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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Semana da Licenciatura em Ciências Exatas da USP discute a formação docente frente à realidade escolar

Evento gratuito e aberto a todos os interessados acontecerá de 23 a 26 de setembro, das 19 às 22h40, no campus da Universidade, em São Carlos




Destinada a alunos de licenciatura, professores e profissionais da área de educação, a 14ª Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SeLic) da USP São Carlos começa na próxima segunda-feira, 23 de setembro, e se estenderá até quinta, dia 26. Entre as atrações do evento, que é gratuito, estão mesas redondas, oficinas, minicursos, palestras e apresentações de trabalhos. Todas as atividades acontecem das 19 às 22h40. 

Para participar, basta se inscrever no site da SeLic. No caso dos minicursos e das oficinas, o interessado deverá escolher uma das atividades oferecidas em cada período, já que são simultâneas. Por exemplo, na noite de abertura do evento, o participante poderá se inscrever em um desses três minicursos: A inclusão e seus desafios: possibilidades de materiais didáticos adaptados no ensino de ciência; Rompendo as barreiras para a aprendizagem: experiências e possibilidades; Ensino de física para deficientes visuais. Já na noite de quarta, a escolha deve ser realizada entre uma dessas três oficinas: Recursos tecnológicos em sala de aula; Adaptações curriculares para alunos com deficiência; Jogos matemáticos

A formação docente frente à realidade escolar é o tema que permeia toda a programação da SeLic deste ano, a qual pode ser consultada no site do evento. Na quinta-feira, haverá a mesa redonda Realidades da escola brasileira, com o professor Reginaldo Anselmo Teixeira e a secretária municipal de Educação de Oeiras, Tiana Tapety. A cidade, que fica no sertão do Piauí, é reconhecida por ter obtido um verdadeiro salto na educação, atestado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). 

Coordenada por alunos do curso de Licenciatura em Ciências Exatas, que é oferecido em parceira pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC), a SeLic não tem taxa de inscrição. Solicita-se apenas que os participantes façam a doação de 1 kg de alimento não perecível, na abertura do evento, que será encaminhado à comunidade Divina Misericórdia, entidade que oferece apoio e abrigo a pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social em São Carlos. 

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP 

Mais informações 

Vem aí a Semana de Computação do ICMC: hackathon, maratona para criar jogos e muito mais



Estão abertas as inscrições para a 22ª Semana de Computação (Semcomp22) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Serão 24 minicursos, 19 palestras e diversas outras atividades, com o objetivo de complementar a formação do aluno da área de computação, oferecendo contato com diversos temas atuais que nem sempre são abordados durante a graduação. 

Além disso, haverá a tradicional feira de recrutamento, que permite aos participantes um contato direto com empresas de tecnologia da informação, aproximando os estudantes do mercado de trabalho. A iniciativa acontece de 28 de setembro a 4 de outubro e a expectativa é de que cerca de 700 estudantes participem do evento.

Todas as atividades são abertas ao público e, para participar, basta fazer a inscrição gratuitamente até 27 de setembro pelo site do evento. Quem deseja fazer minicursos precisa pagar uma taxa de inscrição. Para se inscrever em dois minicursos, por exemplo, a taxa é de R$ 30, sendo que, nos minicursos que acontecem à noite, terá prioridade de inscrição os alunos do curso de Sistemas de Informação do ICMC. Os participantes também podem adquirir o plano que dá acesso a todos os coffe-breaks do evento por R$ 50.

Expectativa é de que o evento reúna cerca de 700 estudantes

Destaques da programação - Tradicional na Semcomp, a Game Jam é um encontro de pessoas que desejam desenvolver sua criatividade e técnica criando jogos eletrônicos. Este ano, haverá um troféu para o grupo vencedor da maratona e uma premiação em dinheiro para cada integrante da equipe campeã.

Quem curte jogos também poderá participar da Gamenight, que contará com amistosos e competições de jogos com direito a prêmios e um luau para integração dos estudantes. Além do luau, haverá diversas atividades culturais, como um sarau e uma feira do livro. 

A Semcomp contará, ainda, com um desafio de tecnologia, o Hackathon Datathon, organizado em parceria com o campus independente de inovação Onovolab. Será um desafio totalmente imersivo, em que os competidores terão 40 horas dentro do Onovolab para desenvolver soluções a partir de um problema proposto por uma empresa dentro da temática da análise de dados.

Outra novidade desta edição é a Semcomp Sustentável, na qual serão promovidas ações voltadas à preservação do meio ambiente, buscando estabelecer relações entre as áreas de tecnologia e sustentabilidade.

