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quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Veja as fotos da Semana da Engenharia de Computação
Fortalecer a identidade profissional do engenheiro de computação. Esse foi o principal objetivo da Semana da Engenharia de Computação (SEnC) da USP São Carlos, realizada de 23 a 27 de setembro.
A programação do encontro reuniu palestras, workshops, minicursos, rodas de conversa, viagens técnicas, feira de empresas e projetos, noite de jogos (game night) e uma atividade especialmente voltada para as mulheres, o Women in Tech.
Confira o álbum de fotos no Facebook e no Google Fotos!
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Inscrições abertas para a Semana da Engenharia de Computação da USP São Carlos
A terceira edição do evento acontecerá de 23 a 27 de setembro no ICMC
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A Semana é organizada pelos alunos de Engenharia de Computação, curso oferecido em parceria pelo ICMC e pela EESC |
Fortalecer a identidade profissional do engenheiro de computação. Esse é o principal objetivo da Semana da Engenharia de Computação (SEnC) da USP São Carlos. O evento será realizado de 23 a 27 de setembro e contará com uma programação bastante diversificada: palestras, workshops, minicursos, rodas de conversa, viagens técnicas, feira de empresas e projetos, noite de jogos (game night) e uma atividade especialmente voltada para as mulheres, o Women in Tech.
Qualquer pessoa interessada em saber mais sobre a área de engenharia de computação pode participar das atividades, a maioria delas acontecerá no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no bloco 6 do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). A entrada nas palestras, rodas de conversas, na feira, na noite de jogos e no Women in Tech é gratuita e não demanda inscrições prévias.
Já para participar das demais atrações, basta acessar o site do evento, selecionar as atividades em que deseja se inscrever e pagar a taxa até a data estipulada pela comissão organizadora do evento, que é composta por alunos de Engenharia de Computação da USP em São Carlos. O curso é oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).
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Minicursos estão entre as atrações da SEnC |
Destaques – A feira de empresas e projetos da SEnC é uma das grandes atrações do evento. Um dos principais objetivos da iniciativa é promover o contato direto entre os participantes e as empresas patrocinadoras da SEnC, além de propiciar uma mostra de projetos extracurriculares de alunos e de laboratórios de pesquisa.
Já o Women in Tech é uma atividade que busca trazer visibilidade, inspiração, incentivo, voz e acolhimento a todas as mulheres e meninas que se interessam pela tecnologia. Este ano a proposta é discutir a questão da masculinidade tóxica, abordando como o problema afeta as mulheres e também os próprios homens. A programação completa da SEnC está disponível no site do evento.
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No ano passado, o Women in Tech também foi uma das atrações do evento |
Garanta sua vaga – O critério de alocação das vagas nos minicursos e nas viagens técnicas será a ordem de inscrição. Se a atividade desejada estiver lotada, ainda há chances de conseguir um lugar se inscrevendo na lista de espera. Por isso, as inscrições foram subdivididas em dois períodos: o primeiro termina dia 12 de setembro e, no dia 15, começa a segunda etapa, que se estende até dia 20.
Os participantes que se inscreverem na primeira etapa devem efetuar o pagamento da taxa de inscrição dentro do prazo do primeiro período, já os participantes que se inscreverem na segunda etapa devem pagá-la no segundo período. A inscrição só será efetivada após a quitação da taxa. Se o pagamento não constar no sistema ao final do prazo, a vaga na atividade será destinada a quem está na lista de espera.
Nesta edição, serão aceitas as seguintes formas de pagamento: dinheiro, cartão de crédito, boleto ou transferência bancária. Os locais e as datas para pagamento presencial em dinheiro serão divulgados no momento da inscrição.
Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação do ICMC
Mais informações
Site da SEnC: https://senc.icmc.usp.br
Página no Facebook: www.facebook.com/semanaengenhariacomputacao
Evento no Facebook: www.facebook.com/events/510950686397954/
Assista ao vídeo (teaser #1): www.youtube.com/watch?v=VzMl2nx5Uck
E-mails: contato@senc.com.br ou senc@icmc.usp.br
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
Robótica sem mistério: visite um dos laboratórios da USP São Carlos
O grupo Warthog Robotics, que desenvolve robôs, estará de portas abertas para receber os estudantes nos dias 12 de setembro, 10 de outubro e 14 de novembro
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Objetivo da iniciativa é mostrar para a população que a área da robótica não é nenhum bicho de sete cabeças |
Como funciona um robô? Quais conhecimentos você precisa ter para desenvolver e programar os robôs? Perguntas como essas atiçam a curiosidade de quem não conhece o universo dessas criações que, a cada dia, têm nos surpreendido pelo potencial para realizar tarefas até então restritas aos seres humanos. Mostrar para a população que a área da robótica não é nenhum bicho de sete cabeças é um dos principais objetivos de uma iniciativa gratuita que acontece na USP em São Carlos: o Conexão Warthog.
O evento é destinado a todas os estudantes da região que desejam conhecer como funciona um dos maiores grupos de extensão e pesquisa da USP, o Warthog Robotics. O grupo desenvolve robôs autônomos para participar de competições de futebol e de combates, nas quais já conquistou diversas premiações no Brasil e no exterior. Ligado a duas unidades de ensino e pesquisa da USP, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), o Warthog reúne alunos de graduação e de pós-graduação de todo o campus.
Para participar da visita, basta o responsável pela escola ou um professor preencher o formulário online disponível neste link: icmc.usp.br/e/5f612. Cada sessão de visita dura 1h30. É aconselhável que o número de alunos não seja superior a 25 por visita, mas caso aconteça da escola trazer um número maior de estudantes, é possível dividi-los em duas turmas: enquanto uma conhece o laboratório, outra visita o campus da Universidade.
Ao abrir as portas do laboratório para a comunidade, a intenção do grupo é aproximar a USP e a robótica das crianças e dos adolescentes. “A robótica não é mais novidade nas escolas e no nosso dia-a-dia. Nessa visita, os alunos têm contato com soluções além dos kits comerciais, e podem entender as aplicações de vários conceitos teóricos aprendidos em sala de aula”, explica o doutorando Adam Moreira, do ICMC, que é diretor de pesquisa do Warthog.
Durante a visita, os estudantes podem assistir a apresentações de robôs e conhecer o laboratório do Centro de Robótica da USP (CRob), onde os projetos do grupo são desenvolvidos. Reunindo profissionais e estudantes da EESC e do ICMC, o CRob é o primeiro centro de robótica do Brasil e tem por objetivo promover a interação dos laboratórios da USP, em São Carlos, fortalecendo as pesquisas em andamento, principalmente nas áreas de robotização de automóveis, robótica aérea, manipuladores, reabilitação robótica, robótica agrícola e interação humano-robô.
A visita é gratuita e demanda inscrições prévias |
Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Conexão Warthog
Quando: 12 de setembro, 10 de outubro e 14 de novembro em quatro diferentes horários: das 9 às 10h30; das 10h30 às 12 horas; das 14 às 15h30; e das 15h30 às 17 horas.
