sexta-feira, 29 de junho de 2018

Confira as imagens do Workshop sobre Geometria de Poisson e Tópicos Relacionados


O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, realizou o VI Workshop sobre Geometria de Poisson e Tópicos Relacionados de 13 a 15 de junho. O evento reuniu especialistas que trabalham nessas áreas de pesquisa matemática.

Confira as imagens do evento no Flickr e no Facebook!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Alunos do ICMC contam com apoio de grupo psicopedagógico

Próxima atividade do grupo será nesta quinta, dia 28, quando ocorrerá a palestra “Domínio emocional em essência


A euforia sentida por calouros que entram na melhor universidade da América Latina, a USP, logo pode se transformar em angústia e tristeza. As demandas da faculdade, uma rotina intensa de estudos e a pressão social podem contribuir para a redução da qualidade de vida dos estudantes, que muitas vezes começam a sentir sintomas de algum sofrimento psíquico.

Com a finalidade de informar sobre essa questão e promover reflexões, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP, em São Carlos criou um grupo de apoio psicopedagógico. De acordo com a funcionária Maria Fernanda Marreta, uma das colaboradoras do programa, o objetivo é criar ações que sirvam de apoio aos estudantes na prevenção e redução de danos: “No ano passado, houve algumas palestras sobre saúde mental e, a partir disso, os próprios alunos começaram a demandar um olhar mais específico para esse tema. Por isso, nós sentimos a necessidade de criar ações que abordassem a questão da saúde mental no ambiente universitário”.

O grupo é composto por seis colaboradores, além de uma estagiária de psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “O grupo começou a se reunir no início deste ano para desenvolver algumas atividades relacionadas à saúde mental durante o semestre, como palestras e oficinas. Além de organizar essas ações, o grupo também sugeriu assuntos para a formação de grupos focais com os estudantes. Sofrimento psíquico, vício em mídias digitais, depressão e ideações suicidas são alguns dos tópicos selecionados”, conta Fernanda.

Ela explica que a participação da estagiária de psicologia é de extrema importância para o projeto, pois ela pode fazer um acolhimento imediato de um estudante que está em um período de crise, por exemplo, e encaminhá-lo para um profissional adequado ou até mesmo para o Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece atendimento psicológico de forma adequada e gratuita. 

O projeto é destinado a todos os alunos do ICMC, sejam eles de graduação ou de pós-graduação. Os alunos interessados em participar dos grupos focais já se inscreveram por meio de um questionário divulgado nas palestras do grupo de apoio pedagógico. Mais informações sobre a iniciativa podem ser obtidas com a estagiária Giuliana Mazota na sala 4-008, no bloco 4 do ICMC. Ela está à disposição nos seguintes horários: às segundas, das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas; às quartas, das 9 às 12 horas e das 14 às 20 horas; e às quintas, das 10 às 12 horas e das 14 às 16 horas. A ideia é que, no futuro, o projeto se estenda para os funcionários e professores da unidade.
Quadro de autoria de Agnes Cecile para a Frente Universitária de Saúde Mental (FUSM) da USP

Fim ao preconceito – Não é segredo nenhum que os problemas psicológicos e psiquiátricos são cercados de vergonha e preconceito. Maria Fernanda, que é formada em psicologia, explica que esses estereótipos negativos impedem as pessoas de procurar ou até mesmo de reconhecer que precisam de ajuda. 

Segundo ela, essa “nuvem” de preconceito que paira sobre as questões de saúde mental existe justamente porque faltam informações: “Diferente de uma doença física, a doença mental não é visível aos olhos. Quando você quebra o braço, todo mundo sabe que você está doente porque o seu braço está engessado. Com a depressão, por exemplo, é diferente. Os sintomas não são físicos e talvez isso também possa ser um empecilho na hora de reconhecer a doença”. 

Por isso, Fernanda destaca que o primeiro passo é reconhecer que é necessário cuidar da saúde mental, assim como cuidamos da saúde física, e que devemos ficar atentos aos sinais do nosso corpo. “A partir do momento em que você percebe que não consegue realizar atividades do dia a dia, como tomar banho, levantar da cama ou se alimentar, é hora de procurar ajuda. A depressão não necessariamente se reflete somente na tristeza, no humor deprimido, mas no quanto as atividades que antes eram realizadas com prazer e facilidade tornam-se custosas e difíceis”, alerta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão tornou-se a maior causa de incapacidade no mundo e o Brasil ocupa a quinta colocação na posição mundial de pessoas com essa doença. Quando se fala em ansiedade, a situação é ainda mais preocupante: o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade.

Próxima palestra - As palestras promovidas e apoiadas pelo grupo de apoio psicopedagógico do ICMC são abertas a todos os interessados. A próxima atividade acontece no dia 28 de junho, quando haverá a palestra Domínio emocional em essência, que pretende discutir como podemos dominar nossas próprias emoções e aprender técnicas que podem facilitar esse processo. 

O evento é organizado pelo Sanca Social, um grupo de estudantes da USP e da UFSCar e tem o apoio do grupo do ICMC. A palestra será realizada no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano (sala 6-000), no ICMC, às 19 horas.

Texto: Talissa Fávero – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Confirme presença na palestra via Facebook: www.facebook.com/events/190056248362656/
Conheça a Frente Universitária de Saúde Mental (FUSM) da USP: www.facebook.com/frentedesaudemental/
Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC: (16) 3373.9641
E-mail: ccex@icmc.usp.br

terça-feira, 26 de junho de 2018

Oportunidade de monitoria no ICMC: inscreva-se até 9 de julho

As monitorias começarão em agosto e terão duração de quatro meses; valor da bolsa é de R$ 300 mensais



Estão abertas as inscrições para bolsas de monitoria no departamento de Matemática Aplicada e Estatística (SME) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Podem participar alunos de graduação e de pós-graduação de todo o campus. 

