quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Confira como foi a Mostra de Jogos do ICMC

Evento apresentou games desenvolvidos por alunos do Instituto, de outras instituições de ensino e por empreendedores da região


Na última sexta-feira, 15 de dezembro, aconteceu a 2ª Mostra de Jogos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Organizada pelo grupo de extensão Fellowship of the Game (FoG), a mostra já é um dos maiores eventos de desenvolvimento de jogos do interior de São Paulo.

Foram apresentados projetos realizados pelos alunos da disciplina de jogos do ICMC e iniciativas de grupos de desenvolvimento da USP, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da UNICAMP e da UNESP. Empresas da região também participaram do evento, que contou com palestras e mesas redondas.


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O passado, o presente e o futuro da pós-graduação em computação do ICMC

Evento destacou a importância da conquista da nota máxima (7) na última avaliação quadrienal realizada pela CAPES


Na última terça-feira, 12 de dezembro, professores e alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, reuniram-se para falar sobre o passado, o presente e o futuro do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional.

Este ano, o Programa recebeu a nota máxima (7) na última avaliação quadrienal (2013-2016) realizada realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "A nota 7 é atribuída apenas a programas que têm excelência internacional, ou seja, que são equivalentes aos oferecidos pelas melhores universidades do mundo", explica o professor Adenilso Simão, que coordena o Programa. Em todo Brasil, existem hoje 77 programas de pós-graduação na área de computação e apenas sete deles receberam a nota máxima da Capes. 

Diversos ex-coordenadores do Programa participaram do evento, que ressaltou a importância do trabalho que vem sendo realizado desde 1983, quando o Programa foi criado, e que resultou no reconhecimento obtido este ano.

Veja o álbum de fotos disponível no Flickr e no Facebook!

Mais informações
Página do Programa: www.icmc.usp.br/ccmc
Avaliação da Capes: www.icmc.usp.br/e/3b78e
Serviço de Pós-Graduação do ICMC: (16) 3373-9638
E-mail: posgrad@icmc.usp.br

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Que presente seu computador deseja para garantir um futuro de alto desempenho?

Não é só você que está vivendo em ritmo acelerado, quase sem dar conta de lidar com o constante aumento no volume de informações. Os computadores também têm demandas cada vez mais complexas e, se pudessem falar, com certeza teriam muitos pedidos para fazer ao Papai Noel...

Não basta ter um supercomputador, desenvolvedores precisam avaliar como os dados
estão sendo processados e prestar atenção no desempenho

Uma placa de processamento com capacidade para lidar com 12 trilhões de operações de ponto flutuante por segundo. Com certeza, se os computadores pudessem falar, esse dispositivo estaria no topo de suas listas de desejos natalinos. Tal como a maioria dos brasileiros que sonham com smartphones de última geração para poder lidar com um mundo cada dia mais conectado e com mais informações circulando, os computadores também necessitam de novos recursos tecnológicos para se adaptar a esse contexto. 

Mas pense no tempo que você leva para aprender a usar todas as funcionalidades de um smartphone recém-adquirido ou de qualquer outro brinquedinho tecnológico. No caso dos computadores, são os seres humanos que precisam ensinar as máquinas a empregar esses dispositivos tecnologicamente mais evoluídos a fim de que executem tarefas cada vez mais complexas.

Para imaginar como um computador funciona, pense que cada linha de programação – o famoso código – é como se fosse uma pequena receita de bolo: ensinamos a máquina a misturar determinados ingredientes, de certo modo, com a finalidade de chegar ao resultado desejado. Dependendo dos ingredientes que usamos e do modo como os misturamos, teremos diferentes tipos de bolo. Nos primórdios da computação, os programas de computador faziam bolos misturando cada ingrediente em sequência. É como pegar a batedeira, depois quebrar os ovos, reservar as gemas, bater as claras em neve e seguir esse processo adicionando cada ingrediente passo a passo. 

No entanto, com a evolução tecnológica dos equipamentos e o surgimento de demandas mais complexas, como a análise de grandes bancos de dados (Big Data), foi preciso otimizar as tarefas e realizar vários processos computacionais simultaneamente: enquanto uma batedeira está fazendo as claras em neve, outra mistura farinha, açúcar e leite e um dispositivo já vai untando a assadeira. É assim que os computadores funcionam atualmente para alcançarem um alto desempenho: uma série de processadores atuam simultaneamente para otimizar os resultados.

Mas lembre-se: quem precisa ensinar o computador a fazer tudo isso ao mesmo tempo são os desenvolvedores. Então, eles já não podem escrever os programas de computador como se fossem receitas de bolo sequenciais. Eles devem pensar em como alcançar o máximo de desempenho dos equipamentos na hora de construir os códigos e, às vezes, simples alterações podem ocasionar significativos ganhos.

“Hoje, todos que atuam na área de computação precisam aprender a programar usando multiprocessadores”, explica o professor Paulo de Souza, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Ele foi o coordenador da 8ª Escola Regional de Alto Desempenho de São Paulo (ERAD-SP), uma realização da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) que, este ano, aconteceu pela primeira vez na USP em São Carlos. 

“Pensamos nas necessidades que os alunos têm em aprender computação de alto desempenho e como podemos colaborar com esse aprendizado. Por isso, o eixo central do evento é o saber e a aplicação desse saber”, adiciona o professor. Segundo ele, a principal finalidade da iniciativa é apresentar um panorama da área, mostrando sua importância, os desafios e as perspectivas futuras, estimulando a aplicação do conhecimento adquirido na Escola para encontrar novas soluções. Dessa forma, os estudantes ficam mais preparados para ingressar no mercado de trabalho ou fazer uma pós-graduação.

Professor Paulo durante a abertura da ERAD-SP

Desafio em equipe – Este ano, a ERAD-SP contabilizou mais de 200 participantes e contou com 17 especialistas convidados. Depois de participar dos minicursos oferecidos, os estudantes formaram times e encararam um desafio de programação paralela. “O desafio vem colocar à prova, de uma forma muito lúdica, o conhecimento que o pessoal adquiriu durante os minicursos. Não dá para propor a solução de um problema da vida real no tempo que temos disponível, mas podemos desafiá-los com o pedacinho de um problema”, revela Calebe Bianchini, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que coordenou o desafio junto com o professor Júlio Estrella, do ICMC.

Ao se deparar com o primeiro problema proposto no desafio, os participantes liam: “Ah, o π (Pi)! Não tem como fugir desse lindo número cabalístico! Desde a antiguidade, seja no Egito, na China, na Babilônia, esse número vem sendo estudado pelos principais matemáticos”. A seguir, era apresentada uma das diversas fórmulas que existem para se encontrar o tal número: 3,141592653587. 

