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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

ICMC forma mais 56 profissionais nas áreas de computação, matemática e estatística



O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, realizou duas cerimônias de colação de grau no dia 30 de agosto. Familiares e amigos de 56 alunos de seis cursos de graduação do Instituto lotaram o auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano pela manhã e pela tarde para presenciar o instante em que, simbolicamente, esses estudantes se tornaram profissionais. 

Confira as imagens do evento no Facebook e no Google Fotos!

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Inscrições abertas em curso da USP que prepara estudantes para Olimpíada Brasileira de Robótica

Iniciativa apresentará conceitos básicos sobre montagem e programação de diversos robôs que são utilizados na modalidade prática da Olimpíada

Preparar as equipes para que se tornem mais competitivas é um dos objetivos do curso

Estão abertas as inscrições para o curso Preparação para a Olimpíada Brasileira de Robótica - Modalidade prática. Oferecido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, o curso será realizado de 5 a 26 de maio, aos sábados, das 9 às 12 horas. 

A iniciativa é destinada a alunos do ensino fundamental II (do 5º ao 9º ano) e do ensino médio (do 1º ao 3º ano) de escolas públicas e particulares, que tenham interesse em participar das competições da modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Também podem participar professores e pais que se tornarão técnicos das equipes que disputarão a OBR. 

O objetivo do curso é preparar as equipes participantes a fim de que se tornem mais competitivas, fornecendo conceitos básicos sobre montagem de diversos tipos de robôs comumente usados nas competições da OBR (PETE, LegoMindstorm e Arduino). Também serão apresentados princípios de programação e realizados vários exercícios práticos com os robôs. 

Há 100 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas até o dia 2 de maio ou enquanto houver vagas, no formulário eletrônico disponível neste link: icmc.usp.br/e/1425b. A taxa de inscrição é de R$ 15,00 e também deve ser paga, via boleto que será gerado pelo sistema de inscrição, até 2 de maio. Para efetivar a inscrição, o participante deve enviar o comprovante de pagamento bem como o atestado de matrícula da escola que frequenta para o e-mail ccex@icmc.usp.br. 

Caso o estudante possua o kit de robótica utilizado nas competições, é desejável que traga para o curso, pois existe um número limitado de kits para empréstimo. Coordenado pela professora Roseli Romero, do ICMC, o curso será ministrado pelos alunos de pós-graduação e graduação: Adam Moreira, Daniel Tozadore, Guilherme Moreira e Maria Luiza Telles. A iniciativa conta com o apoio do Centro de Robótica de São Carlos (CRob).

Durante o curso, participantes realizaram vários exercícios práticos com os robôs

Inscreva-se na Olimpíada – Vale lembrar que a participação no curso não garante a inscrição na OBR. Para participar da Olimpíada, é preciso se inscrever gratuitamente no site da competição até dia 18 de maio, onde também está disponível o manual de inscrições: www.obr.org.br

Os inscritos na modalidade prática deverão participar de eventos regionais e, conforme sua classificação, das etapas estaduais e da final nacional, que ocorrerá em João Pessoa, em novembro de 2018. Em São Carlos, a etapa regional da OBR acontecerá dias 16 e 17 de junho, no salão de eventos do campus da USP. 

A novidade deste ano é que, além dos níveis 1 e 2 (alunos do fundamental e médio), haverá um terceiro, o nível zero, voltado a alunos de 1° a 3° anos do ensino fundamental, com idade entre 6 e 8 anos. O objetivo dessa mudança é difundir a robótica como estratégia de educação a ser aplicada desde o início do ciclo educacional. 

As inscrições na OBR são gratuitas e podem ser realizadas até dia 18 de maio

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP 


Curso: Preparação para a Olimpíada Brasileira de Robótica - Modalidade Prática
Inscrições: até 2 de maio ou enquanto houver vagas via formulário eletrônico disponível em icmc.usp.br/e/1425b
Aulas: de 5 a 26 de maio, aos sábados, das 9 às 12 horas. 
Onde: ICMC - avenida Trabalhador são-carlense, 400, área I do campus da USP, no centro de São Carlos 
Mais informações: (16) 3373.9146 ou ccex@icmc.usp.br
Saiba mais sobre a OBR: www.obr.org.br
Curta a página da competição no Facebook: www.facebook.com/OBRobotica

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

ICMC promove viagem didática à Fundação Dorina Nowill para Cegos

Iniciativa é aberta à participação de todos os estudantes de licenciatura do campus da USP, em São Carlos

Proporcionar que os licenciandos do campus da USP, em São Carlos, conheçam o trabalho realizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. Esse é o objetivo da viagem didática que o Laboratório de Educação Matemática do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP promoverá na próxima segunda-feira, 23 de outubro. 

Para participar, basta se inscrever neste formulário eletrônico: icmc.usp.br/e/5e13e. Há 30 vagas disponíveis e terão prioridade na visita os alunos matriculados na disciplina Psicologia e na disciplina Ensino de matemática para alunos com necessidades especiais.

O ônibus que levará os estudantes à Fundação, localizada em São Paulo, sairá de São Carlos às 6h45 do ponto de ônibus próximo à portaria principal da área I do campus da USP, na avenida Trabalhador são-carlense. O retorno está previsto para as 20 horas. É necessário levar a carteira USP e demais documentos pessoais. O custo da viagem se restringe ao almoço, que será realizado em estabelecimentos comerciais próximos à Fundação.

Sobre a instituição - A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos, de caráter filantrópico, que há 70 anos se dedica à inclusão social de pessoas com deficiência visual. A instituição oferece, gratuitamente, serviços especializados para pessoas com deficiência visual e suas famílias, nas áreas de educação especial, reabilitação, clínica de visão subnormal e empregabilidade. 

A Fundação também disponibiliza cursos, capacitações e consultorias, além de produzir e distribuir gratuitamente livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para o público e também para cerca de 2,5 mil escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

Texto - Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Telefone: (16) 3373-9153 (professora Esther Prado)

terça-feira, 9 de maio de 2017

Site criado por estudantes da USP arrecada doações para crianças em tratamento

Plataforma "Somos Todos Heróis” faz do financiamento coletivo um projeto social

Da esquerda para a direita, a equipe do Somos Todos Heróis:
Marco Schaefer, Igor Marinelli e Fuad Schiavon

Com menos de um ano, Ana Clara sofreu um grave acidente de carro. Perdeu a mãe, um tio e sofreu uma grave lesão medular. Hoje ela luta para se recuperar. Além de roupas e alimentos, Ana precisa ser transferida da Santa Casa de São Carlos para outro hospital, onde possa responder melhor aos tratamentos. Ela é uma das crianças heroínas que foram atendidas pelo projeto social Somos Todos Heróis, um site de financiamento coletivo voltado a arrecadar doações para quem precisa de ajuda: seja um tratamento médico, a realização de uma cirurgia, auxílio para compra de alimentos ou materiais escolares. 