Local: Centro de Robótica de São Carlos (CRob), na área I do campus da USP, em São Carlos
Endereço: avenida Trabalhador são-carlense, 400 – Centro
Evento gratuito e aberto à participação de todas as escolas interessadas mediante inscrição prévia: icmc.usp.br/e/5f612
Dúvidas: (16) 3373-6728 ou info@wr.sc.usp.br
terça-feira, 28 de maio de 2019
Professores da USP receberão homenagem de alunos da Engenharia de Computação
Iniciativa é da Secretaria Acadêmica de Engenharia de Computação (SAEComp)
A premiação já é tradicional no ICMC e este semestre acontecerá no dia 4 de junho |
Cinco professores da USP, em São Carlos, serão homenageados pelos alunos do curso de Engenharia de Computação por sua didática, profissionalismo, transparência e carisma ao longo do segundo semestre de 2018. A homenagem é uma iniciativa da Secretaria Acadêmica de Engenharia de Computação (SAEComp) e será realizada dia 4 de junho, terça-feira, às 20 horas, no auditório do prédio da Engenharia de Computação, na área 2 do campus da USP.
Quatro professores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) serão reconhecidos: Sergio Monari, Fernando Osório, Cristina Ciferri e Daniel Henrique Silva. Completando a lista de homenageados está o docente Gregório Couto Faria, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC).
A escolha dos homenageados é realizada por meio de um formulário online enviado aos alunos pela Secretaria ao final de cada semestre. Só estão aptos os professores do semestre anterior ao atual. Entre os os critérios de escolha estão o empenho junto à turma (que integra fatores como o preparo das aulas e a preocupação com o aprendizado), o ensino (que contempla tanto o domínio da disciplina quanto a qualidade dos trabalhos pedidos) e características como carisma e humildade.
Como símbolo da homenagem, os alunos entregarão a cada professor um certificado de menção honrosa com votos de agradecimento. O curso de Engenharia de Computação é oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).
Texto: Marília Calábria- Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Amigos constroem o próprio instrumento para compor música eletrônica
Criado em disciplina de inovação da USP, projeto virou startup e agora será acelerado nos Estados Unidos
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Protótipo, que possui 12 botões para dar o tom das notas musicais, é composto por um chip e diversos componentes eletrônicos (crédito: Henrique Fontes – SEL/USP) |
Assim como todo estudante de graduação, Cristiano Lacerda e Rodrigo Guskuma ingressaram na USP em São Carlos em busca do tão sonhado diploma universitário. Mas, o que eles não imaginavam é que durante a jornada uma nova paixão surgiria para embalar os rumos da carreira de cada um: a música eletrônica. Com pouco dinheiro para investir, mas compartilhando sonhos em comum, os dois amigos resolveram usar seus conhecimentos para construir um protótipo de controlador MIDI (Musical Instrument Digital Interface), equipamento utilizado por DJs para compor músicas por meio de comandos enviados ao computador. O projeto empreendedor levou à criação da Ginga, startup que recentemente foi selecionada para passar por um processo de aceleração nos Estados Unidos.
A ideia de transformar o aparelho eletrônico em uma empresa de tecnologia amadureceu quando os jovens se matricularam na disciplina Oficina de Inovação da USP, cujo objetivo é incentivar a capacidade empreendedora dos estudantes a partir das orientações de docentes da Universidade. “Nós aprendemos a desenvolver toda a estrutura de negócio do equipamento, a pensar no público-alvo, local de venda apropriado, se o produto seria disponibilizado on-line ou off-line, entre outros tópicos”, conta Rodrigo, engenheiro eletricista formado pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Ao final da atividade, que durou um semestre, a Ginga foi eleita pelos professores como o melhor projeto da disciplina, que é promovida pelo Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin), com colaboração da Agência USP de Inovação.
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Rodrigo atua como DJ amador em algumas festas universitárias (crédito: IndieClick) |
Composto por um chip e diversos componentes eletrônicos acoplados a uma estrutura de acrílico, o controlador MIDI possui 12 botões que dão o tom das notas tocadas pelos criadores. “A música eletrônica explodiu no Brasil com o surgimento de grandes artistas, como Alok, Vintage Culture, entre outros. Por isso, a tendência é que muita gente comece a trabalhar com esse tipo de gênero no País. Estamos nos antecipando a um fenômeno em potencial”, explica Cristiano, aluno do curso de Sistemas de Informação, oferecido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC).
O entrosamento musical da dupla de amigos começou no Grupo de Som do Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO), onde fizeram parte, voluntariamente, da equipe que planejava a estrutura sonora de algumas festas universitárias. Quem observa a grande dedicação dos jovens pode até pensar que o interesse dos empreendedores pelo universo da música eletrônica é antigo. Mas não é. As portas do gênero musical se abriram a Rodrigo, por exemplo, apenas quando ele entrou na USP, e o ex-aluno, que sempre gostou de rock e cresceu em uma família de músicos, se encantou por um estilo que até então lhe era desconhecido: “Comecei a frequentar festas que tocavam música eletrônica e ficava curioso em saber como os DJs conseguiam juntar uma canção na outra e não deixavam o som parar”, relembra o engenheiro que hoje se apresenta em alguns eventos como DJ amador.
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Cristiano está estudando empreendedorismo na Universidade da Califórnia, em Berkeley (crédito: arquivo pessoal) |
Pisando em terras desconhecidas – Terreno ainda pouco familiar aos jovens, o mercado deve colaborar para a inserção da Ginga nas prateleiras, segundo seus idealizadores. Rodrigo afirma que, no Brasil, a produção de aparelhos de música eletrônica é escassa, o que, praticamente, obriga os interessados a importarem produtos do exterior, que são bem mais caros. Diante desse cenário, a Ginga seria uma alternativa mais viável. “Nossa ideia é vender a um preço de 20 a 30% menor que os importados”, diz o ex-aluno da EESC.
Focados na missão de consolidar a empresa como uma plataforma competitiva no mercado, os jovens já vislumbram o cenário ideal para o futuro: “Queremos, um dia, tornar a Ginga popular no Brasil, fazer com que as pessoas se lembrem dela sempre que questionadas sobre qual equipamento devem comprar. O maior reconhecimento seria encontrar nosso aparelho ao lado de um violão em uma loja de instrumentos musicais”, conta Cristiano que tem como grande ídolo e inspirador o DJ britânico Burial.
Além de possuir tecnologia nacional e ser mais barato, outro grande diferencial do equipamento eletrônico é o código de seu chip que, segundo os estudantes, é mais eficaz se comparado aos de alguns concorrentes. Para definir a melhor estratégia de vendas, porém, o planejamento de marketing é indispensável e, por isso, os empreendedores já estão pensando em formas de atuação para atingir seu público-alvo: “Teremos um relacionamento muito próximo com nossos clientes; vamos priorizar ações com aqueles que estão começando na área de música eletrônica”, explica o estudante.
