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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Ex-aluno do ICMC é reconhecido pela melhor tese de doutorado em matemática, defendida no IMPA

Ele concluiu a graduação em matemática em São Carlos e, depois, partiu para o Rio de Janeiro, onde defendeu o doutorado no IMPA; hoje, está na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, fazendo pós-doutorado

Pedro deu os primeiros passos da carreira acadêmica no ICMC, onde desenvolveu projetos de iniciação científica por três anos
(crédito da imagem: Assessoria de Comunicação do IMPA)

Quando o garoto mineiro, de 17 anos, entrou pela primeira vez na sala do professor Fernando Manfio, estava cursando o primeiro semestre do Bacharelado em Matemática. Recém-chegado da pequena cidade de Muzambinho, no sul de Minas Gerais, Pedro Henrique Gaspar Marques da Silva visitaria aquela mesma sala do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, inúmeras outras vezes. 

Mas, desde a primeira vez, ele não bateu naquela porta tal como outros alunos costumam fazer no início de um curso de graduação. Pedro sequer conhecia Manfio e não queria esclarecer dúvidas, aliás, o professor nem ministrava aulas para a turma dos calouros naquele início de 2010. Só que os ouvidos atentos do garoto captaram uma valiosa informação: Manfio tinha uma bolsa de iniciação científica disponível. O melhor é que o professor pesquisava geometria, uma área da matemática que já encantava o garoto. 

“Desde muito cedo, percebemos que o mundo de Pedrinho era o mundo científico”, revela Manfio, na tarde de quarta-feira, 7 de agosto. Na mesma sala em que acolheu Pedro pela primeira vez, o professor conta que recebeu com felicidade, mas sem surpresa, a notícia de que o ex-aluno é o ganhador, este ano, do Prêmio Carlos Gutierrez de Teses de Doutorado. O Prêmio reconhece, a cada ano, a melhor tese em matemática defendida no Brasil no ano anterior. 

Sob orientação de Manfio, Pedro percorreu o início de sua jornada acadêmica: foram três anos de iniciação científica, todos com bolsas de estudo, um ano com recursos provenientes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e dois com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “É o típico aluno que todo professor sonha ter: educado, pontual, escreve formidavelmente bem e com uma maturidade matemática excepcional. Ele está, com certeza, entre os melhores estudantes que tivemos em nosso Instituto nos últimos 10 anos, considerando a capacidade intelectual de compreender a matemática moderna”, ressalta o professor do ICMC. 

Como resultado da pesquisa que realizou na iniciação científica, Pedro conheceu, em novembro de 2012, pela primeira vez, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), quando foi participar da sexta edição do Simpósio Nacional Jornadas de Iniciação Científica no Rio de Janeiro. O garoto já surpreendeu o público na apresentação do trabalho Fibrações Localmente Triviais e os Grupos Fundamentais de Grupos de Lie Clássicos, realizada durante o evento (disponível no Youtube). Talvez ele já soubesse, naquele tempo, que seria apenas a primeira das inúmeras vezes que percorreria os corredores do IMPA. 

Rumo ao doutorado – Quando estava finalizando a graduação, angustiado com o futuro, Pedro consultou Manfio. “Se você gosta de geometria diferencial, tem um pesquisador fenomenal nessa área lá no IMPA, o Fernando Codá”, respondeu o professor. Em janeiro de 2013, Pedro participou do Programa de Verão do IMPA e, logo depois de concluir a graduação no ICMC, o garoto de Minas partiu para o IMPA fazer seu doutorado sob supervisão de Codá. 

“Passei diretamente da graduação ao doutorado. Os projetos de iniciação científica tiveram um papel fundamental na minha formação e em minhas escolhas acadêmicas", conta Pedro. "Em tais projetos, tive um primeiro contato com a atividade de fazer matemática, do ponto de vista da pesquisa, e logo me decidi pela área em que gostaria de trabalhar. Acredito que o suporte de meu orientador, nessa época, foi essencial para que eu desenvolvesse o gosto por aprender e por investigar”, completa.

Passados cinco anos depois da chegada ao IMPA, em 4 de julho de 2018, Pedro se despediu da instituição apresentando mais um trabalho: a defesa da tese de doutorado A equação de Allen-Cahn e aspectos variacionais de hipersuperfícies mínimas. O estudo garantiu a ele a conquista do Prêmio Professor Carlos Teobaldo Gutierrez Vidalon 2019, destinado à melhor tese em matemática defendida no Brasil no ano anterior à premiação, nos quesitos originalidade e qualidade. Ele receberá a premiação em uma cerimônia que acontecerá dia 27 de agosto, às 14 horas, no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, do ICMC. O evento é parte da programação do Workshop de Teses e Dissertações em Matemática do Instituto

“Pedro nunca teve medo de enfrentar um problema matemático. Quando me procurava para tirar alguma dúvida, era porque já tinha esgotado todas as possibilidades de encontrar uma resposta”, conta Manfio. “É o tipo de aluno excepcional e o orientador deve tomar cuidado, nesse caso, para não exercer um papel de desorientador. É preciso fornecer desafios à altura, que façam o estudante se sentir motivado”, completa. 

Ao recordar a história de Pedro, Manfio se lembra de sua trajetória e traça um paralelo: foi também um projeto de iniciação científica que o motivou a ingressar na carreira acadêmica. Sob orientação do professor João Batista Peneireiro, Manfio deu os primeiros passos na ciência quando ainda era um estudante de matemática na Universidade Federal de Santa Maria: “Todos os alunos deveriam ter a oportunidade de fazer um projeto de iniciação científica”. Ao finalizar, ele diz que os benefícios de um projeto desses não são colhidos apenas pelos estudantes: “Para mim, foi um privilégio ter o Pedro como aluno durante três anos. Com certeza, aprendi muito”.

Para Manfio, todos os alunos deveriam ter a oportunidade de fazer um projeto de iniciação científica
(crédito da imagem: arquivo pessoal)

Sobre o Prêmio – Com a finalidade de homenagear o pesquisador Carlos Teobaldo Gutierrez Vidalon, o Prêmio foi criado pelo ICMC em 2009 em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática. Atualmente, concede R$ 3 mil ao vencedor. 