As monitorias começarão em agosto e terão duração de quatro meses. O aluno receberá uma bolsa de R$ 300 mensais. Para ser selecionado, é preciso ter cursado a disciplina que pretende dar monitoria ou equivalente, além de não possuir outra bolsa. As inscrições devem ser realizadas por meio do formulário online disponível em icmc.usp.br/e/69d39. Além disso, é necessário enviar o histórico escolar atualizado (em PDF) e uma foto 3×4 digitalizada para o e-mail sme@icmc.usp.br. As disciplinas que possuem vaga de monitoria são: 

SME0141 – Álgebra Linear e Equações Diferenciais
SME0202 – Métodos Numéricos em Equações Diferenciais
SME0205 – Métodos do Cálculo Numérico I
SME0300 – Cálculo Numérico
SME0306 – Métodos Numéricos e Computacionais II
SME0602 – Cálculo Numérico
SME0892 – Cálculo Numérico para a Estatística
SME0211 – Otimização Linear
SME0510 – Introdução à Pesquisa Operacional
SME0123 – Estatística
SME0320 – Estatística I
SME0808 – Séries Temporais
SME0823 – Modelos Lineares Generalizados 

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Mais informações
Formulário para inscrições: icmc.usp.br/e/69d39
Departamento de Matemática Aplicada e Estatística (SME): (16) 3373-8121
E-mail: sme@icmc.usp.br

quarta-feira, 20 de junho de 2018

As lições que os robôs podem ensinar às crianças

Mesmo nascendo sem inteligência nem sentimentos, essas máquinas se tornam um estímulo para que crianças e jovens aprendam matemática, física, português, além de motivá-las a trabalhar em equipe, ter paciência, perseverar e lidar com frustrações

Caleb e João formaram a primeira equipe do nível zero participante da OBR
 
Robôs são emaranhados de peças à primeira vista. Se você acompanha uma competição da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), vê um batalhão de mãos impacientes de crianças e jovens encaixando e desencaixando fios, cabos, placas, levando suas criações de um lado para outro. É um caos organizado acontecendo, que só é interrompido quando a equipe se reúne perto de uma das plataformas de madeira branca. Nesse momento, quem lidera o grupo solta o robô para que ganhe vida própria. A tensão invade a arena. Agora, aquele emaranhado de peças deve percorrer sozinho seu trajeto, seguindo a linha escura e enfrentando diversos obstáculos (como lombadas e prédios de papel), depois tem que subir uma rampa e capturar duas bolinhas. 

Muitos falham na missão, ainda que bem treinados, enquanto alguns seguem a jornada com sucesso e arrancam pulos, aplausos e sorrisos da equipe e da plateia. Acompanhando atentos ao percurso, parece que o próximo segundo das vidas dessas crianças e jovens depende do que aquelas máquinas farão. Eles sabem que, mesmo a robótica sendo uma ciência exata, imprevistos fazem parte da história dos robôs. Por mais bem programados e montados que estejam, há momentos que se comportam de forma inesperada. 

“A gente tem que ter muita paciência com os seres robóticos”, diz Sara, 10 anos, no fim do dia em que participou, pela primeira vez, da OBR. Nas quatro edições anteriores do evento que aconteceram em São Carlos, Sara assistiu às competições e a vontade de participar foi crescendo ano a ano. 

Em todas essas edições, as etapas regionais da modalidade prática foram coordenadas pela professora Roseli Romero, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. Roseli explica por que o mundo dos robôs não é tão exato assim: “Existem os chamados comportamentos emergentes, os imprevistos. Dependendo da informação sensorial que está chegando à máquina, se houver algum ruído, pode acontecer algo que não estava planejado e o resultado será completamente diferente do programado”. Ela revela que, na área de tecnologia, por mais que os especialistas tentem prever tudo o que pode ocorrer, até sistemas que estão em desenvolvimento há anos estão sujeitos a problemas e, por isso, precisam de manutenção. Então, imagine só o que pode acontecer com esses robozinhos que acabaram de nascer. 

“O robô desmontou, a gente teve que reprogramar e mudar o robô inteiro. Às vezes, as coisas dão errado, mas você tem que tentar”, conta Sara ao deixar o salão de eventos da USP. “Você tem que dar seu melhor, senão, não consegue. Tem que treinar muito”, completa. É domingo, 17 de junho, e o segundo e último dia da etapa regional da OBR em São Carlos terminou há pouco, minutos antes de começar o primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo da Rússia 2018. “Fiquei com mais vontade de participar da OBR, quero treinar e voltar muitas vezes”. 

Quem escuta a pequena Sara até pode imaginar que, pela empolgação, ela está carregando uma medalha no peito. Na verdade, ela fez parte da equipe Quarteto Robótico e conquistou um modesto 21º lugar no nível 1 da OBR, destinado a alunos do 1º ao 8º ano do ensino fundamental. 

A equipe Quarteto Robótico com o treinador Emidio Manzini Junior: Giovanna, João, Victor e Sara

Motivados a errar – “Na minha opinião, não só como vice-coordenador nacional da OBR, mas também como pai de duas crianças, aprender a lidar com a frustração talvez seja um dos aspectos mais importantes da formação dessa nova geração”, conta Rafael Aroca, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de São Carlos. “Temos visto muitos problemas nos alunos do ensino médio e nos universitários relacionados à dificuldade em lidar com frustração. Há muitos estudos sobre isso. Por isso, acreditamos que a OBR é um bom momento para que esse aprendizado ocorra de uma forma divertida e lúdica, em que podem tentar de novo”, revela o professor. 

Não foi por acaso que uma das novidades deste ano da OBR foi a inclusão de um nível especialmente destinado a alunos matriculados do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, o chamado nível zero. “Queríamos atrair os mais novos para estarem nesse ambiente, viverem essa experiência. Eles não recebem pontuação e fazem atividades bem simples”, explica Rafael. 

Nesse caso, se o robô consegue andar em uma linha reta, os pequenos já ganham um brinde: um broche da OBR. Se o robô parar no obstáculo, recebem mais um broche. No final, todos ganham medalhas. “É um incentivo para que estejam aqui e tentem fazer um robô. Se não der certo, não tem problema. No começo é mais difícil, mas logo eles aprendem que para fazer uma coisa de sucesso você tem que errar muito. A gente também quer que eles aprendam a errar numa boa. Errar muito e consertar.” Rafael perdeu a conta de quantos estudantes já acompanhou ao longo da história da OBR que tentaram uma vez, duas e, então, aos poucos, foram se desenvolvendo pessoalmente e tecnicamente, alcançando melhores resultados com o passar do tempo. 

“A gente pode fazer o robô andar com um número aleatório, que precisa de variáveis declaradas. Também tem a opção de habilitar e desabilitar. Quando ele for virar para a direita, vai ter que desabitar o movimento e, quando for andar, tem que habilitar”, explica Caleb com precisão técnica. Ao ouvir o garoto falando, parece que ele faz parte de um time veterano da OBR. Mas Caleb tem apenas 8 anos e surpreende quando conta entusiasmado tudo o que já aprendeu sobre robôs. 

É possível imaginá-lo neste salão de eventos nos anos que virão, aprimorando a cada edição suas habilidades. Apoio dos pais não lhe faltará: Jefferson e Márcia acompanham do andar superior do salão o trabalho de Caleb e João, da equipe LAO Robotic. Eles também estão prestigiando a equipe do filho mais velho, Yan, que tem 12 anos, e faz parceria com Bryan, também com 12 anos, na equipe BY Robotic

Para Bryan, que participou da competição ao lado do primo Yan, a parte mais difícil é programar o robô:
“Se você não souber programar, ele não vai fazer nada. Vamos supor: o robô é uma pessoa, um bebê.
Ele não sabe nada: não sabe andar, não sabe comer, não sabe falar”. 