Com a estratégia de solução apresentada pelos coordenadores do desafio, um computador demoraria cerca de cinco minutos para fazer a operação. “É inaceitável uma máquina demorar esse tempo todo para realizar esse cálculo”, diz Calebe. Então, os estudantes deveriam buscar formas de otimizar o processo, com o objetivo de alcançar um alto desempenho por meio da maximização do uso de recursos como a memória, a unidade central de processamento (CPU) e os demais componentes internos, bem como minimizar a comunicação entre os dispositivos periféricos. Isso tudo poderia reduzir o tempo de processamento e, consequentemente, diminuir o tempo gasto nas operações computacionais. “Com soluções de otimização bem simples, os alunos conseguem chegar a um tempo de processamento de um minuto. Se atacarem o problema de forma mais otimizada, conseguem diminuir ainda mais”, explica Calebe. 

De acordo com o professor, ao ter acesso a esse modelo matemático usado para calcular o π (Pi), os estudantes entendem alguns princípios que regem diversos outros modelos matemáticos aplicados a várias áreas do conhecimento. Ele cita como exemplo os modelos que são utilizados para compreender as ligações químicas em um determinado composto e que precisam ser analisados quando se está produzindo um novo fármaco.

“O programador deve avaliar sempre como os dados estão sendo processados e prestar atenção no desempenho do computador. Quanto mais difícil o processamento, maior o custo computacional. Se conseguimos programar de forma distribuída, temos como resultado um melhor processamento. Nesse caso, milissegundos fazem muita diferença”, explica o desenvolvedor Diego Menescal. Ele apresentou algumas ferramentas desenvolvidas pela Intel durante um workshop sobre inteligência artificial realizado no ICMC dia 30 de setembro.

Diego ressaltou importância da computação de alto
desempenho durante workshop da Intel

Aliás, os especialistas concordam que, com a crescente demanda por cientistas de dados capazes de lidar com Big Data e recursos de inteligência artificial, a demanda pela computação de alto desempenho tendo a ser cada vez maior. A questão é bastante crítica, pois Big Data envolve altos custos e quanto mais as empresas conseguirem reduzir as demandas de horas de processamento em um data center, melhor. 

No ICMC, um dos desejos natalinos já foi atendido com a chegada de uma placa de processamento com capacidade para lidar com 12 trilhões de operações de ponto flutuante por segundo. O equipamento será usado para o processamento de grandes volumes de dados que são usados nos diversos projetos de pesquisas realizados no Instituto, provenientes de redes sociais, comércio eletrônico e hospitais. A placa foi doada pela empresa NVIDIA por meio do NVIDIA’s Academic Program. “Para se ter uma ideia da capacidade de processamento dessa placa, o supercomputador mais poderoso do mundo do ano de 2001 tinha apenas metade dessa capacidade. A placa foi especialmente projetada para processamento gráfico, simulações e, principalmente, para aplicações em inteligência artificial via técnicas que estão revolucionando o que se denomina mais amplamente por inteligência computacional”, finaliza o professor José Rodrigues Júnior, do ICMC.

Evento contabilizou mais de 200 participantes
Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Fotos: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação ICMC/USP


Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Evento internacional na área de equações diferenciais acontecerá em fevereiro no ICMC

Pesquisadores se reunirão de 5 a 7 de fevereiro durante o ICMC Summer Meeting on Differential Equations

Iniciativa é realizada anualmente desde 1996

Um dos mais importantes eventos do mundo na área de equações diferenciais acontecerá de 5 a 7 de fevereiro no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos: o ICMC Summer Meeting on Differential Equations 2018 Chapter. Este ano o evento fará uma homenagem a um dos principais pesquisadores da área: Shui-Nee Chow, que é professor do Georgia Institute of Technology, dos Estados Unidos, e completará 75 anos.

Além de debater as novas pesquisas que estão sendo desenvolvidas nessa área, o evento tem por objetivo promover a internacionalização dos diversos grupos que pesquisam equações diferenciais e atuam no Estado de São Paulo. Promovido anualmente pelo Instituto desde 1996, o encontro faz parte do calendário científico nacional e internacional. A programação contará com palestras, seções especiais temáticas e seções de pôsteres, em que pesquisadores já experientes e estudantes de pós-graduação de diversas partes do mundo apresentarão seus trabalhos. A iniciativa também faz parte do Programa de Verão em Matemática do ICMC

Quem deseja submeter trabalhos para o evento, pode enviar os resumos até 5 de janeiro por meio do site http://summer.icmc.usp.br/summers/summer18. Já as inscrições podem ser realizadas até dia 10 de janeiro no mesmo endereço. 

O ICMC Summer Meeting on Differential Equations é uma iniciativa do grupo de Sistemas Dinâmicos Não Lineares do ICMC e faz parte das ações do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat), contando com o apoio das principais agências de fomento à pesquisa do Brasil.

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Setor de Eventos do ICMC: (16) 3373.9622

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Alunos da USP podem solicitar transferência para cursos do ICMC

Confira como funcionará o processo de transferência interna para 2018

Inscrições no processo de transferência devem ser realizadas no dia 10 ou 11 de janeiro

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, divulgou as normas para o processo de transferência interna para 2018. Ao todo, serão disponibilizadas 45 vagas em sete cursos do Instituto.

Para solicitar a transferência interna, é preciso que o interessado seja aluno da USP com programa ativo no momento da solicitação, não tenha ultrapassado o tempo ideal de duração do curso de origem e tenha sido aprovado em mais de 50% dos créditos em que se matriculou no curso de origem.

Os interessados em participar do processo seletivo deverão comparecer ao Serviço de Graduação do ICMC no dia 10 ou 11 de janeiro, das 9h30 às 11h30 ou das 14h30 às 16h30. A inscrição pode ser realizada por um representante do aluno interessado que, nesse caso, deve possuir uma cópia simples do documento de identidade do solicitante. Também serão aceitas inscrições por correspondência, que deve ser enviada com aviso de recebimento até o dia 11 de janeiro. Os documentos necessários são:
  • Requerimento preenchido dirigido ao diretor do ICMC (disponível neste link: icmc.usp.br/e/3ad67);
  • Atestado de que é aluno da unidade de origem (obtido pelo sistema Jupiterweb);
  • Histórico ou resumo escolar completo do curso atual.
A lista com os aprovados será divulgada no dia 30 de janeiro, no site do ICMC. As matrículas deverão ser realizadas nos dias 7 e 8 de fevereiro, no Serviço de Graduação do ICMC, pessoalmente ou por meio de um representante que tenha cópia simples do documento de identidade do aluno.