Gutierrez faleceu no dia 3 de dezembro de 2008, depois de atuar como professor titular no ICMC, onde contribuiu, a partir de 1999, com a fundação e consolidação do grupo de pesquisa em sistemas dinâmicos. Originário do Peru, sua chegada ao Brasil aconteceu em 1969, quando veio estudar no IMPA, onde se titulou mestre e doutor em matemática. Nessa instituição, na qual trabalhou até 1999, começou como professor assistente e chegou à posição de titular. Durante o período, visitou vários importantes centros em matemática como a University of California, em Berkeley, nos Estados Unidos, e o California Institute of Technology

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP 

Mais informações 
Apresentação do trabalho Fibrações Localmente Triviais e os Grupos Fundamentais de Grupos de Lie Clássicos: www.youtube.com/watch?v=QhWuvKr9huE
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666 
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Inscrições abertas para Prêmio Gutierrez 2019 de melhor tese em matemática

Cerimônia de premiação será realizada dia 27 de agosto no ICMC


Estão abertas, até 1º de abril, as inscrições para o Prêmio Professor Carlos Teobaldo Gutierrez Vidalon 2019. A iniciativa reconhece a melhor tese de doutorado na área de matemática defendida no Brasil no ano anterior. Organizada pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática, a premiação concede R$ 3 mil ao vencedor. A cerimônia de premiação será realizada no dia 27 de agosto, às 14 horas, no auditório Fernão Stella Rodrigues Germano do ICMC.

Para se inscrever, o autor ou orientador do trabalho deve enviar o arquivo em formato PDF da tese defendida e aprovada, bem como artigos provenientes, para o e-mail premiogutierrez@icmc.usp.br. Também é necessário enviar um texto, de até 25 linhas, que defenda e justifique, com base em padrões científicos de qualidade, por que a tese merece receber o prêmio. O edital completo está disponível no site premiogutierrez.icmc.usp.br.

Última edição - O vencedor da edição de 2018 do Prêmio Gutierrez foi o colombiano Plinio Murillo por sua tese On arithmetic manifolds with large systole. Hoje, com 28 anos, Plinio já tem o título de doutor pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Em sua tese, orientada pelo professor Mikhail Belolipetsky, foram estudados dois elementos geométricos – os cumprimentos de curvas e o volume – em espaços que têm forte ligação com teoria dos números, chamados variedades aritméticas. “O resultado principal é calcular a relação explícita entre o volume e o menor comprimento de uma curva fechada num tipo particular desses espaços”, detalha Murillo, contando que, desde cedo, gostou de combinar geometria e álgebra.

Plinio Murilo, vencedor da edição de 2018, recebe o prêmio das mãos da diretora do ICMC, Maria Cristina Oliveira
(foto: Denise Casatti - ICMC/USP)

Sobre o Carlos Gutierrez – o Prêmio Gutierrez foi criado para homenagear o pesquisador peruano Carlos Teobaldo Gutierrez Vidalon (1944-2008). O objetivo é reconhecer a melhor tese defendida e aprovada na área de matemática no Brasil, no ano anterior ao ano da premiação, considerando os quesitos originalidade e qualidade.

Gutierrez chegou ao Brasil em 1969 para estudar no IMPA, onde se titulou mestre e doutor em matemática. Nessa instituição, na qual trabalhou até 1999, começou como professor assistente e chegou à posição de titular. Durante o período, visitou vários importantes centros em matemática como a University of California, em Berkeley, e o California Institute of Technology. Após deixar o IMPA, ele atuou como professor titular no ICMC, contribuindo com a fundação e organização do grupo de pesquisa em Sistemas Dinâmicos. Em sua carreira, publicou mais de 70 artigos, orientou sete alunos de doutorado e 20 de mestrado.

Por: Assessoria de Comunicação do ICMC-USP

Mais informações
Link do edital: premiogutierrez.icmc.usp.br
Serviço de Pós-Graduação do ICMC: (16) 3373.9638
E-mail: premiogutierrez@icmc.usp.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Domingo é dia de torneio de damas na USP em São Carlos


Atividade gratuita acontecerá dia 9 de dezembro, a partir das 14 horas, no Hiperespaço Loibel, no hall da Biblioteca do ICMC



A tarde do próximo domingo, 9 de dezembro, será dominada pelas damas. É quando acontecerá o primeiro Torneio Sanca Damas no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. O evento é gratuito e aberto a todos os fãs desse jogo de tabuleiro que coloca frente a frente dois competidores diante de um tabuleiro quadrado de 64 casas.

A atividade acontecerá a partir das 14 horas no Hiperespaço Gilberto Loibel, no hall da Biblioteca do ICMC. Haverá premiações aos melhores colocados nas categorias feminino, sub-17 e acima de 65 anos. Também será entregue um troféu ao jogador que conquistar o primeiro lugar na colocação geral. Para participar, é preciso ter, no mínimo, 12 anos, e preencher o formulário de inscrição disponível neste link: www.icmc.usp.br/e/b6467.

A iniciativa é promovida pelos criadores da Revista Brasileira de Jogo de Damas (RBJD) e conta com o apoio da Biblioteca Achille Bassi, da Prefeitura do Campus da USP em São Carlos e do Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira. “A ideia da criação da RBJD se deu no intuito de motivar e mobilizar damistas que já possuem um conhecimento teórico e prático razoável a publicarem material que agregasse à literatura já existente, integrando os praticantes e valorizando a iniciativa dos estudos desse esporte, que também pode ser considerado uma ciência e uma arte”, explica Raphael Almeida, um dos coordenadores do torneio. Damista, Raphael é funcionário da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e aluno do curso de Licenciatura em Ciências Exatas da USP, que é oferecido pelo ICMC em parceria com o Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC).

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC
Arte: Fernando Mazzola

Mais informações
Biblioteca Achille Bassi: (16) 3373.8116
E-mail: revistabrasileiradejogodedamas@gmail.com

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Crie a solução para um problema de São Carlos em 31 horas: Hackathon na USP premiará melhores ideias

SancaThon será realizada de 8 a 10 de junho na Escola de Engenharia de São Carlos



31 horas e nem um segundo a mais. Esse é o tempo que os participantes da maratona de programação SancaThon terão para propor soluções a problemas da cidade de São Carlos. O evento inédito acontecerá na USP, entre os dias 8 e 10 de junho, quando os desafiados irão desenvolver tecnologias, como softwares e hardwares, que poderão ser utilizados pelo município no futuro. Os protótipos devem considerar a Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Quem tiver interesse em participar pode se inscrever, de forma gratuita, até o dia 6 de junho no site do evento.

A SancaThon é um grande Hackathon que busca estimular o trabalho em grupo, lançando desafios instigantes. Aberto a todos os interessados, o evento conta com 100 vagas disponíveis, sendo 60 para desenvolvedores, 20 para designers e outras 20 para pessoas do ramo de negócios. Os participantes, que devem ser maiores de 18 anos, poderão competir individualmente ou em grupos com até cinco pessoas, desde que a equipe possua pelo menos um membro com cada habilidade exigida. É necessário que cada um deles faça a sua própria inscrição. Os selecionados serão notificados via e-mail até o dia 7 de junho.