Promovida anualmente por alunos do ICMC que fazem parte do Programa de Educação Tutorial (PET Computação) e do grupo de desenvolvimento de jogos Fellowship of the Game (FoG), a Semcomp é uma atividade obrigatória para os alunos dos cursos de Ciências de Computação e Sistemas de Informação do ICMC, cujas aulas ficam suspensas durante o evento. Os estudantes devem participar de pelo menos 70% das atividades gratuitas para obterem presença nas disciplinas.

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Semcomp22
Mais informações: (16) 3373-9703 / 3373-6601 ou semcomp@icmc.usp.br

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

ICMC oferece oportunidade a pesquisadores que desejam orientar doutorado na área de computação

Destinada a professores já vinculados a programas de pós-graduação, chamada busca contribuir para o aprimoramento da formação de pesquisadores em computação no Brasil

Interessados podem se inscrever na chamada do ICMC até dia 29 de novembro

Pesquisadores que não são vinculados à USP podem se tornar orientadores no Programa de Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional (CCMC) oferecido pela Universidade em São Carlos. Vinculado ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), o Programa é reconhecido pelo nível de excelência internacional e recebeu a nota máxima (7) na última avaliação quadrienal realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

Segundo a professora Kalinka Castelo Branco, coordenadora do CCMC, a chamada é destinada ao credenciamento de orientadores externos e tem como objetivo contribuir com programas da área que são avaliados com notas 3, 4 e 5 pela Capes, os quais não ofereçam doutorado nas áreas contempladas pelo programa do ICMC: “A intenção é possibilitar que os pesquisadores possam ganhar uma nova experiência ao orientar um doutorando no ICMC e, assim, possam levar essa experiência aos programas de pós-graduação a que são vinculados”. 

Para participar da chamada, os pesquisadores devem preencher, até dia 29 de novembro, o formulário de inscrição disponível no site do ICMC (www.icmc.usp.br/e/9b35a), inserindo os seguintes documentos: 

● Arquivo em PDF com o Currículo Lattes atualizado; 

● Carta de apresentação do candidato, indicando as principais motivações para se tornar um orientador do CCMC. 

A comissão de seleção poderá, caso julgue necessário, solicitar documentos ou esclarecimentos adicionais, estabelecendo prazo específico para envio. Essas informações e demais detalhes podem ser obtidos na chamada, que está disponível neste link: www.icmc.usp.br/e/a128c

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC 

Mais informações 
Link para a chamada: www.icmc.usp.br/e/a128c
Link para inscrições: www.icmc.usp.br/e/9b35a
Serviço de Pós-Graduação: (16) 3373-8880 ou ppgccmc@icmc.usp.br

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Por que vale a pena fazer iniciação científica?

Além de dar um upgrade no currículo, facilitando o ingresso em processos seletivos de empresas e de programas de pós-graduação, uma iniciação científica faz a gente vislumbrar oportunidades nunca antes imaginadas


Aos sábados, estudantes de diversos cursos de graduação do campus da USP, em São Carlos, participam de um programa de iniciação científica que foi criado em 1974 pelo professor Hildebrando

“Eu tive acesso a um conhecimento que ia além do que era ensinado em sala de aula”. “Eu descobri o que gostaria de fazer no futuro”. “Eu aprendi como se faz ciência”. “Eu amadureci”. Esses são exemplos das respostas que você ouvirá quando perguntar a um estudante ou a um ex-aluno de graduação por que vale a pena desenvolver um projeto de iniciação científica (IC). A lista de aprendizados vai desde a ampliação da capacidade de atuar na academia e entender as especificidades do universo científico até o aprimoramento de habilidades sociais relacionadas ao trabalho em equipe e à criatividade. 

Pouco importa se você pretende criar sua própria empresa, ser funcionário de uma organização já existente, tornar-se um pesquisador em uma universidade ou dar aulas no ensino básico, fazer IC pode se tornar um diferencial relevante em sua carreira independentemente do caminho que seguirá e costuma até facilitar a aprovação em processos seletivos. Vale prestar atenção em todos os bate-papos em que ex-alunos de graduação bem-sucedidos são convidados para relatar suas experiências: tem sempre alguém que se lembra do quanto foi incrível a experiência vivida durante a IC. 

Por que isso acontece? O que há de tão especial em um projeto de IC? “Hoje, para trabalhar em qualquer área, você precisa ter uma formação sólida. E eu não vejo nada melhor do que fazer uma IC para proporcionar essa formação”, explica a professora Regilene Oliveira, que preside a Comissão de Pesquisa do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. 