O edital completo, que apresenta também os critérios de avaliação, está disponível no link icmc.usp.br/e/f4a3b. O Serviço de Graduação do ICMC fica localizado na sala 3-004 do bloco 3, na área I do campus da USP. 

Veja, a seguir, os cursos que possuem vagas para ingresso no primeiro semestre de 2018:
  • Bacharelado em Ciências de Computação (integral): 17 vagas.
  • Bacharelado em Sistemas de Informação (noturno): 3 vagas.
  • Bacharelado e Licenciatura em Matemática – núcleo geral (integral): 4 vagas.
  • Bacharelado em Matemática (integral): 2 vagas.
  • Licenciatura em Matemática (integral): 1 vaga.
  • Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica (diurno): 9 vagas.
  • Bacharelado em Estatística (noturno): 9 vagas.
Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Mais informações
Edital de transferência interna: icmc.usp.br/e/f4a3b
Requerimento de transferência: icmc.usp.br/e/3c882
Serviço de Graduação do ICMC: Sala 3-004, bloco 3, na área I do campus da USP, na Av. Trabalhador são-carlense, 400.
Telefone: (16) 3373.9639

Oportunidade: pós-doutorado em aprendizado de máquina com bolsa da FAPESP

Pós-doutorando atuará em projeto destinado a construir armadilhas e sensores inteligentes

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está com uma vaga aberta para pós-doutorado na área de aprendizado de máquina e mineração de dados com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). O prazo de inscrição termina em 31 de janeiro.

O bolsista irá trabalhar no projeto intitulado Armadilhas e sensores inteligentes: uma abordagem inovadora para controle de insetos peste e vetores de doenças, que tem como pesquisador responsável o professor Gustavo Batista, do ICMC. Os interessados devem enviar e-mail para gbatista@icmc.usp.br com o assunto post-doctoral application - machine learning, contendo currículo e carta de apresentação com nomes e informações para contato de dois profissionais que possam recomendar o candidato, ambos em formato PDF.

É necessário que o candidato tenha o título de doutor em ciência de computação ou áreas afins, com experiência em aprendizado de máquina e mineração de dados, além de ter finalizado seu doutorado nos últimos cinco anos. O valor da bolsa para pós-doutor da FAPESP é de R$ 7.174,80.

O pesquisador trabalhará com as técnicas de aprendizado de máquina aplicadas a fluxos de dados para classificação e quantificação. A oportunidade está publicada no site da FAPESP no link icmc.usp.br/e/62b89

Saiba mais sobre o projeto:
Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Foto: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Crianças e adultos divertem-se durante uma tarde de muita programação na USP

Cerca de 50 pessoas, entre crianças e adultos, curtiram a Hora do Código no ICMC, fazendo exercícios de programação e assistindo às demonstrações dos robôs


As pequenas mãos apontando e digitando foram o destaque do evento

Na tarde do último sábado, 9 de dezembro, uma cena se repetiu inúmeras vezes: muitas pequenas mãos podiam ser vistas digitando ou apontando para uma das telas dos 60 computadores de dois laboratórios de informática do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. De vez em quando, uma voz clamava pela ajuda de um monitor: "Tio, vem aqui!" 

Essas crianças mostraram que programação não é assunto apenas de gente grande ao participarem entusiasmadas do evento Hora do Código. A iniciativa foi criada exatamente para desmistificar a ideia de que programar é difícil e chato, mostrando que qualquer pessoa pode aprender os fundamentos básicos da computação ao realizar atividades simples e divertidas. O movimento global já atingiu 468 milhões de pessoas em mais de 180 países.

Gratuito, o evento começou às 14h30 com as boas-vindas do professor Seiji Isotani, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC. Logo depois, foi a vez do professor Fernando Osório explicar a relevância da Hora do Código e o quanto é importante estimular a participação das crianças nessas atividades, a fim de aproximá-las das ciências exatas. 

A seguir, o público entendeu as relações entre robótica e programação em um bate-papo descontraído com os doutorandos Adam Moreira e Daniel Tozadore, ambos do ICMC. Para isso, eles contaram com a ajuda de uma simpática família de robôs humanoides do Centro de Robótica de São Carlos (CROB). Um desses robôs, carinhosamente apelidado de Dolores, executou ao vivo alguns comandos digitados no computador por Daniel. As crianças vibraram quando Dolores dançou. Com essa demonstração, elas puderam conferir, ao vivo, que o comando para o robô precisa ser dado por um humano por meio de um computador.

Daniel (à esquerda) e Adam durante a demonstração com os robôs humanoides

Na última etapa do evento, todos foram convidados a ir aos laboratórios do Instituto, que já estavam preparados para que grandes e pequenos participantes realizassem os exercícios de programação e experimentassem, na prática, o que tinham visto na teoria. Vários alunos do ICMC, incluindo membros do grupo de desenvolvimento de jogos Fellowship of the Game, estavam disponíveis no local, atuando como monitores e esclarecendo todas as dúvidas.

Conforme as crianças completavam as atividades propostas, exibiam, orgulhosas, o certificado digital na tela do computador. Para muitas, esse foi o primeiro diploma de muitos que virão. "Precisamos mostrar o quanto esse tipo de iniciativa é importante e levar a ideia para todas as escolas brasileiras. Temos que sensibilizar a sociedade e tornar o ensino de programação uma política pública", ressalta o professor Fernando Osório.

Davi exibe orgulhoso o certificado digital da Hora do Código

Este ano, mais de 100 mil eventos ao redor do mundo foram cadastrados na plataforma global da Hora do Código, sendo que 253 deles serão no Brasil. A iniciativa sempre acontece durante a Semana da Educação em Ciência da Computação, realizada anualmente em reconhecimento ao aniversário da pioneira da computação, a almirante Grace Murray Hopper, que nasceu em 9 de dezembro de 1906 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Ela foi uma das primeiras programadoras da história. 

Todas as atividades propostas durante o evento estão disponíveis gratuitamente no site da Hora do Código: https://hourofcode.com/br/learn. Basta acessar, fazer os exercícios e garantir seu certificado de programação.

"Tio, vem aqui!": monitores contribuíram para facilitar o aprendizado das crianças

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Site da Hora do Código: https://hourofcode.com/br/learn
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Desafios e oportunidades unem pesquisadores paulistas da área de computação

Fortalecer as parcerias científicas no Estado de São Paulo e potencializar o impacto das pesquisas em computação em âmbito nacional e internacional estão entre as metas dos participantes de uma iniciativa inovadora


No Salão de Eventos da USP, em São Carlos, foram expostos 177 pôsteres

São Carlos, cidade do interior de São Paulo conhecida como a capital da tecnologia, tornou-se também a capital dos pós-graduandos paulistas em computação no dia 4 de dezembro. Nesse dia, o campus da USP abrigou o primeiro Encontro Paulista dos Pós-Graduandos em Computação, que reuniu 206 mestrandos e doutorandos dos 11 programas do Estado de São Paulo. 

