as pessoas. Aqui é muito mais tranquilo, no Egito, é complicado por causa da revolução. Vou levar esse outro jeito de pensar comigo”, finaliza o aluno.

Valiosa experiência“Não foi fácil deixar meus pais, minha terra, meus amigos e viver tudo novo. Mas não me arrependo”, diz a recém-formada em Ciências de Computação pelo ICMC, Alice Ngunga, angolana da cidade de Lubango. Ela chegou ao Instituto depois de ser aprovada em um processo seletivo do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais.

“Eu queria vir para o Brasil passear e quando fui à embaixada brasileira na minha cidade, vi o anúncio para fazer faculdade e me candidatei. No começo, minha mãe não queria deixar eu vir, mas depois consegui convencê-la”, conta Alice. A estudante chegou a São Carlos para fazer Engenharia de Computação, mas depois de dois anos viu que não era o que realmente queria e pediu a transferência para outro curso: “Não gostava das disciplinas de engenharia elétrica e sempre adorei programar. Por isso, resolvi mudar para Ciências da Computação”.

Alice se formou há poucos dias em Ciências da Computação pelo ICMC

A convivência com novas pessoas e uma cultura diferente foi muito valiosa para a ex-aluna: “O Brasil é um pouco mais liberal do que a Angola e aqui as pessoas são mais extrovertidas, isso me ajudou bastante, pois sou tímida”. Além do seu desenvolvimento pessoal, as aulas na USP também foram fundamentais para seu aprendizado e ela recomenda a Universidade.

Mal se formou e Alice já conseguiu um emprego na sua área. Na última segunda-feira, 24 de agosto, ela começou a trabalhar como analista de sistemas em uma empresa do ramo de tecnologia da informação em Luanda, capital da Angola.

Mapa mostra, em amarelo, os destinos de intercâmbio dos alunos de graduação do ICMC.
Em verde, é mostrada a origem dos alunos estrangeiros recebidos pelo Instituto.

Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do ICMC
Fotos: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação do ICMC

Mais informações
Vídeo com depoimento do aluno Bruno Azenha: 
Comissão de RelaçõesInternacionais do ICMC: (16) 3373-8120
Facebook da Comissão: www.facebook.com/CRInt.ICMC
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Ciclo de palestras explica funcionamento de células a combustível


Encontrar novas formas de produção de energia que não gerem resíduos poluentes é uma grande preocupação mundial atualmente. Nesse ponto, as células a combustível apresentam uma contribuição bastante importante, já que podem obter energia, por exemplo, a partir do hidrogênio e produzir água como resíduo. Mas, afinal, como a célula a combustível faz isso?

Para responder a essa pergunta e trazer muitas outras informações sobre esse tipo de sistema de conversão de energia, o ciclo de palestras Ciência e Riqueza Social traz para o primeiro evento do semestre, no dia 27 de agosto, o diretor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, Germano Tremiliosi Filho. O docente vai explicar o funcionamento dessas células, que convertem a energia armazenada nas ligações químicas das moléculas em energia elétrica e podem utilizar outros tipos de combustível, como o etanol, extraído da cana de açúcar, e o glicerol, um subproduto gerado pela produção de biodiesel que não tem valor comercial.

Germano Tremiliosi Filho é graduado em química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem mestrado e doutorado em química pela USP e pós-doutorado pela University of Illinois, nos Estados Unidos, e pela University of Ottawa, no Canadá. É professor titular do IQSC-USP nas áreas de química, físico-química, eletroquímica e materiais.

A palestra será realizada no Museu da Ciência Mário Tolentino, em São Carlos, em novo horário, a partir das 14h30. A entrada é gratuita.

Sobre o ciclo de palestras - Com o objetivo de mostrar a ciência desenvolvida nas universidades e institutos de pesquisa e como isso impacta a economia e a vida dos cidadãos, o ciclo de palestras Ciência e Riqueza Social traz diversos professores e pesquisadores para interagir com a comunidade. O evento é promovido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) Polo São Carlos da USP, pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa em Software Livre (NAPSoL), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, e pelo Museu da Ciência Mário Tolentino.

Texto: Thaís Cardoso - IEA Polo São Carlos

Ciclo de Palestras Ciência e Riqueza Social – Palestra com Germano Tremiliosi Filho
Quando: 27 de agosto, quinta-feira, às 14h30
Onde: Museu da Ciência Mário Tolentino – Praça Coronel Sales, s/nº (na esquina da Rua Major José Inácio com a Av. São Carlos), em São Carlos
Valor: entrada gratuita
Telefone: (16) 3307-6903

Prêmio Gutierrez 2015: confira a tese de doutorado em matemática que será premiada

Ex-aluno do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, Lucas Ambrozio é o vencedor do prêmio; já a menção honrosa será concedida ao professor Marcelo Amaral, que defendeu sua tese na Universidade Federal do Ceará

Ambrozio é o vencedor do Prêmio

Duas teses de doutorado defendidas em 2014 serão reconhecidas na próxima segunda-feira, 31 de agosto, às 14 horas, durante uma cerimônia no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. É quando acontecerá a entrega do Prêmio Carlos Gutierrez de Teses de Doutorado 2015, no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano. O evento é gratuito, aberto a todos os interessados e faz parte do Workshop de Teses e Dissertações em Matemática.

Na ocasião, o vencedor do prêmio, Lucas Ambrozio, ministrará uma palestra sobre sua tese de doutorado Constant mean curvature foliations and scalar curvature rigidity of three-manifolds. Nascido no Rio de Janeiro, Ambrozio concluiu o Bacharelado em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2008. Dois anos depois, finalizou o mestrado no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e, no ano passado, defendeu seu doutorado na mesma instituição, sob a orientação do professor Fernando Marques. Atualmente, Ambrozio faz pós-doutorado no Imperial College London, na Inglaterra.

