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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Novo caminho para ingressar na USP: participantes de competições podem se inscrever em 60 cursos

No total, há 113 vagas adicionais disponibilizadas por 20 unidades da USP; em São Carlos, o ICMC oferece o maior número de vagas para ingresso pela nova modalidade

Quem participou de uma olimpíada científica pode se inscrever, até 13 de setembro, em uma das vagas adicionais oferecidas pela USP


Todos que sonham em estudar na melhor universidade pública do Brasil têm à disposição, a partir deste ano, uma nova porta de entrada para a USP: foram criadas 113 vagas adicionais em 60 cursos de graduação para quem participa de olimpíadas acadêmicas nacionais e internacionais. Para se candidatar a uma dessas vagas, basta se inscrever gratuitamente no site da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) até dia 13 de setembro. 

A seleção será feita de acordo com um sistema de pontuação que tem como base, no caso de uma competição nacional, a medalha obtida pelo aluno. Nas olimpíadas internacionais, a participação na iniciativa já garante pontuação. 

Os 60 cursos que disponibilizam as vagas adicionais são oferecidos por 20 diferentes unidades de ensino e pesquisa da USP, localizadas em São Paulo, São Carlos, Ribeirão Preto, Piracicaba e Lorena. Cada uma dessas unidades definiu quais olimpíadas serão aceitas para a seleção e qual pontuação mínima será exigida em cada curso. Estão listadas competições em diferentes áreas do conhecimento como, por exemplo, em matemática, física, biologia, química, astronomia, informática e robótica. 

No campus da USP, em São Carlos, por exemplo, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) é a unidade que disponibiliza o maior número de vagas, 15 no total, para ingresso pela nova modalidade nos seguintes cursos: Bacharelado em Ciências de Computação; Bacharelado em Sistemas de Informação; Bacharelado em Estatística e Ciência de Dados; Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica; e Matemática (depois de concluir o ciclo básico, o aluno pode optar pela Licenciatura ou pelo Bacharelado).

"Optamos por oferecer três vagas adicionais em cada um desses cinco cursos de graduação, que era o máximo permitido para este ano. Dependendo do interesse dos alunos e também da aprovação do Conselho de Graduação da USP, a oferta de vagas poderá ser ampliada no futuro", esclarece a professora Sarita Bruschi, vice-presidente da Comissão de Graduação do ICMC. 

A nova forma de ingresso é exclusiva para alunos brasileiros, concluintes do ensino médio e que tenham sido premiados há, no máximo, dois anos em uma das competições do conhecimento aceitas no curso a que está concorrendo. A Fuvest será responsável pela validação das informações dos inscritos, classificação e convocação dos candidatos. A lista dos selecionados será divulgada no dia 30 de setembro e as matrículas poderão ser realizadas virtualmente nos dias 20 e 21 de janeiro do próximo ano. 

Para 2020, a USP oferecerá, além das 113 vagas voltadas aos estudantes premiados nas competições científicas, outras 11.260 vagas em seus cursos de graduação, sendo: 8.317 destinadas para seleção pelo vestibular da Fuvest, que está com inscrições abertas até 20 de setembro; e 2.830 disponibilizadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), voltado aos candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

A professora Sarita Bruschi destacou o novo caminho para ingressa na USP na terça, 3 de setembro, em entrevista ao vivo para o Jornal Bom Dia São Paulo

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP 
Com informações de Adriana Cruz/Jornal da USP 

Mais informações 
Acesse o edital e faça sua inscrição: www.fuvest.br/ingresso-usp-competicoes
Confira a tabela com as vagas disponibilizadas: icmc.usp.br/e/a6f61
Veja quais olimpíadas são aceitas nos cursos: icmc.usp.br/e/06eab
Saiba a pontuação exigida por cada curso: icmc.usp.br/e/d49af

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Faltam profissionais no mercado: USP oferece curso em Estatística e Ciência de Dados

Extrair conhecimentos úteis a partir de dados, utilizando ferramentas estatísticas, matemáticas e computacionais. Esse é o papel do cientista de dados, para quem não faltam vagas no mercado de trabalho

O curso é oferecido no campus da USP, em São Carlos, no período noturno
(crédito da imagem: Nilton Junior/ArtyPhotos)

Nos rankings internacionais que apresentam as melhores carreiras, os cientistas de dados estão em destaque. No site glassdoor.com, aparece como a profissão número 1 dos Estados Unidos em 2019; já no site carreercast.com, está na 7ª colocação, logo depois dos estatísticos, que ficam no 5º lugar. Esses rankings refletem a crescente demanda por esses profissionais, que lidam com o desafio de extrair conhecimentos úteis a partir de dados. 

No Brasil, embora não exista um levantamento que mostre o tamanho da demanda não atendida, quem atua em ensino e pesquisa na área tem se surpreendido com a falta de recursos humanos capacitados. Diante da ausência de profissionais com formação específica, as empresas têm recrutado graduados e pós-graduados em computação, matemática e estatística para ocupar cargos com nomenclaturas que vão desde o clássico “cientista de dados” até engenheiro/analista/arquiteto de dados, seguindo por variações como analista de inteligência de negócios, entre outras. 

Para suprir a escassez desses profissionais, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP atualizou a grade curricular do curso de Estatística para possibilitar uma formação mais ampla aos estudantes que optarem por fazer uma graduação nessa área. As mudanças levaram à alteração no nome do curso: a partir de 2020, será chamado de Bacharelado em Estatística e Ciência de Dados.

Diversos eventos são realizados pelos pesquisadores da área de estatística no ICMC para discutir temas relacionados à ciência de dados

O professor Marinho de Andrade Filho, do ICMC, explica que a espinha dorsal do curso continua sendo a estatística, que é uma profissão regulamentada no Brasil, o que se propôs foi uma ampliação no escopo de algumas disciplinas a fim de associar técnicas computacionais a técnicas estatísticas, as quais já eram abarcadas pela grade curricular: “Não existe uma competição entre a estatística e a computação pela fatia da ciência de dados. O que há é uma necessidade de unir os dois campos para tratar dos problemas que surgem a partir dos dados. É claro que existem diferenças nas abordagens, mas são conhecimentos que se completam”. 