Para facilitar o contato entre os alunos interessados em desenvolver um projeto de IC e os professores que desejam orientá-los, a Comissão disponibilizou no site do ICMC uma planilha com informações sobre a quantidade de vagas que os docentes têm disponíveis, a linha de pesquisa em que cada um atua, o projeto que o estudante poderá realizar e os pré-requisitos necessários para preencher as vagas. Para acessar as informações, basta consultar este link: icmc.usp.br/e/f598b.

Professor Hildebrando (ao centro, de camiseta branca) mescla, em um mesmo ambiente, alunos mais adiantados, alguns que já estão na pós-graduação, com veteranos na iniciação científica e alunos iniciantes

Sábados de IC – Uma cena já é tradição durante o período letivo no ICMC: aos sábados de manhã, as lousas de algumas salas de aula são tingidas de giz por estudantes que, em inglês, explicam conceitos matemáticos nada triviais para uma turma pouco convencional. Os pupilos que assumem o papel de alunos têm pouco em comum já que se mistura quem ainda cursa o ensino médio com graduandos dos mais diversos semestres de vários cursos oferecidos pelo campus da USP em São Carlos e até pós-graduandos. O que os une é a vontade de aprender matemática no programa de iniciação científica criado pelo professor Hildebrando Munhoz em 1974. 

“Um projeto de iniciação científica abre portas para os alunos: eles passam a ter médias melhores, aprendem a estudar, aprimoram o inglês, passam a editar textos e começam a ganhar prêmios”, explica Hildebrando, que se aposentou em 2013, mas nunca interrompeu o programa. Já perdeu a conta de quantos alunos de IC orientou, com certeza mais de 100. Muitos deles conseguiram ser aprovados em processos seletivos de universidades renomadas no exterior e conquistaram duplo diploma. Alguns ocupam hoje cargos de destaque em universidades de ponta no Brasil e no exterior. 

Esse é o caso de Guilherme Mazanti, pós-doutorando na Université Paris-Sud, no Laboratório de Matemática de Orsay, na França. Formado em Engenharia Elétrica pela Escola de Engenharia de São Carlos, Guilherme foi informado por amigos sobre o programa criado por Hildebrando. No início de 2007, fez sua primeira reunião com o professor e, em fevereiro daquele ano, começou a participar das atividades. 

Depois de dois anos de iniciação científica e antes que concluísse a graduação, Guilherme foi aprovado em uma prova da École Polytechnique, na França, e conquistou uma bolsa de estudos para estudar lá. “Foi o programa de iniciação científica com o Hildebrando que me preparou para essa prova. Passei dois anos e meio na França fazendo um programa de duplo diploma. Voltei para São Carlos, terminei o curso na USP, retornei à França para o mestrado e doutorado e, agora, estou fazendo o pós-doutorado”, conta Guilherme. 

A dinâmica das atividades realizadas aos sábados pelo professor Hildebrando é bastante interessante: além de mesclar em um mesmo ambiente alunos mais adiantados, alguns que já estão na pós-graduação, com veteranos na iniciação científica e alunos iniciantes, ele estimula que os participantes apresentam, alternadamente, seminários em inglês abordando tópicos em matemática profunda. Há também seminários especiais para a resolução de problemas. Essa dinâmica possibilita que os alunos mais experientes sirvam de modelo para os mais novos e que todos juntos aprendam lições fundamentais. “Aos poucos, eles vão tomando gosto pela matemática. Não precisam fazer provas e a gente constrói um ambiente de colaboração, que não é estressante”, pondera Hildebrando. “O erro também ensina a gente”, completa. 

Desde 2010, com o aumento na procura dos estudantes interessados em participar do programa, Hildebrando estabeleceu uma parceria com o professor Marcio Gameiro, do ICMC. Até hoje coordenam juntos a iniciativa.

Ex-aluno da USP, Guilherme hoje faz pós-doutorado na França e veio ao Brasil especialmente para participar do Encontro Mundial de Matemáticos, em agosto do ano passado

Upgrade no currículo – Aluna do curso de Ciências de Computação do ICMC, Sabrina Tridico embarcou para o exterior, pela primeira vez, em 2007. O destino: Estados Unidos. Ela concorreu e ganhou uma bolsa para participar do maior evento do mundo voltado a mulheres na computação, o Grace Hopper Celebration. Naquele tempo, não imaginava que essa seria só a primeira de muitas outras viagens a terras distantes. 