Cada doação simboliza o envio de um acessório para fortalecer a criança e torná-la uma heroína ou herói. Cintos, varinhas, escudos, visão de raio laser, capas e anéis mágicos fazem parte do arsenal que pode “equipar” as crianças. Criado em 2016, o site não tem fins lucrativos e todos os valores doados são depositados via PagSeguro diretamente na conta dos responsáveis pela criança.


Linguagem atrativa - A ideia e implementação do site vem de Matheus Marchiori, aluno da Faculdade de Direito (FD) da USP, e de Igor Marinelli, estudante de Engenharia da Computação, curso oferecido em parceria pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Amigos desde o ensino médio, ambos decidiram iniciar o Somos Todos Heróis a partir da insatisfação com outros projetos sociais de que participavam, em especial por conta da falta de doações para crianças ou instituições carentes.

A temática de super-heróis mostrou-se uma forma de alcançar diversas idades. Como conta Igor, é algo que “mexe com muitas lembranças dos adultos e, ao mesmo tempo, inspira as crianças a pensarem em ações socialmente responsáveis desde pequenas”. Em seus dez meses de existência, o site já possibilitou que cinco missões fossem cumpridas, incluindo a de Ana Clara.

A montagem das missões é feita por Igor, que vai à casa das crianças averiguar a solicitação de campanhas, procura novas crianças e faz o contato com famílias e instituições. Além dele, a equipe conta hoje com mais duas pessoas ativas: Fuad Schiavon, que cuida do design do site, e Marco Schaefer, programador e desenvolvedor, ambos também alunos de Engenharia da Computação em São Carlos. Matheus Marchiori compõe atualmente o conselho jurídico do projeto. E o time está aberto a quem quiser ajudar.

E agora, quem irá nos defender - O desenvolvimento da plataforma levou cerca de seis meses. Ainda que tenha um custo de manutenção baixo, o site conta com uma parceria com a empresa HomeHost do Rio de Janeiro, que lhe garante a hospedagem sem despesas. Porém, quando é feita uma campanha pela página do Facebook do projeto para incentivar a doação, os gastos com publicidade saem do bolso da equipe.

O site também deve receber novidades em breve. A equipe trabalha agora para gamificar mais a plataforma a fim de torná-la mais atrativa. Um sistema de conquistas está em desenvolvimento, no qual os usuários poderão subir de nível a partir de suas ações e doações e obter prêmios, como camisetas do Somos Todos Heróis.

Texto: Jornal da USP - editado e atualizado pela Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Confira a reportagem da EPTV: icmc.usp.br/e/15394
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E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 2 de maio de 2017

A voz de quem chega ao ICMC

Eles vêm de todas as partes do Brasil e também do exterior, atraídos pela excelência em ensino, pesquisa e extensão e também pela qualidade de vida de São Carlos



Se Ana Carolina Fainelo, de apenas 17 anos, decidisse sair de São Carlos a pé para visitar os pais, andando a uma velocidade média de 4 quilômetros por hora, ela caminharia durante 29 dias até chegar a Porto Velho, Rondônia. Mas os 2,8 mil quilômetros que separam a estudante de sua família não a impossibilitaram de realizar um sonho: estudar Ciências de Computação na melhor universidade do país, a USP. 

Quando decidiu concorrer a uma das 100 vagas do curso disponibilizado pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, no campus de São Carlos, ela analisou detalhadamente a grade curricular, obteve informações sobre a estrutura do local e também sobre a qualidade de vida na cidade: “Tudo me chamou para cá e espero sair daqui com muito mais conhecimento e experiência. Não falo apenas da experiência em relação ao conteúdo que aprenderei, mas também da experiência de vida que vou ganhar, porque é a primeira vez que estou morando longe dos meus pais”.

Durante a Semana de Recepção aos Calouros do ICMC, que aconteceu de 6 a 10 de março, a estudante se surpreendeu com os grupos de extensão que existem no Instituto. “Achei interessante a integração de diversas áreas nesses grupos, há estudantes de computação e também de engenharia elétrica, mecânica, etc”, destaca Ana Carolina. “Saber que um dos maiores grupo de robótica do Brasil, o Warthog Robotics, está aqui, tão perto da gente e à disposição, é muito bom”, acrescenta.

A escolha por computação não aconteceu por acaso para Ana. O pai da estudante sempre trabalhou com tecnologia da informação, apesar de não ser formado na área. Em 2014, perguntou à filha: “Por que você não começa a aprender um pouco de programação?” A frase despertou a garota para um novo universo, que a encantou. “Não me aprofundei muito, mas o pouco que vi achei muito legal. Ele me orientou, forneceu materiais e tirou minhas dúvidas. Vi que era algo em que valia a pena mergulhar, até porque gosto de matemática e da área de exatas”.


Da engenharia à matemática – No caso de Thales Sarinho, 20 anos, seriam necessários 27 dias de caminhada, andando na mesma velocidade que Ana Carolina, para chegar à sua terra natal, em Recife, Pernambuco, onde seus pais moram. Os 2,7 mil quilômetros que separam o estudante de sua família também não o intimidaram na busca pelo sonho de estudar na melhor universidade brasileira na área de matemática. No entanto, Thales descartou estudar em São Paulo por causa da poluição: “Tenho asma, já fui a São Paulo várias vezes e sempre é um sufoco. Não tenho condições de morar lá.”

Ele sempre teve paixão por ensinar. No ensino médio, pegava o quadro branco que tinha ganhado da mãe e, com o pincel atômico em mãos, explicava conteúdos de química, física e matemática para os colegas. Quando ingressou no curso de Engenharia Mecânica em uma faculdade particular de Recife, há dois anos, não foi diferente. “Tinha gente que não entendia cálculo e geometria e eu estava amando aquelas disciplinas. Então, pegávamos uma sala que não tinha aula à tarde e a galera da minha turma ficava ouvindo as minhas explicações. Sempre havia um grupo de 10 a 15 alunos. Eu adorei essa experiência”, conta Thales. 