Motivados a tentar – Formado em Física, Jefferson Pereira Cezar desenvolve softwares e não é apenas mais um pai que acompanha seus filhos na OBR. Ele acumulou a função de treinador das duas equipes. “A escola não os apoiou, não quis inscrevê-los. Então, eu mesmo treinei as crianças nos finais de semana. Tentamos, com esse exemplo, fazer a escola enxergar essa oportunidade e abrir a possibilidade para que outros participem”, revela Jefferson. 

No ano passado, Caleb e Yan assistiram à OBR, enquanto o pai acompanhava equipes da escola em que trabalhava. No final do evento, os garotos disseram para ele que, em 2018, queriam competir. Como a partir deste ano a OBR possibilitou a participação de equipes independentes – ou equipes de garagem – Jefferson resolveu inscrever os garotos, agregando aos grupos um primo das crianças e dois amigos de escola de Caleb. O treinamento foi reforçado com as aulas oferecidas em um curso preparatório para a OBR que acontece todos os anos no ICMC, ministrados por alunos da professora Roseli. 

“Caleb tem um talento nato para lógica e música. Não tem como podar algo assim”, diz o pai. No entanto, Jefferson enfatiza que, apesar de fazer parte do universo das ciências exatas e da tecnologia, não força as crianças a participarem dessas atividades. “Eu só quero dar um chão a eles. Se quisessem ser bailarinos, eu estaria fazendo a roupinha deles. Mas pediram para fazer robôs e passamos essa noite costurando os uniformes que estão usando. Foi trabalhoso, mas valeu a pena.” 

O vice-coordenador nacional da OBR explica que, ao possibilitar a participação das equipes de garagem, a competição atendeu a uma demanda do público, pois muitos alunos queriam participar, mas as escolas não queriam inscrever. “A equipe de garagem é uma provocação e dá liberdade, porque você pode unir crianças de várias escolas. A gente já viu resultados bem positivos”, destaca Rafael. 



Motivados a criar – Quando foi entregar as medalhas de participação a Caleb e João, a primeira equipe nível zero que participou de uma OBR, Roseli ficou com os olhos cheios d’água naquela tarde de sábado, 16 de junho: “Eles nos surpreendem, não têm aversão à tecnologia. Eles abraçam a ideia e enfrentam os desafios”. 

Para ela, as crianças e jovens que participam da OBR aprendem que tornar um robô inteligente não é uma coisa tão fácil, exige muito esforço. “Quando conseguem, eles veem que têm esse poder de criação. Se começam desde pequenos, vamos suscitar neles ainda mais o gosto por criar coisas novas, não só ligadas à robótica. Porque eles passam a acreditar neles próprios e, com certeza, poderão se tornar inovadores na área da tecnologia ou em qualquer área que venham a atuar”. 

Por mais contraditório que possa parecer, lidar com máquinas pode contribuir para que crianças e jovens lancem um novo olhar para si mesmos. “Quando notamos que não conseguimos transferir totalmente para as máquinas a inteligência que a gente tem, passamos a admirar e a respeitar mais os seres humanos”, ensina Roseli. 

É claro que os robôs continuam sendo um emaranhado de peças à primeira vista. Mas, como qualquer outro estímulo do mundo, quem estiver aberto ao aprendizado poderá lançar novos olhares para essas máquinas e enxergá-las com a mesma simpatia e admiração que nossos filhos. Este ano, Sara possibilitou que eu me tornasse, também pela primeira vez, mãe de uma participante da OBR. Sou grata a ela e aos seres robóticos. 

Entre as 154 equipes que compareceram ao evento nos dois dias de competição, 
duas são do projeto Pequeno Cidadão, da USP São Carlos. 
As crianças do projeto participaram, pela primeira vez, da OBR e 
conseguiram conquistar a 16ª e a 18ª colocação. 
Elas foram treinadas em um curso preparatório especial, ministrado por 
dois alunos do ICMC, Yuri Martins e Malu. Maria Luiza Telles

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP


Confira as equipes medalhistas na etapa regional da OBR em São Carlos

Sábado, 16 de junho (veja todos os resultados no site da OBR

Nível zero 
LAO Robotic (Equipe de garagem - São Carlos) 

Nível 1 
Medalha de ouro: AlfaLego (Franca) 
Medalha de prata: COC Franca 3 (Franca) 
Medalha de bronze: COC Franca 1 (Franca) 

Nível 2 
Medalha de ouro: SESI Jabuka Force (Jaboticabal) 
Medalha de prata: SESI Fran Robots (Franca) 
Medalha de bronze: SESI Codex (São Carlos) 

Domingo, 17 de junho (veja todos os resultados no site da OBR

Nível 1 
Medalha de ouro: AtomikosJr (Limeira) 
Medalha de prata: Insabots 1 (Araras) 
Medalha de bronze: Carreta furacão - o retorno – Yadaa (São Carlos) 

Nível 2 
Medalha de ouro: Akômitos (Limeira) 
Medalha de prata: ORC Alfa (Rio Claro) 
Medalha de bronze: Casa suja, chão sujo (Limeira)

terça-feira, 19 de junho de 2018

Aparelho portátil visa acelerar atendimento a gestantes em risco

Protótipo integra medidores de febre, pressão e batimentos cardíacos em um único dispositivo e poderá sugerir procedimentos às enfermeiras nos hospitais

Grupo de cinco estudantes da USP foi o vencedor da 1ª SancaThon

Uma solução para agilizar o atendimento a gestantes em situações de risco atendidas em hospitais. Essa é a ideia vencedora da SancaThon, a 1ª maratona de programação da USP em São Carlos, realizada entre os dias 8 e 10 de junho, e que desafiou os participantes a criarem alternativas para problemas da cidade em 31 horas. Para ajudar a combater a mortalidade de grávidas no município, cinco estudantes da Universidade criaram um sistema portátil capaz de unir medidores de febre, pressão e batimentos cardíacos em um único dispositivo.

Com base em um diagnóstico prévio a partir dessas medições, o sistema conseguiria sugerir a profissionais de enfermagem as melhores condutas para se tomar com relação às pacientes em risco. Com isso, o equipamento poderia propor, por exemplo, a verificação de possíveis infecções, hemorragias ou, dependendo do caso, o encaminhamento imediato da gestante ao médico que, por sua vez, seria alertado sobre a gravidade da situação.