Outro convidado que participará do evento é o professor Marcelo Amaral, que receberá uma menção honrosa por sua tese Problemas de Transmissão com Fronteira Livre. Ele também ministrará uma palestra sobre sua pesquisa durante o evento. Nascido em Caucaia, que integra a região metropolitana de Fortaleza, no Ceará, Amaral concluiu a Licenciatura em Matemática em 2007 na Universidade Federal do Ceará, onde também finalizou seu mestrado em 2010. No ano passado, defendeu seu doutorado na mesma instituição, sob a orientação de Eduardo Teixeira. Atualmente, é professor na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

Amaral receberá menção honrosa

Sobre o Prêmio - Apoiado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), o Prêmio homenageia o renomado pesquisador peruano Carlos Teobaldo Gutierrez Vidalon (1944-2008). Gutierrez veio ao Brasil em 1969, quando conseguiu uma bolsa de estudos para estudar no IMPA, onde se titulou mestre e doutor em matemática. Nessa instituição, na qual trabalhou até 1999, começou como professor assistente e chegou à posição de titular. Durante o período, visitou vários importantes centros em matemática como a University of California, em Berkeley, e o California Institute of Technology.

Após deixar o IMPA, Gutierrez atuou como professor titular no ICMC, contribuindo com a fundação e organização de um novo grupo de pesquisa. Em sua carreira, publicou mais de setenta artigos, orientou sete alunos de doutorado e vinte de mestrado. 

Mais informações
Serviço de Pós-Graduação do ICMC: (16) 3373.9638
E-mail: posgrad@icmc.usp.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Semana de Computação do ICMC registra recorde de participantes

Feira de recrutamento e palestras sobre aplicativos, jogos eletrônicos e Facebook são exemplos das 40 atrações que tomaram conta do Instituto


Sempre cheio: auditório Fernão Stella Rodrigues Germano ficou pequeno para acomodar todos os participantes

Uma verdadeira maratona de atividades agitou os estudantes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, durante a 18ª edição da Semana da Computação (SemComp). O evento registrou alguns recordes: 900 estudantes se inscreveram no site da Semcomp, sendo que 366 deles participaram também de pelo menos um dos 22 minicursos oferecidos.

“Considerando-se as universidades de referência, nossa semana é uma das mais antigas e uma das que, atualmente, oferece o maior número de atividades e agrega a maior quantidade de participantes”, disse o coordenador do evento, Moacir Ponti. Segundo ele, a comissão responsável levou cerca de 10 meses para organizar a Semcomp, buscando trazer conteúdos atraentes e relevantes para os estudantes da área de computação.

Para o diretor do ICMC, Alexandre Nolasco de Carvalho, a Semcomp tornou-se essencial para a formação dos alunos, promovendo atividades extracurriculares e a integração com profissionais da área que atuam no mercado de trabalho. “A evolução da Semcomp desde 1997, quando ela começou a ser realizada, é impressionante, assim como a evolução no número de vagas oferecidas pelo ICMC nos cursos da área de computação, que em 1997 contava com 40 vagas e hoje são 190. Nesse período, a Semcomp mais que quintuplicou o número de participantes e ampliou consideravelmente a quantidade de atividades realizadas”, contou o diretor. Essa evolução é o foco da exposição Semcomp fazendo história, que está em cartaz no Museu Odelar Leite Linhares, do ICMC, até o final de novembro.

Comissão organizadora da 18ª Semcomp
Além dos 22 minicursos, o evento contou com uma Feira de Recrutamento – patrocinada por 15 empresas –, 10 palestras, um painel de ex-alunos, um workshop, uma jornada para o desenvolvimento de games (GameJam), uma noite de jogos (Gamenight) e diversas atividades culturais como sessão de cinema, luau, sarau e feira de livros.

Aplicativos, Facebook e muito mais – Conhecer o público consumidor antes de lançar um aplicativo, buscar desenvolver algo com grande impacto na sociedade e se preocupar com fatores culturais. Essas foram algumas dicas dadas por Neto Marin, desenvolvedor executivo do Google em São Paulo, na palestra O seu aplicativo Android em todas as telas. “Não temos que pensar no dispositivo que as pessoas vão utilizar e sim nos serviços que iremos oferecer”, disse o palestrante. Segundo ele, o design de um aplicativo faz toda a diferença quando o produto vai para o mercado: “A interface difícil pode fazer o usuário parar de usar seu aplicativo”.

Já a rotina dos desenvolvedores de software no Facebook foi um dos tópicos abordados por Arthur Souza. Atuando como engenheiro de soluções do Facebook para a América Latina, Souza revelou que os desenvolvedores devem ser eficazes quando um problema precisa ser corrigido e ousados na hora da criação: “Nós temos que andar rápido e não podemos nos acomodar, se a gente não reinventar, alguém reinventa a gente”. O palestrante revelou que a empresa chega até a remunerar pesquisadores que encontram falhas no sistema da rede social. 

E quem são as mulheres na área da computação? Para responder a essa pergunta, o grupo PyLadies São Carlos realizou uma apresentação destacando alguns nomes de grandes programadoras da história como Ada Lovelace, criadora do primeiro algoritmo; Hedy Lamarr, lembrada como a “mãe do celular”; e Grace Hopper, desenvolvedora de um compilador que foi o precursor de uma das linguagens de computação mais conhecidas, o Cobol. O PyLadies é um grupo que existe em diversos países e busca ajudar as mulheres a se tornarem participantes ativas e líderes de comunidades Python de código aberto. 