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Startup Ginga foi escolhida como o melhor projeto da disciplina Oficina de Inovação da USP (crédito: arquivo pessoal) |
A chance de emplacar – Em oportunidade oferecida pela Agência USP de Inovação, Cristiano foi escolhido para participar de um intercâmbio sobre empreendedorismo focado em startups na Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, onde deve permanecer até a metade de 2019. A instituição possui uma parceria com o estúdio de inovação Schoolab de Paris, responsável pelo programa Le Bridge, que visa acelerar projetos inovadores, como a Ginga, selecionada em outubro para integrar a iniciativa. De janeiro a abril do próximo ano, o aluno do ICMC participará de cursos, workshops, eletivas, visitas a incubadoras, dentre outras atividades para aprimorar os serviços da startup musical.
Parece que o caminho do sucesso já começou a ser desenhado para os jovens que se conheceram na USP, mas a dedicação promete não diminuir. “A Ginga é o hobby dos meus sonhos. Muita gente falou que eu era doido por entrar nessa área, mas segui em frente. Se você está disposto a correr atrás e perder algumas noites de sono, com certeza valerá a pena. Hoje, consigo unir minhas duas paixões: a música e a engenharia elétrica”, declara Rodrigo.
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Ex-aluno da EESC se encantou pela música eletrônica após ingressar na Universidade (crédito: arquivo pessoal) |
Atualmente, o equipamento de música eletrônica desenvolvido pelos jovens passa por melhorias. A ideia é definir um novo design, ampliar o número de botões do aparelho para 16, acrescentar um display LCD, luzes, entre outros recursos. “Esperamos que a nossa história sirva de inspiração para quem sonha empreender. É um ramo com muitas oportunidades no Brasil e no exterior, ainda mais para os que estudam em uma instituição como a USP”, finaliza Cristiano.
Sobre a Oficina de Inovação – Abordando conteúdos que apoiam a inovação e o empreendedorismo, a atividade é oferecida em forma de disciplina optativa aos alunos de todos os cursos da USP São Carlos. Os temas trabalhados na disciplina envolvem tópicos como definição de inovação em produtos e serviços; necessidades e comportamento dos usuários; técnicas de criação de ideias; definição de mercados; rotas tecnológicas; noções de propriedade intelectual; inovação aberta; capital de risco e técnicas de ‘pitch’.
A expectativa é de que a Oficina aconteça anualmente abrangendo áreas que atendam às demandas emergenciais da sociedade. Ao final da disciplina, os projetos estão habilitados a serem apresentados em eventos de inovação no Brasil e no exterior.
Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP
Mais informações
Assessoria de Comunicação do SEL: (16) 3373-8740
E-mail: comunica.sel@usp.br
quinta-feira, 12 de julho de 2018
ICMC abre inscrições para workshop sobre controle do Aedes aegypti
Inscrições podem ser realizadas, gratuitamente, até o dia 3 de agosto
De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro até o início de junho deste ano, mais de 73 mil pessoas foram diagnosticadas com dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Isso significa que, a cada 100 mil habitantes, 77,6 pessoas possuem a doença. Além das estatísticas assustadoras, o mosquito ainda é culpado por transmitir a zika, o chikungunya e a febre amarela. Por isso, o Aedes tornou-se evidência tanto nos meios de comunicação como nas pesquisas de diversas áreas científicas, incluindo a computação.
E para discutir sobre o controle desse mosquito, pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP em São Carlos, promoverão Workshop sobre biologia e controle do Aedes aegypti: pesquisa e prática. O evento será realizado no dia 10 de agosto, das 8 às 18 horas, no auditório Luiz Antonio Favaro, no ICMC.
O workshop é destinado para todas as pessoas e instituições que têm interesse no tema. Os interessados devem fazer as inscrições, gratuitamente, até o dia 3 de agosto, por meio do seguinte link: www.icmc.usp.br/e/7d555.
Segundo Juliano Corbi, um dos organizadores do evento e professor da EESC, o principal objetivo é unir conhecimentos de diversas áreas numa forma de tentar entender as demandas do público que trabalha diretamente no combate ao mosquito e, ao mesmo tempo, validar as pesquisas acadêmicas relacionadas a esse assunto.
“Tem muitos pesquisadores na universidade trabalhando e pesquisando sobre o Aedes e, ao mesmo tempo, muita gente em campo fazendo o controle desse mosquito, como é o caso da Vigilância Epidemiológica, por exemplo. Apesar disso, nós sentimos que a teoria e a prática não estão ‘conversando’. Dessa maneira, nosso objetivo é criar um evento que seja possível dialogar com esses grupos a fim de unir conhecimentos”, afirma o professor Gustavo Batista, docente do ICMC e também um dos organizadores do evento. Além disso, ele explica que é muito importante ter pesquisas relacionadas ao controle do mosquito, para que se entenda como suprimir a população deles e até como agir antes de uma epidemia a fim de evitar surtos como o da Zika, em 2015.
O workshop é destinado para todas as pessoas e instituições que têm interesse no tema. Os interessados devem fazer as inscrições, gratuitamente, até o dia 3 de agosto, por meio do seguinte link: www.icmc.usp.br/e/7d555.
Segundo Juliano Corbi, um dos organizadores do evento e professor da EESC, o principal objetivo é unir conhecimentos de diversas áreas numa forma de tentar entender as demandas do público que trabalha diretamente no combate ao mosquito e, ao mesmo tempo, validar as pesquisas acadêmicas relacionadas a esse assunto.
“Tem muitos pesquisadores na universidade trabalhando e pesquisando sobre o Aedes e, ao mesmo tempo, muita gente em campo fazendo o controle desse mosquito, como é o caso da Vigilância Epidemiológica, por exemplo. Apesar disso, nós sentimos que a teoria e a prática não estão ‘conversando’. Dessa maneira, nosso objetivo é criar um evento que seja possível dialogar com esses grupos a fim de unir conhecimentos”, afirma o professor Gustavo Batista, docente do ICMC e também um dos organizadores do evento. Além disso, ele explica que é muito importante ter pesquisas relacionadas ao controle do mosquito, para que se entenda como suprimir a população deles e até como agir antes de uma epidemia a fim de evitar surtos como o da Zika, em 2015.
O destaque da programação do evento é a palestra sobre a armadilha inteligente que é capaz de identificar quantos e quais mosquitos estão em determinada área por meio do reconhecimento automático das espécies, sobretudo os mosquitos do gênero Aedes. Outro destaque é a palestra da Margareth Capurro, em que ela contará sua experiência com a Oxitec, empresa que desenvolve mosquitos geneticamente modificados, conhecidos como “Aedes do Bem”.