Todos os dados coletados seriam disponibilizados automaticamente na nuvem de uma rede de hospitais, dispensando o preenchimento manual de formulários e, caso a paciente precisasse ser transferida para outro local, seria feita a comunicação de informações do prontuário entre os órgãos de saúde. O design do sistema ainda será elaborado e a expectativa é de que até o final do ano o produto esteja disponível no mercado.

“O maior diferencial do aparelho é justamente integrar todas essas funções, pois facilitará muito a vida do profissional, dando a ele orientações de forma inteligente. Em complicações na gravidez, a cada hora que passa, as chances de a gestante sobreviver podem diminuir bastante”, explica Vinicius Garcia, um dos integrantes do grupo vencedor e aluno do curso de Engenharia de Computação da USP, oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC).

Protótipo passará por testes na Santa Casa de São Carlos

Nomeado de Our life, o equipamento, que deve custar em torno de R$ 2.000,00, será composto tanto por um software quanto por um hardware e, segundo Vinicius, não será preciso treinar os profissionais que irão utilizá-lo, pois a forma de medição atual não será alterada. Ele também conta que as ponteiras dos instrumentos hospitalares frequentemente quebram e, como o protótipo desenvolvido terá os principais medidores integrados, o risco de danos será menor, gerando economia aos hospitais. Também compuseram o grupo vencedor os alunos Gabriel Cerqueira, Alexandre Bellas, Laise Cardoso e Silva e o mestrando Leonardo Moraes.

Além do título da 1ª SancaThon, o trabalho também foi reconhecido pela Santa Casa de São Carlos: “Esse projeto é de grande impacto na saúde pública e, além de evitar mortes, poderá ajudar quem está no processo de assistência no pronto-socorro a acertar mais. Nas próximas semanas pretendemos iniciar alguns testes com a equipe de ensino e pesquisa do hospital”, afirma Daniel Bonini, superintendente da Santa Casa.

Programando na USP – A 1ª SancaThon contou com 39 integrantes, divididos em 9 equipes formadas por participantes de diversas universidades e instituições, que foram desafiados a desenvolver tecnologias. “Grande parte de nossos problemas é técnico, por isso, é preciso integrar o município com os cientistas das universidades. A partir dessa união, conseguiremos avançar a outros patamares”, conta José Galiza Tundisi, secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos.

Jovens tiveram 31 horas para desenvolver soluções a problemas de São Carlos

Ele afirmou, ainda, que os melhores projetos da SancaThon poderão ser financiados, tanto pela Prefeitura, caso aprovados, quanto pelos Governos Estadual e Federal. “Tenho certeza de que São Carlos terá cada vez mais um sistema avançado de desenvolvimento científico e tecnológico e será exemplo no Brasil”, conclui.

Segundo Daniel Magalhães, professor da EESC e um dos organizadores do evento, a SancaThon superou as expectativas: “A participação dos grupos foi muito efetiva e a vivacidade com que os participantes trabalharam mostra que esse tipo de evento tem público e apelo. Já recebemos, inclusive, sugestões de temas para próximas edições de hackathons na USP”, conta o docente. Segundo ele, a Prefeitura de São Carlos se mostrou bastante empolgada com os projetos e demonstrou interesse em trabalhar para implantá-los na cidade.

Mas quem pensa que a SancaThon é importante apenas ao público que irá usufruir dos projetos desenvolvidos está engando. Isso porque os participantes da Maratona têm a oportunidade de desenvolver outras habilidades ao longo de uma iniciativa como essa: “A veia empreendedora é incentivada nos jovens estudantes que, com certeza, serão os responsáveis por transformar a sociedade. A experiência durante o evento é muito rica, eles ganham autoconfiança e ainda geram benefícios ao país”, diz o chefe-geral da Embrapa Instrumentação de São Carlos, João Naime.

Outros trabalhos também foram destaque na competição da USP. Em segundo lugar, ficou o projeto “μCare”, que trouxe a proposta de utilizar um sistema capaz de localizar, em tempo real, determinados equipamentos médicos dentro dos hospitais. A equipe idealizadora do trabalho foi composta por Pedro Jeronymo, Patrick Feitosa, Guilherme Momesso, Guilherme Prearo e Bruno Stefano, todos alunos do curso de Engenharia de Computação da USP em São Carlos.

Nove equipes participaram da maratona de programação da USP

Na terceira colocação ficou o projeto Calisto, no qual os integrantes da equipe propuseram uma solução para reduzir o tempo que os pacientes passam dentro de um ambulatório ou pronto-socorro. Para isso, os participantes criaram uma espécie de totem capaz de adiantar o processo de triagem. O equipamento também atuaria para ajudar aqueles que ainda não estão no hospital, marcando consultas, solicitando ambulâncias e indicando a farmácia mais próxima ao ser consultado sobre a disponibilidade de um remédio. A equipe é composta pelo autônomo Ricardo Ferreira e pelos alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Carlos Cunha, Iago Barbosa, Matheus Lima e Fernando Guisso.

Todos os grupos tiveram três minutos para apresentar seus trabalhos, dois minutos para demonstrações e outros dois para responder perguntas dos jurados. Confira todos os projetos apresentados neste link. As três primeiras equipes ganharam kits DragonBoard 410c e Linkspirte e poderão participar da FutureCom 2018. Para dar continuidade aos projetos, as equipes terão direito a pré-acelerar seus empreendimentos na Baita Aceleradora e também a 8 horas de trabalho e orientação no Wikilab.

Além de Tundisi, João Naime e Daniel Bonini, a comissão avaliadora da SancaThon foi composta por: Paulo César Giglio, CEO da Incon Eletrônica e vice-diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) em São Carlos; Alexandre Wellington de Souza, tenente-coronel do Comando Geral do 38º Batalhão da Polícia Militar; Mario Casale Neto, diretor de operações na Casale Equipamentos; Erwin Franieck, diretor de desenvolvimento da Bosch; Natanael Alves da Silva, coordenador do Centro de Ciência, Inovação e Tecnologia em Saúde de São Carlos e ex-presidente da Comissão Municipal de Saúde; Bruno Evangelista, diretor de desenvolvimento de negócios IOT da Qualcomm; Rodrigo Pereira do Portal Embarcados e Mirjan Schiel, representante da comunidade.

Concentração, criatividade e dedicação foram fundamentais durante a competição

A SancaThon é realizada em conjunto pela EESC, ICMC e pela Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL). A iniciativa conta com o apoio da Agência USP de Inovação, da Agência de Inovação da UFSCar, do Portal Embarcados, da Sintesoft, da Faculdade de Tecnologia (FATEC) de São Carlos, da Semana da Engenharia de Computação da USP, do Portal Industrial, do Wikilab, do CIESP São Carlos, do Senai São Carlos, da Baita Aceleradora e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos.

 Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL
Mais Informações
Assessoria de Comunicação do SEL
Telefone: (16) 3373-8740
E-mail: comunica.sel@usp.br

Pesquisadores da USP desenvolvem técnica de monitoramento de enchentes por meio do Twitter

O objetivo é que, no futuro, esse mecanismo possa prever alagamentos e alertar moradores 

 Palavras relacionadas (à esquerda) e não relacionadas (à  direita) encontradas com frequência na análise dos tweets


As redes sociais estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, mas já imaginou que elas também podem ajudar a monitorar e até mesmo prever catástrofes ambientais? Foi com esse propósito que uma equipe de cinco pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, criou uma técnica computacional capaz de entender como publicações no Twitter conseguem representar fenômenos naturais, no caso chuvas e enchentes. Liderada pelo professor João Porto de Albuquerque, o principal objetivo da equipe é amplificar as áreas de monitoramento, para assim, no futuro, conseguir prever acidentes.

Ao todo, foram analisados quase 16 milhões de tweets que possibilitaram descobrir que esse tipo de análise de dados pode ser usada como método de prevenção e melhorar os sistemas de alertas já existentes, como é o caso das notificações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Climatempo. As análises de dados foram feitas em dois momentos, em relação à cidade de São Paulo. Inicialmente, houve a publicação do artigo científico que analisava tweets referentes ao mês de janeiro de 2016. Em um segundo artigo, foi analisado o mesmo período acrescido de informações de novembro do mesmo ano até fevereiro de 2017.

Cidade de São Paulo durante o período analisado. Tweets relacionados às chuvas identificados com pontos pretos, pluviômetros com triângulos azuis e a bacia de Aricanduva sombreada em cinza 

De acordo com Sidgley, doutorando do ICMC e um dos pesquisadores do projeto, o monitoramento das chuvas é feito por pluviômetros, radares meteorológicos e satélites. Por serem de alto custo, esses instrumentos possuem limitações em sua cobertura espacial. Além disso, a manutenção desses sensores físicos tem de ser regular. “Hoje em dia, existem cerca de cinco mil desses sensores no Brasil. Em São Carlos, existem três, mas só um funciona. Se chover forte em alguns desses pontos onde os sensores estão quebrados, não há informação a ser registrada. Então, a vantagem de monitorar dados de publicações do Twitter é muito maior se comparada aos sensores físicos”, esclarece Sidgley. Ele também explica que as pessoas publicam de vários lugares, portanto, esse monitoramento humano é feito de forma distribuída e tudo isso com um custo baixíssimo.

Um dos desafios do projeto é encontrar uma correlação de dados entre os sensores físicos e os sensores humanos, já que eles são estimulados de formas diferentes, ou seja, a principal dificuldade da pesquisa é conseguir transformar os dados qualitativos de um tweet em dados quantitativos e, para isso, os pesquisadores tiveram que criar critérios de avaliação. Um dos critérios utilizados é a frequência de palavras-chaves como chuva e tempestade. Um outro critério é ponderações de regiões. Ou seja, notou-se que regiões centrais tweetavam mais do que regiões periféricas, o que aumentava o número de dados.

Com os estudos dessa relação entres os dados dos sensores, pôde-se descobrir também que existe um tempo de reação de ambos em relação ao fenômeno, que pode variar de 10 minutos antes do acontecimento até 10 minutos depois. “As pessoas costumam publicar suas expectativas em relação ao clima, então, elas podem postar que o tempo está fechando, por exemplo, e esse mecanismo ajuda a identificar possíveis indícios de que algo vai acontecer em relação à chuva”, explica Sidgley.

Por que o Twitter?
De acordo com os autores, o Twitter é a melhor rede social para esse tipo de análise. Segundo eles, a coleta de dados da rede é mais simples do que a do Facebook, por exemplo. A principal função do Twitter é publicar mensagens curtas, o que facilita esse recolhimento de informações. Além disso, a rede possibilita que as contas de outras redes sociais sejam sincronizadas e essa ferramenta não é possível no Facebook.

Reconhecimento
O estudo é fruto da colaboração multidisciplinar de cinco pesquisadores. Além do professor João Porto e Sidgley, a pesquisa também foi realizada por Camilo Restrepo Estrada, doutorando da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Alexandre Delbem, professor do ICMC, e por Eduardo Mario Mendiondo, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Saneamento da EESC.

O estudo começou a ser desenvolvido há cinco anos dentro de um projeto maior, chamado “Ágora”, que também é coordenado pelo Professor João Porto, e tem como foco desenvolver pesquisas e soluções tecnológicas que apoiem o suporte às comunidades vulneráveis na construção de propostas contra desastres naturais e eventos extremos. O primeiro artigo resultante do estudo foi publicado no início de 2017, pela Conferência Internacional Anual de Ciência da Informação Geográfica e teve foco na análise temporal das mensagens. Em fevereiro de 2018, um segundo artigo foi publicado na renomada revista científica Computers and Geosciences, explorando o uso das mensagens para alimentar modelos de monitoramento e previsão de inundações.

O sucesso das pesquisas foi tanto que já se solidificou em um projeto de larga escala. Os resultados desses dois artigos serão utilizados em um novo projeto de pesquisa internacional chamado Waterproofing Data, que tem como objetivo desenvolver métodos práticos para o engajamento de comunidades ameaçadas por enchentes em São Paulo e também no Acre, em parceria com o Cemaden. Ou seja, as atividades de monitoramento e alertas de desastres naturais, que são realizadas em regime contínuo no Cemaden, serão integradas às informações disponíveis de tempo e clima para as áreas de risco de ocorrência de desastres, no caso São Paulo e Acre. A partir da análise desses dados, será feita uma avaliação para emissão de alertas.

Atualmente, João Porto é professor visitante no grupo de Geoinformática do Instituto de Geografia da Universität Heidelberg, na Alemanha, e está afastado do ICMC


O novo projeto também está sob coordenação do professor João Porto e recebeu um financiamento de aproximadamente 1 milhão de euros do Belmont Forum, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Economics and Social Science Research Council (ESRC) do Reino Unido, que envolve a University of Warwick (Reino Unido). A pesquisa será realizada em parceria pelo ICMC, Heidelberg University (Alemanha), Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) além das seguintes organizações: Cemaden, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), British Geological Survey (BGS), Prefeitura de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Acre e cidade de Eberbach, na Alemanha.