Com as alterações nas disciplinas oferecidas, houve uma vantagem adicional: a redução no tempo para obter o diploma. Em vez dos atuais 4,5 anos, a graduação poderá ser concluída em 4 anos. “Assim, o recém-formado poderá planejar mais facilmente o início das atividades do ano seguinte, quer seja no mercado de trabalho ou em um programa de pós-graduação”, completa o professor Marinho. 

O professor Gustavo Nonato (último, em pé, à direita) coordena o DATA, um grupo de extensão do ICMC que surgiu oficialmente no início deste ano especialmente para difundir os conhecimentos sobre ciência de dados.
(crédito da imagem: Reinaldo Mizutani)

Não se perca em dados – Não é difícil compreender o aumento da demanda por esses profissionais da área de ciências exatas. Afinal, a extração de conhecimentos úteis a partir dos dados disponíveis tem potencial para aumentar a receita das empresas, reduzir custos, aprimorar as experiências dos clientes e promover inovações. 

Pense que, hoje, cada ser humano com um dispositivo móvel em mãos é um produtor de dados, os quais são gerados em velocidade, volume e variedade cada vez maiores. Esses bancos de dados, quando não são utilizados adequadamente pelas instituições, acabam se tornando um verdadeiro problema. 

Pense em quantos recursos são consumidos e quanto espaço físico e virtual é preciso para armazenar esse arsenal complexo de números, nomes, datas, telefones, e-mails, endereços, comentários, curtidas, imagens, vídeos: é um amontoado heterogêneo que pode conter informações preciosas, capazes de levar à solução de vários problemas e permitir avanços significativos às instituições, contribuindo para a tomada de melhores decisões. 

Mas de nada adianta ter à disposição esse arsenal se não for possível utilizá-lo, daí a relevância do cientista de dados, um profissional capacitado para gerar valor a partir da captura, do tratamento e da obtenção de novos conhecimentos, úteis e relevantes, com base em dados. Para se ter uma ideia do tamanho dessa demanda, nos Estados Unidos, em 2018, a escassez de cientistas de dados oscilava em torno de 140 a 190 mil profissionais, um número que só tende a crescer. 

No Brasil, segundo o professor Gustavo Nonato, do ICMC, os alunos recém-formados do Instituto têm sido recrutados a preço de ouro para trabalhar nessa área. Marinho revela que os egressos do curso de estatística já têm ingressado no mercado com salários iniciais variando entre R$ 4 e R$ 6 mil, chegando a R$ 10 mil após cerca de um ano de atuação. 

Inscrições para a Fuvest podem ser realizadas até as 12 horas do dia 20 de setembro

Como ingressar – O vestibular organizado pela Fuvest é responsável por selecionar a maior parte dos alunos de graduação da Universidade. A outra forma de entrar nos cursos da USP é via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), voltado aos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e gerenciado pelo Ministério da Educação. 

Para o ingresso em 2020, a Fuvest oferecerá 8.317 vagas em cursos de todas as áreas do conhecimento, oferecidos em São Paulo, São Carlos, Santos, Ribeirão Preto, Piracicaba, Pirassununga, Lorena e Bauru. 

Para participar do vestibular da Fuvest, é preciso se inscrever até as 12 horas do dia 20 de setembro. Vale lembrar que os cursos oferecidos pela USP se agrupam em carreiras, de acordo com as áreas de conhecimento (humanidades, ciências exatas e ciências biológicas). No total, há 106 carreiras e 182 cursos. 

O Bacharelado em Estatística e Ciência de Dados é oferecido no período noturno no campus da USP, em São Carlos. Oferece 12 vagas para ingresso via SISU e 28 vagas via Fuvest. No caso da Fuvest, é o curso 53 e pertence à carreira 790, que é composta por 14 cursos (veja a página 24 do Manual do Candidato da Fuvest). No momento da inscrição no vestibular, o estudante pode escolher apenas uma carreira e depois indicar os cursos em ordem de preferência (em primeiro lugar, o mais desejado), chegando ao máximo de quatro opções. A taxa de inscrição na Fuvest, neste ano, é de R$ 182. O pagamento deve ser feito em bancos ou pela internet antes do encerramento do expediente bancário do dia 24 de setembro. 

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP 

Mais informações 
Site da Fuvest: http://www.fuvest.br
Página do curso de Estatística e Ciência de Dados: https://www.icmc.usp.br/graduacao/estatistica-bacharelado

quinta-feira, 21 de março de 2019

Vem pra USP São Carlos: dia 12 de abril tem visita monitorada no ICMC

Estudantes, pais, professores e demais interessados podem se inscrever gratuitamente na iniciativa, conhecer a Universidade por dentro e esclarecer todas as dúvidas


Inscrições podem ser realizadas individualmente ou em grupo até dia 8 de abril

Você sabia que não precisa morar em São Paulo para estudar na USP? Sabia que grandes empresas, em especial as da área de tecnologia como Microsoft, Google e Facebook, costumam visitar uma cidade no interior do estado para recrutar os alunos da USP, justamente por causa da qualidade da formação oferecida no campus? 

É exatamente para mostrar os diferenciais de estudar em São Carlos, no campus da USP, que será realizado um evento dia 12 de abril, sexta-feira, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. É quando acontecerá a visita monitorada: estudantes, pais, professores e demais interessados poderão conhecer gratuitamente o Instituto, conhecer os oito cursos de graduação oferecidos e esclarecer as dúvidas com alunos, professores e funcionários da USP. 

Para participar da iniciativa, que é gratuita, basta se inscrever, até dia 8 de abril, individualmente ou em grupo, no formulário disponível neste link: www.icmc.usp.br/e/5ef37. Há 200 vagas disponíveis e as atividades acontecerão das 14h30 às 17 horas. 

Nesse dia, os participantes receberão as boas-vindas no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no bloco 6 do ICMC. Depois, vão visitar uma mostra tecnológica, em que diversos grupos de pesquisa e extensão do Instituto mostrarão os projetos que desenvolvem, nos quais os futuros alunos da USP poderão se engajar. Além disso, acontecerá também um tour guiado para possibilitar que todos conheçam a infraestrutura existente no ICMC. 