Houve, ainda, palestras abordando empreendedorismo, inovação, realidade virtual e realidade aumentada, big data, inteligência artificial e a relação entre os jogos e a evolução da humanidade.

Grupo PyLadies São Carlos conta, atualmente, com 20 membros

Feira, Workshop, painel e reconhecimento – Participaram da Feira de Recrutamento, realizada no dia 19 de agosto, 13 empresas do ramo de tecnologia da informação interessadas em contratar alunos do ICMC ou em recrutá-los para estágio. Cintia Alvarenga, analista de recursos humanos da empresa Eldorado, contou de que forma o aluno escolhido para fazer parte da equipe pode crescer profissionalmente: “Buscamos propiciar o crescimento do estudante através de treinamentos, especializações, plano de carreira e a oportunidade de trabalhar em projetos desafiantes que são tendência no mercado”. 

A área de desenvolvimento de softwares foi a mais procurada pelos estudantes que passaram pelos estantes das empresas, montados no saguão da Biblioteca Achille Bassi. O aluno de Ciências da Computação do ICMC, Guilherme Piva, está estagiando há seis meses em uma empresa do ramo de TI na área de desenvolvimento de aplicativos para o sistema IOS. Ele contou como está sendo a experiência: “É muito legal ter esse contato, em pouco tempo já aprendi muita coisa e a sensação de sair da Universidade e ir para o mercado de trabalho é ótima, um desafio atrás do outro”.

Também realizado no saguão da Biblioteca Achille Bassi, o Workshop de Iniciação Científica, Tecnológica e Projetos Independentes (WICTPi) contabilizou 16 projetos expostos na manhã do dia 21 de agosto. Na tarde do mesmo dia, aconteceu o painel com seis ex-alunos do ICMC. “O fato de sermos muito cobrados quando estamos estudando aqui pode ser considerando um treinamento para o mercado de trabalho. Isso faz muita diferença no momento em que estivermos no mercado e formos cobrados por resultados”, revelou a gerente de projetos do grupo segurador Bando do Brasil e Mapfre, Alesssandra Cota Mantovani, que se formou no Bacharelado em Sistemas de Informação do ICMC em 2008. “Aproveitem as oportunidades únicas que vocês têm enquanto são estudantes. Aqui há um universo de coisas para fazer: estágio, iniciação científica, participar da ICMC Junior, do Programa de Educação Tutorial (PET)”, recomendou Jorge Cutigi, que também cursou Sistemas de Informação no ICMC. 

O encerramento da Semcomp foi marcado pelo reconhecimento aos alunos que obtiveram as maiores médias nos três cursos de computação oferecidos pelo Instituto: Ciências de Computação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. “Hoje, temos 932 alunos nos nossos cursos de computação e estamos reconhecendo o esforço de cerca de 10 estudantes de cada curso”, explicou o professor Thiago Pardo, coordenador do curso de Ciências de Computação.

Ex-alunos compartilharam suas experiências no painel
Confira, a seguir, a lista dos estudantes que obtiveram o melhor desempenho acadêmico.

Texto: Denise Casatti e Henrique Fontes - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Site da 18ª Semcomp: https://semcomp.icmc.usp.br/18/
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br


Melhor desempenho acadêmico

Bacharelado em Ciências de ComputaçãoAndre Bannwart Perina
Andre Sa de Mello
Bruno Augusto dos Santos
Edesio Pinto de Souza Alcobaça Neto
Elisa Saltori Trujillo
Guilherme Zanardo Borduchi
Matheus Giovanni Soares Beleboni
Rodrigo de Andrade Santos Weigert
Sady Sell Neto
Samuel Ferreira Guimarães Santos
Tiago de Miranda Leite

Bacharelado em Sistemas de InformaçãoAndreia de Barros Carpi
Andrew Kenji Hanasiro
Bruno Henrique Rasteiro
Gabriel Biscaro Cavallari
Hicaro Rodrigues Adriano
Luis Fernando da Silva Goncalves
Rafael dos Santos Pereira
Thomás Michelena Santos
Victor Nogueira da Silva

Engenharia de ComputaçãoBruna Yukari Fujii Yoshida
Gabriel Dantas Lopes
Giuliano Barbosa Prado
Henrique de Almeida Machado da Silveira
Henrique Stramandinoli Guimarães
Iago Dantas Figueirêdo
Joao Victor Almeida de Aguiar
Luiza Vilas Boas de Oliveira
Matheus Araujo Jorge
Moisés Botarro Ferraz Silva
Rodrigo Martins Racanicci

Palestras da semana - 24 a 28 de agosto



Seminários de Singularidades
Recognition of map-germs and its application to generic differential geometry - Part 2
Palestrante: Yutaro Kubata
Quando: segunda-feira, 24 de agosto, às 16h
Onde: sala 3-010
Clique aqui para ver o resumo
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Seminários da Pós-Graduação em Matemática
Asymptotically almost periodic motions in impulsive systems
Palestrante: Ginnara Mexia Souto
Quando: quarta-feira, 26 de agosto, às 13h
Onde: sala 3-010
Clique aqui para ver o resumo
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Seminário de Coisas Legais
A torre de Pisa de cartas
Palestrante: José Carlos Fontanesi Kling (aluno de graduação do ICMC)
Quando: sexta-feira, 28 de agosto, às 13h13
Onde: auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano (sala 6-001)
Clique aqui para ver o resumo
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Seção de Eventos: (16) 3373.9622
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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Defesas e qualificações da semana - 24 a 28 de agosto