“O evento faz parte de uma iniciativa inovadora no Brasil, que busca fomentar a integração dos programas de pós-graduação do Estado na área de computação”, explica o coordenador do encontro, Adenilso Simão, professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

Um dos participantes do evento é Jalasaya Bhattarai, que está visivelmente entusiasmado com a iniciativa. Do primeiro andar do Salão de Eventos da USP, que está tomado pelos 177 pôsteres dos mestrandos e doutorandos, ele registra o momento em uma selfie e diz que nunca viu algo similar acontecer no programa em que está matriculado, o mestrado em tecnologia da informação e segurança do Instituto de Tecnologia da Universidade de Ontário, no Canadá. “Quando esses estudantes apresentam o que estão pesquisando para outros pesquisadores, eles têm uma grande oportunidade de aprendizado”, diz Jalasaya. 

A experiência não poderia ser mais rica para ele, que está apenas há duas semanas no Brasil, participando de um intercâmbio na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, em São Paulo. Natural do Nepal, Jalasaya emigrou para o Canadá em novembro de 2013 e sabe o quanto ter contato com outras culturas e tecnologias favorece o espírito científico. Ele até usa uma imagem para ilustrar a relevância das possíveis colaborações que encontros como esse propiciam: “É como fazer chá ou café. Para termos um bom resultado, precisamos misturar as substâncias com a água. Em pesquisa também é assim, precisamos integrar os conhecimentos e produzir uma mistura de inteligências para construir ciência”.

Mestrando em computação no Canadá, Jalasaya está fazendo intercâmbio no Brasil

Mas será que os ingredientes que os pós-graduandos utilizam para fazer ciência na academia são idênticos aos que precisarão empregar caso optem por atuar no mercado? Ao relatar sua trajetória profissional durante o evento, o cientista de dados Eduardo Hruschka explicou que há muitas diferenças entre esses dois universos, mas enfatizou o quanto a aproximação entre academia e mercado pode gerar bons frutos para ambos. 

Ninguém melhor do que Eduardo para falar sobre esse assunto, já que tem extensa experiência tanto na academia quanto no mercado. Começou ministrando aulas em universidades particulares e, em 2007, tornou-se professor no ICMC. Sete anos depois, afastou-se do Instituto para atuar no mercado. Este ano, assumiu a superintendência do Centro de Excelência em Big Data Analytics do Itaú-Unibanco.

Adenilso e Eduardo no palco do auditório onde as duas palestras do evento aconteceram

Estímulo à colaboração – Como coordenador do Programa de Pós-Graduação em Computação do ICMC, Adenilso conhece bem quais são as oportunidades que podem surgir a partir do fomento às parcerias científicas. Há muitas pontes que podem ser construídas entre os cerca de 800 mestrandos e 600 doutorandos matriculados atualmente nos 11 programas de pós-graduação em computação do Estado de São Paulo. 

Na tentativa de estimular essas colaborações, o professor construiu uma metodologia especialmente para o evento: um simples código capaz de identificar similaridades entre as palavras-chaves contidas nos resumos dos 177 trabalhos que foram expostos na mostra de pôsteres. Assim, os projetos que tinham algum tipo de relação foram apresentados em uma mesma área do salão, propiciando mais oportunidades para que os autores daqueles estudos interagissem entre si.

Além disso, durante a mostra, metade dos alunos ficava diante dos pôsteres para a apresentação enquanto a outra metade circulava pelo local. Uma hora depois, a dinâmica se invertia: a metade que tinha apresentado passava a circular e quem estava circulando tornava-se expositor.

“Até onde tenho conhecimento, nenhum estado brasileiro tentou fazer algo assim antes: integrar os programas de pós-graduação”, explica Osvaldo de Oliveira, coordenador do Programa de Mestrado em Ciência da Computação da Faculdade Campo Limpo Paulista (FACCAMP). Para ele, os programas têm muito a ganhar não só com as colaborações científicas que podem surgir a partir desse primeiro encontro, mas também a partir da realização de ações conjuntas futuras como a oferta integrada de disciplinas. “Estamos discutindo várias possibilidades, são iniciativas que trarão benefícios para os programas, para os alunos e também para a sociedade”, acrescenta Osvaldo.

Iniciativa estimulou colaborações científicas 

Desafios comuns – De 2013 a 2016, 316 doutores e 891 mestres em computação foram formados em São Paulo. “O Estado é responsável por cerca de 15% de todos os programas de pós-graduação em computação existentes no Brasil, que formam aproximadamente 15% dos mestres e 30% dos doutores do país nessa área”, ressalta Adenilso.

De fato, há diversos resultados positivos no Estado que merecem ser comemorados, mas o professor Roberto Cesar Junior, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, também chama a atenção para o fato dos brasileiros estarem muito aquém do restante do mundo quando o assunto é excelência em pesquisa: “Temos muitos problemas quando analisamos os dados referentes aos impactos científicos e às colaborações internacionais”.

Conselheiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) desde 2006, Roberto foi um dos palestrantes do evento e mostrou uma série de dados para fundamentar a afirmação. Por exemplo, o Brasil aparece muito abaixo da média mundial quando se leva em conta o impacto dos artigos científicos publicados. 

Para aumentar o impacto intelectual da ciência feita no país, Roberto diz é preciso seguir um princípio básico desde a fase de concepção dos projetos: os pesquisadores devem avaliar o conhecimento de ponta que está sendo produzido no mundo em seu campo de estudo, identificar lacunas e gerar ideias que possam resolver os problemas ainda não solucionados no mundo. Segundo ele, é necessário, ainda, estabelecer mais cooperações internacionais, criar mecanismos eficientes para atrair, selecionar e manter talentos, além de desenvolver ferramentas para avaliar a excelência da pesquisa e da formação. 

Para enfrentar desafios como esses, nada melhor do que unir forças. “Quando colaboramos com quem está a nosso redor, todos crescem. Nesse caso, um mais um é mais do que dois”, finaliza Osvaldo.

Para o professor Roberto, é preciso aumentar o impacto intelectual da ciência feita no Brasil

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

Matemática, estatística e computação consolidam-se como ferramentas fundamentais para melhorar as práticas do setor produtivo

Um programa de pós-graduação pioneiro da USP, em São Carlos, mostra que é possível aproximar a Universidade do setor produtivo; primeiro formando aprimorou modelo utilizado no mercado financeiro

Daniel (último à frente e à direita): primeiro mestre em
Matemática, Estatística e Computação Aplicadas à Indústria do ICMC

É a segunda vez que Daniel Rodrigues vem ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Embora esteja concluindo um percurso de três anos como aluno de pós-graduação do Instituto, ele só esteve aqui quando entregou a cópia impressa de sua dissertação de mestrado e agora, no momento em que faz a defesa oral de seu projeto. 