Ao final da competição, os grupos deverão fazer uma apresentação de três minutos e demonstrar o funcionamento do protótipo à banca avaliadora. Entre os critérios adotados para análise dos jurados estão: a dificuldade técnica do projeto; a funcionalidade do protótipo; o fator de impacto da solução proposta, sua viabilidade técnica e econômica, se o grupo definiu os próximos passos do trabalho, entre outros. Confira o regulamento completo no site do evento.

Para elaborar os projetos, os participantes receberão kits Dragon Board, que são computadores embarcados que rodam os sistemas Linux e Android. Essas plataformas são excelentes para uso em internet das coisas e soluções inteligentes.

Todos os membros da equipe vencedora ganharão entradas para o evento FutureCom, um dos mais qualificados e abrangentes encontros de tecnologia, telecomunicação, TI e internet da América Latina e que será realizado de 15 a 18 de outubro em São Paulo. Já os grupos que ficarem em segundo e terceiro lugares receberão apenas uma entrada para o FutureCom, mas os demais integrantes dessas equipes irão ganhar entradas para o Trade Show do encontro.

Os melhores projetos da USP São Carlos também terão a oportunidade de acelerar seu desenvolvimento por meio do Espaço EngComp, que conta com o apoio do Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin). A SancaThon ocorrerá na Biblioteca Sérgio Rodrigues Fontes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, que fica na avenida Trabalhador São-carlense, 400, no Parque Arnold Schimidt. Atividades como workshops e palestras serão oferecidas antes da competição (warm up) como forma de preparar os participantes. Fique atento ao site da maratona, pois, em breve, a programação completa da preparação estará disponível. Ao final do texto, é possível conferir como será a dinâmica do evento durante a sua realização.

A SancaThon é realizada em conjunto pela EESC, pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP e pela Semana da Integração da Engenharia Elétrica (SIEEL). A iniciativa conta com o apoio da Agência USP de Inovação, da Agência de Inovação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Portal Embarcados, da Sintesoft, da Faculdade de Tecnologia (FATEC) de São Carlos, da Semana da Engenharia de Computação da USP, do Portal Industrial, do CIESP São Carlos e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia.

Participantes deverão propor soluções para problemas de São Carlos
(crédito da imagem: Prefeitura de São Carlos)

Programação nos dias do evento
Local: Auditório do CETEPE e Biblioteca da EESC – Área 1 do Campus da USP em São Carlos

08/06 – Sexta-feira
  • 19 horas – Palestra de abertura com apresentação do tema do evento
  • 20 horas – Workshop prático – DragonBoard
  • 20 horas – Palestra de negócios
  • 20 horas – Palestra de design
  • 20 horas – Orientação sobre busca de informação para inovação
  • 21 horas – Formação das equipes e início dos projetos.
  • 22 horas – Encerramento do primeiro dia.
09/06 – Sábado
  • 8 horas – Início do desenvolvimento dos projetos dos grupos
  • 19 horas – Workshop de Pitch
10/06 – Domingo
  • 15 horas – Pitchs
  • 17h30 – Divulgação dos vencedores
  • 17h45 – Devolução do material emprestado
  • 18 horas – Encerramento

Texto: Henrique Fontes - Assessoria de Comunicação do SEL

Mais Informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC: (16) 3373-8276
E-mail: eescin@eesc.usp.br

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Robótica 2017: alunos e professores do ICMC são reconhecidos em evento

Conferências e competições de robótica foram realizadas em Curitiba, de 7 a 11 de novembro



No maior evento de robótica da América Latina, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, esteve em destaque. Na Competição Latino-americana e Brasileira de Robótica, as equipes do Warthog Robotics, grupo de extensão da USP São Carlos, subiram ao pódio três vezes. Já nas conferências realizadas durante o evento, cinco artigos de autoria de pesquisadores do ICMC foram reconhecidos entre os melhores.

Na competição, o Warthog participou de duas categorias no futebol de robôs, ficando com o 5º lugar na Very Small Size e com o 2º e 3º lugares na categoria Small SizeNessa categoria Small Size, os jogos são disputados com seis robôs em cada time: um goleiro e cinco na linha, que competem sem nenhuma intervenção humana. Este ano, o grupo participou pela primeira vez da categoria @Home, que é voltada para o desenvolvimento de robôs com aplicações domésticas, e conquistou o 2º lugar.

O evento também reuniu conferências científicas da área: o Simpósio Brasileiro de Robótica (SBR), o IEEE Latin American Robotics Symposium (LARS) e o Workshop of Robotics in Education (WRE). As conferências selecionaram os melhores artigos e os autores foram convidados para compor edições especiais de duas importantes publicações. Entre esses melhores artigos estão cinco trabalhos de autoria de pesquisadores do ICMC indicados para duas publicações:

Robotics and Autonomous Systems Journal (RAS), editado pela Elsevier Press:
  • Artigo selecionado: A Study on the Effect of Human Proxemics Rules in Human Following by a Robot Team, de autoria da professora Roseli Romero e do doutorando Murillo Batista, ambos do ICMC, além do pesquisador Douglas Macharet, da Universidade Federal de Minas Gerias.
Communications in Computer and Information Science (CCIS), editado pela Springer:
  • Artigo selecionado: Coordinate Multi-robotic System for Image Taking and Visualization via Photogrammetry, de autoria da professora Roseli Romero, dos alunos Arthur Souza e Rita Raadm, do curso de Ciências da Computação, e do doutorando Murillo Batista, todos do ICMC.
  • Artigo selecionado: Cognitive and robotic systems: speeding up integration and results, de autoria da professora Roseli Romero e dos pós-graduandos Helio Azevedo e José Pedro Belo, todos do ICMC.
  • Artigo selecionado: Calibration and multi-sensor fusion for on-road obstacle detection, de autoria do professor Fernando Osório e do mestrando Luis Alberto Rosero, todos do ICMC.
  • Artigo selecionado: 3D Shape Descriptor for Objects Recognition, de autoria do professor Fernando Osório, do aluno Jean Amaro, do curso de Ciências da Computação, e do pesquisador Daniel Sales, que concluiu recentemente o doutorado no ICMC.

Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Imprensa do ICMC/USP
Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 30 de maio de 2017

Workshop de Teses e Dissertações em Matemática do ICMC está com inscrições abertas

Evento acontece dias 28 e 29 de agosto e os participantes que desejam apresentar trabalhos devem se inscrever até 18 de junho

O Prêmio Gutierrez é entregue durante cerimônia na abertura do Workshop.
Ano passado, o vencedor foi Rafael Montezuma Cabral, que apresentou sua tese no evento

Entre os dias 28 e 29 de agosto, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, realizará o VII Workshop de Teses e Dissertações em Matemática (WTD). O evento tem como objetivo promover a divulgação das pesquisas realizadas no âmbito do Programa de Pós-graduação em Matemática do Instituto.