Texto: Talissa Fávero - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Crédito das imagens: divulgação


Mais informações
Site do projeto Agora: http://www.agora.icmc.usp.br/site/language/pt/
Artigo Mining Rainfall Spatio-Temporal Patterns in Twitter: A Temporal Approach: https://link.springer.com/chapter/10.1007%2F978-3-319-56759-4_2
Artigo Geo-social media as a proxy for hydrometeorological data for streamflow estimation and to improve flood monitoring:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0098300417306118?via%3Dihub

Contato para esta pauta
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Inscrições abertas para Ênfase em Mecânica dos Fluidos Computacional no ICMC

Inscrições vão até dia 6 de julho 


O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está com inscrições abertas para a Ênfase em Mecânica dos Fluidos Computacional até o dia 6 de julho.

A ênfase é aberta a todos os alunos de graduação da USP, em São Carlos, desde que tenham média geral igual ou superior a 7. Os interessados devem apresentar o histórico escolar atualizado (versão impressa do Júpiter) no Departamento de Matemática Aplicada e Estatística.

Texto: Assessoria de Imprensa do ICMC/USP

Mais informações
Contato: (16) 3373-8121 ou 3373-9175

Oportunidade: Inscrições para a Escola Latino-americana de Matemática já estão abertas

Evento acontece de 27 de agosto a 6 de setembro



Estão abertas as inscrições para participar da Escola Latino-americana de Matemática (ELAM). O evento será realizado de 27 de agosto a 6 de setembro na Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André, região metropolitana de São Paulo. A iniciativa é organizada pelo Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC) da UFABC e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

“O objetivo do evento é oferecer, em um curto período de tempo, cursos com conteúdos que geralmente não fazem parte da grade curricular da graduação ou da pós-graduação. Além disso, haverá palestras sobre resultados atuais de pesquisa em diferentes áreas de matemática”, diz Pablo Rodriguez, coordenador do comitê de organização local da ELAM e professor do ICMC.

O professor explica que a Escola é destinada a todos os interessados na área de exatas: “É importante a participação de alunos e pesquisadores, sejam eles da área de matemática, computação, estatística ou engenharia”. As inscrições podem ser feitas até o dia do evento no site da Escola, onde estão disponíveis o valor da taxa de inscrição para graduandos, pós-graduandos e demais pesquisadores. O pagamento será recebido em dinheiro no primeiro dia de cada semana do evento. 

Os participantes que desejarem um auxílio parcial para participar do evento devem fazer o pedido até dia 13 de julho. Alunos que apresentarem trabalho durante o evento terão prioridade em receber esse auxílio. Se os participantes quiserem fazer submissões de resumos para apresentação de trabalhos, podem se inscrever até 29 de julho. Ambos os pedidos podem ser realizados no site do evento, juntamente com a inscrição: http://eventos.ufabc.edu.br/elam2018.

Na Escola, haverá palestras com diversos pesquisadores nacionais e internacionais. Os cursos nas áreas de álgebra e biomatemática começam a partir de terça-feira, dia 28, e se encerram na sexta. Na segunda semana, é a vez dos cursos das área de probabilidade e teoria de grafos, que começam na segunda-feira, dia 3, e vão até quinta-feira. Confira o cronograma completo no site do evento

Patrocinada pela Unión Matemática de América Latina y el Caribe (UMALCA), a ELAM tem o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Texto: Talissa Fávero - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações 
Pedidos de auxílio para participar do evento: até 13/07/2018 
Submissão de resumos para apresentação de trabalho: até 29/07/2018 
Inscrição no evento: até o dia do evento
Contatos: (11) 4996-7950 ou elam2018.ufabc@gmail.com

Contato para esta pauta
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 13 de junho de 2018

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Os robôs estão prontos para receber sua visita na USP São Carlos

Você pode assistir às competições da Olimpíada Brasileira de Robótica no próximo fim de semana e também está convidado para participar de um projeto para conhecer um grupo da USP que fabrica robôs

Dias 16 e 17 de junho, o público pode assistir às competições no salão de eventos da USP

Como funciona um robô? Quais conhecimentos você precisa desenvolver para trabalhar com robôs? Perguntas como essas atiçam a curiosidade de quem não conhece o universo dessas criações que, a cada dia, têm nos surpreendido pelo potencial para realizar tarefas até então restritas aos seres humanos. Mostrar para a população que a área da robótica não é nenhum bicho de sete cabeças é um dos principais objetivos de duas iniciativas gratuitas que acontecerão na USP em São Carlos. 

No próximo final de semana, dias 16 e 17 de junho, 202 equipes formadas por crianças e jovens de escolas de São Carlos e região vão enfrentar uma série de desafios junto com seus robôs: é quando acontecerá a 5ª Regional da Modalidade Prática da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O público pode comparecer ao evento para assistir às competições, que serão realizadas no Salão de Eventos da USP, em São Carlos, das 8 às 14h30. A entrada no evento é gratuita e não demanda inscrições prévias, basta comparecer ao local e assistir aos robôs das equipes, que são programados para realizar um percurso em uma plataforma de madeira, onde enfrentam alguns desafios como subir uma rampa e capturar uma bola. 

Quem coordena a etapa regional em São Carlos é a professora Roseli Romero, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Segundo ela, ao assistir às competições, a comunidade pode compreender quanto a robótica favorece o desenvolvimento de uma série de habilidades nas crianças e jovens que têm a oportunidade de montar e programar um robô. 

Equipes e seus robôs enfrentam desafios nas arenas da OBR

Conexão com as escolas – Outro evento gratuito que acontece na USP, em São Carlos, no próximo dia 21 de junho, quinta-feira, é o Conexão Warthog. A iniciativa é destinada a todas as escolas da região que desejam conhecer como funciona um dos maiores grupos de extensão e pesquisa da USP: o Warthog Robotics

O grupo desenvolve robôs autônomos para participar de competições de futebol e de combates, nas quais já conquistou diversas premiações no Brasil e no exterior. Ligado a duas unidades de ensino e pesquisa da USP – o ICMC e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e também ao Centro de Robótica da USP – reúne alunos de graduação e pós-graduação de todo o campus. 

Durante o Conexão Warthog, os estudantes assistirão as apresentações dos robôs desenvolvidos pelo grupo, conhecerão o laboratório do grupo e os projetos desenvolvidos. Cada sessão da visita dura cerca de 1h30. Para participar da visita, basta o responsável pela escola ou um professor preencher, até dia 18 de junho, o formulário online disponível neste link: icmc.usp.br/e/44a60. A visita pode ser agendada das 14 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. É aconselhável que o número de alunos não seja superior a 25 por visita, mas caso aconteça da escola trazer um número maior de estudantes, é possível dividi-los em duas turmas: enquanto uma conhece o laboratório, outra visita o campus da Universidade. 