O cálculo e a geometria também foram responsáveis por fazer Thales enxergar sua paixão pela matemática. “Quando você vai fazer engenharia, não é apresentado a uma matemática rigorosa. Você conhece uma matemática mais superficial, para que aplique na sua área. Nesse caso, basta saber que existe uma fórmula matemática para usar naqueles casos”, diz o estudante. “No entanto, eu queria saber por que aquela fórmula existia, como ela tinha sido construída”, acrescenta. Ele até tentou ler livros de uma matemática mais avançada para ver se isso o satisfazia, mas não adiantou. Depois de um ano e meio de engenharia, Thales decidiu desistir.

“Meus pais ficaram muito preocupados. Eu estava saindo da engenharia, que é um curso muito bem aceito, que tem muitas vagas de emprego, para ser professor de matemática!” Porém, eles não tardaram a compreender a decisão do filho. Afinal de contas, os dois haviam passado por experiências similares. O pai de Thales chegou a cursar física, mas quando notou que não haveria emprego em Recife na área a não ser para dar aulas, transferiu para direito. Já a mãe do garoto cursava letras e também não gostava de dar aulas, por isso, tal como o pai, seguiu o caminho do direito. “Eles disseram que era normal que eu mudasse de ideia. Só imaginaram que eu ia ganhar pouco e não seria valorizado, tal como minha avó materna, que era professora de português”. 

O plano de Thales é ser professor universitário e, para alcançar seus objetivos, o estudante já sabe que precisará fazer mestrado, doutorado e pós-doutorado. “Vi que a professora Maria do Carmo, do ICMC, fez pós-doutorado na Polônia. Seria o máximo fazer algo assim lá na Europa, na Nova Zelândia, no Canadá...

Alejandro e Angelo durante a recepção aos calouros da pós-graduação

Mirando novos horizontes – Quem também chegou ao ICMC com o sonho de fazer um pós-doutorado fora do país ou talvez até passar uma temporada do doutorado no exterior, foi o matemático Angelo Guimaraes. Formado pela Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, onde também fez mestrado, Angelo ingressou no doutorado do Programa de Pós-Graduação em Matemática do ICMC no início deste ano. Durante a cerimônia de recepção aos ingressantes da pós-graduação, realizada no dia 22 de março, ele revelou que conheceu o Instituto há dois anos, quando participou de um programa de verão em matemática na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar): “Gostei muito da estrutura do ICMC e da cidade também. Além disso, meu orientador no mestrado já tinha uns contatos aqui”. 

As primeiras impressões sobre São Carlos também foram positivas para Alejandro Penadillo: “Eu venho de Bogotá e há muitos carros, muito movimento na cidade. Aqui, o clima é diferente, as pessoas são amáveis e é mais tranquilo.” O colombiano concluiu sua graduação em matemática e seu mestrado na Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá. Escolheu o ICMC para fazer o doutorado em Matemática quando descobriu que havia uma linha de pesquisa em Teoria de Singularidades no Instituto. 

Já o estudante Conrado Graci, que ingressou em Ciências de Computação, nunca imaginou que, um dia, estudaria na USP. Aos 17 anos, ele só descobriu que isso era possível no momento em que estava escolhendo a universidade via Sistema de Seleção Unificada (SiSU). A irmã, que também é aluna da USP, em São Paulo, pediu para o irmão checar se havia vagas no curso que ele desejava e lá estava a opção pelo ICMC: “Eu tenho paixão por estudar e sempre pensei que, qualquer curso que eu fizesse, eu encararia como um desafio e iria até o fim”. Fascinado por jogos eletrônicos, Conrado quer construir uma forte base em programação durante o curso no ICMC e adquirir conhecimentos extras em design para, no futuro, atuar na área de desenvolvimento de games.

O SiSU também foi a porta de entrada para Gabriel Malta, 19 anos, que optou por cursar Matemática Aplicada e Computação Científica no ICMC. Ele veio de Anápolis, Goiás, depois de desistir do curso de Física na Universidade de Brasília (UNB): “Tenho facilidade para aprender matemática e gosto de resolver problemas usando as ferramentas da matemática.” Quando estava no cursinho, estudando para ingressar no curso de Física Médica, Gabriel descobriu que podia ingressar na USP via SiSU e decidiu tentar. “O SiSU possibilita que estudantes como eu, que não teriam a oportunidade de se deslocar até o Estado de São Paulo para prestar o vestibular, ingressem na USP”. 

No momento da matrícula, a mãe de Gabriel, Antonia Telma, estava emocionada: “Ele está aqui realizando um sonho. É tudo com ele agora. A gente vai estar lá em Anápolis torcendo e dando todo o apoio que precisar”. Tal como os pais de todos os ingressantes do ICMC, Antonia Telma sabe que seu filho fez uma boa escolha e que tem tudo para ir ainda mais longe.

Gabriel com a mãe no momento da matrícula no ICMC

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Conheça mais sobre os cursos de graduação do ICMC: http://icmc.usp.br/graduacao
Conheça mais sobre os programas de graduação do ICMC: http://icmc.usp.br/pos-graduacao
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Olimpíada Brasileira de Robótica: inscrições podem ser realizadas até 20 de maio

Estudantes do ensino fundamental, médio e técnico podem se inscrever gratuitamente na competição, que é composta por duas modalidades: teórica e prática

Curso preparatório para quem desejar participar da modalidade prática
da competição acontecerá na USP, em São Carlos

Estimular os estudantes do ensino fundamental, médio e técnico a trabalharem em equipe para construir robôs e programá-los. Esse é o principal objetivo da modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que está com inscrições abertas até 20 de maio. Até essa data também podem ser realizadas as inscrições para a modalidade teórica da competição.

No caso da modalidade prática, cada equipe pode ser composta por, no mínimo, dois competidores e, no máximo, quatro. Os robôs desenvolvidos devem ter a capacidade de enfrentar sozinhos vários obstáculos e desafios em uma pista de competição feita de madeira. Há dois níveis de disputa: o nível 1 é voltado aos alunos do ensino fundamental e o nível 2 aos do ensino médio e técnico. Basicamente, o que muda de um nível para outro é o grau de dificuldade a ser enfrentado pelos competidores. Tanto no nível 1 quanto no 2, há uma simulação de resgate e o robô precisa encontrar uma vítima (representada por uma bola), resgatá-la e superar alguns obstáculos.