Qualificação de Mestrado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
Uma contribuição ao estabelecimento de padrões para aprendizagem móvel
Aluna: Maria Lydia Fioravanti
Orientadora: Ellen Francine Barbosa
Quando: segunda-feira, 24 de agosto, às 9h
Onde: sala 3-002
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Defesa de Doutorado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
Caracterização e recuperação de imagens usando dicionários visuais semanticamente enriquecidos
Aluno: Glauco Vitor Pedrosa
Orientadora: Agma Juci Machado Traina
Quando: segunda-feira, 24 de agosto, às 14h
Onde: sala 3-002
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Defesa de Mestrado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
Sumarização automática de opiniões baseada em aspectos
Aluno: Roque Enrique López Condori
Orientador: Thiago Alexandre Salgueiro Pardo
Quando: segunda-feira, 24 de agosto, às 14h30
Onde: sala 3-103
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Defesa de Mestrado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
Sobre normalização e classificação de polaridade de textos opinativos na web
Aluno: Lucas Vinicius Avanço
Orientadora: Maria das Graças Volpe Nunes
Quando: terça-feira, 25 de agosto, às 14h
Onde: sala 3-002
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Qualificação de Doutorado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
The analytic element method for high order elements
Aluno: Sardar Muhammad Hussain
Orientador: José Alberto Cuminato
Quando: quarta-feira, 26 de agosto, às 10h
Onde: sala 3-103
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Defesa de Mestrado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
Investigação de métodos de desambiguação lexical de sentidos de verbos do português do Brasil
Aluno: Marco Antonio Sobrevilla Cabezudo
Orientador: Thiago Alexandre Salgueiro Pardo
Quando: sexta-feira, 28 de agosto, às 10h30
Onde: sala 3-002
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Defesa de Mestrado em Ciências de Computação e Matemática Computacional
Detecção e classificação de objetos em imagens para rastreamento de veículos
Aluno: Raphael Montanari
Orientadora: Roseli Aparecida Francelin Romero
Quando: sexta-feira, 28 de agosto, às 14h
Onde: sala 3-002
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Serviço de Pós-Graduação do ICMC: (16) 3373.9638
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Robôs e jogos matemáticos surpreendem estudantes na visita ao ICMC

Eles descobriram que a área de ciências exatas pode oferecer inúmeras oportunidades e que as empresas estão ávidas por encontrar profissionais qualificados em computação, matemática e estatística; inscrições para o vestibular da Fuvest começam hoje

Turma conheceu o robô humanoide NAO

Uma viagem rumo à descoberta de uma universidade e de uma profissão. Esse não é o tipo de excursão que as escolas do ensino médio costumam fazer com seus estudantes, mas é por essa experiência que está passando uma turma de 22 alunos do colégio Antonietta e Leon Feffer, de São Paulo. A jornada desses jovens começou na segunda-feira, quando eles embarcaram em um ônibus para conhecer diversas universidades durante uma semana inteira. Depois de percorrerem cerca de 230 quilômetros, chegaram ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

“Eu estava esperando uma apresentação bem seca e me surpreendi com a receptividade dos professores e o acolhimento que tivemos. As demonstrações foram incríveis e tornaram tudo mais didático. Nota mil para o ICMC”, disse a professora Milena Policastro, que acompanhou os estudantes durante a visita ao Instituto.

Além de conhecerem os cursos de graduação oferecidos pelo ICMC durante um bate-papo com o professor Thiago Pardo, a turma se divertiu com os jogos matemáticos e as demonstrações realizadas pela professora Edna Zuffi, do Laboratório de Ensino de Matemática, e se surpreenderam com os robôs apresentados pelo doutorando Adam Moreira e pelo mestrando Daniel Tozadore, ambos do Warthog Robotics. Eles conheceram também o Museu de Computação Odelar Leite Linhares e a Biblioteca Achille Bassi em um tour conduzido pelo professor Fernando Osório. 

“Eu achei interessante porque você fica dentro de uma sala de aula e já tem a experiência de ser um aluno daqui”, contou o estudante Eduardo Fonseca, 17 anos. Ele aprovou as demonstrações realizadas: “É mais difícil compreender só quando a pessoa fala, mas quando você vê fica mais fácil. Eu gostei dos robôs porque sou apaixonado para entender como eles funcionam e os alunos explicaram um pouco sobre os algoritmos que usam”.

Fonseca ficou encantado com os robôs

Fonseca ainda está no segundo ano do ensino médio, mas a visita o fez ter mais certeza de que seu caminho será mesmo a Engenharia de Computação ou a Engenharia Elétrica. Já para a estudante Elisa Zatyrko, 16 anos, a surpresa foi um pouco maior: “Eu achei incrível! Ter visto os robôs foi uma coisa inédita e muito legal. Nunca gostei de exatas, sempre tive muita dificuldade. Mas o jeito que eles mostraram me fez repensar tudo e talvez haja uma possibilidade de eu me dar melhor com essa área”.

No final da visita, realizada na última quarta-feira, 19 de agosto, Osório fez uma recomendação aos estudantes: “Somos apaixonados pelo que fazemos aqui. Acho que vocês devem procurar isso: encontrar uma profissão em que atuem com muito amor. Não escolham somente por causa do salário e da empregabilidade, porque isso costuma ser resultado da paixão que a gente tem pela profissão”. 