Ao abrir as portas do laboratório para a comunidade, a intenção do grupo é aproximar a Universidade e a robótica das crianças e dos adolescentes. “Nas visitas, nós pretendemos relacionar o conteúdo pedagógico da escola com o conhecimento da academia. Vários dos princípios básicos da física e da matemática que nós usamos nos robôs são ensinados no ensino médio, por exemplo”, explica o doutorando Adam Moreira, do ICMC, que é diretor de pesquisa do Warthog. A partir do segundo semestre deste ano, o grupo promoverá visitas uma vez por mês. O calendário com as próximas datas será divulgado no início de agosto.

Futebol de robôs será uma das atrações do evento Conexão Warthog

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP 


Modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica (etapa regional) 
Quando: sábado e domingo, 16 e 17 de junho, das 8 às 14h30 
Local: Salão de Eventos do campus da USP em São Carlos 
Endereço: rua dos Inconfidentes, 80 - Centro 
Evento gratuito e aberto à participação de todos os interessados 

Conexão Warthog 
Quando: quinta-feira, 21 de junho, das 14 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30 
Local: Prédio da Engenharia de Computação, na área II do campus da USP, em São Carlos 
Endereço: avenida João Dagnone, nº 1100 - Jardim Santa Angelina 
Evento gratuito e aberto à participação de todas as escolas interessadas mediante inscrição prévia: icmc.usp.br/e/44a60 

Contato com a imprensa 
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666 
E-mail: comunica@icmc.usp.br

sexta-feira, 8 de junho de 2018

PUSP-SC e ICMC promovem curso de Informática Básica destinado aos servidores da área operacional


Com o objetivo de atender à solicitação de setores da Prefeitura do Campus USP de São Carlos (PUSP-SC) para oferecer treinamento com noções básicas de informática para servidores da área operacional que não têm contato com o computador no seu dia-a-dia de trabalho, a PUSP-SC e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) promoveram, no período de março a maio de 2018, um Curso de Informática Básica para 20 servidores, com carga horária de 20 horas distribuídas em 10 encontros semanais de duas horas.


 O curso foi organizado pela Comissão Interna da Qualidade de Produtividade da PUSP-SC e pela Comissão de Qualidade e Produtividade do ICMC, com dois módulos: 

1) Módulo de Informática Básica: ministrado por monitores da empresa Júnior do ICMC (ICMC Júnior), os quais são estudantes de graduação dos cursos de Matemática, Computação e Estatística; 

2) Módulo Sistemas Corporativos da USP: ministrado por servidor do ICMC e por servidores do Centro de Serviços Compartilhados em Recursos Humanos.  

Além destes instrutores, houve também a colaboração de servidores da PUSP-SC que atuaram como monitores apoiando os participantes e favorecendo a dinâmica do curso, o que permitiu que a programação fosse totalmente cumprida.


Newton Santinoni, presidente da Comissão Interna da Qualidade de Produtividade da PUSP-SC, destaca também que "o projeto de montagem deste curso foi baseado em uma pesquisa de interesse respondida pelos setores operacionais da PUSP-SC, considerando inclusive a disponibilidade de todos os segmentos envolvidos". Dado o interesse despertado, houve a necessidade de organizar duas turmas com 20 alunos, uma no primeiro semestre e uma no segundo semestre de 2018. Assim, oportunamente será divulgado período do segundo semestre de 2018 em que será ministrado o Curso de Informática Básica.

De acordo com Paulo Celestini, da Comissão de Qualidade e Produtividade do ICMC, "a experiência de organização deste curso trouxe elementos importantes para a realização de treinamentos para o corpo técnico-administrativo: promoveu a inclusão digital e a orientação em rotinas dos sistemas da USP, contou com a participação de alunos de graduação e funcionários compartilhando conhecimentos com outros funcionários, e mostrou que um plano de capacitação pode se manter ativo, ainda que tenhamos restrições financeiras". 


 Por: Assessoria de Comunicação da PUSP/SC

terça-feira, 5 de junho de 2018

Aprender ficou mais divertido: estudantes da USP ensinam xadrez para alunos do ensino fundamental

O jogo facilita o aprendizado em matemática e ajuda a aumentar a concentração

Cerca de 40 alunos participaram da atividade


A aula de matemática começa em sala, mas logo os alunos se dirigem para a biblioteca. Na aula sobre jogos e números, incomum mesmo é a lousa e o giz serem as ferramentas de aprendizado. Estamos na Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha, em São Carlos, no interior de São Paulo. Foi aqui que, enquanto ensinava alguns jogos pedagógicos, a professora de matemática Rosemeire Ribeiro dos Santos percebeu que os alunos se interessavam muito por xadrez.

“Meu filho, que é aluno da USP, me contou que em uma das bibliotecas do campus tinha um encontro de pessoas que jogavam xadrez e que essa atividade era aberta ao público. Então, pedi que me levasse até a USP para conhecer”. Assim, a professora Rosemeire foi apresentada aos alunos João dos Reis Junior, Uirá de Almeida, Felipe Ramos e Vinícius da Silva. Todos eles são estudantes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP e fazem parte do projeto Xadrez na biblioteca, que acontece toda terça-feira no terceiro andar da biblioteca Achille Bassi. 

“O xadrez aprimora o raciocínio e a concentração no estudo das jogadas, técnicas essenciais na matemática, por isso convidei os meninos para que fossem à escola levar isso aos meus alunos”, conta a professora. Então, no dia 25 de maio, os estudantes do ICMC visitaram a escola para ensinar xadrez aos 40 alunos do oitavo e do nono ano. E se o objetivo da atividade era incentivar o trabalho em equipe, a colaboração e o respeito, eles cumpriram com sucesso. 

Os alunos ouviam atentos cada explicação do jogo, que conquistou até os que nunca tiveram contato. “Eu nunca joguei xadrez, mas aprendi a jogar hoje. Foi muito legal e divertida essa experiência, espero aprimorar meus conhecimentos para participar de campeonatos. Quero ensinar meus pais e meus amigos a jogar também”, conta entusiasmado Felipe Martins, aluno do oitavo ano. 

“Aprender a jogar xadrez foi uma atividade muito interessante. Percebi que durante o jogo nós estimulamos a memória e também faz a gente raciocinar porque temos que pensar antes de mover as peças. O objetivo é ganhar o jogo, mas o mais importante é aprender”, expõe a aluna Kethely Bernardo de Brito.

Felipe e Kethely se enfrentam em uma partida de xadrez

O saldo positivo também ficou evidente para os alunos do ICMC que ensinaram xadrez. Apesar da maioria dos estudantes do ensino fundamental não saberem jogar, Uirá diz que eles aprenderam muito rápido. João também tem essa opinião e gostaria de participar mais vezes desse tipo de atividade. “Os alunos são iniciantes e o xadrez é muito complexo, é preciso mais aulas para poder ensinar as técnicas do jogo”, explica João.