A participação dos alunos na OBR é voluntária, gratuita, e não há obrigatoriedade de número mínimo ou máximo de participantes por escola. Para se inscrever, o professor ou técnico das equipes deve cadastrar os participantes no sistema Olimpo pelo site www.obr.org.br, onde também está disponível o manual de inscrições.

“Um dos nossos objetivos é divulgar a robótica para as escolas do ensino fundamental, médio e técnico, por meio de competições como a OBR, minicursos, exposições, feiras. É assim que conseguimos mostrar aos estudantes o quanto as áreas de ciências exatas são atraentes e contribuem para promover a inovação tecnológica”, revela Roseli Romero, que é professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP e coordenadora do Centro de Robótica de São Carlos (CROB). Roseli também coordena a regional da OBR de São Carlos, que acontecerá no salão de eventos do campus da USP, nos dias 10 e 11 de junho.

As equipes que obtiverem a melhor classificação nas etapas regionais seguem para disputar a fase estadual da OBR. E quem obtiver bons resultados na estadual vai competir na final nacional, que será realizada de 7 a 10 de novembro em Curitiba.

Em 2016, em todo o Brasil, 2,9 mil equipes se inscreveram na modalidade prática da OBR. Apenas na regional de São Carlos, em 2016, foram 184 equipes inscritas. No ano anterior, 200 equipes disputaram a modalidade prática e, em 2014, quando a cidade sediou pela primeira vez a etapa regional da OBR, houve 99 equipes participantes.

Na edição de 2017, a modalidade prática apresenta novidades: as equipes poderão criar um diário, blog ou página no Facebook para relatar e discutir seus projeto. Esses diários ficarão disponíveis na página da OBR. Além disso, a modalidade prática terá desafios surpresas, o que quer dizer que tarefas especiais serão sorteadas na hora dos eventos para que as equipes façam adaptações em seus robôs.

No ano passado, 184 equipes se inscreveram na modalidade prática da
competição na regional de São Carlos

Modalidade teórica – Já na modalidade teórica, os alunos não precisam ter conhecimento específico de robótica e, na primeira fase, as provas são realizadas na própria escola de cada estudante inscrito. As questões são elaboradas por uma comissão de professores e todas estão relacionadas à resolução de problemas práticos do dia a dia, aliando conteúdos do ensino fundamental e médio com a robótica.

Em 2016, a modalidade teórica contou com mais de 110 mil participantes. Todas as escolas que tiverem estudantes inscritos, em 2017, receberão medalhas de participação, além das medalhas de ouro, prata e bronze, de acordo com o desempenho de seus alunos em nível nacional.

Curso preparatório – Para motivar e preparar os estudantes e as escolas interessadas em participar da modalidade prática da OBR, será realizado um curso preparatório no ICMC de 6 a 27 de maio, aos sábados, das 9 às 12 horas. Destinado a professores e alunos do ensino fundamental II (do 5º ao 9º ano) e do ensino médio (do 1º ao 3º ano) de escolas públicas e particulares, o curso tem como objetivo preparar as equipes que participarão da competição. Serão fornecidos conceitos básicos sobre a montagem de diversos tipos de robôs usados nas competições da OBR bem como serão apresentados princípios de programação e realizados vários exercícios práticos com os robôs.

As inscrições devem ser realizadas, até o dia 3 de maio, ou enquanto houver vagas, no formulário eletrônico disponível neste link: icmc.usp.br/e/a6187. A taxa de inscrição é de R$ 15,00 e deve ser paga, via boleto que será gerado pelo sistema de inscrição, até dia 3 de maio. Para efetivar a inscrição, o participante deve enviar o comprovante de pagamento bem como o atestado de matrícula da escola que frequenta para o e-mail ccex@icmc.usp.br.

Inscrições no curso preparatório oferecido pelo ICMC podem ser realizadas até dia 3 de maio

Realização – Este ano, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é a instituição responsável pela coordenação da OBR em nível nacional, representada por professores dos Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Elétrica. Participam da organização nacional da iniciativa o Colégio Técnico de Campinas, o Centro Universitário FEI, a Universidade Federal de São João Del-Reio Instituto Federal do Rio Grande do Norte, a UNESP, o Sesi-São Paulo, a Sociedade Brasileira de Computação, a RoboCup, a Mostra Nacional de Robótica e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Além disso, a OBR conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e de diversas instituições em todo Brasil. Em âmbito estadual, o ICMC é um dos organizadores da competição.

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Com informações da Assessoria de Comunicação da UFSCar

Mais informações
Site da OBR:
www.obr.org.br
Página no Facebook: www.facebook.com/OBRobotica
Inscrições para o curso preparatório oferecido pelo ICMC: icmc.usp.br/e/a6187
Setor de eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mails: eventos@icmc.usp.br ou organizacao@obr.org.br

Contato com a imprensa
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Veja como foi a mostra de jogos digitais


Uma mostra de jogos digitais agitou o ICMC na tarde desta quarta-feira, 7 de dezembro. A iniciativa marcou o encerramento da primeira disciplina de desenvolvimento de jogos oferecida aos alunos do curso de Ciências de Computação do Instituto. 

Além de duas palestras, o público também conferiu os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes em sala de aula, os projetos realizados pelo grupo de desenvolvimento de jogos Fellowship of the Game (FoG) e de outras instituições da região como o Laboratório de Tecnologia da Informação Aplicada, da UNESP, em Bauru, e do grupo Holy Dice, da FATEC de Americana.

Confira o álbum de fotos no Facebook:
www.facebook.com/icmc.usp/posts/678476019001826

Confira o álbum de fotos no Flickr:
www.icmc.usp.br/e/95844

terça-feira, 16 de agosto de 2016

ICMC de Portas Abertas: 250 estudantes do ensino médio visitam Instituto


O ICMC recebeu nesta quarta-feira, 10 de agosto, 250 estudantes do ensino médio. Durante o evento ICMC de Portas Abertas, eles tiveram a oportunidade de saborear algumas pesquisas realizadas no Instituto, colocar a mão na massa em diversas oficinas e bater um papo com professores e alunos para compreender as diferenças e as semelhanças entre os oito cursos de graduação oferecidos pela unidade.