Vale lembrar que a USP é uma universidade pública e gratuita e que você pode ingressar nos cursos de graduação oferecidos fazendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o vestibular da Fuvest. A visita monitorada faz parte do Programa USP e as Profissões, coordenado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, e é promovida pela Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC.



Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP 


USP e As Profissões - Visita monitorada ao ICMC
Formulário para inscrições: www.icmc.usp.br/e/5ef37.
Quando: 12 de abril, sexta-feira, das 14h30 às 17 horas.
Onde: auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no bloco 6 do ICMC, na área I do campus da USP.
Endereço: avenida Trabalhador São-carlense, 400. Centro (clique para acessar o mapa).
Quem pode participar: estudantes do ensino fundamental e médio, pais, professores e demais interessados.
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/425374048269600

Mais informações - Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC: (16) 3373.9146 ou ccex@icmc.usp.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Veterano: saiba como você pode ajudar na integração dos calouros

A ideia é criar uma rede de apoio para os ingressantes nos cursos do ICMC


Entrar em uma universidade pode acarretar diversas mudanças na vida. Muitos estudantes deixam o ambiente familiar e a cidade onde morava. Todas as transformações que acontecem nesse novo período podem dificultar a adaptação ao ritmo do ensino superior. Quem já foi calouro um dia sabe muito bem os desafios enfrentados na chegada ao ambiente universitário. Por isso, é fundamental preparar os veteranos para realizar um acolhimento adequado aos alunos ingressantes. Esse é um dos objetivos de uma iniciativa proposta pelo Grupo de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

A ideia do Grupo é que as ações de acolhimento aos calouros sejam decididas coletivamente pelos próprios veteranos, a partir da realização de uma roda de conversa de capacitação sobre o assunto. “Nessa nova fase, é preciso gerir a vida pessoal, acadêmica e financeira. Pode ser difícil se adaptar a novas lógicas sociais, institucionais e culturais. Todas essas mudanças podem ser percorridas mais naturalmente se o indivíduo puder contar com uma rede de suporte”, explica Giuliana Mazota, estagiária de psicologia da Universidade Federal de São Carlos, que atua no GAPsi.

Os veteranos interessados em participar da rede de apoio aos alunos que vão ingressar no ICMC devem se inscrever por meio deste formulário: icmc.usp.br/e/2a686. Os inscritos serão informados sobre as atividades de capacitação por e-mail, antes da primeira semana de aula.

Sobre o GAPsi – Com a finalidade de criar ações que sirvam de apoio aos estudantes na prevenção e redução de danos, o ICMC criou o GAPsi, que é composto por seis colaboradores, além de uma estagiária de psicologia da UFSCar. “O grupo começou a se reunir no início de 2018 para desenvolver algumas atividades relacionadas à saúde mental durante o semestre. Além de organizar essas ações, também foram sugeridos assuntos para a formação de grupos focais com os estudantes. Sofrimento psíquico, vício em mídias digitais, depressão e ideações suicidas são alguns dos tópicos selecionados”, conta a funcionária Maria Fernanda Marreta.

Para a professora Simone Souza, coordenadora do grupo, é de extrema importância desenvolver atividades preventivas de caráter psicopedagógico que promovam a saúde e o bem-estar psicológico, além de oferecer capacitação em estratégias de aprendizagem, comunicação e de resolução de problemas. As demandas da faculdade, uma rotina intensa de estudos e a pressão social podem contribuir para a redução da qualidade de vida dos estudantes, que muitas vezes começam a sentir sofrimento psíquico. Com informação e suporte da universidade, o aluno pode enfrentar com sucesso sua adaptação, permanência e atividades de estudo e, ainda, aprender a ter hábitos saudáveis que ajudam na prevenção de sofrimento. 

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Saiba mais sobre o GAPsi: icmc.usp.br/e/9cb66
Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC: (16) 3373.9146
E-mail: gapsi@icmc.usp.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Cursos do ICMC são cinco estrelas na avaliação do Guia do Estudante

Dos 136 cursos da USP avaliados com cinco estrelas pelo Guia do Estudante, 8 são do ICMC


Sete cursos do ICMC foram avaliados pelo Guia e receberam cinco estrelas


Se você ainda está na dúvida sobre qual curso e universidade escolher pode contar com a ajuda da avaliação do Guia do Estudante Profissões Vestibular 2019. O Guia concedeu cinco estrelas, a avaliação máxima, a todos os cursos de graduação oferecidos pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

A nota máxima foi alcançada pelos cursos de Ciências de Computação, Sistemas de Informação, Licenciatura em Matemática, Bacharelado em Estatística, Engenharia de Computação (oferecido em parceira com a Escola de Engenharia de São Carlos) e Licenciatura em Ciências Exatas (oferecido em parceira com o Instituto de Física de São Carlos e com o Instituto de Química de São Carlos). Já os cursos de Bacharelado em Matemática e de Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica foram avaliados na mesma categoria e também receberam a nota máxima. Para obter mais informações sobre cada um desses cursos, consulte o site do ICMC.


Em 2019, na avaliação total dos cursos superiores realizada anualmente pelo Guia do Estudante, a USP teve 136 de seus 144 cursos classificados com cinco estrelas, considerada a nota máxima. O resultado completo da análise estará disponível, em breve, no Guia do Estudante Profissões Vestibular 2019.

Metodologia do Guia – Publicado pela Editora Abril, o Guia é um dos principais veículos de avaliação de cursos superiores de bacharelado e licenciatura. A metodologia utilizada pela publicação é constituída de uma pesquisa de opinião feita, basicamente, com professores e coordenadores de curso. Eles emitem conceitos que permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas).

O questionário que é enviado para os educadores é composto por 15 questões com temas relativos ao corpo docente, produção científica e instalações físicas, entre outros. Vale lembrar que, por se tratar de uma pesquisa de opinião, os resultados refletem, sobretudo, a imagem que o curso tem perante a comunidade acadêmica.