As demonstrações realizadas pela professora Edna também surpreenderam os estudantes

Território do Bixo - Os estudantes levaram para casa o guia “Faça parte do futuro” e também foram apresentados ao site Território do Bixo, um espaço virtual lançado recentemente pelo Instituto especialmente para esclarecer as dúvidas dos vestibulandos. Eles também descobriram que, a partir deste ano, o vestibular da Fuvest não é a única porta de entrada para a USP. Considerando-se o total de vagas disponíveis nos cursos de graduação do ICMC, 25,67% serão destinadas para quem fizer o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem (clique aqui para saber mais). 

As inscrições online para o vestibular da Fuvest 2016 começam nesta sexta-feira, 21 de agosto, e prosseguem até dia 9 de setembro. Para obter mais informações, acesse http://www.fuvest.com.br

Estudantes podem saber mais sobre os cursos acessando www.territoriodobixo.icmc.usp.br

Texto e fotos: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Território do Bixo: www.territoriodobixo.com.br
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

USP São Carlos inaugura Centro de Inclusão Social com atividades educacionais à comunidade

O espaço localizado no Campus 2 tem como compromisso promover mudanças sociais, atendendo prioritariamente os moradores de baixa renda que vivem nas proximidades da Universidade


Foi inaugurado na última sexta-feira, dia 14, no Campus 2 da USP em São Carlos, o Centro de Inclusão Social USP São Carlos (CIS – USP SC), com o objetivo de promover a educação de comunidades em situação de vulnerabilidade socioeconômica que residem no município são-carlense, atendendo prioritariamente os moradores que vivem nas proximidades da Universidade.

O CIS está em consonância com o Programa Aproxima-Ação, Programa de Educação Sócio Comunitária da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, tendo como Comissão de Implantação os docentes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), José Marcos Alves e Carlos Goldenberg, e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), Eduardo Marques e Seiji Isotani.

Os contemplados pelas ações do Centro terão acesso inicialmente à Biblioteca da Prefeitura do Campus (PUSP-SC), ao ensino de inglês, matemática, robótica, evolução moral individual, ética profissional e progresso social para jovens. Posteriormente serão disponibilizadas vagas de capacitação profissional em tecnologia de informação e inclusão digital para adultos.



Segundo Alves, a proposta de criação do Centro começou com uma referência do Projeto Pequeno Cidadão, que está implementado no Campus 1 desde 1997, em uma parceria com a empresa KPMG. Ele comentou que as comunidades de bairros carentes sentem-se distantes, possuem poucas informações ou desconhecem a USP, sendo muito importante que existam inciativas como essa em outros campi.

“As atividades tiveram início como projeto piloto, e o número dos alunos e das bolsas de estudos poderão crescer através do apoio e recursos da Universidade para o desenvolvimento das atividades educacionais. A previsão é de que em breve os cursos de capacitação profissional em tecnologia de informação e inclusão digital serão incrementados através de parcerias já existentes”, comentou o docente.

O professor Isotani comentou que o projeto é semelhante ao seu trabalho de pesquisa em Computação Aplicada à Educação, desenvolvido no ICMC, e isso o motivou a contribuir com o Centro. “O que se tenta com o projeto é fazer com que o aluno seja mais ativo, desempenhando atividades não expositivas que o obrigam a pesquisar, buscar ferramentas, explorar conteúdos. Isso acaba motivando o aluno”, salientou o professor.

Nesse primeiro momento o projeto piloto conta com 12 alunos, sendo seis da Escola Estadual Professor Bento da Silva César e da Escola Estadual Attília Prado Margarido, localizadas nos bairros Jardim São Carlos V e Jardim Parque Santa Felícia, três dos alunos formados no Projeto Pequeno Cidadão que atualmente estudam no colégio Interativo e mais três alunos do Projeto Pequeno Aprendiz, vinculados à uma parceria com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC).

Ana Julia Martins Araújo, de 15 anos, estuda na Escola Atília e foi escolhida pela professora de matemática para participar das atividades do Centro. “Fiquei muito animada e logo me interessei nos cursos de exatas e inglês por serem importantes”, afirmou. Ela também comentou que nunca havia frequentado as dependências internas de uma universidade. “É muito legal estar dentro da universidade! é tudo grande e tão bonito”, destacou a estudante.

A inauguração contou com a primeira aula de inglês, parceria com o curso de inglês online Read In. As aulas ocorrerão presencialmente em uma sala da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), conveniada à USP, com uma completa estrutura multimídia. Na ocasião também estiveram presentes prestigiando o lançamento algumas autoridades e convidados que apoiam o projeto. Ao fim das apresentações foi servido um coffee break aos participantes.

O diretor e idealizador da Read In, Hélcio de Pádua Lanzoni, comentou que a primeira aula é muito importante para que o projeto tenha sucesso, já que os primeiros alunos serão os multiplicadores do aprendizado. “A língua estrangeira é um caminho essencial para aproximar e ingressar os alunos na universidade. A nossa metodologia visa oferecer uma ferramenta de uso em curto prazo, pois concentra-se na leitura, sendo possível aplicar o primeiro módulo completo em cerca de um semestre”, explicou Lanzoni.



A estudante Nayara Cristine Brandão Feliciano, de 15 anos, disse estar cheia de expectativas com as aulas de inglês e as novas oportunidades que poderão surgir ao final do curso. Ela é ex-participante do Projeto Pequeno Cidadão e atualmente estuda no Colégio Interativo, após ter conquistado uma bolsa de estudos. “Além de aprender coisas novas, o curso irá contribuir para o meu futuro na Universidade, pois são matérias exigidas no vestibular e que irei aplicar para toda vida”, comentou.

Atualmente o projeto conta com o apoio institucional da USP através da PUSP-SC, da EESC, do ICMC, do IFSC, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPID – FAPESP), do Centro de Matemática e Estatística Aplicadas à Indústria (CEPID – CeMEAI), da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e de empresas como a INTEL, Cisco e Projeto Novo Guia / Pet Terapia.