Confira as imagens do evento no Flickr (icmc.usp.br/e/aab53) e no Facebook (icmc.usp.br/e/54c34).

Mais informações
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segunda-feira, 18 de abril de 2016

ICMC recebe alunos do ensino médio e impressiona estudantes durante visita monitorada

Cerca de 150 estudantes conheceram os cursos, projetos e as oportunidades de carreira oferecidas pelo Instituto

Mostra tecnológica foi uma das atrações da visita

Aproximar da universidade os estudantes do ensino médio para que tenham a oportunidade de esclarecer as dúvidas sobre qual carreira pretendem seguir. Esse foi um dos objetivos da visita monitorada ao campus da USP, em São Carlos, realizada na última terça-feira, 12 de abril. Além de orientar os adolescentes, essa iniciativa é capaz de solidificar alguns sonhos. “Resolvi vir à visita para confirmar que fazer parte da USP é o que realmente quero. Meu desejo é estudar licenciatura em matemática porque adoro a sensação de ler um exercício, resolvê-lo e poder ensinar as pessoas”, revela Vitoria de Almeida, 15 anos, aluna do segundo ano do ensino médio do Colégio Diocesano La Salle de São Carlos.

Além de Amanda, cerca de 150 estudantes de várias cidades do Estado de São Paulo vieram até o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) conhecer os cursos, as pesquisas e os projetos desenvolvidos pela instituição. Eles foram recebidos no Auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, onde receberam o guia Faça parte do futuro, material desenvolvido para esclarecer as dúvidas dos vestibulandos sobre os cursos oferecidos pelo ICMC: Matemática, Matemática Aplicada e Computação Científica, Estatística, Ciências de Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Computação (oferecido em parceira com a Escola de Engenharia de São Carlos) e Ciências Exatas (oferecido em parceria com o Instituto de Física de São Carlos e o Instituto de Química de São Carlos).

Seminário de Coisas Legais apresentou conceitos matemáticos de forma divertida

No mesmo local, os vestibulandos acompanharam o Seminário de Coisas Legais, evento tradicional do ICMC, realizado com o objetivo de transmitir, de uma forma divertida, conceitos matemáticos. Lucas Moreira, aluno do Instituto, apresentou o seminário 1 Testemunha, 11 pessoas e 1 geladeira para os alunos que compareceram à visita no período da manhã. Um dos problemas mostrados pelo estudante consistia em descobrir quantos cadeados e chaves seriam necessários para que, em uma república com 11 moradores, 6 deles estivessem em casa no momento de abrir a geladeira trancada. Já no período da tarde, foi a vez de José Carlos Kling, também aluno do Instituto, conduzir o seminário, que teve como tema A Torre de Pisa de cartas, em que o desafio era montar uma torre de cartas de baralho da forma mais inclinada possível.

Após as apresentações, os visitantes participaram de uma mostra tecnológica, realizada no hiperespaço Gilberto Loibel, onde tiveram contato com alunos, professores e conheceram as pesquisas e grupos de extensão do ICMC. O Carro Robótico para Navegação Autônoma (CaRINA), o Robô Nao, os grupos Warthog Robotics e Fellowship of the Game foram algumas das atrações. O estudante Victor Fuganholi, que veio da Escola Estadual Virgílio Capoani, de Lençóis Paulista, conseguiu esclarecer na visita as dúvidas que tinha sobre qual curso deveria prestar: engenharia elétrica ou engenharia de computação. Depois das orientações recebidas, decidiu pela segunda opção e agora sonha estudar no Instituto. “Consigo ver que as pessoas da USP são esforçadas, gostam de estudar e acredito que eu tenha esse perfil”, revela o adolescente. 

Pesquisa que desenvolveu sensor e armadilha para insetos foi uma das atrações da mostra

Já Gustavo Ranzani, de 17 anos, que está no terceiro ano do ensino médio, estava curioso para conhecer a fundo o curso de Ciências de Computação. “Eu vim para conhecer a USP e obter mais informações sobre o curso que vou prestar. Também queria conhecer os projetos extracurriculares de que poderia participar durante a graduação”, diz o estudante. Ele gostou muito da apresentou do FoG: “Joguei alguns jogos que eles desenvolveram e essa é uma área que eu pretendo seguir”.

Enquanto acompanhavam a mostra, os visitantes também puderam fazer um tour pelo ICMC, conhecendo as salas de aula, laboratórios, o Museu de Computação Odelar Leite Linhares e a Biblioteca Achille Bassi. “É papel fundamental da Universidade abrir suas portas e proporcionar o contato de funcionários, alunos e professores com a comunidade. Muitos estudantes não têm ideia do que se tratam os cursos e acreditam que a USP é paga. Vindo até aqui, eles conseguem ver a gama de atividades que é oferecida gratuitamente aos estudantes, o que os motiva a entrar no ensino superior”, diz Seiji Isotani, vice-presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx) do ICMC.

A abertura da visita monitorada foi realizada de forma conjunta pelas cinco unidades que compõe o campus da USP em São Carlos. Após essa atividade, realizada no salão de eventos do campus, os estudantes do ensino médio foram convidados a participar das atividades realizadas por cada unidade.

Objetos matemáticos instigaram a curiosidade dos estudantes

Texto e fotos: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Conheça os cursos que o ICMC oferece: ainda dá tempo de se inscrever na visita monitorada

Na próxima terça-feira, 12 de abril, a USP São Carlos estará de portas abertas para esclarecer as dúvidas dos estudantes e mostrar suas salas de aulas, laboratórios e pesquisas

Robôs serão uma das atrações da mostra tecnológica no ICMC
Você está indeciso sobre qual carreira deve seguir? Não sabe se o curso dos seus sonhos é oferecido no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) ou em outra unidade no campus da USP em São Carlos? Tem dúvidas sobre as áreas nas quais pode atuar ao optar por determinado curso?

Uma boa oportunidade para tirar essas e outras dúvidas diretamente com professores e alunos e vivenciar o ambiente universitário é participar da visita monitorada que será realizada na próxima terça-feira, dia 12 de abril, no campus da USP em São Carlos. O evento acontecerá em dois horários: pela manhã, começando às 9 horas, e pala tarde, com início às 14 horas.