Aberto a todos os interessados, o workshop tem como meta promover maior interação entre pós-doutorandos, egressos e alunos de mestrado e doutorado do Programa. O evento também busca encorajar aqueles que estão em fase final de elaboração de teses ou dissertações a ministrarem palestras, divulgando os resultados obtidos em suas pesquisas. 

Os participantes que desejarem apresentar seus trabalhos durante o Workshop devem realizar a inscrição até 18 de junho. Já aqueles que não vão apresentar projetos podem se inscrever até 4 de agosto ou na abertura do evento, dia 28, a partir das 8 horas, no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano. O valor da inscrição é de R$ 36,00 e pode ser pago diretamente à Seção de Eventos do ICMC entre os dias 4 e 18 de agosto. 

Atrações gratuitas – A programação do WTD conta com duas atrações gratuitas e abertas à participação de todos os interessados. No dia 28 de agosto, em conjunto com a abertura do Workshop, ocorrerá a cerimônia do Prêmio Carlos Gutierrez de Teses de Doutorado 2017, que reconhece, a cada ano, a melhor tese de doutorado em matemática defendida no Brasil no ano anterior. A cerimônia acontecerá a partir das 14 horas no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano.

No mesmo local, também no dia 28, no período da manhã, será realizada a palestra Escrita Científica em Inglês, que será ministrada pelo professor Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, do Instituto de Física de São Carlos. Osvaldo É membro fundador do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC), sediado no ICMC, e um dos responsáveis pela criação do Portal da Escrita Científica do campus da USP em São Carlos, que tem por objetivo auxiliar na formação dos estudantes por meio de minicursos voltados à estruturação e linguagem de documentos científicos (teses e artigos), ferramentas de apoio à escrita e gerenciamento de referências e editoração.

Foto: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação do ICMC

Mais informações
Site do evento: http://wpgmat.icmc.usp.br/2017/index.php
Setor de Eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp.br

terça-feira, 11 de abril de 2017

ICMC apoia maratona tecnológica da Serasa Experian em São Carlos

Hackathon acontecerá dias 6 e 7 de maio e as premiações totalizam R$ 40 mil



Estão abertas, até dia 20 de abril, as inscrições para a terceira edição do hackathon Experiance Jam. Promovido pela Serasa Experian, o evento conta com o apoio do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, e acontecerá nos dias 6 e 7 de maio. No total, 200 participantes serão selecionados e terão das 9 horas do dia 6 às 18 horas do dia 7 para resolver quatro desafios propostos pela Serasa Experian. As premiações totalizam R$ 40 mil, sendo R$ 10 mil destinados a cada um dos desafios solucionados.

Os interessados em participar do Experiance Jam devem se inscrever pelo site www.experiancejam.com.br, preencher o formulário online, ler e aceitar o regulamento. As inscrições podem ser realizadas individualmente ou por equipes, as quais devem conter de três a 10 participantes. Recomenda-se que cada equipe seja composta por, pelo menos, dois desenvolvedores e um designer de UX. Na seleção dos candidatos, uma equipe de jurados avaliará as informações técnicas e comportamentais inseridas no momento da inscrição. Os 200 selecionados serão divulgados no dia 24 de abril no site do Experiance Jam.

Entre os jurados do hackathon está o diretor do laboratório de inovação (DataLab) da Serasa Experian, Marcelo Pimenta. Segundo ele, a decisão de fazer o evento em São Carlos leva em conta as universidades existentes na cidade, que é considerada um centro de excelência na formação de profissionais na área de dados. “São Carlos foi escolhida para ser o coração da companhia, com excelência em desenvolvimento de soluções inovadoras. Com o centro de excelência da Serasa Experian recém-inaugurado, escolhemos a cidade para abrigar a nova edição do Experiance Jam”, afirma.

O hackathon acontecerá no centro de excelência da empresa, que foi inaugurado dia 21 de março em São Carlos e está localizado no distrito industrial Miguel Abdelnur, onde trabalham 550 funcionários. Confira, a seguir, quais são os quatro desafios desta terceira edição do Experiance Jam:
  • 1. Autenticação: como garantir a identidade de uma pessoa ao se identificar em um sistema?
  • 2. Cadastro positivo para empresas: qual a melhor análise de crédito das empresas utilizando os dados que a Serasa Experian possui?
  • 3. Internet das coisas: como será o futuro a nossa volta?
  • 4. Tema surpresa, a ser revelado no início do hackathon. 

Edições anteriores – A Serasa Experian já organizou duas edições do Experiance Jam, ambas na sede da empresa, em São Paulo. No primeiro hackathon, um dos desafios apresentados foi a criação de um processo de autenticação de clientes (especialmente pequenas e médias empresas), voltado para o momento em que as instituições entrassem em contato com a Serasa Experian pelo serviço de atendimento ao consumidor (SAC). A solução vencedora foi implantada em novembro do ano passado e, em poucos meses de atividade, já cobriu seus custos de desenvolvimento.

O segundo hackathon, ocorrido em novembro do ano passado, contou com 60 participantes e outros dois desafios: uma solução para intensificar o uso do aplicativo SerasaConsumidor e a criação de um novo produto para o SerasaConsumidor, braço da Serasa Experian que oferece produtos e serviços ao cidadão. A implementação de ambas as soluções vencedoras está em fase de estudo. 

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC - com informações da equipe de Relações com a Imprensa da Serasa Experian

Experience Jam
Quando: 6 e 7 de maio
Onde: Serasa Experian São Carlos
Inscrições: até dia 20 de abril no site www.experiancejam.com.br
Divulgação dos 200 selecionados: 24 de abril

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Trabalhos do ICMC são premiados em Congresso Brasileiro de Informática na Educação

Professor Seiji Isotani durante o evento, que aconteceu em Uberlândia

Um artigo e uma dissertação de mestrado do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, foram reconhecidos no V Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE), realizado entre os dias 24 e 27 de outubro, em Uberlândia, Minas Gerais.

O artigo Investigando o Impacto da Característica de Impulsividade na Aprendizagem Colaborativa com Suporte Computacional recebeu o prêmio de melhor artigo do 27º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) – Trilha 5, evento que fez parte do Congresso. No total foram mais de 500 trabalhos submetidos ao SBIE e 133 destes foram aceitos para publicação (26%) como artigo completo. O trabalho é de autoria da aluna de doutorado Rachel Reis, em conjunto com a mestranda Kamila Lyra, o professor Seiji Isotani e com a pesquisadora Carla Rodriguez, que realizou pós-doutorado no ICMC. Dando continuidade a esse projeto na área de tecnologias educacionais, atualmente Rachel realiza seu doutorado sanduíche na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, com apoio da Fundação Lemann.