Assessoria de Comunicação do ICMC/USP


Mais informações
Sobre os cursos do ICMC: https://www.icmc.usp.br/graduacao
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Esclareça suas dúvidas sobre três diferentes cursos de computação

Mesmo com um núcleo de disciplinas em comum, há características que distinguem Ciências de Computação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação





Ciências de Computação, Engenharia de Computação ou Sistemas de Informação? Essa dúvida costuma atormentar os estudantes que querem ingressar em um curso na área de computação. Para ajudar a compreender as características que distinguem esses três cursos, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, elaborou um vídeo, que está disponível no Youtube, e também um infográfico (veja a seguir).

O professor Thiago Pardo, do ICMC, explicar que, nos três cursos, os alunos conhecerão um pouco sobre todas as áreas da computação e terão uma sólida base matemática. Vão estudar programação, banco de dados, eletrônica, redes de computadores, inteligência artificial, etc.  A diferença é que, depois desse núcleo de disciplinas em comum, cada curso direciona o aluno para um caminho diferente.

Nas Ciências de Computação, a trilha é software. Caso escolha esse curso, você conhecerá a fundo os fundamentos e as teorias de computação, terá mais disciplinas voltadas para programação avançada, bancos de dados, internet, desenvolvimento de software. É uma opção indicada para quem pretende desenvolver jogos, entender como funcionam os aplicativos e criar suas próprias soluções.

Já a estrada da Engenharia de Computação é hardware: estuda-se mais a fundo a parte de elétrica e eletrônica, de placas e circuitos. Há mais química e mais física que nos outros cursos. É indicado para quem deseja atuar no campo da robótica, dos carros inteligentes e da internet das coisas.

Por outro lado, na jornada pelos Sistemas de Informação, o enfoque é a gestão de processos, projetos e pessoas. O objetivo é formar um profissional capaz de projetar e desenvolver os sistemas que controlam os negócios de uma empresa. A indicação vai para quem pretende desenvolver aplicativos ou iniciar o próprio negócio. 

O professor Thiago Pardo usa o exemplo de um smartphone para explicar as diferenças: “Se você gosta de instalar aplicativos no aparelho e adoraria desenvolver seus próprios aplicativos, há indícios de que Ciências de Computação é o seu caminho. Mas se a sua vontade é desmontar o aparelho, entender e pesquisar o que tem lá dentro, então, considere Engenharia de Computação. Agora, se você gosta de lidar com pessoas, de gerenciar grupos de conversa e processos, Sistemas de Informação pode ser uma boa opção”.

Acesse também o vídeo no Youtube: https://youtu.be/QPEM31n-el4


Feira USP e as Profissões – Os estudantes que quiserem conversar diretamente com os professores, alunos e funcionários do ICMC e das demais unidades de ensino e pesquisa da USP podem participar, a partir desta quinta-feira, 16 de agosto, da 12ª edição da Feira USP e as Profissões Capital, que acontece até sábado, dia 18. A iniciativa gratuita da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da Universidade acontece no Parque de Ciência e Tecnologia da USP (Parque CienTec), na zona sul da capital paulista. Para controlar o fluxo de visitantes, é sugerido que os interessados façam inscrição prévia no site do evento. A expectativa é de que 80 mil pessoas participem da Feira ao longo dos três dias.

Outra opção para quem deseja esclarecer as dúvidas é participar da 16ª Feira USP e as Profissões Interior, que será realizada nos dias 30 e 31 de agosto em Bauru, no Recinto Mello Moraes. Nessa oportunidade, os estudantes poderão conhecer os 67 cursos oferecidos por seis campi da USP localizados no interior do Estado. A entrada é franca, mas também é recomendável a realização de inscrições prévias no site do evento.  

As feiras são, ainda, um meio para que os jovens obtenham informações sobre o ingresso na Universidade, que pode ser feito a partir do SISU ou do vestibular da Fuvest, que está com inscrições abertas até dia 11 de setembro. Nas feiras, os estudantes também podem conhecer os programas de apoio à permanência estudantil oferecidos pela USP (moradia, alimentação etc.) e participar de atividades culturais e palestras, além de conferir as atrações de cada estande. No caso do ICMC, por exemplo, os participantes podem interagir com robôs, jogos eletrônicos e objetos matemáticos.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Com informações da Assessoria de Comunicação da PRCEU e da Assessoria de Comunicação da Prefeitura da USP do campus de Bauru

Infográfico: Fernando Mazzola

Mais informações
12ª Feira USP e as Profissões – Edição Capital
Quando: 16, 17 e 18 de agosto de 2018, das 9 às 17 horas
Onde: Parque de Ciência e Tecnologia da USP (Parque CienTec) – Av. Miguel Stéfano, 4.200, Água Funda (em frente ao Zoológico de São Paulo)
Dúvidas e informações: (11) 3091-3511 / 3091-3348 / 3091-3513
Inscrições: http://prceu.usp.br/uspprofissoes/12feirauspcapital/

16ª Feira USP e as Profissões – Edição Interior
Quando: 30 e 31 de agosto de 2018, das 9 às 17 horas
Onde: Recinto Mello Moraes – Av. Comendador José da Silva Martha, 5868 – Jardim Ouro Verde,  Bauru – SP (vias de acesso: pela Rua Moisés Fidélis da Motta ou Av. Comendador José da Silva Martha)
Dúvidas e informações: (14) 3235-8437 ou pelo e-mail feiraprofissoes@usp.br
Inscrições: http://prceu.usp.br/uspprofissoes/16fepusp/

Contato para esta pauta
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Vem pro ICMC: conheça os cursos do Instituto nas feiras de profissões da USP

As edições da Feira USP e as Profissões acontecerão em agosto, em São Paulo e Bauru

Estudantes tiram dúvidas no estande do ICMC na edição de 2017
da Feira USP e as Profissões, na capital (foto: Neylor Fabiano)

Estudantes de ensino médio e vestibulandos terão oportunidade de conhecer os cursos de graduação oferecidos pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. É que, em agosto, ocorrem as duas edições anuais da Feira USP e as Profissões - uma na capital e a outra no interior do Estado.