Texto: Talissa Fávero - Assessoria do ICMC/USP
Mais informações:
Site do evento: www.icmc.usp.br/e/7d555
Seção de eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp.br
terça-feira, 19 de junho de 2018
Aparelho portátil visa acelerar atendimento a gestantes em risco
Protótipo integra medidores de febre, pressão e batimentos cardíacos em um único dispositivo e poderá sugerir procedimentos às enfermeiras nos hospitais
Grupo de cinco estudantes da USP foi o vencedor da 1ª SancaThon
Uma solução para agilizar o atendimento a gestantes em situações de risco atendidas em hospitais. Essa é a ideia vencedora da SancaThon, a 1ª maratona de programação da USP em São Carlos, realizada entre os dias 8 e 10 de junho, e que desafiou os participantes a criarem alternativas para problemas da cidade em 31 horas. Para ajudar a combater a mortalidade de grávidas no município, cinco estudantes da Universidade criaram um sistema portátil capaz de unir medidores de febre, pressão e batimentos cardíacos em um único dispositivo.
Com base em um diagnóstico prévio a partir dessas medições, o sistema conseguiria sugerir a profissionais de enfermagem as melhores condutas para se tomar com relação às pacientes em risco. Com isso, o equipamento poderia propor, por exemplo, a verificação de possíveis infecções, hemorragias ou, dependendo do caso, o encaminhamento imediato da gestante ao médico que, por sua vez, seria alertado sobre a gravidade da situação.
Todos os dados coletados seriam disponibilizados automaticamente na nuvem de uma rede de hospitais, dispensando o preenchimento manual de formulários e, caso a paciente precisasse ser transferida para outro local, seria feita a comunicação de informações do prontuário entre os órgãos de saúde. O design do sistema ainda será elaborado e a expectativa é de que até o final do ano o produto esteja disponível no mercado.
“O maior diferencial do aparelho é justamente integrar todas essas funções, pois facilitará muito a vida do profissional, dando a ele orientações de forma inteligente. Em complicações na gravidez, a cada hora que passa, as chances de a gestante sobreviver podem diminuir bastante”, explica Vinicius Garcia, um dos integrantes do grupo vencedor e aluno do curso de Engenharia de Computação da USP, oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC).
Protótipo passará por testes na Santa Casa de São Carlos
Nomeado de Our life, o equipamento, que deve custar em torno de R$ 2.000,00, será composto tanto por um software quanto por um hardware e, segundo Vinicius, não será preciso treinar os profissionais que irão utilizá-lo, pois a forma de medição atual não será alterada. Ele também conta que as ponteiras dos instrumentos hospitalares frequentemente quebram e, como o protótipo desenvolvido terá os principais medidores integrados, o risco de danos será menor, gerando economia aos hospitais. Também compuseram o grupo vencedor os alunos Gabriel Cerqueira, Alexandre Bellas, Laise Cardoso e Silva e o mestrando Leonardo Moraes.
Além do título da 1ª SancaThon, o trabalho também foi reconhecido pela Santa Casa de São Carlos: “Esse projeto é de grande impacto na saúde pública e, além de evitar mortes, poderá ajudar quem está no processo de assistência no pronto-socorro a acertar mais. Nas próximas semanas pretendemos iniciar alguns testes com a equipe de ensino e pesquisa do hospital”, afirma Daniel Bonini, superintendente da Santa Casa.
Programando na USP – A 1ª SancaThon contou com 39 integrantes, divididos em 9 equipes formadas por participantes de diversas universidades e instituições, que foram desafiados a desenvolver tecnologias. “Grande parte de nossos problemas é técnico, por isso, é preciso integrar o município com os cientistas das universidades. A partir dessa união, conseguiremos avançar a outros patamares”, conta José Galiza Tundisi, secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos.
Jovens tiveram 31 horas para desenvolver soluções a problemas de São Carlos
Segundo Daniel Magalhães, professor da EESC e um dos organizadores do evento, a SancaThon superou as expectativas: “A participação dos grupos foi muito efetiva e a vivacidade com que os participantes trabalharam mostra que esse tipo de evento tem público e apelo. Já recebemos, inclusive, sugestões de temas para próximas edições de hackathons na USP”, conta o docente. Segundo ele, a Prefeitura de São Carlos se mostrou bastante empolgada com os projetos e demonstrou interesse em trabalhar para implantá-los na cidade.
Mas quem pensa que a SancaThon é importante apenas ao público que irá usufruir dos projetos desenvolvidos está engando. Isso porque os participantes da Maratona têm a oportunidade de desenvolver outras habilidades ao longo de uma iniciativa como essa: “A veia empreendedora é incentivada nos jovens estudantes que, com certeza, serão os responsáveis por transformar a sociedade. A experiência durante o evento é muito rica, eles ganham autoconfiança e ainda geram benefícios ao país”, diz o chefe-geral da Embrapa Instrumentação de São Carlos, João Naime.
Outros trabalhos também foram destaque na competição da USP. Em segundo lugar, ficou o projeto “μCare”, que trouxe a proposta de utilizar um sistema capaz de localizar, em tempo real, determinados equipamentos médicos dentro dos hospitais. A equipe idealizadora do trabalho foi composta por Pedro Jeronymo, Patrick Feitosa, Guilherme Momesso, Guilherme Prearo e Bruno Stefano, todos alunos do curso de Engenharia de Computação da USP em São Carlos.
Nove equipes participaram da maratona de programação da USP
Na terceira colocação ficou o projeto Calisto, no qual os integrantes da equipe propuseram uma solução para reduzir o tempo que os pacientes passam dentro de um ambulatório ou pronto-socorro. Para isso, os participantes criaram uma espécie de totem capaz de adiantar o processo de triagem. O equipamento também atuaria para ajudar aqueles que ainda não estão no hospital, marcando consultas, solicitando ambulâncias e indicando a farmácia mais próxima ao ser consultado sobre a disponibilidade de um remédio. A equipe é composta pelo autônomo Ricardo Ferreira e pelos alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Carlos Cunha, Iago Barbosa, Matheus Lima e Fernando Guisso.
Todos os grupos tiveram três minutos para apresentar seus trabalhos, dois minutos para demonstrações e outros dois para responder perguntas dos jurados. Confira todos os projetos apresentados neste link. As três primeiras equipes ganharam kits DragonBoard 410c e Linkspirte e poderão participar da FutureCom 2018. Para dar continuidade aos projetos, as equipes terão direito a pré-acelerar seus empreendimentos na Baita Aceleradora e também a 8 horas de trabalho e orientação no Wikilab.
Além de Tundisi, João Naime e Daniel Bonini, a comissão avaliadora da SancaThon foi composta por: Paulo César Giglio, CEO da Incon Eletrônica e vice-diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) em São Carlos; Alexandre Wellington de Souza, tenente-coronel do Comando Geral do 38º Batalhão da Polícia Militar; Mario Casale Neto, diretor de operações na Casale Equipamentos; Erwin Franieck, diretor de desenvolvimento da Bosch; Natanael Alves da Silva, coordenador do Centro de Ciência, Inovação e Tecnologia em Saúde de São Carlos e ex-presidente da Comissão Municipal de Saúde; Bruno Evangelista, diretor de desenvolvimento de negócios IOT da Qualcomm; Rodrigo Pereira do Portal Embarcados e Mirjan Schiel, representante da comunidade.