Analista de risco no Itaú-Unibanco, Daniel sonhava com a possibilidade de realizar um programa de mestrado de alta qualidade desde que ingressou no banco, em julho de 2010: “Mas era difícil encontrar uma opção em que fosse possível conciliar a pesada carga horária de trabalho com o curso, de modo que pudesse me dedicar às duas atividades”. 

Por isso, quando surgiu a oportunidade de ingressar na primeira turma do Mestrado Profissional em Matemática, Estatística e Computação Aplicadas à Indústria (MECAI), em 2014, Daniel não pensou duas vezes. “Com as aulas sendo ministradas em São Paulo, casou exatamente com o que eu buscava”, revela o recém-mestre. “Foi uma surpresa muito boa para mim a abordagem que o programa teve, com os professores da USP direcionando o curso para um lado bem acadêmico e, sem perder a identidade da proposta, fazendo uma conexão com as necessidades atuais da indústria”, completa.

Daniel foi o primeiro a passar pela etapa final da jornada pelo MECAI. Ele apresentou a dissertação de mestrado na manhã do dia 22 de setembro. Depois dele, outros seis pós-graduandos do programa submeteram seus projetos à avaliação e, junto com Daniel, formam o grupo dos primeiros formados pelo MECAI.

Começo dos desafios – Do lado oposto ao projetor em que Daniel expõe a pesquisa que desenvolveu ao longo desses três anos, na ampla sala onde se reúne a Congregação do Instituto, estão os quatro pesquisadores que avaliarão o projeto, diante de uma ampla mesa. Entre eles, está Francisco Louzada, professor do ICMC que orientou Daniel e, antes da defesa começar, diz emocionado: “É a primeira vez que participo de uma banca formada apenas por meus ex-alunos”. A seu lado estão Adriano Suzuki e Katiane Conceição, ambos professores do ICMC, e José Augusto Fiorucci, que é pós-doutorando do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Unesp, no campus de São José do Rio Preto. 

Depois da apresentação de Daniel, Louzada diz que se sente orgulhoso por perceber que seus alunos evoluíram ao longo do tempo, mas que não deixaram de lado os ensinamentos que receberam, pois continuam pesquisando e publicando. Ao que tudo indica, Daniel dará continuidade a essa tradição porque também pretende continuar os estudos. “Espero que surja uma oportunidade de doutorado parecida com o MECAI. Estou envolvido em iniciativas para tentar aproximar a indústria das universidades e pretendo conversar bastante com o pessoal do programa, pois percebi que esse sentimento é mútuo”.

De fato, aproximar a USP do setor produtivo é um dos principais desafios que motivaram a criação do programa, tanto que a iniciativa está ligada ao Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), sediado no ICMC. “Houve sempre uma dificuldade em promover esse diálogo entre as instituições acadêmicas e as empresas”, explica a professora Ellen Francine, que foi coordenadora do MECAI até novembro.

Segundo Ellen, um dos principais diferenciais dos mestrados profissionais é, exatamente, possibilitar que quem já está inserido no mercado de trabalho possa voltar para o contexto da universidade e da pesquisa. Dessa forma, surgem oportunidades para o desenvolvimento de projetos voltados a resolver problemas existentes dentro das empresas, por meio da realização de pesquisas aplicadas aos locais em que os profissionais atuam.

Louzada (ao centro) e seus ex-alunos:
Adriano e Daniel à esquerda; José Augusto e Katiane, à direita


Reduzindo riscos – O projeto de Daniel – intitulado Aplicação de medidas de causalidade na geração de cenários de Monte Carlo como alternativa para precificação de contratos de opções – é um exemplo das contribuições que o campo da estatística pode trazer ao mercado financeiro. O professor Louzada conta que modelos estatísticos tradicionais empregados atualmente na área de finanças podem ser inadequados para estimar o valor futuro de ativos, o que aumenta, consequentemente, o risco de prejuízos. “O projeto de Daniel mostra o quanto é relevante buscarmos novos modelos estatísticos, que sejam alternativas para os modelos tradicionais, levando em consideração as relações entre diferentes ativos”, diz Louzada.

Grosso modo, a pesquisa realizada por Daniel apresenta uma metodologia estatística para a obtenção de projeções futuras aplicadas a um ativo financeiro, nesse caso trata-se da precificação de opções. Ele acredita que o estudo abre possibilidades para que a instituição em que trabalha, o Itaú Unibanco, evolua nos cálculos de risco: “Esses cálculos fornecem informações cruciais para a administração da empresa e também podem viabilizar operações que, sem essas estimativas, o Banco não faria”.

Ao mostrar que é possível promover evolução das técnicas que o mercado usa atualmente e projetar cenários futuros que forneçam um embasamento adequado para a tomada de decisões de negócios, a pesquisa de Daniel reforça quanto aproximar a Universidade do setor produtivo pode trazer vantagens para todos. 

Além das finanças – A professora Ellen explica que a primeira ênfase oferecida aos alunos do MECAI foi voltada à área financeira. Porém, ao longo dos quatro anos de existência, o programa evoluiu e verificou-se a necessidade de propiciar uma formação mais abrangente. Por isso, para as turmas seguintes foi oferecida a ênfase em ciência de dados, que possibilitou abarcar a área médica, o agronegócio e a governança empresarial.

Além disso, as aulas da primeira turma foram ministradas na cidade de São Paulo, mas as demais turmas cursaram as disciplinas no ICMC. “Agora, os alunos têm aulas em São Carlos às sextas-feiras. Temos alunos que vêm de São Paulo, Ribeirão Preto e notamos uma grande demanda na região, o que não nos impede de eventualmente oferecer novas turmas com aulas na capital”, afirma Ellen.

Ela ressalta que, independentemente de onde as aulas são ministradas, há um esforço dos professores e dos alunos para concentrar as demandas em um único dia da semana, já que todos os estudantes trabalham. Mas isso não implica dizer que o nível de dificuldade é menor do que em um mestrado acadêmico.