Logo depois, às 10 e às 15 horas, os estudantes interessados nos oito cursos oferecidos pelo ICMC conhecerão o auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, onde acontecerá a entrega do Guia Faça parte do futuro, a exibição de vídeos do Território do Bixo e o Seminário de Coisas Legais. Às 11 e às 16 horas haverá, no hiperespaço Professor Loibel, a atividade Explorando o território: um passeio pelos cursos do ICMC. É nesse momento que os estudantes poderão bater papo com professores e alunos, participar de uma mostra tecnológica e fazer um tour pelo Instituto.

Como se inscrever - As inscrições para visitas em grupo ou individuais podem ser realizadas por professores, estudantes e pais, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, no site www.prceu.usp.br/uspprofissoes. Veja, abaixo, os links para você se inscrever no ICMC:

Inscrição para a visita às 9 horas neste link
Inscrição para a visita às 14 horas neste link

A iniciativa faz parte do Programa USP e as Profissões, coordenado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, e é promovida pelo Grupo Coordenador de Atividades de Cultura e Extensão do Campus da USP em São Carlos. Para mais informações sobre a visita monitorada ao campus da USP em São Carlos, clique aqui.

No tour pelo ICMC, estudantes conhecerão o Museu de Computação Odelar Leite Linhares

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC com informações da Assessoria de Comunicação do campus


Visita Monitorada ao Campus da USP em São Carlos
Quando: 12 de abril, terça-feira, às 9 horas e às 14 horas
Onde: USP em São Carlos, campus 1, acesso pela Rua dos Inconfidentes, 85
Entrada gratuita
Mais informações: (16) 3373.9146
E-mail: ccex@icmc.usp.br

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ICMC destaca-se na Olimpíada Brasileira de Informática

Na modalidade universitária da competição, três estudantes que estão no primeiro ano do curso de Ciências de Computação obtiveram duas medalhas de prata e uma de honra ao mérito

Estudantes participam do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA)

Eles ingressaram este ano no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, e conquistaram bons resultados na modalidade universitária da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Os estudantes Lucas Pacheco e Victor Forbes obtiveram, respectivamente, a 3ª e a 5ª melhor classificação, garantindo medalhas de prata na competição. Já Caio Candido recebeu uma honra ao mérito por ter alcançado a 20ª colocação.

Os três estudantes cursam Ciências de Computação no ICMC e participam do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA). “O Grupo já nos ajuda a treinar para maratonas em geral e os nossos técnicos nos incentivaram a participar da OBI”, conta Pacheco, que treinou para a competição por meio de provas de simulação online. 

“A OBI, assim como a Maratona de Programação, é uma competição que desafia os participantes a resolverem problemas que demandam um raciocínio lógico um pouco mais avançado. O estímulo em fazer essas competições está exatamente aí: na busca por uma solução para resolver esses exercícios, o que requer o conhecimento de algum algoritmo novo algumas vezes e, em outros casos, é preciso reconhecer alguns truques”, revela Candido. 



Na opinião do aluno, os conhecimentos adquiridos no ICMC foram fundamentais para alcançar os resultados: “As aulas do ICMC nos forneceram uma forte base sobre programação, ainda mais para quem entrou no Instituto sem saber programar, como é o meu caso. Além disso, o ICMC também financiou e apoiou as equipes que se classificaram para os regionais”.

Para Candido, há muitas vantagens em participar desse tipo de competição. “O treinamento para as maratonas desenvolve um raciocínio rápido e muito amplo, de modo que o aluno fica apto a resolver diferentes tipos de problemas computacionais, uma característica muito requisitada hoje no mercado de trabalho”, explica. Segundo ele, com esse desenvolvimento, o estudante também conquista um melhor desempenho na graduação, aprimorando técnicas e habilidades essenciais para o sucesso no futuro profissional.

A prova da modalidade universitária da OBI é composta por tarefas de programação com níveis variados de dificuldade: há tarefas em que é exigido um conhecimento mínimo de programação e outras que demandam um conhecimento mais avançado, com noções de estruturas de dados, em um nível ensinado no primeiro ano de cursos superiores de computação, engenharia ou em colégios técnicos. A última fase dessa modalidade da competição foi realizada dia 28 de agosto na Unicamp.

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações

Quadro de medalhas da OBI: http://olimpiada.ic.unicamp.br/noticias/qmerito/programacaoU
Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) no Facebook: https://www.facebook.com/groups/gemaicmc
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 9 de junho de 2015

ICMC participa da 18ª Feira do CIEE e destaca-se como opção relevante no interior

Feira reuniu cerca de 65 mil visitantes que conheceram as carreiras e os cursos oferecidos pelo campus da USP em São Carlos


Robô do ICMC capaz de seguir a luz foi produzido com uma placa Arduino

Evidenciar a qualidade e a abrangência das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão da USP São Carlos e apresentá-la como alternativa de ensino superior de qualidade no interior do Estado de São Paulo. Esse foi o principal objetivo da participação do campus na 18ª Feira do Estudante – Expo CIEE 2015, que aconteceu de 29 a 31 de junho e reuniu cerca de 65 mil visitantes no Prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

A declaração de Leonardo Isaac dos Santos, 17 anos,  estudante de um curso técnico em Mecatrônica de Osasco, São Paulo, mostra que esse propósito foi alcançado: "Eu penso em fazer computação e vim para saber onde posso encontrar os melhores cursos. Pelo que já pesquisei, estou inclinado a escolher Engenharia de Computação e foi ótimo saber que tem esse curso em São Carlos." O curso de Engenharia de Computação é oferecido em parceira pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).

Quem também conversou com representantes do ICMC e da EESC foi Giovanni Oliveira, estudante de um curso técnico em Eletrotécnica em Capão Redondo: "Gostar de matemática vai depender muito de seus professores, e eu tive sorte, sempre contei com professores que me estimularam. Como também gosto muito de física, acho que quero juntar os dois e fazer Engenharia Elétrica ou Mecatrônica", afirmou, após resolver a Torre de Hanói em menos de cinco minutos. Além da torre, o ICMC levou para o evento um robô feito com uma placa Arduino, ferramenta aberta e livre para o desenvolvimento de projetos de hardware e software. Também foi entregue o novo guia especialmente desenvolvido para esclarecer as dúvidas dos estudantes.