Inicialmente os alunos serão escolhidos pelas escolas para participarem do projeto, de acordo com a disponibilidade de vagas e turmas. Interessados em saber mais sobre o CIS-USP SC podem acessar o sitehttp://www3.eesc.usp.br/cis/.

Texto e fotos: Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC

Programação sem mistério: inscrições abertas no projeto Codifique do ICMC

Quem está no ensino médio ou fazendo cursinho pode se inscrever gratuitamente no curso de programação básica até 1º de setembro

Linguagem JavaScript é o foco das 12 aulas do curso
Um curso gratuito de programação básica oferecido para quem está no ensino médio ou no cursinho e deseja conhecer um pouco mais sobre computação. Este é o projeto Codifique, realizado por alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos. 

“Eu gostei bastante do curso, foi bom para me ajudar a decidir cursar Ciências de Computação”, contou o estudante Igor Rodrigues, que participou do Codifique durante o primeiro semestre deste ano. Neste segundo semestre, estão sendo disponibilizadas 40 vagas para o curso e as inscrições podem ser realizadas até 1º de setembro – ou enquanto houver vagas – neste link: icmc.usp.br/e/5dcbd

No total, o Codifique compreende 12 aulas, que acontecem sempre às quartas-feiras, das 16 às 19 horas. O curso começa dia 2 de setembro e ocorrerá no ICMC, no campus I da USP em São Carlos, localizado na Avenida Trabalhador são-carlense, 400. 

A quarta turma do projeto: alunos do primeiro semestre de 2015

Trajetória – Os primeiros passos do Codifique foram dados no segundo semestre de 2013, quando foi oferecido um curso baseado na linguagem de programação C. Buscando aumentar a motivação dos estudantes, no primeiro semestre de 2014, as aulas passaram a ser focadas na linguagem JavaScript, que é mais simples e está integrada em todos os navegadores web.

“Eu já tinha interesse em estudar Ciências de Computação e já sabia um pouco sobre programação. Porém, foi no Codifique que tive um contato mais prático com o assunto. Gostei muito do curso e ele aumentou bastante meu interesse pela área de computação”, revelou Guilherme Fernandes, que foi aprovado no no último vestibular da FUVEST no curso de Ciências de Computação no ICMC. 

Fernandes descobriu o Codifique quando estava cursando o ensino médio na Escola Estadual Álvaro Guião, em São Carlos. Foi depois de participar do projeto que ele percebeu o quanto gostava de programação e passou a ter como objetivo ingressar na USP.

Entre os professores que dão aula no Codifique estão alunos do ICMC voluntários e também aqueles que participam do Programa de Educação Tutorial (PET-Computação) do Instituto. Segundo esses professores, trata-se de uma oportunidade para adquirir experiência acadêmica, preparando e ministrando as aulas. Na opinião deles, é gratificante observar a evolução dos estudantes ao longo do Codifique, que é um projeto de extensão do Instituto.

Guilherme teve certeza de que queria cursar Ciências de Computação no ICMC ao participar do projeto

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Inscrições: até 1 de setembro no link icmc.usp.br/e/5dcbd
Aulas: às quartas-feiras, das 16 às 19 horas, começando dia 2 de setembro.
Onde: no ICMC, campus I da USP em São Carlos, Avenida Trabalhador são-carlense, 400.
Público-alvo: alunos do ensino médio e de cursinho (tanto de escolas particulares quanto públicas) que não tenham experiência em programação e possuam interesse pela área de computação.
Custo: gratuito
Telefone: (16) 3373-9703
E-mail: pet.codifique@gmail.com

terça-feira, 18 de agosto de 2015

ICMC forma mais 27 profissionais nas áreas de estatística, computação e matemática

Vice-diretora ressaltou que, se a USP e o ICMC são reconhecidos como instituições de referência, é certo que isso se deve, principalmente, à atuação de seus ex-alunos na sociedade brasileira


Formandos colaram grau em seis diferentes cursos
“Encerrar ciclos não é nada fácil, não como esse, tão intenso, cheios de vínculos, de marcas, de amigos. São Carlos sempre será o nosso lugar; a USP, a nossa referência; e o ICMC, parte do que somos agora”. Foi assim que o orador e agora estatístico Afonso Vaz finalizou seu discurso durante a colação de grau realizada na última sexta-feira, 14 de agosto, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. 

Formaram-se com Vaz outros 26 alunos em seis diferentes cursos de graduação: Bacharelado em Estatística, Bacharelado em Matemática, Licenciatura em Matemática, Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica, Bacharelado em Sistemas de Informação e Bacharelado em Ciências de Computação. “Vocês podem, agora, começar a retribuir trabalhando para fazer a diferença em um país que precisa tanto de bons profissionais em todas as áreas”, ressaltou a vice-diretora do ICMC, Maria Cristina Ferreira de Oliveira. 
Vaz foi o orador dos formandos e também reconhecido
por ter o melhor desempenho acadêmico de sua turma

“É importante ter em mente também que reconhecimento profissional não é garantido tão somente por um diploma, mas requer empenho, comprometimento, dedicação e uma atuação pautada pela ética e pelo respeito à sociedade que lhes deu essa oportunidade”, acrescentou a vice-diretora. Maria Cristina também lembrou que, além do esforço e do mérito de cada um, muita gente investiu e contribuiu para que os formandos estivessem ali: “Falo não apenas dos professores e funcionários que trabalharam para que a infraestrutura dessa instituição funcionasse em seu benefício, mas também dos pais e familiares que os educaram e ajudaram a construir os alicerces dos adultos em que vocês se tornaram”.