De 16 a 18 de agosto, São Paulo recebe a 12ª edição da Feira USP e as Profissões Capital. A iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP acontece no Parque de Ciência e Tecnologia da USP (Parque CienTec) e é totalmente gratuita, mas, para controle de fluxo, é sugerido que os interessados façam inscrição prévia neste site. A expectativa é de que 80 mil pessoas participem do evento ao longo dos três dias.

Já em Bauru, nos dias 30 e 31 de agosto, os estudante terão uma rara oportunidade de encontrar reunidos os 67 cursos oferecidos por seis campi da USP localizados no interior do Estado. É isto que irá proporcionar a 16ª Feira USP e as Profissões 2018 Interior, que será realizada no Recinto Mello Moraes. A entrada é franca, mas também é preciso inscrição prévia por meio deste site. Integram a feira os cursos de graduação oferecidos pelos campi da USP de Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e Bauru.

As feiras reúnem unidades de ensino e pesquisa da USP, distribuídos em estandes com alunos, professores e funcionários da Universidade. Eles atuam como monitores e esclarecem as dúvidas sobre os cursos oferecidos e as diferenças entre eles, as carreiras e profissões, a formação acadêmica, a grade de disciplinas, os conteúdos programáticos e as especializações. Outras informações, tais como formas de ingresso, permanência estudantil e mercado de trabalho estarão disponíveis aos visitantes. No estande do ICMC, os participantes poderão interagir com robôs, jogos eletrônicos e objetos matemáticos.

A feira também é uma oportunidade para que os jovens obtenham informações sobre o vestibular, os programas de apoio à permanência estudantil (moradia, alimentação etc.) e o mercado de trabalho. Além dos estandes e da orientação vocacional, o evento oferece atividades interativas, culturais e palestras. Para alimentação, haverá uma estrutura de food trucks.

Com informações da Assessoria de Comunicação da PRCEU
e da Assessoria de Comunicação da PUSP-B


Mais informações:

12ª Feira USP e as Profissões - Edição Capital
Quando: 16, 17 e 18 de agosto de 2018, das 9h às 17h
Onde: Parque de Ciência e Tecnologia da USP (Parque CienTec) - Av. Miguel Stéfano, 4.200, Água Funda (em frente ao Zoológico de São Paulo)
Dúvidas e informações: (11) 3091-3511 / 3091-3348 / 3091-3513

16ª Feira USP e as Profissões - Edição Interior
Quando: 30 e 31 de agosto de 2018, das 9h às 17h
Onde: Recinto Mello Moraes - Av. Comendador José da Silva Martha, 5868 – Jardim Ouro Verde,  Bauru – SP (vias de acesso: pela Rua Moisés Fidélis da Motta ou Av. Comendador José da Silva Martha)
Dúvidas e informações: (14) 3235-8437 ou pelo e-mail feiraprofissoes@usp.br

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Engenheiro de computação: ser ou não ser?

Enquanto uma crise de identidade parece atormentar alguns alunos que estão cursando engenharia de computação, setores do mercado já começam a valorizar a formação híbrida desses profissionais


O que faz um engenheiro de computação? Onde esse profissional pode atuar? É muito provável que, se você fizer essas perguntas para um grupo de pessoas, a maioria não saberá responder com clareza. Nem mesmo vestibulandos e calouros do próprio curso conseguem explicar objetivamente. Mas a culpa não é deles, afinal, as graduações em engenharia de computação são bastante recentes.

“Todo mundo sabe o que faz um engenheiro civil, eletricista ou mecânico. Já o engenheiro de computação, são poucos que conhecem”, afirma o professor Fernando Osório, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Segundo ele, o mesmo acontece quando a comparação é feita dentro da computação: “quando os primeiros cursos de engenharia de computação surgiram, na segunda metade da década de 1990, outros como Ciências da Computação, Tecnologia da Informação e Sistemas de Informação já estavam muito bem estabelecidos”.

O professor Osório já coordenou o curso de Engenharia de Computação da USP em São Carlos
(crédito da imagem: Denise Casatti)
E isso se torna um problema quando os alunos passam os primeiros anos da graduação sem entender onde irão atuar. Foi assim que, há alguns anos, surgiu uma crise de identidade nos estudantes, principalmente naqueles que estavam na metade do curso. “Nós fomos percebendo que não conhecíamos nossa identidade. Só começamos a entender o que era a engenharia de computação depois do terceiro ou quarto ano, e nesse caminho muita gente desistiu”, explica Tiago Daneluzzi, que está no quinto ano do curso no ICMC. Mas diversas iniciativas estão sendo tomadas, tanto por alunos como pelos professores, para divulgar a importância do engenheiro de computação e seu papel na sociedade.

Um profissional que integra duas áreas - Pense na tecnologia ao nosso redor. Nosso celular, o computador de bordo do carro, o decodificador de TV a cabo e até mesmo o controle remoto do ar-condicionado. Vá mais longe e pense nos paineis de um avião, um carro autônomo ou um sistema de irrigação. Praticamente todos os dispositivos que utilizamos são computadores que estão cada vez mais complexos. A expressão-chave nesse assunto é “sistemas embarcados”, que são aparelhos que possuem características eletrônicas próprias, e estão integrados em termos de computação e elétrica.

O CARINA é um carro autônomo desenvolvido pelo Laboratório de Robótica Móvel do ICMC.
A integração entre carro, lasers e radares é competência de um engenheiro de computação
(crédito da imagem: Reinaldo Mizutani)

A engenharia de computação surgiu da união entre essas duas áreas. Mas, na verdade, ela sempre esteve presente. “Como os sistemas não eram tão sofisticados, você ‘desviava o profissional’. Era possível fazer com que um engenheiro eletricista ou cientista da computação se especializasse na área oposta”, afirma o professor Osório. Por isso, a partir do momento que as universidades perceberam uma integração cada vez mais complexa, os cursos começaram a surgir e crescer.

Por causa dessa integração, o engenheiro de computação se torna único, capaz de lidar com problemas de um setor específico. “Esse profissional coloca a mão na massa, entende tanto do hardware como do software. Ele tem um potencial diferenciado e vai além dos profissionais isolados”, explica a professora Kalinka Castelo Branco, vice-coordenadora do curso, que é oferecido em parceria do ICMC com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).