Desafio da Torre de Hanói mobilizou estudantes
Já Suelen Azevedo, 17 anos, estudante do ensino médio, de São Paulo nunca tinha ouvido falar em Física Computacional, nem de uma cidade chamada São Carlos com duas universidades públicas. "A gente acha que tudo está na capital", afirmou. O curso de Física Computacional é oferecido pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC), que, durante o evento, promoveu a palestra A Física no IFSC e o Mercado de Trabalho, com o professor João Renato Muniz.

Pais de estudantes também participaram do evento: o engenheiro civil Antonio Zucchi Matos, 43 anos, de Sumaré, visitou o estande da USP com a esposa e o casal de filhos, Hugo e Mariana, 16 e 18 anos, respectivamente. "Não tive oportunidade de estudar em uma universidade pública e queria muito isso para meus filhos. Os dois têm notas boas nas matérias de exatas, então os trouxe para conhecerem as opções. Estou vendo que o mercado na área da computação está muito aquecido e pode garantir um futuro confortável, ainda mais com um diploma da USP. Mas a decisão é deles, o papel dos pais é sempre apoiar", afirmou. 

Thaís Fernanda Cristina, 15 anos, de São Caetano do Sul, ficou encantada com a réplica da Torre Eiffel, levada ao evento pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU). “Sempre gostei de desenhar e estou indecisa entre Design e Arquitetura. Ainda tenho bastante tempo pra escolher, por isso quero visitar mais eventos como este", disse, confirmando que pretende visitar a Feira de Profissões da USP (FEPUSP) da capital.

Réplica da Torre Eiffel foi uma das atrações do evento

O professor João Marcos de Almeida Lopes, responsável pelo Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária da USP de São Carlos, que promoveu a participação do Campus no evento, destaca que a “a presença em Feiras de Estudantes como essa contribuem para trazer a Universidade de São Paulo mais para perto daqueles que queiram conhecê-la e mostrar que fazer parte dela pode ser um objetivo possível”.

A USP ocupou um dos maiores estandes da feira com 300 m². As unidades do campus – EESC, IAU, ICMC, IFSC, Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) – dividiram o espaço com outras nove representantes da Universidade.

Com informações da Assessoria de Comunicação do campus da USP em São Carlos
Fotos: Neylor Fabiano da Assessoria de Comunicação do ICMC

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Visita monitorada: ICMC encanta estudantes do ensino médio ao apresentar cursos, projetos e oportunidades

Além de conhecer os oito cursos oferecidos pelo ICMC, estudantes esclareceram dúvidas conversando com professores, assistiram a um seminário, participaram de uma mostra tecnológica e ainda puderam visitar o museu de computação e a biblioteca

Estudantes lotaram o Salão de Eventos da USP, em São Carlos

“Eu me apaixonei pelo ICMC e pela USP”. A declaração do estudante Gabriel Ribeiro, 18 anos, sintetiza a experiência vivenciada pelos cerca de 90 jovens que conheceram o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, durante a visita monitorada ao campus, realizada nesta quarta-feira, 1 de abril. Ele está fazendo cursinho e, após a visita, foi reforçada sua intenção de cursar Ciências de Computação no ICMC: “Eu me identifiquei com o lugar e as pessoas”.

Este ano, a abertura da visita monitorada foi realizada juntamente com as outras cinco unidades do campus da USP em São Carlos no Salão de Eventos – pela manhã, a atividade começou às 9 horas e, à tarde, às 14 horas. Após a abertura, os estudantes do ensino médio foram convidados a participar das atividades realizadas por cada unidade.

Quando os jovens chegarem ao auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no ICMC, receberam o guia Faça parte do futuro (disponível online em PDF e no ISSUU), desenvolvido especialmente para esclarecer as possíveis dúvidas dos vestibulandos. Depois, assistiram a uma palestra em que foram apresentados os cursos oferecidos pelo Instituto: Ciências de Computação, Sistemas de Informação, Matemática, Matemática Aplicada e Computação Científica, Estatística, Ciências Exatas e Engenharia de Computação.

Guia Faça parte do futuro foi desenvolvido especialmente para esclarecer as dúvidas dos vestibulandos
A seguir, começou a diversão com uma edição especial do Seminário de Coisas Legais. Evento já tradicional no ICMC, o seminário normalmente acontece às sextas-feiras, às 13h13, sendo destinado a todos os estudantes do campus que querem mergulhar no universo curioso da matemática. Desta vez, a edição especial do evento foi pensada para combinar com a inusitada data em que aconteceu a visita monitorada: 1º de abril. 

Aproveitando a oportunidade, o professor Leandro Aurichi apresentou aos estudantes uma série de problemas matemáticos que parecem mentira, mas não são. Entre eles está o divertido e famoso problema do sofá. Considere que, para entrar em uma sala, o sofá precisará passar por um corredor, com um ângulo de 90 graus e um metro de largura. O grande drama é que, até hoje, nenhum matemático conseguiu identificar exatamente qual a maior área do sofá que é possível passar por esse corredor, levando em conta que não é possível levantar o sofá, pois só estamos lidando com duas dimensões (altura e largura). “Existe uma estimativa de que essa área deve ser algo em torno de 2,2195 e 2,8284, mas ninguém sabe a reposta exata”, explicou Aurichi, que é coordenador do curso de Bacharelado em Matemática do ICMC.

“Eu não achava que tinha tanta coisa para ser descoberta em matemática”, surpreendeu-se o estudante Junior Martins, 16 anos, que está no segundo ano do ensino médio em um colégio de Rio Claro. Como adora matemática e física, Martins veio ao ICMC para compreender melhor as perspectivas de carreira na área de matemática e ficou encantado com o Seminário de Coisas Legais.

No Museu, estudantes se surpreenderam com um interessante objeto, o disquete flexível

Mostra e tour – Logo após conhecer alguns problemas matemáticos sem solução, foi a vez dos estudantes participarem de uma mostra tecnológica e conhecerem o Museu de Computação Odelar Leite Linhares e a Biblioteca Achille Bassi. Curioso, Bruno Caravieri não perdeu a chance de se sentar no computador e programar, pela primeira vez, um robô humanoide. “Eu curso mecatrônica, aqui em São Carlos, e já tenho alguns conhecimentos sobre programação. Por isso, busquei explorar mais detalhes, queria ver o robô fazendo o que eu estava mandando”, contou Caravieri, que também cursa o terceiro ano do ensino médio. 