Durante o Grace Hopper Celebration, Sabrina entregou o currículo em vários estandes na tentativa de conquistar um estágio. Ao voltar ao Brasil, foi contatada por uma empresa de tecnologia chamada Audible, que atua no ramo de livros em áudio. Depois de quatro entrevistas por Skype, foi chamada para lá estagiar e, no início de 2018, embarcou novamente para sua segunda experiência em solo norte-americano. 

Sabe o que saltou aos olhos da empresa no currículo de Sabrina? A IC realizada a partir do segundo semestre da graduação: “Era o único projeto técnico que eu tinha no meu currículo: a construção de um sistema de reconhecimento de figuras geométricas em 3D voltado para robótica educacional”. 

Agora, Sabrina está prestes a se formar e já tem emprego garantido na Microsoft a partir de janeiro do próximo ano. Depois do estágio na Audible, ela também conquistou um estágio na Microsoft e daí para a contratação efetiva foi só mais um pequeno passo.

Sabrina foi uma das coordenadoras da Semana de Computação (Semcomp) em 2016

Não perca a oportunidade – Quem é aluno de graduação da USP e deseja seguir as pegadas de Sabrina e Guilherme, basta ficar atento às oportunidades que surgem todos os anos. Por exemplo, este ano, as inscrições estão abertas até 20 de maio para os editais de dois programas da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Universidade: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI)

O objetivo de ambos é proporcionar a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, estimulando o desenvolvimento pessoal, profissional e o pensamento crítico dos alunos, que são orientados por pesquisadores experientes. Nos dois casos, são oferecidas bolsas a alunos de graduação da USP, no valor de R$ 400,00 por mês, pelo período de 12 meses, com vigência a partir de agosto de 2019. Para saber mais, acesse o Guia para a Iniciação Científica e Tecnológica elaborado pela PRP. 

Além disso, os quatro departamentos do ICMC possuem seus próprios programas de IC. Para se inscrever em um desses quatro programas, basta o aluno entrar em contato com um dos professores do departamento, que o docente efetuará a inscrição do estudante. Para facilitar esses contatos, os interessados podem também conversar com os chefes dos departamentos. Eles orientarão os estudantes quanto às áreas de pesquisa em que podem atuar bem como sobre os possíveis orientadores disponíveis, de acordo com os interesses de cada um. 

“Alguns alunos acreditam que uma iniciação científica está necessariamente vinculada a uma bolsa ou a um desempenho exemplar na graduação, o que não é verdade. O aluno pode fazer sua iniciação científica sem bolsa. Nesse caso, o departamento emite um certificado para comprovar as atividades realizadas”, esclarece a professora Cynthia Ferreira, do ICMC. Ela explica que, caso o aluno queira uma bolsa, caberá a ele e a seu orientador redigir um projeto e submetê-lo a uma agência de fomento à pesquisa, tal como a FAPESP ou o CNPq. “O principal propósito desses programas é incentivar todos os alunos a exercerem essa atividade complementar tão importante para a sua formação”, finaliza Cynthia. 

Link para os editais com inscrições abertas até 20 de maio: 
Edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC): icmc.usp.br/e/cc197
Edital Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI): icmc.usp.br/e/907bf

Links para os Programas de IC dos departamentos do ICMC: 

Conte sua história:
Você já fez um projeto de iniciação científica e gostaria de contar sua experiência? Basta mandar uma mensagem para comunica@icmc.usp.br




Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Comissão de Pesquisa do ICMC: (16) 3373-8876
E-mail: pesquisa@icmc.usp.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência: inscrições abertas para cadastro reserva

Alunos e professores podem se inscrever no cadastro reserva do Programa até dia 8 de dezembro

Bolsistas PIBID e professores supervisores participaram de evento de lançamento do Programa no ICMC em setembro

Quem está cursando Licenciatura em Matemática ou Licenciatura em Ciências Exatas (núcleo geral ou habilitação em Matemática e/ou Física) na USP em São Carlos, com até 60% do curso concluído, pode se inscrever no cadastro reserva do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Além disso, professores das três escolas habilitadas de São Carlos também podem se cadastrar para atuarem como professores supervisores. 

Quem efetuar o cadastro poderá participar dos futuros processos de seleção, caso haja vagas remanescentes no Programa. Para os licenciandos, o PIBID oferece uma bolsa mensal no valor de R$ 400,00 e, durante o período de sua vigência, o bolsista deve se dedicar, no mínimo, 32 horas mensais às atividades. O processo de seleção dos candidatos será baseado em critérios classificatórios que envolvem análise de carta de motivação e entrevista. 