Concentração, criatividade e dedicação foram fundamentais durante a competição
A SancaThon é realizada em conjunto pela EESC, ICMC e pela Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL). A iniciativa conta com o apoio da Agência USP de Inovação, da Agência de Inovação da UFSCar, do Portal Embarcados, da Sintesoft, da Faculdade de Tecnologia (FATEC) de São Carlos, da Semana da Engenharia de Computação da USP, do Portal Industrial, do Wikilab, do CIESP São Carlos, do Senai São Carlos, da Baita Aceleradora e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos.
Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL
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Assessoria de Comunicação do SEL
Telefone: (16) 3373-8740
E-mail: comunica.sel@usp.br
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Os robôs estão prontos para receber sua visita na USP São Carlos
Você pode assistir às competições da Olimpíada Brasileira de Robótica no próximo fim de semana e também está convidado para participar de um projeto para conhecer um grupo da USP que fabrica robôs
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Dias 16 e 17 de junho, o público pode assistir às competições no salão de eventos da USP |
Como funciona um robô? Quais conhecimentos você precisa desenvolver para trabalhar com robôs? Perguntas como essas atiçam a curiosidade de quem não conhece o universo dessas criações que, a cada dia, têm nos surpreendido pelo potencial para realizar tarefas até então restritas aos seres humanos. Mostrar para a população que a área da robótica não é nenhum bicho de sete cabeças é um dos principais objetivos de duas iniciativas gratuitas que acontecerão na USP em São Carlos.
No próximo final de semana, dias 16 e 17 de junho, 202 equipes formadas por crianças e jovens de escolas de São Carlos e região vão enfrentar uma série de desafios junto com seus robôs: é quando acontecerá a 5ª Regional da Modalidade Prática da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O público pode comparecer ao evento para assistir às competições, que serão realizadas no Salão de Eventos da USP, em São Carlos, das 8 às 14h30. A entrada no evento é gratuita e não demanda inscrições prévias, basta comparecer ao local e assistir aos robôs das equipes, que são programados para realizar um percurso em uma plataforma de madeira, onde enfrentam alguns desafios como subir uma rampa e capturar uma bola.
Quem coordena a etapa regional em São Carlos é a professora Roseli Romero, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Segundo ela, ao assistir às competições, a comunidade pode compreender quanto a robótica favorece o desenvolvimento de uma série de habilidades nas crianças e jovens que têm a oportunidade de montar e programar um robô.
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Equipes e seus robôs enfrentam desafios nas arenas da OBR |
Conexão com as escolas – Outro evento gratuito que acontece na USP, em São Carlos, no próximo dia 21 de junho, quinta-feira, é o Conexão Warthog. A iniciativa é destinada a todas as escolas da região que desejam conhecer como funciona um dos maiores grupos de extensão e pesquisa da USP: o Warthog Robotics.
O grupo desenvolve robôs autônomos para participar de competições de futebol e de combates, nas quais já conquistou diversas premiações no Brasil e no exterior. Ligado a duas unidades de ensino e pesquisa da USP – o ICMC e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e também ao Centro de Robótica da USP – reúne alunos de graduação e pós-graduação de todo o campus.
Durante o Conexão Warthog, os estudantes assistirão as apresentações dos robôs desenvolvidos pelo grupo, conhecerão o laboratório do grupo e os projetos desenvolvidos. Cada sessão da visita dura cerca de 1h30. Para participar da visita, basta o responsável pela escola ou um professor preencher, até dia 18 de junho, o formulário online disponível neste link: icmc.usp.br/e/44a60. A visita pode ser agendada das 14 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. É aconselhável que o número de alunos não seja superior a 25 por visita, mas caso aconteça da escola trazer um número maior de estudantes, é possível dividi-los em duas turmas: enquanto uma conhece o laboratório, outra visita o campus da Universidade.
Ao abrir as portas do laboratório para a comunidade, a intenção do grupo é aproximar a Universidade e a robótica das crianças e dos adolescentes. “Nas visitas, nós pretendemos relacionar o conteúdo pedagógico da escola com o conhecimento da academia. Vários dos princípios básicos da física e da matemática que nós usamos nos robôs são ensinados no ensino médio, por exemplo”, explica o doutorando Adam Moreira, do ICMC, que é diretor de pesquisa do Warthog. A partir do segundo semestre deste ano, o grupo promoverá visitas uma vez por mês. O calendário com as próximas datas será divulgado no início de agosto.
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Futebol de robôs será uma das atrações do evento Conexão Warthog |
Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica (etapa regional)
Quando: sábado e domingo, 16 e 17 de junho, das 8 às 14h30
Local: Salão de Eventos do campus da USP em São Carlos
Endereço: rua dos Inconfidentes, 80 - Centro
Evento gratuito e aberto à participação de todos os interessados
Conexão Warthog
Quando: quinta-feira, 21 de junho, das 14 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30
Local: Prédio da Engenharia de Computação, na área II do campus da USP, em São Carlos
Endereço: avenida João Dagnone, nº 1100 - Jardim Santa Angelina
Evento gratuito e aberto à participação de todas as escolas interessadas mediante inscrição prévia: icmc.usp.br/e/44a60
Contato com a imprensa
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Crie a solução para um problema de São Carlos em 31 horas: Hackathon na USP premiará melhores ideias
SancaThon será realizada de 8 a 10 de junho na Escola de Engenharia de São Carlos
31 horas e nem um segundo a mais. Esse é o tempo que os participantes da maratona de programação SancaThon terão para propor soluções a problemas da cidade de São Carlos. O evento inédito acontecerá na USP, entre os dias 8 e 10 de junho, quando os desafiados irão desenvolver tecnologias, como softwares e hardwares, que poderão ser utilizados pelo município no futuro. Os protótipos devem considerar a Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Quem tiver interesse em participar pode se inscrever, de forma gratuita, até o dia 6 de junho no site do evento.
A SancaThon é um grande Hackathon que busca estimular o trabalho em grupo, lançando desafios instigantes. Aberto a todos os interessados, o evento conta com 100 vagas disponíveis, sendo 60 para desenvolvedores, 20 para designers e outras 20 para pessoas do ramo de negócios. Os participantes, que devem ser maiores de 18 anos, poderão competir individualmente ou em grupos com até cinco pessoas, desde que a equipe possua pelo menos um membro com cada habilidade exigida. É necessário que cada um deles faça a sua própria inscrição. Os selecionados serão notificados via e-mail até o dia 7 de junho.
Ao final da competição, os grupos deverão fazer uma apresentação de três minutos e demonstrar o funcionamento do protótipo à banca avaliadora. Entre os critérios adotados para análise dos jurados estão: a dificuldade técnica do projeto; a funcionalidade do protótipo; o fator de impacto da solução proposta, sua viabilidade técnica e econômica, se o grupo definiu os próximos passos do trabalho, entre outros. Confira o regulamento completo no site do evento.