A professora Kalinka falou sobre a formação diferenciada do engenheiro de computação durante a palestra de abertura da Semana de Engenharia de Computação
(crédito da imagem: Denise Casatti)

Estudantes que se perderam em duas áreas - A dúvida dos estudantes sobre onde eles podem trabalhar surge, em parte, por causa dessa integração das áreas e pela pouca idade do curso. De acordo com Kalinka, há algum tempo, as vagas eram para engenharia elétrica ou ciências da computação, então os alunos se sentiam perdidos e, muitas vezes, precisavam se engajar nessas áreas. Mas, segundo ela, nunca houve escassez de vagas: “nossos alunos de engenharia de computação são altamente procurados, nunca tivemos problema de empregabilidade”.

O professor Osório também diz que existe um problema no mercado, devido à falta de conhecimento do curso: “dependendo do ramo, as empresas não sabem que precisam desse profissional. Um banco, por exemplo, contrata qualquer engenheiro, mas não se atenta ao de computação”.

Os alunos também possuem dificuldade em enxergar a singularidade do engenheiro de computação. “Fora da faculdade não existe problema de identidade ou emprego, mas isso só ficou claro para mim no ano passado”, afirma Tiago. Segundo ele, para os estudantes, é como se uma parte do curso fosse engenharia elétrica e, a outra, ciências da computação, com poucas disciplinas integrando as duas, e que aparecem apenas na segunda metade da graduação. Como resultado, mais da metade de sua turma pediu transferência para uma das duas áreas.

Uma identidade em formação – Apesar dos problemas, alunos e professores são otimistas: a crise de identidade está diminuindo, e essas dúvidas, cada vez mais, estão ficando para trás. Isso faz parte de um esforço coletivo para mostrar aos estudantes que a engenharia de computação é uma área singular, com alta empregabilidade e uma atuação específica no mercado.

Uma das medidas foi a criação da Semana de Engenharia de Computação (SEnC), que teve sua primeira edição realizada em setembro de 2017. A iniciativa surgiu dos alunos, que, até então, eram divididos nas semanas acadêmicas de ciências da computação e de engenharia elétrica. “Nós sentimos a necessidade de ter uma semana nossa, justamente porque somos de uma área específica. A adesão dos alunos de engenharia de computação nas outras semanas sempre foi muito baixa”, afirma Tiago, que coordenou a primeira SEnC. A comissão que organizou a semana teve 18 alunos.

Tiago (ao centro em pé) e a equipe que organizou a SenC
(crédito da imagem: arquivo pessoal)

“Essa semana ajuda a mostrar que eles têm uma atuação diferenciada. É importante passar a mensagem que eles agregam conhecimentos das outras áreas de uma maneira única”, explica Kalinka, que foi responsável pela palestra de abertura da SEnC, justamente com o tema “a identidade do engenheiro de computação”. De acordo com ela, o ICMC e a EESC também estão tomando medidas para desenvolver essa identidade cada vez mais. Entre elas, levar todas as aulas para o campus 2 e a criação do Espaço EngComp.

Inaugurado no ano passado, esse espaço possui um ambiente colaborativo, para estimular a inovação dos estudantes. São oito laboratórios especializados, entre eles um espaço maker, com impressoras 3D, placas de circuito e toda a infraestrutura necessária para desenvolver um projeto de eletrônica e computação.

Para Tiago, o trabalho atual deve ser mantido. Segundo ele, os Institutos, em parceria com a Secretaria Acadêmica do curso, estão aprimorando a grade curricular para deixar a graduação mais atrativa. “Também temos iniciativas extracurriculares, que são muito importantes porque dão mais clareza do que podemos fazer depois de formados”, ele explica. Entre esses projetos, estão o Warthog Robotics, grupo de pesquisa e extensão do campus sobre robótica móvel aplicada, que também participa de competições de futebol de robôs; o Ganesh, grupo de extensão sobre segurança digital; e o ADA, de projetos em engenharia de computação. “Essa crise de identidade foi muito forte até pouco tempo, com muitos problemas de desistência. Hoje, estamos cada vez mais próximos da realidade do mercado de trabalho, e não é preciso avançar tanto no curso para se encontrar. O problema deve sumir em breve”, conclui o estudante.

“A tendência é que os engenheiros de computação sejam cada vez mais requisitados pelo mercado, porque a área está diretamente ligada ao futuro da tecnologia”, afirma Osório. A crise de identidade dos engenheiros de computação pode estar acabando, mas sua importância para a sociedade está crescendo cada vez mais. E não deve parar tão cedo.

Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

segunda-feira, 26 de março de 2018

Venha conhecer o ICMC: Instituto da USP estará de portas abertas dia 13 de abril

Estudantes, pais, professores e demais interessados podem se inscrever gratuitamente e realizar a visita monitorada individualmente ou em grupo

Durante a mostra tecnológica, estudantes se surpreendem com os projetos realizados no ICMC

Você sabia que não precisa pagar mensalidade para estudar em uma das melhores universidades do mundo? Já ouviu falar que muitos estudantes de escolas públicas passaram a estudar nessa universidade porque fizeram o Enem? Se você leu o título deste texto já adivinhou que estamos falando da Universidade de São Paulo, a USP.

Mas muitos estudantes de escolas públicas nem chegam a tentar entrar na USP porque acreditam que esse lugar não é para eles. Outros pensam que, por ser pública, a USP não é uma universidade de qualidade. Tem também muita gente que pergunta quanto custa estudar na USP. Nesses tempos em que as notícias falsas viraram moda, nada melhor do que conhecer essa Universidade por dentro e compreender de verdade como as coisas funcionam por aqui. 

É por isso que o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, estará de portas abertas na sexta-feira, 13 de abril. Nesse dia, estudantes, pais e professores estão convidados para fazer uma visita monitorada ao Instituto. 