Já no Concurso de Teses e Dissertações, o trabalho Explorando o Impacto da Gamificação na Redução do Gaming the System em um Ambiente Virtual de Aprendizagem, de autoria de Laís Zagatti Pedro e Seiji Isotani ficou em terceiro lugar. Laís fez mestrado no ICMC sob orientação do professor Seiji. No total, 23 dissertações foram submetidas ao concurso, provindas de todas as regiões do Brasil. Na primeira fase, os trabalhos foram analisados em sua íntegra por dois avaliadores e os que receberam maior pontuação foram selecionados para a segunda fase do concurso. Nessa segunda fase, os trabalhos foram apresentados no CBIE, em sessão específica, com a presença de uma comissão avaliadora, sendo classificados os três melhores. 

Sobre o evento – O CBIE é um evento anual da Sociedade Brasileira de Computação, em nível internacional, que busca promover e incentivar as trocas de experiências entre as comunidades científica, acadêmica, profissional, governamental e empresarial na área de informática na educação. Assim, visa promover discussões e propor soluções para melhorias na educação com o apoio da tecnologia da informação e comunicação.



Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373-9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Trabalhos do ICMC são premiados em evento nacional de robótica


Quatro trabalhos de pós-graduação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, foram reconhecidos durante a Robótica 2016, uma série de eventos realizados simultaneamente entre os dias 8 e 12 de outubro, em Recife, Pernambuco. 

No Concurso de Teses e Dissertações em Inteligência Artificial e Computacional (CTIAC), o primeiro lugar na categoria teses foi dividido entre dois trabalhos do ICMC. Uma das teses, Classification of Non-stationary Data Streams and Infinitely Delayed Labels with Application in Optical Sensors for Insect Species Identification, é de autoria de Vinícius Souza, que foi orientado pelo professor Gustavo Batista, do ICMC, e coorientado por João Gama, da Universidade do Porto, de Portugal. A outra tese, Abordagens para Combinar Classificadores e Agrupadores em Problemas de Classificação, é de autoria de Luiz Coletta, que foi orientado por Eduardo Hruschka e coorientado por Moacir Ponti, ambos professores do ICMC.

O segundo lugar na categoria teses do CTIAC também foi conquistado pelo Instituto com o trabalho Stochastic Density Ratio Estimation and its Application to Feature Selection, de autoria de Ígor Assis Braga, que foi orientado por Maria Carolina Monard, do ICMC, e coorientado por Vladimir Vapnik, da Universidade de Columbia, dos Estados Unidos. 

Já no Concurso de Teses e Dissertações (CTDR), a dissertação Um sistema de reconhecimento de objetos incorporado a um robô humanoide aplicado na educação, de autoria de Adam Moreira, recebeu menção honrosa. Ele foi orientado pela professora Roseli Romero, do ICMC. 

Durante o evento, a professora Roseli também foi eleita como novo membro do Comitê Gestor da Comissão Especial de Robótica da Sociedade Brasileira de Computação. Além disso, o professor Fernando Osório, do ICMC, foi reeleito para coordenar a Comissão por mais dois anos.

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Alunos do ICMC recebem prêmio em Escola Regional de Alto Desempenho

Leonildo e Henrique (da esquerda para a direita) foram premiados pelo melhor pôster

Os alunos de pós-graduação Leonildo de Azevedo e Henrique Shishido, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, foram premiados durante a 7ª Escola Regional de Alto Desempenho de São Paulo, realizada entre os dias 3 e 5 de agosto, na Universidade Presbiteriana Mackenzie

A Escola tem como objetivo estimular o estudo e a pesquisa nas áreas de arquitetura de computadores, processamento de alto desempenho, sistemas distribuídos e aplicações. Leonildo é mestrando e Henrique doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional do ICMC. Ambos são orientados pelo professor Júlio Estrella e foram premiados pelo melhor pôster de pós-graduação com o trabalho Estudo Comparativo de Desempenho e Consumo de Energia em Arquiteturas de Alto Desempenho

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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Tese de doutorado do ICMC é premiada pela Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional

É o terceiro prêmio que o trabalho de Wallace Casaca recebe em menos de um ano




A Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC) anunciou, no último dia 31 de maio, o trabalho vencedor do prêmio SBMAC de Doutorado "Odelar Leite Linhares": a tese Graph Laplacian for Spectral Clustering and Seeded Image Segmentation. O autor do trabalho é Wallace Casaca, que defendeu seu doutorado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

Na tese, o pesquisador desenvolveu uma ferramenta inovadora para facilitar a vida de quem precisa segmentar uma imagem e que pode contribuir para aprimorar a personalização artística de fotografias, a identificação de indivíduos e a análise de imagens médicas. Seu trabalho já lhe rendeu outras duas premiações: o primeiro lugar no Concurso Latino-americano de Teses de Doutorado da 41ª edição da Conferência Latino-americana em Informática (CLEI 2015) e recebeu menção honrosa no Prêmio CAPES de Teses. Além disso, Wallace também teve sua tese reconhecida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) no 28º Concurso de Teses e Dissertações do XXXV Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, em 2015.

Em setembro, ele irá apresentar sua tese no XXXVI Congresso Nacional de Matemática Aplicada e Computacional (CNMAC), que acontecerá em Gramado, Rio Grande do Sul. A tese de Casaca foi orientada pelo professor Luis Gustavo Nonato do ICMC, defendida em dezembro de 2014 e pode ser acessada na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Atualmente, Wallace é pós-doutorando no ICMC e continua realizando pesquisas nas áreas de visão computacional, visualização da informação e matemática aplicada e computacional.

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Uma Olimpíada, 149 robôs e centenas de estudantes na corrida por aprender mais

As emoções da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica tomaram conta do ginásio de esportes da USP, em São Carlos, no último final de semana


Ao entrar na pista de competição, robôs precisam estar prontos para enfrentar vários desafios

Cada um desses 149 robôs carrega o sonho de uma equipe. Em seus fios e circuitos estão as digitais dos estudantes que passaram meses ali mexendo para que tudo o que programaram e vislumbraram pudesse ser concretizado no momento em que ele surgisse na pista. Ao chegarem aqui na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica, no ginásio de esportes da USP, em São Carlos, esses robôs ganham uma força adicional para enfrentar os desafios: a torcida animada das escolas que representam e dos pais que vieram apoiar seus filhos. 