Robô humanoide NAO encantou estudantes
Além dos projetos da área de robótica, diversas outras iniciativas foram apresentadas durante a mostra tecnológica (veja a lista dos projetos no final deste texto). Para o professor de física Alessandro Fernandes, vale a pena trazer os estudantes à visita monitorada: “Ao permitir o acesso dos nossos alunos à Universidade, despertamos a curiosidade deles para os cursos que aqui são oferecidos e eles se mobilizam para estudar”.

Outro objetivo da visita monitorada é favorecer a tomada de decisão dos estudantes. “Com a visita aqui no ICMC, consegui confirmar a minha vontade de fazer Licenciatura em Matemática, que é minha paixão. Eu gosto bastante de ensinar as outras pessoas e muitos amigos já me pedem auxílio quando o professor está ocupado”, disse Mariana Silva, 16 anos, que está no terceiro ano do ensino médio de um colégio em Catanduva.

“Eu tinha muitas dúvidas a respeito do curso que escolheria dentro da área de exatas, mas vindo aqui consegui escolher o de Ciências Exatas, que oferece tudo o que eu gosto: matemática, física, química e biologia”, disse Júlia Cobra, 16 anos, que está no terceiro ano do ensino médio em uma escola de Piracicaba. “Acho importante a oportunidade que a USP nos dá de aprofundar nossos conhecimentos sobre os cursos e entender como eles funcionam. Essa escolha será algo para o resto de nossas vidas”, finaliza Júlia.

Júlia: essa escolha será algo para o resto de nossas vidas

Texto: Denise Casatti com a colaboração de Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do ICMC

Mais informações
Assessoria de Comunicação: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

Relação de projetos e de grupos de pesquisa e extensão que se apresentaram aos estudantes:

- Um sistema de reconhecimento de objetos incorporado a um robô humanoide aplicado na educação
- Filteryedping: digitando com os olhos
- Vídeo e espelho: uma aplicação para fisioterapia
- Pesquisas desenvolvidas pelos laboratórios da área de Educação Matemática

terça-feira, 19 de agosto de 2014

FUVEST 2015: ICMC mostra que é possível sonhar em estudar na USP

Durante visita monitorada, estudantes do ensino médio puderam conhecer os oito cursos de graduação oferecidos pelo Instituto e conferir, na prática, os resultados de algumas pesquisas realizadas em São Carlos

Robô humanoide NAO foi uma das atrações da mostra tecnológica
Ao olhar o robô humanoide NAO, a estudante Gabriela Batistela, 17 anos, quase não acreditou que estava em um Instituto de ensino e pesquisa no Brasil: “Eu achava que esses robôs só existiam no exterior. Não imaginava que isso estava aqui do meu lado”. Aluna do terceiro ano do ensino médio do Colégio CAASO, em São Carlos, Gabriela é um dos 110 estudantes que estiveram no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP na última quarta-feira, 13 de agosto, participando da visita monitorada.

“Essa é uma oportunidade para que vocês sonhem em estudar na USP”, declarou a professora Solange Rezende, presidente da Comissão de Cultura e Extensão do ICMC na abertura do evento. “É o momento em que abrimos as portas para mostrar o que temos aqui, as profissões do futuro”, completou. Além de conhecer mais detalhadamente os oito cursos de graduação oferecidos pelo Instituto, os jovens puderam conferir a infraestrutura disponível no local e, durante a mostra tecnológica, observaram, na prática, algumas pesquisas realizadas no ICMC. 

O estudante Marcus Vieira, 17 anos, que está terminando o curso técnico de Informática para Internet no Senac, em Araraquara, encantou-se por um dos dispositivos apresentados na mostra tecnológica: “Você olha as letras na tela do computador e, automaticamente, o equipamento detecta o que você olhou, formando as palavras. Achei muito inteligente. Eu nunca tinha visto nada parecido”. 

Já Samuel Pelaquim, 14 anos, aluno do primeiro ano do Ensino Médio da Fundação Educacional Dr. Raul Bauab, de Jaú, ficou impressionado com as aplicações da matemática nas diferentes áreas do conhecimento. “Aqui, consegui enxergar a matemática aplicada no mundo real. A gente não vê isso na escola. Não sei que carreira vou seguir no futuro, mas o que estou aprendendo vai me ajudar a escolher um caminho, com certeza”, refletiu.

No tour pelo ICMC, estudantes conheceram o Museu de Computação Odelar Leite Linhares
Bolsas e oportunidades no exterior – A visita monitorada faz parte do Programa USP e as Profissões, coordenado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. Um dos destaques do evento no ICMC foi a apresentação da professora Renata Fortes, presidente da Comissão de Graduação do Instituto. Ela mostrou os programas de permanência estudantil disponibilizados pela USP como apoio moradia, auxílio alimentação, auxílio transporte e auxílio livros, além de explicar aos estudantes que é possível obter bônus no vestibular da Fuvest, caso eles tenham cursado ou estejam cursando uma escola pública. Para disponibilizar informações detalhadas sobre esses assuntos, a USP criou a campanha #vocêtambémpode, bastando o estudante acessar o site www.prg.usp.br/vocetambempode para entender como poderá usar esses benefícios.

A professora ressaltou também que cerca de 10% dos alunos de graduação do ICMC estão hoje espalhados pelo mundo, participando de programas de intercâmbio estudantil no exterior. “Essa oportunidade de viver no exterior está possibilitando a esses estudantes conhecerem na prática o que está sendo desenvolvido nas melhores universidades fora do nosso país. Eles reconhecem que o trabalho realizado aqui em São Carlos é equiparável ao que se faz lá fora”, finalizou a professora.

Truques com cartas instigaram estudantes
Os estudantes também tiveram a oportunidade de conhecer o Seminário de Coisas Legais, um evento periódico que mobiliza os estudantes do ICMC. Durante a visita monitorada, o professor Leandro Aurichi apresentou alguns truques que podem ser realizados com cartas a partir da compreensão de simples conceitos matemáticos. Um exemplo de que matemática também pode ser um assunto bem legal.

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Fotos: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Canal no Youtube para assistir a alguns vídeos do Seminário de Coisas Legais:
Campanha da USP para incentivar os alunos a ingressarem na universidade:
Assessoria de Comunicação do ICMC: comunica@icmc.usp.br
Telefone: (16) 3373.9666