Para elaborar os projetos, os participantes receberão kits Dragon Board, que são computadores embarcados que rodam os sistemas Linux e Android. Essas plataformas são excelentes para uso em internet das coisas e soluções inteligentes.
Todos os membros da equipe vencedora ganharão entradas para o evento FutureCom, um dos mais qualificados e abrangentes encontros de tecnologia, telecomunicação, TI e internet da América Latina e que será realizado de 15 a 18 de outubro em São Paulo. Já os grupos que ficarem em segundo e terceiro lugares receberão apenas uma entrada para o FutureCom, mas os demais integrantes dessas equipes irão ganhar entradas para o Trade Show do encontro.
Os melhores projetos da USP São Carlos também terão a oportunidade de acelerar seu desenvolvimento por meio do Espaço EngComp, que conta com o apoio do Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin). A SancaThon ocorrerá na Biblioteca Sérgio Rodrigues Fontes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, que fica na avenida Trabalhador São-carlense, 400, no Parque Arnold Schimidt. Atividades como workshops e palestras serão oferecidas antes da competição (warm up) como forma de preparar os participantes. Fique atento ao site da maratona, pois, em breve, a programação completa da preparação estará disponível. Ao final do texto, é possível conferir como será a dinâmica do evento durante a sua realização.
A SancaThon é realizada em conjunto pela EESC, pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP e pela Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL). A iniciativa conta com o apoio da Agência USP de Inovação, da Agência de Inovação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Portal Embarcados, da Sintesoft, da Faculdade de Tecnologia (FATEC) de São Carlos, da Semana da Engenharia de Computação da USP, do Portal Industrial, do CIESP São Carlos e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia.
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Participantes deverão propor soluções para problemas de São Carlos (crédito da imagem: Prefeitura de São Carlos) |
Programação nos dias do evento
Local: Auditório do CETEPE e Biblioteca da EESC – Área 1 do Campus da USP em São Carlos
08/06 – Sexta-feira
- 19 horas – Palestra de abertura com apresentação do tema do evento
- 20 horas – Workshop prático – DragonBoard
- 20 horas – Palestra de negócios
- 20 horas – Palestra de design
- 20 horas – Orientação sobre busca de informação para inovação
- 21 horas – Formação das equipes e início dos projetos.
- 22 horas – Encerramento do primeiro dia.
09/06 – Sábado
- 8 horas – Início do desenvolvimento dos projetos dos grupos
- 19 horas – Workshop de Pitch
10/06 – Domingo
- 15 horas – Pitchs
- 17h30 – Divulgação dos vencedores
- 17h45 – Devolução do material emprestado
- 18 horas – Encerramento
Texto: Henrique Fontes - Assessoria de Comunicação do SEL
Mais Informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC: (16) 3373-8276
E-mail: eescin@eesc.usp.br
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Primeira Semana da Engenharia de Computação termina com homenagem a professores
Evento aconteceu de 18 a 22 de setembro |
A primeira Semana da Engenharia de Computação da USP, em São Carlos, contribuiu para complementar a formação profissional e acadêmica dos participantes e contou com uma programação bastante diversificada: palestras, minicursos, viagem técnica, atividades culturais e feira de recrutamento e de exposição de projetos.
O evento aconteceu de 18 a 22 de setembro e, no último dia, a Secretaria Acadêmica da Engenharia de Computação (SAEComp) realizou a já tradicional homenagem aos professores. Entre os homenageados estão três docentes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC): Everaldo Bonotto, Nivaldo Grulha Júnior; e Valdir Menegatto. Os docentes Aline Corato, do Instituto de Arquitetura e Urbanismo, e João Navarro Júnior, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), completam a lista dos homenageados.
Para definir os professores que serão reconhecidos, a Secretaria gera, no final de cada semestre, um formulário online, o qual é respondido pelos alunos. Para a escolha, só estão aptos à votação professores do semestre anterior ao atual. Os critérios de escolha são, por exemplo, o empenho do professor com a turma (que engloba o preparo de aula, preocupação do aprendizado, confecção de listas, etc.), o ensino (que abarca tanto o domínio da disciplina quanto a qualidade dos trabalhos pedidos) e características como carisma e humildade.
A cerimônia foi realizada dia 22 de setembro, no auditório Jorge Caron da EESC. Como símbolo da homenagem, os alunos confeccionaram, molduraram e entregaram a cada professor escolhido um certificado de menção honrosa com palavras de agradecimento. O curso de Engenharia de Computação é oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).
Além disso, também foram homenageados os alunos do curso que tiveram ótimos desempenhos acadêmicos: Giuliano Prado; Moisés Silva e Henrique da Silveira.
quinta-feira, 29 de junho de 2017
Espaço na USP estimula futuros engenheiros de computação a inovar
Estudantes do campus de São Carlos agora têm à disposição um ambiente criado especialmente para estimular a inovação e a colaboração: o Espaço EngComp
Inauguração contou com a presença do diretor da EESC, do diretor do ICMC e do pró-reitor de Pós-Graduação da USP (da esquerda para a direita) |
A área de engenharia de computação vem passando por uma profunda transformação. Capacidade de inovar, de trabalhar em colaboração e de empreender são competências cada vez mais exigidas nesse campo, que já nasceu transdisciplinar, na intersecção entre a eletrônica e a computação.
“Apesar de termos um curso muito bem estruturado pedagogicamente, considerando a grade curricular, com professores qualificados e laboratórios bem equipados, faltava esse algo a mais que, hoje, está sendo solicitado nesse campo de atuação”, explica o professor Fernando Osório, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). Ele é coordenador do curso de Engenharia de Computação, oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.
Segundo o professor, nesse novo cenário, não basta propiciar aos estudantes aulas seguindo o modelo clássico: “É preciso ter um espaço onde se possa inovar de verdade, experimentar, sair do currículo que está pré-definido e desenvolver projetos que possam levar à criação de novos produtos”. Para atender a essa necessidade, nasceu o projeto Espaço EngComp. “É um ambiente colaborativo, no estilo de coworking, um lugar para inovar e empreender. Isso é indispensável em um curso moderno na área de engenharia de computação”, completa Osório.
Inaugurado no dia 22 de junho, o Espaço EngComp foi concebido desde o início levando em conta os princípios da gestão participativa. A partir da criação de uma Comissão Gestora Administrativa da Engenharia de Computação, que conta com a participação de professores, funcionários e alunos do ICMC e da EESC, o espaço foi ganhando forma. “São vários laboratórios que têm ambientes compartilhados e podem ser utilizados por todos os atores envolvidos no processo. A missão desse lugar é gerar inovação, ampliar as relações interpessoais e, principalmente, integrar-se aos projetos de graduação”, revelou o professor Ivan Nunes da Silva, da EESC, que coordena a Comissão.