Nesta manhã fria do dia dos namorados, 12 de junho, ela acordou às 3h30 em Vinhedo para acompanhar o filho, Pedro Aued, de 11 anos, na sua primeira participação na OBR. “É muito gratificante ver que ele se esforçou e, por mérito, vai passando pelas etapas”, conta Luciana Aued, que trouxe toda a família para assistir ao evento. Desde o ano passado, quando Pedro estava no sexto ano do ensino fundamental no Colégio Etapa, em Valinhos, e começou a participar das aulas de robótica, ela notou mudanças. Ele está menos introspectivo e se integrou melhor com os colegas da turma. O raciocínio lógico deu um salto: está se saindo muito melhor nas aulas de matemática e física. 

No final da tarde, quase às 18 horas, Luciana ainda tinha energia para pular e comemorar quando viu o nome da equipe do filho no telão: SuperBot. Entre as 42 equipes que competiram no nível 1 neste dia 12, a SuperBot conquistou a oitava colocação e garantiu uma vaga para participar da etapa estadual da OBR, que acontecerá em São Bernardo do Campo dia 13 de agosto, nas dependências do Centro Universitário da FEI.

A equipe de Pedro (à direita) conquistou um lugar na próxima etapa da OBR

“Não é nenhum sacrifício. A gente curte muito, é um ambiente muito saudável e vale muito a pena”, revela Cristina Israel, que já é veterana na OBR. É a segunda vez que ela acompanha o filho, Rafael Simões, no evento. No ano passado, ele chegou a competir na final nacional, em Uberlândia. Rafael sempre foi um garoto muito curioso, mas desde que começou a trabalhar com os robôs, há um ano e cinco meses, seu foco está na inovação. “Em tudo o que vai fazer, mesmo um trabalho simples do Colégio Etapa, onde estuda, ele tenta levantar muita informação e encontrar uma forma diferente de fazer aquilo”, conta o pai, Marcus Israel. Nas mãos do garoto, garrafas pet ganham motores e se transformam em carrinhos. O tempo das últimas férias foi dedicado à construção de um carro anfíbio. O resultado não poderia ser diferente: sua equipe, BatBots, conquistou a quarta colocação entre quem competiu no nível 1 no dia 12 e também garantiu uma vaga na etapa estadual.

“O plano é passar as férias inteiras programando e mexendo no hardware do robô”, conta Vinicius Gouveia, 12 anos, entusiasmado com a medalha de prata da OBR que acabou de ganhar. Ele está no oitavo ano do ensino fundamental na Escola Estadual de Ensino Integral Professor Sebastião de Oliveira Rocha, de São Carlos, e, junto com seu colega de equipe, Caio Mendonça, 11 anos, que está no sétimo ano, conquistou o segundo lugar entre as 37 equipes do nível 1 que participaram da competição no dia 11 de junho. “Foi uma surpresa superarmos tantas escolas particulares que têm recursos”, conta o diretor da escola, Geandro de Oliveira.

A vibração de Vinicius Gouveia na hora da premiação contagiou a plateia

Os dois alunos fazem parte do clube de robótica criado este ano por iniciativa dos próprios estudantes. Com um kit emprestado pela empresa PETE, a colaboração dos professores Gustavo de Souza, de Física, e Marcelo Prado, de Matemática, e a ajuda do pai de Caio, que trabalha na PETE, o clube superou as expectativas. “Nós apoiamos a iniciativa, fornecendo uma sala e os notebooks. Com esse apoio, eles se sentiram mais responsáveis e motivados. Surgiu um protagonismo juvenil que, antes, eles não tinham”, constata Oliveira.

“Tenho certeza de que quem participa dessa Olimpíada, tem um grande ganho de aprendizado. Não sai daqui da mesma forma como entrou, há um amadurecimento e isso é de grande valor. É algo que, com certeza, vai impactar nas carreiras que esses estudantes vão seguir no futuro”, destaca a coordenadora da etapa regional da OBR em São Carlos, Roseli Romero, professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. 

Mais competidores – Este ano, em todo o Brasil, 2.968 equipes se inscreveram na modalidade prática da OBR, sendo que 640 delas são do Estado de São Paulo. No ano passado, participaram da competição 2,5 mil equipes em todo o Brasil, sendo 547 delas de São Paulo. Com o aumento no número de competidores, mais cidades passaram a realizar etapas regionais da competição, tal como Campinas e São José do Rio Preto, totalizando nove cidades-sede. 

Em São Carlos, das 184 equipes inscritas para participar da etapa regional, 149 compareceram ao evento e 12 conquistaram medalhas (ouro, prata e bronze) nos dois níveis que compõem a OBR: o nível 1, voltado aos alunos do ensino fundamental, e o nível 2; destinado a quem está no ensino médio e técnico (confira o nome dos vencedores no final desta reportagem).



“A competição ficou mais difícil este ano, está de nível internacional, tal como nos demais países que participam da Robocup. Mas as equipes estão correndo atrás e conseguindo fazer pontuações altas”, ressalta Rafael Aroca, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de São Carlos e vice-coordenador nacional da OBR. O professor explica que a principal novidade da competição regional foi a inserção de marcadores no trajeto dos robôs. A mudança foi realizada para alinhar a OBR com a regra internacional da Robocup. Os marcadores são discos da cor laranja colocados pelos competidores em dois locais na pista da competição e, conforme os robôs passam por eles, ganham pontos. Caso ocorra algum erro e eles precisem recomeçar o trajeto, é preciso voltar ao local onde está o último marcador. “Isso obriga as equipes a desenvolverem diferentes estratégias, conforme o local em que o marcador é inserido”, completa Aroca.

A etapa regional da OBR em São Carlos contou com o apoio do ICMC, da Escola de Engenharia de São Carlos, da prefeitura municipal da cidade, do Centro de Robótica de São Carlos, do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria, da escola Yadaa e das empresas PETE e Ca And Ma. "Ano que vem tem mais!", finalizou a professora Roseli, lembrando que a competição é anual e que a participação na OBR é gratuita.



Confira o nome das equipes vencedoras

Sábado, 11 de junho - Nível 1 (ensino fundamental)
Medalha de ouro: equipe Sigma II, de São Carlos.
Medalha de prata: equipe SOR-Robótica, de São Carlos.
Medalha de bronze: equipe Anglo_Primal, de São Carlos.

Sábado, 11 de junho - Nível 2 (ensino médio e técnico)
Medalha de ouro: equipe Sesi Asimov, de São Carlos.
Medalha de prata: equipe Sesi Riberdroid Generation, de São José do Rio Preto.
Medalha de bronze: equipe Sesi Thunderbóticos, de Rio Claro.