Uirá também acredita que essa atividade deva ser periódica: “Apesar de ser um hobby para a gente, desenvolver essa atividade com crianças faz com que a concentração seja muito estimulada. A partir do momento em que essa prática se torna frequente, você começa a desenvolver outras aptidões. Durante o jogo, tem que pensar nos movimentos das suas peças e nas do seu adversário, assim você começa a considerar possibilidades. Isso faz com que também comece a refletir sobre as consequências das suas próprias atitudes. É um jogo que traz benefícios para a vida”, revela Uirá.

Alunos jogam uma partida de xadrez cronometrando o tempo das jogadas

A professora Rosemeire também vê os benefícios da visita: “Esta atividade foi muito boa para os alunos, eles ficaram encantados com a presença dos alunos da USP aqui. Muitos já me procuraram querendo aprender xadrez e perguntando se os garotos da USP iriam voltar”.

Xadrez na biblioteca - João começou a jogar xadrez ainda na escola, no ensino fundamental, assim como essa turma de alunos. Hoje, com 22 anos, considera o xadrez um dos seus hobbies favoritos. Uirá também conta que se apaixonou pelo jogo ainda na infância e fala os porquês de gostar tanto dessa atividade: “Existe uma etiqueta para jogar xadrez e uma das principais regras é respeitar o adversário. É um jogo competitivo, mas é uma competição muito saudável, puramente intelectual. Toda a ritualística da competição envolve respeito, tanto que vários competidores acabam desistindo da partida quando percebem que o jogo já está perdido. Tudo isso pelo respeito ao tempo do outro”.

E para manter esse passatempo tão prazeroso para ambos, eles contam como trouxeram o projeto para a biblioteca. “Jogar xadrez sempre foi uma atividade comum no campus, mas nunca tinha um lugar fixo para a gente jogar e isso atrapalhava muito, porque as pessoas acabavam se dispersando. Então, surgiu a ideia de usar o espaço da biblioteca para facilitar o acesso”, conta João. 

Uma personagem crucial para a efetivação do projeto foi Juliana Moraes, que chefia a biblioteca Achille Bassi. Segundo ela, o apoio para a oficina de xadrez vem ao encontro da mudança no comportamento das pessoas que usam o espaço da biblioteca: “Grande parte dos livros estão disponíveis na internet e todo mundo tem acesso. Então, o acervo de uma biblioteca não pode ser mais o único pilar da instituição. Hoje, a gente entende que a biblioteca é mais do que isso. Ela é o pilar do serviço e do espaço. Porque esse espaço já não é mais super silencioso e cheio de regras, mas sim um lugar de aprendizado".

Juliana explica que a aprendizagem não acontece apenas com leitura e escrita, mas sim com outros tipos de interações, daí a relevância da biblioteca na vida de uma comunidade. "É um espaço de cultura, de convivência, de conversa, do diálogo. Por isso, nós apoiamos o projeto do xadrez, que ilustra essa mudança no uso do espaço da biblioteca”.

O Xadrez na biblioteca é realizado desde março e acontece todas as terças-feiras, das 18 às 22 horas. A atividade é gratuita e aberta ao público.

Quem desejar propor outros projetos ou oficinas para a serem realizados na biblioteca Achille Bassi, basta entrar em contato com Juliana pelo e-mail jumoraes@icmc.usp.br ou biblio@icmc.usp.br. As propostas serão analisadas pela equipe responsável pelo espaço, que aprovará as ideias que possam  contribuir para tornar o ambiente ainda mais propício a diversos aprendizados.

Texto: Talissa Fávero - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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Workshop de Geometria de Poisson está com inscrições abertas

Evento acontecerá no ICMC de 13 a 15 de junho



O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, realizará o VI Workshop sobre Geometria de Poisson e Tópicos Relacionados de 13 a 15 de junho. O objetivo do evento é reunir especialistas que trabalham nessas áreas de pesquisa matemática.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia do evento neste link: icmc.usp.br/e/b155a. As palestras acontecem no auditório Luiz Antonio Favaro, no bloco 4 do ICMC, a partir das 14 horas do dia 13 e vão até às 16 horas do dia 15. Ao todo, 15 palestrantes foram convidados para o evento, sendo dois deles estrangeiros: Jonas Schnitzer, da Università di Salermo, e Pier Paolo la Pastina, da Università di Roma.

Entre os temas que serão abordados estão Geometria de Poisson, grupóides de Lie, algebroides de Lie, foliações, quantização, física matemática, estruturas de homotopia, mecânica geométrica, entre outros. Para conferir a programação completa do evento, acesse o site: http://poisson.icmc.usp.br.

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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E-mail: eventos@icmc.usp.br

ICMC elege nova diretoria

A partir de 5 de julho, Instituto terá nova gestão

A professora Maria Cristina será a nova diretora do ICMC

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos, elegeu uma nova diretoria: a partir do dia 5 de julho, a professora Maria Cristina de Oliveira assumirá a diretoria e o professor André de Carvalho será o novo vice-diretor. Eles foram eleitos no primeiro turno depois de receberem 40 votos no pleito realizado dia 25 de maio, que contou com a participação dos membros da Congregação e dos Conselhos dos quatro departamentos do Instituto. 

A professora Maria Cristina substituirá o atual diretor do ICMC, Alexandre Nolasco de Carvalho, e permanecerá no cargo por quatro anos. Professora titular no ICMC e livre-docente pela USP, Maria Cristina ingressou no Instituto em 1982, quando se tornou aluna no curso de Bacharelado em Ciências de Computação. Depois fez doutorado na University of Wales, no Reino Unido, e pós-doutorado na University of Massachusetts, nos Estados Unidos. Em parceria com colegas do ICMC, consolidou o grupo de pesquisa em visualização, imagens e computação gráfica, um dos precursores na implantação de pesquisas nessa área no Brasil. 

O professor André de Carvalho será o vice-diretor do Instituto

André de Carvalho fez graduação e mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco e concluiu o doutorado na University of Kent, na Inglaterra, onde também fez pós-doutorado. Professor titular do ICMC, André é vice-diretor do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e atua na área de aprendizado de máquina, mineração de dados e ciência de dados, com aplicações em várias áreas. É membro da Rede Ciência para Educação, do comitê diretivo do capítulo da América Latina e do Caribe da International Network for Government Science Advice (INGSA) e do Conselho Técnico Científico da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas.

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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E-mail: comunica@icmc.usp.br