Ao analisar os primeiros anos do MECAI, a professora destaca que a experiência tem sido muito positiva: “Houve uma evolução nas disciplinas oferecidas e no escopo de professores orientadores, pois agora temos mais pesquisadores de outras instituições, como a UFSCar e a Embrapa. Mas ainda estamos aprendendo com a experiência e queremos estabelecer parcerias mais efetivas com o setor produtivo”. A julgar pelos resultados alcançados nos primeiros quatro anos, não é preciso ser um estatístico para estimar os impactos positivos que o MECAI terá.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

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Seção de Pós-Graduação do ICMC: (16) 3373-8881 ou mecai@icmc.usp.br


Contato para esta pauta
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Laboratórios de incentivo e apoio à Engenharia de Computação: apresente sua proposta até 10 de janeiro

Chamada visa estimular professores e alunos a apresentarem projetos relevantes para a formação dos futuros engenheiros de computação


Laboratórios selecionados vão usar o espaço físico e os recursos já existentes  no prédio
da Engenharia de Computação, na área 2 do campus da USP em São Carlos

Angariar propostas de laboratórios de incentivo e apoio ao ensino, à pesquisa, à inovação, ao empreendedorismo e à extensão voltados a alunos do curso de Engenharia de Computação. Esse é o objetivo de uma chamada lançada pela Comissão Gestora Administrativa (CGA) do curso, que é fruto de uma parceria entre a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da USP.

As propostas podem ser apresentadas até dia 10 de janeiro de 2018 e devem prever a criação de ambientes que estimulem e favoreçam o desenvolvimento de trabalhos de interesse dos alunos, sendo relevantes para sua formação. 

De acordo com o edital da chamada (disponível neste link: icmc.usp.br/e/8c29a), a CGA fornecerá o espaço físico para a alocação dos laboratórios selecionados, disponibilizando os recursos já existentes no prédio da Engenharia de Computação, localizado na área 2 do campus da USP em São Carlos. Entre esses recursos estão: acesso à internet, energia, segurança e impressora compartilhada. Todas as demandas adicionais, necessárias para o funcionamento com sucesso dos laboratórios, devem ser obtidas ou fornecidas pelos proponentes dos projetos.

Confira, a seguir, o cronograma da iniciativa:
  • 10/01/2018 - Data limite para submissão das propostas, que devem ser enviadas por e-mail (secretariaengcomp@gmail.com) para a secretaria do curso, aos cuidados de Shirley Gandini.
  • 31/03/2018 - Divulgação de relatório com os resultados.
  • 02/04/2018 - Início das atividades nos laboratórios aprovados.
Texto e foto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informação
Secretaria da CGA do curso de Engenharia de Computação: 3373.8376
E-mail: rafrance@icmc.usp.br

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Coral da USP São Carlos realiza concerto de Natal no domingo

Apresentação será na Catedral São Carlos Borromeu a partir das 20h15

Coral da USP em apresentação na Escola de Engenharia de São Carlos
(crédito da imagem: Reinaldo Mizutani)

O Coral da USP São Carlos se apresentará no próximo domingo, 10 de dezembro, na Catedral São Carlos Borromeu, no centro da cidade. O evento acontecerá a partir das 20h15, é gratuito e aberto a todos os interessados.

O espetáculo trata-se de um concerto de Natal em que o público poderá conferir alguns sucessos como Falando de Amor, de Tom Jobim; Amazing Grace, de John Newton; Ave Verum Corpus e Laudate Dominum, de Mozart, e até mesmo o tema de abertura da série Game of Thrones. Ao todo, 14 músicas serão apresentadas pelo coral, coordenado e regido pelo maestro Sérgio Alberto de Oliveira, fundador do coral da USP em Ribeirão Preto.

O maestro possui experiência na área de artes, com ênfase em música, atuando principalmente em temas como canto coral, música coral, teatro musical, música popular, canção polifônica e coro cênico. Ele já levou seus grupos a apresentações e turnês pelo Brasil e por países como Itália, Argentina e Grécia.

Sobre o Coral - O Coral da USP São Carlos  conta com participantes da comunidade são-carlense, além de funcionários, professores e alunos do campus da Universidade. Criado pela Comissão de Ação e Integração Social do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, o grupo começou os ensaios em outubro de 2015. A iniciativa tem o apoio da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC e do Grupo Coordenador de Atividades de Cultura e Extensão Universitária do campus da USP em São Carlos.



Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC: (16) 3373.9146
E-mail: ccex@icmc.usp.br

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Inscrições abertas para bolsas de monitoria no Departamento de Matemática


Estão abertas, até 12 de janeiro, as inscrições para bolsas de monitoria no Departamento de Matemática (SMA) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Podem participar alunos de graduação e pós-graduação.

As monitorias começarão em março de 2018 e terão duração de quatro meses, com bolsa de R$ 300 mensais. O aluno precisa ter cursado a disciplina que pretende dar monitoria ou equivalente, além de não possuir outra bolsa. Para se inscrever, é preciso preencher o formulário online, disponível em icmc.usp.br/e/c7789, e enviar o histórico escolar atualizado (em PDF) e uma foto 3x4 digitalizada para o e-mail sma@icmc.usp.br.

As disciplinas que possuem vaga de monitoria são:
  • SMA0300-Geometria Analítica
  • SMA0800-Geometria Analítica
  • SMA0301-Cálculo I
  • SMA0353-Cálculo I
  • SMA0801-Cálculo I
  • SMA0354-Cálculo II
  • SMA0333-Cálculo III
  • SMA0355-Cálculo III
  • SMA0803-Cálculo III
  • SMA0356-Cálculo IV
  • SMA0334-Fundamentos para a Matemática do Ensino Superior
  • SMA0374-Álgebra Linear e Geometria Analítica
  • SMA0505-Matrizes, Vetores e Geometria Analítica
  • SMA0805-Tópicos de Matemática
  • SLC0601-Matemática I
  • SLC0607-Cálculo I
  • Laboratório de Ensino de Matemática (LEM)
Mais informações
Formulário para inscrições: icmc.usp.br/e/c7789
Departamento de Matemática (SMA): (16) 3373.9711
E-mail: sma@icmc.usp.br

Ciência para a educação: uma ponte entre dois mundos

Livro sobre as contribuições da ciência para a educação será lançado nesta terça em São Paulo; um dos capítulos da obra é de autoria de dois pesquisadores da USP, em São Carlos

Publicação é uma iniciativa da Rede Nacional de Ciência para Educação

Um grupo com mais de 100 pesquisadores brasileiros comprometidos em fazer ciência para melhorar a educação brasileira lançará o primeiro livro nesta terça-feira, 5 de dezembro, em São Paulo. A obra Ciência para educação: uma ponte entre dois mundos é resultado do esforço da Rede Nacional de Ciência para Educação. Entre os 25 autores do livro, todos associados à Rede, dois são vinculados ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos: o professor André de Carvalho e o pós-doutorando Isvani Blanco. 