Domingo, 12 de junho - Nível 1 (ensino fundamental)
Medalha de ouro: equipe Seletivo Robóticos, de Mogi Guaçu.
Medalha de prata: equipe 9º ano/Robô acadêmico, de Limeira.
Medalha de bronze: equipe Tigers Team Three, de Novo Horizonte.

Domingo, 12 de junho - Nível 2 (ensino médio e técnico)
Medalha de ouro: equipe RoboCraft 3.0, de Valinhos.
Medalha de prata: equipe Androides Maníacos, de Valinhos.
Medalha de bronze: equipe DarkSiders 2.0, de Valinhos.

Texto e fotos: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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Site da OBR: http://www.obr.org.br
Confira o álbum de fotos do evento: icmc.usp.br/e/a994f
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Google reconhece potencial de pesquisas desenvolvidas no ICMC e fornecerá bolsas para três projetos

Única instituição que terá três projetos financiados pelo programa Bolsas de Pesquisa Google para a América Latina é o ICMC: empresa apoiará 12 projetos no total, sendo oito brasileiros e quatro da USP

A professora Sandra orientará Leandro em um
dos projetos do ICMC selecionados pela empresa

Criar ferramentas que contribuam para resolver três problemas que afetam a humanidade: o diagnóstico de demências, o combate à dengue e a tradução e classificação automática de textos. Uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, o Google, acaba de reconhecer o potencial e a relevância de três projetos com esses objetivos, que nasceram no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, a cerca de 240 quilômetros da capital paulista.

Os projetos concorreram com outras centenas de propostas no programa Bolsas de Pesquisa Google para a América Latina. Das 12 iniciativas selecionadas, o que representa menos de 5% do total de projetos inscritos, oito são brasileiros, sendo quatro da USP. Desses quatro, três pertencem ao ICMC e serão realizados por doutorandos que receberão do Google, durante pelo menos um ano, uma bolsa mensal de US$ 1,2 mil. Seus orientadores também serão contemplados com uma bolsa de US$ 750.

"Estamos vivendo uma época em que todos os dias somos surpreendidos por avanços tecnológicos incríveis. Saúde, meio ambiente, planejamento urbano: nada está fora do alcance da inovação tecnológica. Os projetos da USP São Carlos vencedores do Bolsas de Pesquisa Google para a América Latina mostram o papel crucial da pesquisa para ajudar a resolver problemas reais das nossas vidas", diz Berthier Ribeiro-Neto, diretor de Engenharia do Google para a América Latina.

O desafio do doutorando Leandro dos Santos é contribuir para o diagnóstico precoce de demências. A professora Sandra Aluísio irá apoiá-lo na jornada. Já a meta do estudante de doutorado André Maletzke é ajudar no combate à dengue, contando com a orientação do professor Gustavo Batista. Encerrando o trio de projetos contemplados, o doutorando Edilson Corrêa Júnior trabalhará na criação de um novo método que promete aprimorar as técnicas empregadas atualmente para tradução e classificação automática de textos. Como no universo da web os textos são fundamentais, tal método também tem potencial para melhorar os resultados dos mecanismos de busca empregados, por exemplo, pelo próprio Google. Corrêa Júnior será orientado pelo professor Diego Amancio.

O professor Diego (à esquerda) vai orientar Edilson

Foco nas demências – Mesmo que você não conheça ninguém com Alzheimer, já deve ter ouvido falar nessa doença. A má notícia é que, com o aumento da expectativa de vida da população, a tendência é que, a cada dia, mais e mais pessoas sejam acometidas pelo Alzheimer ou por outros tipos de síndrome menos conhecidos como o Comprometimento Cognitivo Leve (CCL). “Quando um paciente é diagnosticado com CCL, ainda é possível reverter a situação. Mas se nenhum tratamento for realizado, existe uma alta taxa de conversão para Alzheimer”, explica Sandra Aluísio.

Diagnosticar essas doenças é um desafio que os profissionais da área médica enfrentam diariamente em todo o mundo. Para isso, eles costumam realizar uma bateria de exames com os pacientes visando identificar as áreas mais afetadas, tais como memória, orientação, linguagem e resolução de problemas. 

É muito comum, durante esses testes, que o avaliador relate uma história para o paciente, que precisará recontá-la logo depois de ouvi-la e contá-la novamente após um período maior de tempo. A principal dificuldade, nesse caso, é que essa tarefa é aplicada manualmente e depende da avaliação subjetiva de quem relatou a história. “Criar um método computacional que automatize essa avaliação é muito bem-vindo para possibilitar a ampla utilização do teste e uniformizar a avaliação”, ressalta a professora. 

Ela explica que o projeto será realizado em colaboração com pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e que a meta é criar um avaliador neuropsicológico pessoal automatizado e acessível via web ou a partir de dispositivos móveis. Com esse avaliador será possível detectar os primeiros sinais de CCL. “A ideia não é substituir psicólogos nem fonoaudiólogos, mas criar uma ferramenta da área de Processamento de Línguas Naturais que os auxilie no diagnóstico das demências”, destaca Sandra, que é pesquisadora do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC), sediado no ICMC.

Gustavo (à esquerda) orientará André na busca pelo desenvolvimento
de uma armadilha inteligente eficaz no combate à dengue

Foco na dengue – A dengue é a principal doença viral transmitida por mosquitos e um dos principais problemas de saúde pública enfrentado no Brasil e em quase todos os países localizados em áreas tropicais e subtropicais do mundo. Atualmente, devido à falta de uma vacina efetiva contra a dengue, as epidemias somente podem ser evitadas com o controle do mosquito vetor, o Aedes aegypti. 

“A verdade é que estamos perdendo a guerra contra a dengue”, afirma o professor Gustavo Batista, que faz parte do Laboratório de Inteligência Computacional do ICMC. Ele explica que, para realizar as ações de controle do mosquito, os órgãos que combatem a doença levam em conta dados referentes aos pacientes diagnosticados com dengue. Mas como esses dados demoram certo tempo para serem gerados, eles não são indicadores eficazes para mostrar onde, de fato, os mosquitos estão e onde deve ser o foco das ações de combate. 

Esse desafio mobiliza o professor Gustavo Batista há cerca de quatro anos. Seus esforços já resultaram na criação de um sensor capaz de identificar, com uma acurácia de 96,1%, as espécies e o sexo dos insetos. Isso é muito importante no caso da dengue, em que apenas as fêmeas são vetores da doença. “Nossa meta, agora, é transformar esse sensor em um produto eletrônico: uma armadilha inteligente que possa ser comercializada”, diz Batista. 