A presidente em exercício da Comissão de Graduação do Instituto, Simone de Souza, compôs a mesa de honra da cerimônia, da qual também fizeram parte o professor Mário de Castro Andrade Filho, patrono da turma de formandos; o professor Dorival Leão Pinto Junior, paraninfo dos bacharelandos em Estatística; a professora Solange Rezende, presidente da Comissão de Cultura e Extensão do Instituto; além da professora Cibele Noveli e da funcionária Ana Oneide Sáles, que foram homenageadas pelos alunos. “Aproveito para deixar um convite: a Universidade está de portas abertas, estamos aqui prontos para recebê-los e nos empenharmos para que vocês se sintam em casa sempre que retornarem”, finalizou o professor Andrade Filho.

Vice-diretora ressaltou que é hora dos formandos fazerem a diferença

Confira o álbum de fotos do evento no Flickr e no Facebook.


Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Fotos: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

ICMC no mundo: descubra como a experiência internacional dos professores auxilia o ensino e a pesquisa

Vivência fora do país permite a professores da USP estabelecerem novas redes de pesquisa e aprenderem técnicas de ensino

"Não se faz mais ciência trancado na sala", diz João Porto.

Como as experiências internacionais contribuem para a formação de um docente? “Quando fui para a Alemanha mudei completamente minha visão de ensino em sala de aula, implementei novas técnicas, diferentes das tradicionais, sempre estou inovando”. Essas palavras são do professor João Porto de Albuquerque, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, que tem em sua trajetória como pesquisador experiências em países como Alemanha e Portugal. Além de professores brasileiros com histórias como a de Porto, 16 estrangeiros compõem o corpo docente do Instituto e contribuem para ampliar o leque de aprendizado dos alunos.

O presidente da Comissão de Relações Internacionais (CRInt) do ICMC, José Carlos Maldonado, explica a importância de contar com esses profissionais: “O docente estrangeiro certamente amplia o convívio de interação com os alunos através das colaborações que ele traz do exterior, como novos projetos e contatos, fortalecendo a nossa rede de pesquisa”.

Essas conexões internacionais também são construídas pelos professores brasileiros do Instituto que passam por experiências no exterior. “A ciência é global e, à medida que os docentes daqui vão para outros centros de excelência, a cooperação entre eles é estabelecida. Hoje, esse tipo de parceria é elemento fundamental para desenvolver soluções para a sociedade”, diz Maldonado.

Conheça, a seguir, a trajetória dos professores do ICMC João Porto, Kalinka Castelo Branco, Irene Onnis e Pablo Rodríguez.

Daqui não saio mais – “Entrei na Universidade para estudar e não quis sair mais”. Foi assim que o professor João Porto de Albuquerque resumiu o sentimento de trabalhar em um ambiente universitário. O docente, que adora dar aulas, fazer pesquisa e é um apaixonado pelo clima de uma universidade, nasceu em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. É graduado em Ciências de Computação pela Unicamp e fez doutorado pela mesma universidade.

Foi durante a pós-graduação que sua trajetória internacional teve início. Ganhou bolsa para fazer doutorado-sanduíche na Universidade de Dortmund, na Alemanha, fato que o fez parar o curso de Ciências Sociais, o qual estava cursando simultaneamente. Após defender sua tese na área de segurança de redes, voltou para a Alemanha, desta vez para Hamburgo, onde realizou seu pós-doutorado em sistemas de informação.

Dois anos depois, Albuquerque voltou ao Brasil para dar aula na USP, em São Paulo. Em 2010, prestou concurso para entrar no ICMC, onde está até hoje dando aulas nos cursos de Ciências de Computação e Sistemas de Informação.

No ano seguinte, uma nova parceria se iniciou. O docente estabeleceu contato com a Universidade de Heidelberg, na Alemanha, com a qual realiza o projeto AGORA, voltado para o desenvolvimento de pesquisas com foco na prevenção de catástrofes naturais: “Foi minha maior conquista profissional: estabelecer um grupo de pesquisa unindo geografia e sistemas de informação. É um grande feito conseguir reunir pesquisadores de dois países, com culturas diferentes”, conta Albuquerque.

Sua experiência internacional contribui muito para seu processo de ensino em sala de aula. Na Alemanha, além de conviver com uma tradição diferente, ele fez até um curso de pedagogia do ensino superior, que permitiu inovações em sua didática: “Não gosto muito do modelo tradicional e quadrado de dar aula, tento mudar sempre, alterando o formato da sala e deixando-a em semicírculos para incentivar a participação”, explica o docente.

“Ir para fora do Brasil me abriu os horizontes e gostaria de proporcionar isso para meus alunos. Não se faz mais ciência trancado na sua sala”, diz o professor, que completou afirmando que sua maior recompensa é ver seus alunos progredindo e criando coisas que ele nem imaginava. Três estudantes do projeto AGORA, orientados por Porto, já foram para a Alemanha e outros dois irão em breve.

Ensinando e aprendendo – Outra apaixonada pelos estudos é a professora Kalinka Castelo Branco, que é professora no ICMC desde 2008. A docente, que nasceu em Bilac, interior de São Paulo, parece ter escolhido a profissão certa: “Desde criança gostava muito de estudar e ensinar as pessoas, então acho que segui o caminho correto”.

Kalinka está na Austrália
Formada em Tecnologia e Processamento de Dados pela Unilins, chegou ao Instituto em 1997 para iniciar seu mestrado na área de sistemas distribuídos. Em 2004, concluiu sua tese de doutorado no mesmo campo científico e, quatro anos depois, se tornou docente do ICMC. “Gosto de estar em contato com os alunos porque a gente aprende muito também, e essa é a parte mais legal”, diz a professora.