Em parceria, professor e pós-doutorando redigiram o capítulo Máquinas que aprendem: o que nos ensinam, em que explicam como as ferramentas da área de aprendizado de máquina podem ser aplicadas em vários processos de ensino-aprendizagem. Esse é um dos 12 capítulos da obra, que tem foco multidisciplinar e linguagem acessível. Entre os demais assuntos abordados estão temas como o desenvolvimento do cérebro ao longo do crescimento e seu papel no aprendizado; a importância da educação infantil; o aprendizado das palavras e a participação familiar no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos; o ensino da matemática tendo como embasamento os fundamentos da neurociência e da psicologia cognitiva; os transtornos mais comuns que afetam o ensino; e o papel das tecnologias na sala de aula.

A obra foi organizada pelos pesquisadores Roberto Lent, da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Augusto Buchweitz, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; e Mailce Borges Mota, da Universidade Federal de Santa Catarina. Entre os autores do livro estão neurocientistas, psicólogos, economistas, cientistas da informação, fonoaudiólogos, psiquiatras, médicos, biólogos e linguistas de 12 instituições públicas e privadas do Brasil.

Criada em novembro de 2014, a Rede Nacional de Ciência para Educação tem por objetivo unir pesquisadores do país com estudos de potencial aplicação em educação, fomentar pesquisas na área e dar lastro para políticas e práticas educacionais baseadas em evidências. O lançamento do livro, pela editora Atheneu, acontece em São Paulo, nesta terça-feira, 5 de dezembro, às 18h30 na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, com um bate-papo com alguns dos autores. Já no Rio de Janeiro, o evento ocorrerá na sexta-feira, 8 de dezembro, às 18h30 na livraria Argumento do Leblon.

Professor André, do ICMC, é um dos 25 autores do livro

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Com informações da Assessoria da Rede Nacional de Ciência para Educação

Mais informações
Lançamento do livro “Ciência para educação: uma ponte entre dois mundos” em São Paulo: 5/12 às 18h30 na Livraria Cultura do Shopping Bourbon (com palestras de alguns autores). Rua Palestra Itália, 500 - Piso 3 - Loja 211 Perdizes .
No Rio de Janeiro: 8/12 às 18h30 na Livraria Argumento do Leblon. Rua Dias Ferreira, 417 – Leblon.

Como as universidades podem estimular o desejo de empreender?

Incentivar os estudantes a criarem novas soluções e orientá-los no desenvolvimento de projetos são iniciativas que têm gerado bons resultados

Grupo que desenvolveu o Tagzit é composto por estudantes
de Ciências da Computação e Sistemas de Informação do ICMC
(crédito da imagem: Alexandre Wolf)
Você já deve ter ouvido histórias de empresas que surgiram em universidades, como o Facebook e o Google, por exemplo. Geralmente, os estudantes que criam esses projetos têm pouco dinheiro, mas conseguem emplacar uma ideia ao enxergarem um problema e desenvolverem uma solução inovadora. O que muitas pessoas não percebem, entretanto, é a importância das universidades no estímulo a esses alunos.

É claro que nem todas essas histórias de sucesso contaram com o apoio de instituições de ensino. Entretanto, algumas universidades têm se esforçado cada vez mais para criar um ambiente de inovação e, mais do que isso, garantir as ferramentas necessárias para que seus alunos sejam bem-sucedidos. “Nós temos a responsabilidade de amadurecer a vontade de empreender nos alunos que já entram com esse desejo e de despertá-lo naqueles que ainda não enxergam essa possibilidade”, explica a professora Simone Souza, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

De acordo com Simone, que já ministrou a disciplina Empreendedorismo, o perfil desses alunos têm mudado em função das startups que surgem com cada vez mais frequência no mercado e da proliferação de exemplos de sucesso: “eles sentem que o projeto deles também pode dar certo”. O trabalho realizado no ICMC nos últimos anos já tem gerado resultados. É o caso de dois grupos que participaram da última edição do Empreenda Santander, uma competição que envolveu estudantes de todo o país. Os dois grupos foram finalistas na categoria Universitário Empreendedor, cujo objetivo é apoiar novas ideias para que se tornem futuros negócios.

Estudantes que solucionam problemas - Os integrantes dos dois grupos decidiram participar voluntariamente da competição: nenhum dos projetos estava vinculado a uma disciplina ou pesquisa. Além disso, ambos nasceram de maneira semelhante, já que as ideias surgiram nas repúblicas em que os estudantes moram.

Um dos grupos, composto somente por alunos do ICMC, criou o Tagzit - uma solução para facilitar a manutenção de equipamentos em grandes empresas. A ideia é que cada aparelho possua uma tag, que é uma espécie de etiqueta e vai registrar todos os consertos realizados no equipamento. Por meio de um aplicativo, o técnico de manutenção só precisa aproximar o celular dessa tag para receber todas as informações sobre o equipamento. “Com esse sistema, você vê no celular quais peças já foram trocadas, quantas vezes e quando a troca foi feita. A tag pode ser colocada em um ar-condicionado ou um computador, por exemplo. Atualmente, se perde muito tempo nesse processo”, explica Pedro Goulart, estudante de Sistemas de Informação.

De acordo com os alunos, uma das maiores dificuldades do projeto foi entender os detalhes técnicos da área de manutenção, que não conheciam. A responsável por orientá-los foi a professora Simone: “eles já tinham a ideia. Então, apenas dei sugestões e questionei alguns aspectos, somente para que pudessem concluir o projeto”.

Outro grupo que também foi finalista do Empreenda Santander é composto por dois estudantes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pela aluna Laís Paiva, do curso de Engenharia de Computação, que é oferecido em parceria pelo ICMC e pela EESC. Eles desenvolveram o Ciclarte, uma solução para melhorar o processo de reciclagem, gerando benefícios para os consumidores, empresas, artesãos e cooperativas. De acordo com Laís, a ideia surgiu quando sua colega de república, Marina Nicoletti, que cursa Engenharia Ambiental, fez uma disciplina sobre resíduos e elas enxergaram problemas no ciclo de reciclagem.

Laís Paiva, Marina Nicoletti e Vitor Uema desenvolveram o Ciclarte
(Crédito da imagem: arquivo pessoal)
A ideia é que o Ciclarte ajude as cooperativas a otimizarem as rotas de recolhimento dos resíduos, ao mesmo tempo que facilita a compra desse material por empresas parceiras. Os usuários receberão dinheiro pelos resíduos por meio de um aplicativo e, ao comprarem produtos dessas empresas parceiras, receberão parte do valor de volta, o chamado cashback. Além disso, parte dos resíduos serão destinados a artesãos locais, que terão um espaço dentro do aplicativo para vender seus produtos. “Um dos problemas é que são muitos envolvidos: o consumidor, a cooperativa, as empresas e os artesãos. Foi difícil juntar todos em um só processo e pensar em algo que possa funcionar. O maior desafio é a rentabilidade do negócio”, afirma Laís.