A atividade é gratuita e pode ser realizada individualmente ou em grupo. Há 200 vagas disponíveis pela manhã (das 9 às 12 horas) e 200 vagas à tarde (das 14 às 17 horas). Para participar, basta preencher o formulário online disponível neste link: icmc.usp.br/e/8796d

Além de uma mostra tecnológica, em que serão apresentadas atividades de pesquisa e extensão realizadas nos mais de 30 laboratórios do Instituto, o evento terá um bate-papo com alunos e professores e também um tour pelas instalações do Instituto (clique e confira a programação completa). É uma oportunidade para que os estudantes esclareçam suas dúvidas e obtenham informações qualificadas sobre a USP e os oito cursos de graduação oferecidos pelo ICMC.

A iniciativa faz parte do Programa USP e as Profissões, coordenado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, e é promovida pela Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC.

Aprendizado e muita diversão: evento apresenta aos estudantes o mundo da tecnologia de forma descontraída

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

USP e As Profissões - Visita monitorada ao ICMC
Formulário para inscrições: icmc.usp.br/e/8796d
Quando: 13 de abril, sexta-feira, das 9 às 12 horas ou das 14 às 17 horas.
Onde: auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no bloco 6 do ICMC, na área I do campus da USP. 
Endereço: avenida Trabalhador São-carlense, 400. Centro.
Quem pode participar: estudantes do ensino fundamental e médio, pais, professores e demais interessados.
Mais informações - Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC: (16) 3373.9146 ou ccex@icmc.usp.br


Contato para esta pauta
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373. 9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 3 de outubro de 2017

USP de portas abertas: ICMC receberá estudantes para visita monitorada dia 25 de outubro em São Carlos

Para se inscrever no evento, que é gratuito, basta preencher um formulário eletrônico; as visitas podem ser realizadas em grupo ou individualmente

Aprendizado e diversão: mostra tecnológica é uma das atrações da visita monitorada

A USP é gratuita mesmo? Será que um estudante de escola pública consegue ingressar? Para trabalhar na área de tecnologia, é melhor cursar ciências de computação, engenharia de computação ou sistemas de informação? É verdade que faltam estatísticos no mercado de trabalho? Qual a diferença entre fazer bacharelado e licenciatura em matemática?

Dúvidas como essas costumam perturbar a vida de muitos estudantes no final do ensino médio. Para ajudar a responder essas questões, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, estará de portas abertas no próximo dia 25 de outubro, realizando atividades especialmente para o público pré-vestibular pela manhã, das 9 às 12 horas, e à tarde, das 14 às 17 horas.

Em cada período, há 200 vagas disponíveis. As inscrições são gratuitas, já estão abertas e podem ser realizadas até que as vagas se esgotem por meio do formulário disponível neste link: icmc.usp.br/e/623cb. É possível realizar a inscrição individualmente ou em grupo.

A visita monitorada faz parte das atividades que o Instituto realizará durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Além de uma mostra tecnológica, em que serão apresentadas atividades de pesquisa e extensão realizadas nos mais de 30 laboratórios do Instituto, a programação do evento contará com palestras e bate-papo com alunos e professores. É uma oportunidade para que os estudantes esclareçam suas dúvidas e obtenham informações sobre as perspectivas para a carreira de quem escolhe um dos oito cursos de graduação oferecidos pelo ICMC.

Vale ressaltar que a USP é uma universidade pública e gratuita, reconhecida como uma das melhores Universidades do Brasil. Os estudantes podem ingressar nos cursos oferecidos pela instituição via Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou pelo vestibular da Fuvest.

Inscrições para o evento podem ser realizadas em grupo ou individualmente


Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Conheça as formas de ingresso, os programas de inclusão e de permanência estudantil: http://www.prg.usp.br/?p=20735
Assista ao vídeo para saber quanto custa estudar na USP: icmc.usp.br/e/e36f2
Saiba mais sobre os cursos oferecidos pelo ICMC: http://www.icmc.usp.br/graduacao
Dúvidas: escreva para ccex@icmc.usp.br ou ligue para (16) 3373.9146.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Confira as imagens da Feira USP e as Profissões


Durante a Feira USP e as Profissões, que aconteceu de 24 a 26 de agosto em São Paulo, os estudantes tiveram a oportunidade de esclarecer as dúvidas no estande do ICMC. Professores, funcionários e alunos participaram da iniciativa, que contribuiu para divulgar os oito cursos de graduação oferecidos pelo Instituto.

Confira algumas imagens marcantes do evento no Flickr e no Facebook!

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Cursos do ICMC são cinco estrelas na avaliação do Guia do Estudante

Dos 121 cursos da USP avaliados com cinco estrelas pelo Guia do Estudante, 6 são do ICMC

Instituto oferece cursos nas áreas de computação, matemática e estatística

Se você ainda está na dúvida sobre qual curso e universidade escolher pode contar com a ajuda da avaliação do Guia do Estudante Profissões Vestibular 2018. O Guia concedeu cinco estrelas, a avaliação máxima, a seis cursos de graduação oferecidos pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Considerando-se toda a USP, 121 cursos da Universidade receberam essa avaliação (confira a lista dos cursos avaliados).

No ICMC, a nota máxima foi alcançada pelos cursos de Ciências de Computação, Sistemas de Informação, Licenciatura em Matemática, Bacharelado em Estatística, Engenharia de Computação (oferecido em parceira com a Escola de Engenharia de São Carlos) e Licenciatura em Ciências Exatas (oferecido em parceira com o Instituto de Física de São Carlos e com o Instituto de Química de São Carlos). Já o Bacharelado em Matemática e o Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica foram avaliados na mesma categoria e receberam quatro estrelas. Os estudantes que desejam obter mais informações sobre os cursos oferecidos pelo ICMC podem consultar o guia Faça parte do futuro.

Vale lembrar que as inscrições para o vestibular da Fuvest 2018 terminam dia 11 de setembro e que os estudantes também podem ingressar na USP por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU).

Gráfico mostra evolução dos cursos da USP avaliados com cinco estrelas (fonte: Jornal da USP)

Metodologia do Guia – Publicado pela Editora Abril, o Guia do Estudante Profissões Vestibular 2018 passará a circular nas bancas a partir de 16 de outubro e é um dos principais veículos de avaliação de cursos superiores de bacharelado e licenciatura. A avaliação do Guia do Estudante é constituída de uma pesquisa de opinião feita, basicamente, com professores e coordenadores de curso. Eles emitem conceitos que permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas).