Este ano, Kalinka iniciou seu pós-doutorado* em Sidney, na Austrália, na área de robótica, com final previsto para janeiro de 2016. Ela acredita que essa experiência internacional fará diferença dentro da sala de aula. “Vai ajudar muito, vemos diferentes formas de se trabalhar e de se relacionar com os estudantes e o que for vantajoso vou levar para o Brasil. Além disso, aqui em Sidney tem um grande centro de robótica e convivemos com pesquisadores de vários países que atuam em diversas áreas e quem ganha com isso somos nós, a ciência e os alunos”, afirma a professora.

Sidney foi escolhida como destino de seu pós-doutorado por possuir renomados pesquisadores na área de veículos aéreos não tripulados (VANTs), campo em que Kalinka vem trabalhando há algum tempo. “O leque de atuação é grande, é muito bom quando vemos os VANTs funcionando, podendo contribuir de forma efetiva em diversas áreas”, diz a professora. Os resultados parciais de sua pesquisa estão indo muito bem, um artigo já foi publicado e a docente conta que, em pouco tempo, já terá mais resultados expressivos.

Paixão de criança – “Sempre quis ser professora de matemática”. Essa frase segura e direta é da professora do ICMC Irene Onnis, italiana nascida em Cagliari, cidade que fica na Ilha da Sardenha. O sonho que trazia com ela desde criança começou a se aproximar quando se graduou em Matemática pela Universitá Degli Studi di Cagliari (UNICA) em 2000. 

Mas o que ela nunca imaginava era que seu desejo ficaria ainda mais próximo de acontecer num outro continente. Ela chegou ao Brasil em 2001, na cidade de Campinas, onde daria início ao seu doutorado na Unicamp, na área de geometria diferencial. “Meu orientador é um excelente pesquisador na área de geometria referencial, além de ser uma pessoa incrível, calma, carinhosa, então preferi vir ao Brasil em vez de me arriscar na Europa e trabalhar com alguém que não me sentiria bem”, explica Irene, que teve sua tese orientada por Francesco Mercuri.

Irene sempre sonhou em ser professora de matemática
A realização de seu sonho veio um ano após o término do seu doutorado, em 2005. Irene prestou concurso para professor no ICMC e foi selecionada. Hoje, com nove anos de experiência dando aulas, o sentimento é único: “Adoro o relacionamento com os alunos e a maior recompensa é ter o reconhecimento e carinho deles”. Irene ministra disciplinas de cálculo na graduação e de geometria na pós-graduação. A docente conta que teve influência do pai, também professor, na escolha da profissão.

Ela também possui dois pós-doutorados – ambos na área de geometria diferencial, um pela Unicamp e outro pela UNICA – e diz que já se adaptou bem ao município de São Carlos: “Eu gosto da cidade, junto com meu marido construímos um círculo de amizade e consideramos São Carlos uma boa cidade para o nosso filho crescer”.

No caminho certo – “Estou sempre em busca de novas conquistas, crescer na carreira e aumentar meus contatos”, conta o professor Pablo Rodríguez, argentino, natural da cidade de Comodoro Rivadavia. Por ter nascido em uma cidade petroleira, ele começou a cursar Engenharia Industrial, mas assim que as disciplinas de matemática acabaram, nada fazia mais sentido e o então estudante parou o curso para fazer o que realmente amava: matemática. Graduou-se na área pela Universidade Nacional de la Patagônia e chegou ao Brasil em 2005.

Morou em São Paulo por sete anos, onde concluiu seu mestrado e doutorado em estatística pela USP, especializando-se em teoria da probabilidade. E foi lá que fez uma nova descoberta: “Na minha cidade na Argentina, não tinha isso de ser pesquisador em matemática, conheci esse mundo na USP”.

Fazer parte da USP é a maior conquista profissional de Pablo
Ele começou a explorar melhor esse cenário de pesquisa e veio fazer uma visita a São Carlos a convite de uma amiga que trabalhava na UFSCar. Adorou a cidade, a estrutura que era oferecida aqui e pensou: “O primeiro concurso que abrir no município irei prestar”. Foi o que aconteceu em 2012, quando passou a fazer parte do time do ICMC. Hoje, ministra aulas de probabilidade e processos estocásticos no Instituto e acha São Carlos um ótimo campo para desenvolver pesquisas.

Na opinião de Rodríguez, fazer parte da USP é sua maior conquista profissional, ainda mais porque ele não imaginava que um dia seria pesquisador. “A maior das recompensas é a possibilidade de conhecer e interagir com pesquisadores de várias partes do mundo, ver outras escolas, pensar de forma diferente”, afirma o docente. Em breve, o professor irá para a França, na Universidade Paris Diderot, onde dará início ao seu pós-doutorado.

Mapa mostra, em laranja, as regiões do mundo onde os professores do ICMC concluíram a graduação e, em vermelho, os destinos escolhidos para fazer pós-doutorado*

*Observação: Quando um professor contratado passa um período no exterior para se aprimorar, o termo adequado a ser utilizado é “período sabático” em vez de pós-doutorado, como é popularmente chamado no Brasil. O termo pós-doutorado deve ser empregado para se referir a quem vai estudar no exterior, após finalizar o doutorado, mas que ainda não tem uma posição permanente em uma instituição, seja como pesquisador ou professor universitário.


Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do ICMC


Mais informações

Veja o mapa que mostra o panorama da internacionalização no Instituto: icmc.usp.br/e/93aff

Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666