O próximo passo - A competição do Santander não requer a apresentação de um produto, mas que os participantes desenvolvam a ideia e consigam mostrar a importância dela para o mercado. Por isso, tanto o Tagzit como o Ciclarte ainda não saíram, propriamente, do papel. Entretanto, os estudantes dos dois grupos querem concluir a graduação com os projetos já disponíveis no mercado.

“Precisamos conversar com pessoas que conhecem todos os processos de um empreendimento: desde abrir uma empresa até a parte técnica de manutenção. Vamos buscar apoio financeiro, mentoria e, principalmente, um parceiro para utilizar nosso protótipo”, afirma Carlos Barbosa, estudante de Ciências da Computação que faz parte do Tagzit.

“Pretendemos ir aos poucos, sem dinheiro é complicado. Vamos desenvolver o aplicativo e procurar empresas para descobrir a viabilidade do projeto”, explica Laís, ressaltando que o Ciclarte precisa do apoio de investidores e aceleradoras. 

O que a universidade têm feito - Tanto alunos como professores concordam que as universidades têm um papel fundamental no fomento à inovação. No ICMC, uma das ferramentas de estímulo são as disciplinas de empreendedorismo. Laís cursou uma dessas disciplinas e revela que diversos ensinamentos obtidos em sala de aula foram utilizadas na criação do Ciclarte, principalmente porque ela precisou fazer um plano de negócio durante o semestre. Com esse plano, Laís conseguiu chegar à semifinal do Ideas for Milk, um concurso realizado pela Embrapa em que estudantes buscaram soluções para a cadeia de produção e distribuição de leite. “Aprendemos muito na prática, foi quando eu percebi que queria empreender novamente. Tivemos que fazer coisas bem parecidas nos dois projetos”, ela explica.

Carlos, do Tagzit, afirma que o suporte das disciplinas é mais técnico e que influenciou muito na hora de trabalhar no projeto: “nós aprendemos a apresentar e defender nossa ideia, montar um plano de negócio, coisas que ficaram na cabeça e ajudaram a desenvolver esse projeto. Mas falta algo como um evento consolidado de empreendedorismo, por exemplo”.

A professora Simone acredita que, no ICMC, o trabalho de fomento ao empreendedorismo está gerando bons resultados. “Os alunos do Instituto saem preparados, possuem conhecimento, e existem exemplos que provam isso. Nós tratamos do assunto não só nas disciplinas, mas com eventos e palestras”, afirma. Entretanto, ela diz que a universidade pode – e deve – fazer mais: “a universidade oferece várias oportunidades, mas ainda falta um canal mais fácil para o aluno empreender. Eu acho que falta um grupo para discutir empreendedorismo e um espaço para eles colocarem em prática suas ideias. Isso também faz com que novas ideias surjam. Precisamos criar essas demandas porque elas são muito positivas”.

Com o apoio do ICMC e o potencial dos alunos, os membros do Tagzit e do Ciclarte podem se tornar, no futuro, exemplos de sucesso em que as próximas gerações de estudantes irão se espelhar.

Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação do ICMC

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Dos 4 aos 104 anos: iniciativa mostra que qualquer pessoa pode aprender programação

Participe gratuitamente da Hora do Código na USP em São Carlos e descubra o quanto a computação pode ser acessível e divertida, especialmente se você contar com a ajuda dos robôs

Crianças, adultos e idosos são muito bem-vindos no evento
(crédito: Denise Casatti)

Um evento criado para desmistificar a programação e mostrar que qualquer pessoa pode aprender os fundamentos básicos da computação, realizando atividades simples e divertidas durante 60 minutos. Essa é a proposta da Hora do Código, um movimento global que já atingiu 468 milhões de pessoas em mais de 180 países. 

Em São Carlos, a iniciativa acontecerá no sábado, 9 de dezembro, a partir das 14 horas, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP. O objetivo não é ensinar as pessoas a serem especialistas em computação em uma hora, mas sim mostrar que a área é acessível a todas as pessoas, de todas as idades, independentemente do conhecimento prévio que tenham. Por isso, para participar da Hora do Código, não é necessário ter nenhuma experiência em programação.

“Como a tecnologia está presente em todos os setores, o conhecimento em computação se tornou fundamental. Todas as pessoas deveriam ter a oportunidade de aprender um pouco sobre programação, pois esse conhecimento pode nos ajudar a desenvolver habilidades lógicas, resolver problemas e estimular nossa criatividade”, explica o professor Seiji Isotani, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC, que é responsável pela realização da iniciativa em São Carlos.

Robôs humanoides estão entre as atrações da Hora do Código no ICMC

Robôs são atração - O evento é gratuito e começará às 14 horas com demonstrações de diversos robôs. Logo depois, o público entenderá melhor as relações entre robótica e programação no bate-papo com o doutorando Adam Moreira, do ICMC. A seguir, todos serão convidados a ir aos laboratórios do Instituto, que já estarão preparados para que os participantes possam realizar os exercícios de programação. “Nos exercícios, há um passo a passo explicando o que deve ser realizado e nós também disponibilizaremos monitores para ajudar quem tiver qualquer dificuldade”, explica o professor Fernando Osório.

Quem completar todas as atividades propostas receberá um certificado digital. Crianças menores de 10 anos poderão participar, desde que venham acompanhadas por um responsável. Recomenda-se apenas que os participantes tragam seus próprios fones de ouvido. Quem desejar também poderá trazer seu notebook ou tablet. As inscrições podem ser realizadas, até as 80 vagas disponíveis se esgotarem, por meio do formulário disponível neste link: www.icmc.usp.br/e/b8e1d

Este ano, mais de 100 mil eventos ao redor do mundo já foram cadastrados na plataforma global da Hora do Código, sendo que 253 deles serão no Brasil. A iniciativa sempre acontece durante a Semana da Educação em Ciência da Computação, realizada anualmente em reconhecimento ao aniversário da pioneira da computação, a almirante Grace Murray Hopper, que nasceu em 9 de dezembro de 1906 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Ela foi uma das primeiras programadoras da história.


Crianças menores de 10 anos podem participar, basta virem acompanhadas por um responsável

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Hora do Código no ICMC
Página do evento no Facebook: www.facebook.com/events/1037093763099514
Formulário para inscrições: www.icmc.usp.br/e/b8e1d
Onde: auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no bloco 6 do ICMC (Av. Trabalhador São Carlense, 400, na área I do campus da USP, no centro de São Carlos)
Quando: sábado, 9 de dezembro
Horário: a partir das 14 horas
Mais informações: (16) 3373-9622 / eventos@icmc.usp.br