Além de um vão livre, que conecta o Espaço EngComp ao prédio onde hoje acontece a maioria das atividades do curso de Engenharia de Computação, na área II do campus da USP, em São Carlos, o ambiente também abriga um auditório no andar térreo. Subindo as escadas, é possível acessar os oito laboratórios especializados, o laboratório multiuso, a sala de reuniões e os espaços de convivência. Na sala 8-117, está o Espaço Maker. “Nesse ambiente temos impressora 3D, diversos kits, osciloscópios, placas de circuitos e toda a infraestrutura necessária para desenvolver um projeto de eletrônica e computação”, explica Osório, que coordena o local junto com o professor Maximiliam Luppe, da EESC.
A criação do Espaço foi toda pautada pela perspectiva do aprendizado ativo, em que os estudantes aprendem fazendo. É um lugar propício para a prática do aprendizado a partir da resolução de problemas e para abordagens do tipo mão na massa.
Durante a inauguração, projetos realizados por grupos de pesquisa e de extensão foram apresentados |
Superação em parceria – A história de superação e parceria que habita esse espaço foi relatada pelo professor Alexandre Nolasco de Carvalho, diretor do ICMC. De volta a 2014, lembrou-se do dia em que ele e o professor Geraldo Roberto Martins da Costa, na época diretor da EESC, visitaram o espaço. Eles foram acompanhados pelo vice-reitor da USP, Vahan Agopyan, pelo Superintendente de Espaço Físico, Oswaldo Nakao, e pelo arquiteto Sérgio Assumpção, que já faleceu. Era um momento difícil, início da atual gestão reitoral da USP e a crise financeira da Universidade impunha a paralisação de diversas obras que estavam por concluir.
“A estrutura básica do prédio estava pronta, mas ainda restava uma parte significativa para que o edifício pudesse ser utilizado. Essa visita sensibilizou a reitoria da USP sobre a necessidade de conclusão da obra”, contou o diretor do ICMC. Apesar do apoio da reitoria, a escassez de recursos impôs cortes ao orçamento. “Demos andamento à licitação da obra, que se iniciou em dezembro de 2014. Em julho do ano seguinte, ela foi entregue. Porém, em função dos cortes, faltava realizar a instalação elétrica e lógica, o condicionamento térmico, mobiliar o local, adquirir os equipamentos para os laboratórios, além de fazer toda a jardinagem do entorno”.
Esses desafios não interromperam o projeto: “O ICMC e a EESC fizeram o que se deve fazer em tempos de crise”. Nolasco explicou passo a passo as parcerias estabelecidas para superar as dificuldades: “com o apoio dos servidores da EESC construímos parte da mobília que equipa os laboratórios; com o apoio dos servidores do ICMC, fizemos a instalação elétrica e lógica; com o apoio da Prefeitura do Campus, equipamos o auditório e alguns laboratórios com carteiras e também fizemos esse lindo gramado que cerca o edifício; com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação, adquirimos parte dos equipamentos dos laboratórios”.
Sem deixar a emoção de lado, Nolasco falou do orgulho que sente de toda a equipe que ajudou nessa construção. “Quando, diante de adversidades, conseguimos nos unir para atuar no seu enfrentamento, ganhamos a confiança necessária para solucionar a maioria das dificuldades.” Segundo ele, será preciso ainda muito trabalho até que o prédio esteja em condições ideais de uso: “Apesar de todas as restrições orçamentárias, não tenho medo: acredito que seremos bem sucedidos porque fomos capazes de trabalhar em parceria”.
O diretor da EESC, professor Paulo Sergio Varoto, recordou que a união entre EESC e ICMC começou em 2003, quando foi criado o curso de Engenharia de Computação. “No começo, tínhamos certa angústia por se tratar de uma ação em parceria: como o curso vai funcionar? Onde os alunos vão estudar? Porém, em pouco tempo, pela fortíssima empatia que temos com o ICMC, percebemos que as ações de gestão e acadêmicas seriam facilitadas”, disse Varoto. Para ele, essa parceria reflete uma vocação do campus da USP em São Carlos: “Essa é uma ação integradora, multidisciplinar. Embora a Engenharia de Computação já seja uma graduação consolidada ou em fase final de consolidação no país, no âmbito do nosso campus foi uma atitude, de certa forma, pioneira e mostra nossa vocação de trabalhar nas áreas de interface entre as unidades”.
Representando o reitor da USP, o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Jr., encerrou a cerimônia de inauguração do Espaço EnComp ressaltando a relevância do estabelecimento dessas parcerias: “Sem a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade, não vamos conseguir resolver problemas realmente profundos da sociedade e chegar a uma ciência de primeiro mundo. Essa interação que vocês estão fazendo entre o ICMC e a EESC é o único caminho para resolvermos esses problemas. Já foi a época em que uma área resolvia tudo sozinha”.
O pró-reitor estimulou todas as unidades a seguirem o exemplo: “Acho que é isso que a Universidade espera dos nossos grupos de pesquisa, dos nossos professores: essa busca pelo conhecimento, pelo trabalho em conjunto e pela solução de problemas de uma grandeza maior do que aqueles que resolvíamos até pouco tempo. Exemplos como esse, em que mesmo em momento de crise temos inaugurações e inovações, refletem o espírito da USP. E só conseguimos fazer isso por causa da qualidade de nossos professores, alunos e servidores”, finalizou.
Pró-reitor de Pós-Graduação estimulou todas as unidades da USP a realizarem parcerias |
Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Fotos: Fernando Mazzola – Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Professores da USP recebem homenagem de alunos de Engenharia de Computação
Evento que marcou reconhecimento aconteceu na área 2 do campus da USP, em São Carlos |
Cinco professores da USP, em São Carlos, foram homenageados pelos alunos do curso de Engenharia de Computação por sua didática, transparência, carisma e profissionalismo durante as aulas ministradas aos estudantes no segundo semestre do ano passado. A homenagem é uma iniciativa da Secretaria Acadêmica de Engenharia de Computação (SAEComp).
Entre os homenageados estão três professores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC): Cristina Ciferri, João Batista Neto e Maria do Carmo Carbinatto. Os docentes Adilson Gonzaga, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), e Jean-Claude M'Peko, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) completam a lista dos homenageados.
Para definir os professores que serão reconhecidos, a Secretaria gera, no final de cada semestre, um formulário online, o qual é respondido pelos alunos. Para a escolha, só estão aptos à votação professores do semestre anterior ao atual. Os critérios de escolha são, por exemplo, o empenho do professor com a turma (que engloba o preparo de aula, preocupação do aprendizado, confecção de listas, etc.), o ensino (que abarca tanto o domínio da disciplina quanto a qualidade dos trabalhos pedidos) e características como carisma e humildade.
A cerimônia foi realizada dia 18 de maio, no auditório do prédio da Engenharia de Computação, na área 2 do campus da USP. Como símbolo da homenagem, os alunos confeccionaram, molduraram e entregaram a cada professor escolhido um certificado de menção honrosa com palavras de agradecimento. O curso de Engenharia de Computação é oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).