De acordo com o professor, quem possuir a armadilha em casa poderá realizar a contagem dos mosquitos em tempo real e tomar providências para o combate ao Aedes, antes da ocorrência de surtos da dengue. Também é viável conectar o equipamento à internet, possibilitando que os dados obtidos pelas armadilhas gerem mapas de controle para os órgãos públicos. Além disso, é possível criar aplicativos que poderão alertar a população sobre a presença do mosquito. 

Com o apoio do Google, a pesquisa prosseguirá com a realização de testes fora do laboratório, onde não há controle em relação à temperatura, umidade e demais condições ambientais, nem sobre as espécies de insetos que poderão adentrar a armadilha. Depois dos testes, é preciso desenvolver um protótipo do equipamento. A estimativa é de que seu custo para os consumidores não ultrapasse R$ 200,00.

Meta de um dos projetos é disponibilizar à população
armadilha inteligente para captura de insetos

Foco nos textos – Faça um simples teste e você verá o quanto é preciso aprimorar os mecanismos que usamos hoje para traduzir e classificar automaticamente textos. Neste exemplo, vamos usar os versos finais do poema Noturno à janela do apartamento, de Carlos Drummond de Andrade: “A soma da vida é nula. Mas a vida tem tal poder: na escuridão absoluta, como líquido, circula”. Use um tradutor automático e passe os versos para o chinês. Depois, converta-os novamente para o português. Provavelmente, você chegará a um resultado próximo a isso: “A soma de vida é zero. Mas há uma força na vida: na escuridão absoluta, tal como a circulação de líquido”.

Um leitor atento logo verá que os inúmeros sentidos presentes no verso original de Drummond se perderam durante o processo de tradução automática. “Uma das principais causas desse tipo de alteração de sentido é a ambiguidade presente nos textos, uma das questões que mais afetam os mecanismos de tradução automática”, explica o professor Diego Amancio. 

Chamamos de ambíguo, de forma geral, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado. O poema usado como exemplo propicia várias interpretações e, por isso, a ambiguidade está ali presente tal como na maioria dos textos. Acontece que o computador não tem a habilidade que nós temos para realizar essa tarefa adequadamente e levar em conta essas inúmeras possibilidades de interpretação. 

Atualmente, para ensinar uma máquina a interpretar um texto, os pesquisadores empregam técnicas de aprendizado de máquina. Para deduzir o significado de um termo, levam-se em consideração as palavras vizinhas. Voltando ao exemplo de Drummond, “líquido” é vizinho de “circula”. Como o computador já traduziu muitas vezes essas duas palavras, ele “aprendeu” que, normalmente, as pessoas escrevem “circulação de líquido”.

“Nossa meta é criar uma estratégia complementar que não leve em conta somente as palavras vizinhas, mas também os diferentes significados que um termo pode ter e a estrutura do texto”, revela Amancio. A fim de chegar a melhores resultados, os pesquisadores usam o computador para transformar os textos em redes complexas (veja a imagem abaixo). 
Imagem exemplifica como pesquisadores transformam textos em redes complexas

Na imagem, em vez de enxergarmos um texto, observamos uma rede com vértices repletos de bolinhas coloridas (P1, P2, P3...): cada uma representa uma palavra e as diferentes cores (laranja e azul) indicam que essa palavra tem dois significados. Já os fios mostram como os termos se conectam uns com os outros. “Analisando essas redes, podemos compreender melhor como os sentidos das palavras se distribuem e descobrir maneiras de medir as relações entre elas”, completa o professor, que também faz parte do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional.

Segundo ele, a pesquisa poderá gerar resultados relevantes para aprimorar as ferramentas automáticas de tradução e classificação de textos, recuperar informações em páginas da web e melhorar as ferramentas de buscas que usamos hoje em dia. Se a pesquisa obtiver os resultados esperados, é provável que, em um futuro não muito distante, o próprio Google possa empregar a nova metodologia.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Fotos: Reinaldo Mizutani - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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Confira quais são os projetos do ICMC selecionados pelo Google

Título do projeto: ANAA-Dementia: Aplicação de testes neuropsicológicos automatizados para acompanhamento de cidadãos brasileiros durante o percurso de uma vida
Coordenadora: Sandra Aluísio
Doutorando: Leandro dos Santos

Título do projeto: Controlando mosquitos transmissores da dengue usando sensores e armadilhas inteligentes
Coordenador: Gustavo Batista
Doutorando: André Maletzke

Título do projeto: Resolvendo a ambiguidade em textos por meio da análise dinâmica e topológica de redes complexas
Coordenador: Diego Amancio 
Doutorando: Edilson Corrêa Júnior

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Professores e alunos do ICMC são premiados em conferência promovida pela Sociedade Brasileira de Computação


Cinco trabalhos de professores e alunos do Instituto de de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, foram premiados durante a 28ª edição da SIBGRAPI 2015 - Conference on Graphics, Patterns and ImagesA conferência, que é promovida anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), é a mais importante da área na América Latina e foi realizada em agosto, em Salvador. Veja, abaixo, a lista com os trabalhos premiados e suas respectivas categorias.

Menção honrosa em Computação Gráfica e Visualização
Título: Concentric Radviz: Visual Exploration of Multi-Task Classification
Autores: Jorge Piazentin Ono (ICMC); Fabio Sikansi (ICMC); Débora Corrêa (ICMC); Fernando Paulovich (ICMC); Afonso Paiva (ICMC); Luis Gustavo Nonato (ICMC).

Melhor trabalho no Workshop de Graduação
Título: Using Digital Image Processing to Estimate the Depth of Urban Streams
Autores: Evandro Ortigossa (ICMC); Fábio Dias (ICMC); Jó Ueyama (ICMC); Luis Gustavo Nonato(ICMC).

Melhor trabalho no Workshop on Visual Analytics, Information Visualization and Scientific Visualization
Título: Some Operators from Mathematical Morphology for the Visual Analysis of Georeferenced Data
Autores: Fábio Dias (ICMC); Luis Gustavo Nonato (ICMC).

Menção honrosa no Workshop on Visual Analytics, Information Visualization and Scientific Visualization
Título: An Initial Study on High-Dimensional Data Visualization Through Subspace Clustering
Autores: Adriano Barbosa (ICMC); Filip Sadlo (Heidelberg University); Luis Gustavo Nonato (ICMC).

Menção honrosa no Workshop on Visual Analytics, Information Visualization and Scientific Visualization
Título: Similarity Graph: Visual Exploration of Song Collections
Autores: Jorge Piazentin Ono (ICMC); Débora Corrêa (ICMC); Martha Ferreira (ICMC); Rodrigo Mello (ICMC); Luis Gustavo Nonato (ICMC).

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