O questionário que é enviado para os educadores é composto por 15 questões com temas relativos ao corpo docente, produção científica e instalações físicas, entre outros. Vale lembrar que, por se tratar de uma pesquisa de opinião, os resultados refletem, sobretudo, a imagem que o curso tem perante a comunidade acadêmica.

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Foto: Nilton Junior/ArtyPhotos

Mais informações
Site do ICMC: icmc.usp.br/graduação
Guia Faça Parte do Futuro: icmc.usp.br/e/19bf6
Assessoria de Comunicação ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Cursos da USP: Estatística é considerada a profissão do futuro

Graduação é oferecida em São Paulo e São Carlos. Área possui diversas aplicações, mas carece de profissionais

O estatístico Julio Trecenti, doutorando do Instituto de Matemática e Estatística da USP
(crédito: Marcos Santos/USP Imagens)

A melhor carreira de 2017 nos Estados Unidos, segundo o site CareerCast, é também a segunda mais rentável no Brasil, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Apesar de pouco conhecida, a estatística — ciência que coleta, analisa e sumariza dados — é reconhecida como a profissão do futuro na era do Big Data.

“A demanda pela carreira é causada pela enorme quantidade de dados produzidos diariamente, contrastando com a falta de profissionais formados para lidar com eles”, explica Adilson Simonis, professor do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, em São Paulo, a primeira unidade a oferecer a graduação em Estatística na Universidade.

Acompanhando a tendência do mercado, foi criada, em 2009, a segunda graduação em Estatística da USP, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), em São Carlos.

 “Vivemos num mundo de dados”, reflete Jorge Luiz Bazán Guzmán, professor do ICMC. “Previsões e análises podem ser aplicadas às mais diversas áreas, como o direito, o esporte ou a medicina. Por isso, nossos alunos não encontram dificuldades em se encaixar no mercado, ajudando a consolidar novos campos e aplicações da estatística.”

Julio Trecenti é um desses estudantes que se adaptaram ao mercado desde muito cedo. Em 2012, enquanto produzia seu trabalho de conclusão de curso no IME, o estatístico participou da constituição da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ). Iniciou os trabalhos na organização já como diretor técnico, posição que ocupa até hoje. Atualmente, também é doutorando no IME e vice-presidente do Conselho Regional de Estatística.

O curso - A base da graduação em Estatística está fundamentada na matemática e na computação. Por isso, o estudante deve ter afinidade com a área de exatas. “Além disso, deve ser uma pessoa curiosa, que saiba fazer essa conversa entre a matemática e a aplicação”, acrescenta Guzmán.

“Outra característica fundamental é gostar de áreas que envolvam ações públicas e sociais. Um estatístico trabalha com dados que tenham um significado humano e os transforma em informação compreensível para todos”, destaca o professor do ICMC.

Para ajudar os estudantes de Estatística a desenvolver essa habilidade, a grade curricular do IME inclui uma disciplina de Língua Portuguesa, oferecida pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, localizada ao lado do instituto.


Nesse ponto, as grades curriculares têm suas particularidades. Em São Carlos, a grade oferece maior contato com a computação, por exemplo, porque no campus só há institutos de exatas.

Além dessa diferença, o curso do IME, em São Paulo, é diurno — tem aulas distribuídas de manhã e à tarde, mas não chega a ser em período integral — e dura quatro anos. Já a graduação do ICMC, em São Carlos, é noturna e dura quatro anos e meio.

O ICMC também conta com uma parceria com o curso de Estatística da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), próximo ao campus. Ambas as instituições coordenam um programa de pós-graduação integrado e os alunos da graduação podem ter acesso aos professores das duas universidades.

Adilson Simonis é professor de estatística do IME
(crédito: Cecília Bastos/USP Imagens)

Vida universitária e mercado de trabalho - Além dos aspectos acadêmicos, entidades estudantis também são um diferencial na experiência universitária. “Enquanto estava na graduação, participei do centro acadêmico, da empresa júnior e da atlética”, conta Julio Trecenti. “Essas entidades, em especial o centro acadêmico, foram muito importantes para a minha formação política e ajudaram a desenvolver a empatia necessária para um estatístico.”

Um dos principais projetos no qual Trecenti esteve envolvido na época da Universidade foi a descoberta de procedimentos burocráticos que adiam a chegada de crianças em orfanatos. A demora prejudica as chances de serem adotadas porque, ao término do processo, estão mais velhas do que a média de crianças mais procuradas para adoção.

O trabalho foi feito pela ABJ, que propôs algumas soluções para o problema. A jurimetria utiliza modelos estatísticos e probabilísticos para compreender processos jurídicos. Hoje, a proposta da ABJ está sendo discutida na Câmara dos Deputados.

“O estatístico está sendo valorizado pelas soluções que ele propõe”, pontua o professor Simonis. Ele acrescenta que a demanda por estatísticos aumentou após a criação da Lei de Acesso à Informação (LAI). “Agora, temos disponível um enorme volume de dados públicos que precisam ser organizados e interpretados para que se transformem em informação útil e compreensível para a população”, afirma.

Para Julio Trecenti, a estatística é um método científico e seguro para solucionar problemas da sociedade. “Você pode usá-la para a obtenção de qualquer conhecimento. Por isso, ela é tão importante para o futuro.”

Texto: Larissa Lopes  - Jornal da USP

Quer saber mais sobre o curso?
A USP oferece duas graduações em Estatística, uma no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, no campus Cidade Universitária, em São Paulo, e outra no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Confira: IME | ICMC

Formas de ingresso - Graduação em Estatística
Períodos: Diurno (IME) e Noturno (ICMC)
Vagas IME: 40 (34 pela Fuvest e seis pelo Sisu)
Vagas ICMC: 40 (32 pela Fuvest e oito pelo Sisu)
Vestibular organizado pela Fuvest: inscrição de 21 de agosto a 11 de setembro, neste site
Sisu: as inscrições para seleção de 2018 ainda não foram abertas, mas acompanhe pelo site do MEC