Fotos: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação do ICMC
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segunda-feira, 24 de abril de 2017
O engenheiro que disse não à NASA
Conheça a história de Lucas Fonseca, ex-aluno da USP e coordenador da missão Garatéa-L, que pretende colocar a primeira espaçonave brasileira na órbita da Lua em 2021. Durante o festival de divulgação científica Pint of Science, o público terá a oportunidade de conversar com ele
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Um salto gigantesco para o setor aeroespacial brasileiro foi dado em São Carlos em dezembro, quando um balão estratosférico foi lançado da área II do campus da USP |
Ele disse “não” a uma vaga de emprego na maior agência espacial do mundo: a NASA. Mas antes que você encontre motivos para a negativa do engenheiro espacial Lucas Fonseca à agência norte-americana, saiba que existe uma ótima explicação: ele só disse “não” porque preferiu participar do que considera “a maior conquista do espaço dos últimos 30 anos”, a missão Rosetta. O projeto da Agência Espacial Europeia enviou uma sonda ao espaço para estudar e, posteriormente, pousar no cometa 67P, que orbita nosso Sistema Solar.
Essa história começou quando Lucas era criança. Ele sempre foi fascinado pelos mistérios do Universo e carregava o sonho de ser astronauta. Visitou por duas vezes a base da NASA no Cabo Canaveral, na Flórida, onde se encantou com os foguetes e traçou como objetivo que um dia trabalharia naquele lugar. Os anos foram se passando e o sonho ficando cada vez mais aceso. Como na época não existia no Brasil cursos de graduação voltados à área aeroespacial, Lucas decidiu estudar engenharia mecatrônica na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) na USP.
Foi durante esse período que o então estudante começou as tentativas de, despretensiosamente, realizar seu desejo. “Eu enviei meu currículo para a NASA inúmeras vezes, mas nunca fui chamado”. Isso não abalou Lucas, que manteve a persistência. Depois de concluir a graduação, resolveu se aproximar mais da sua área de interesse e ingressou no mestrado em engenharia espacial no Instituto Superior de Aeronáutica e Espaço de Toulouse, na França. Eis que, após o término do curso e de diversas tentativas frustradas, o momento mais aguardado de sua vida chegou: o convite da NASA.
Mas o que era para ser um instante de extrema felicidade tornou-se uma incógnita. Ele não esperava que, junto ao convite da agência americana, receberia a oportunidade do governo alemão de trabalhar para a ESA na missão Rosetta. A grandeza e a importância do projeto fez com que Lucas optasse por ficar na Europa, decisão de que não se arrepende: “Fui o único brasileiro a participar da equipe, isso me dá bastante credibilidade nos dias de hoje”.
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Lucas sempre foi fascinado pelos mistérios do Universo |
Novos desafios – A sede pela exploração espacial dificilmente será saciada por Lucas algum dia, tanto que, quando voltou ao Brasil em 2013, já trazia na bagagem uma nova ambição: executar uma missão no país que ultrapassasse a órbita terrestre. Junto com Douglas Galante, pesquisador graduado em Ciências Moleculares pela USP e especialista em astrobiologia, elaborou um experimento. “Vamos estudar como alguns seres vivos reagem a ambientes extremos. Para isso, enviaremos bactérias dentro de um pequeno satélite que irá circular por um ano na órbita da Lua. Dessa forma, poderemos descobrir se elas sofrem algum tipo de alteração genética”, explica Lucas.
O projeto do satélite lunar recebeu o nome de Garatéa-L e é coordenado por Lucas. Além de receber suporte de empresas e institutos europeus, conta com a participação do Grupo Zenith, da EESC, o qual Lucas ajudou a fundar. Também contribuem com o projeto pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), do Instituto Mauá de Tecnologia e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
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A ideia da missão coordenada atualmente por Lucas é colocar um experimento científico na órbita da Lua |
Amor pelo desconhecido – Um pequeno passo para a Garatéa-L e um salto gigantesco para o setor aeroespacial brasileiro foi dado em São Carlos no dia 19 de dezembro do ano passado, quando um balão estratosférico foi lançado da área II do campus da USP. Havia uma sonda acoplada a esse balão, que foi batizada de Garatéa II – assim chamada por ser o segundo voo da série a levar experimentos a uma altitude de até 30 km. A essa distância do chão, a pressão atmosférica é um centésimo da encontrada ao nível do mar e a camada de ozônio já começa a ficar para trás, permitindo a alta incidência de raios ultravioleta do Sol. Os experimentos e componentes enviados por esse balão serão incorporados, mais tarde, ao satélite lunar Garatéa-L.
Esse será o tema do bate-papo De São Carlos para o espaço: a fronteira final, que acontecerá durante o festival de divulgação científica Pint of Science, na noite de 15 de maio, em São Carlos. É quando o público poderá conhecer detalhadamente o projeto, saber mais sobre as novas tecnologias aeroespaciais que estão sendo desenvolvidas e esclarecer as dúvidas diretamente com Lucas, Douglas e mais dois convidados: o filósofo Alexey Dodsworth e o jornalista Salvador Nogueira.
Lucas e Douglas também participarão do festival em Campinas, durante o bate-papo Da poeira às estrelas, como a humanidade pode conquistar o universo?, na noite de 17 de maio. Quem estiver presente, descobrirá que tipo de tecnologias devem ser desenvolvidas para que possamos habitar outros planetas.
“O Brasil não investe muito no campo aeroespacial e se não começarmos a falar mais sobre o tema e motivar as pessoas a entender e até mesmo querer trabalhar no ramo, vai chegar um momento em que será inviável correr atrás do tempo perdido”, conta o engenheiro, que é proprietário de uma empresa de tecnologia espacial, a Airvantis. Enquanto luta por maior visibilidade da pesquisa espacial, Lucas prosseguirá em busca de novas descobertas: “Fazer o que ainda ninguém fez me motiva muito. Por isso, eu amo o desconhecido”.
Sobre o Pint of Science – 22 cidades brasileiras vão sediar o Pint of Science este ano no Brasil, nas noites de 15, 16 e 17 de maio. Em São Carlos, o evento é realizado pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP; já em Campinas, a iniciativa é realizada pela NuminaLabs. Diversos pesquisadores brasileiros, de diferentes áreas do conhecimento, estarão à disposição para conversar com o público nos bares e restaurantes onde a iniciativa ocorrerá. A participação no evento é gratuita e os interessados só pagarão o que consumirem nos locais. Confira a programação completa no site www.pintofscience.com.br.
Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do Pint of Science Brasil
Página no Facebook: https://www.facebook.com/pintbrasil
Assista ao vídeo da missão Garatéa II: https://youtu.be/QoqiUDDEepY
Assessoria de imprensa: (16) 3373-8171
Assista ao vídeo da missão Garatéa II: https://youtu.be/QoqiUDDEepY
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