Já para se tornar um professor supervisor, é necessário possuir licenciatura em Matemática ou em Física e ter experiência de no mínimo dois anos no magistério na educação básica. A seleção vale apenas para professores das seguintes escolas estaduais de São Carlos: Doutor Álvaro Guião, Professora Attília Prado Margarido e Professor Sebastião de Oliveira Rocha. No caso dos professores, o valor mensal da bolsa é de R$ 765,00 e o processo de seleção será baseado em análise do currículo, análise da produção textual a respeito da motivação para participar do PIBID e entrevista com a comissão de seleção. 

Alunos e professores podem se cadastrar no Programa até 12 de dezembro. Os interessados devem seguir os procedimentos especificados nos editais disponíveis nestes links: icmc.usp.br/e/6803a (para professor supervisor) ou icmc.usp.br/e/ff0be (para licenciandos). 

Sobre o PIBID - O Programa é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. São concedidas bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola. 

Texto: Assessoria de Comunicação ICMC/USP 

Mais informações 
Edital para licenciandos: icmc.usp.br/e/ff0be
Edital para professores: icmc.usp.br/e/6803a
E-mail: 2018@pibidsc@gmail.com 
Telefone: (16) 3373.9153

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Inscreva-se no processo seletivo da ICMC Júnior

Ao participar da iniciativa, estudantes podem ter contato com um ambiente empresarial durante a graduação e aprimorar habilidades relacionadas à liderança e ao trabalho em equipe

Inscrições estão abertas até a próxima quarta-feira, 6 de setembro

Estão abertas, até o dia 6 de setembro, as inscrições para os alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) que desejarem fazer parte da ICMC Júnior, empresa que atua no mercado de tecnologia da informação e web há 25 anos. O candidato pode estar cursando qualquer ano da graduação e não é necessário que tenha conhecimento prévio. As inscrições são gratuitas, não há limite de vagas e devem ser realizadas neste link: icmc.usp.br/e/e41e6

“Os principais aprendizados que um aluno tem ao participar da ICMC Júnior é o contato com um ambiente empresarial mesmo durante a graduação. Esse contato difere-se muito do que é proporcionado em um estágio, por exemplo, pois a gestão de uma empresa júnior é realizada totalmente pelos graduandos”, revela a Mariana Menezes, diretora presidente da ICMC Júnior. Ela explica que, em empresas juniores, é possível aprender a negociar, trabalhar em equipe, liderar, lidar com clientes e adquirir noções de planejamento estratégico. “Além do mais, um forte envolvimento com uma empresa júnior é muito bem visto no mercado de trabalho, de forma que alguns processos seletivos são exclusivos para empresários juniores”, acrescenta Mariana.

O processo seletivo será constituído de três etapas. Na primeira fase, é solicitado o envio de um vídeo de até três minutos de duração em que o candidato deverá fazer sua apresentação pessoal, relatar suas motivações, contar a experiência que já possui, descrever os motivos pelos quais deve ser contratado e falar de suas expectativas em relação à ICMC Júnior.

Os aprovados nessa primeira etapa serão convidados para a segunda fase de seleção, que consistirá na resolução de um case ou projeto relacionado à área de interesse pela qual o candidato optou no momento da inscrição. Finalmente, os candidatos selecionados na segunda etapa serão convocados para a última fase, que será uma entrevista. Para obter informações detalhadas sobre o processo, basta acessar o manual do candidato: icmc.usp.br/e/a36a8.

Quem se tornar um novo membro da ICMC Júnior receberá orientações sobre a empresa e suas diretorias por meio de treinamentos, eventos e reuniões. “Ao entrar na ICMC Júnior, os estudantes também passam a fazer parte do Movimento Empresa Júnior, que tem o propósito que construir um Brasil Empreendedor”, finaliza Mariana.


Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Formulário de inscrições: icmc.usp.br/e/e41e6
Manual do candidato: icmc.usp.br/e/a36a8
Telefone: (16) 3373-9704
E-mail: wendel.kawahira@icmcjunior.com.br

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Espaço na USP estimula futuros engenheiros de computação a inovar

Estudantes do campus de São Carlos agora têm à disposição um ambiente criado especialmente para estimular a inovação e a colaboração: o Espaço EngComp

Inauguração contou com a presença do diretor da EESC, do diretor do ICMC e
do pró-reitor de Pós-Graduação da USP (da esquerda para a direita)

A área de engenharia de computação vem passando por uma profunda transformação. Capacidade de inovar, de trabalhar em colaboração e de empreender são competências cada vez mais exigidas nesse campo, que já nasceu transdisciplinar, na intersecção entre a eletrônica e a computação.

“Apesar de termos um curso muito bem estruturado pedagogicamente, considerando a grade curricular, com professores qualificados e laboratórios bem equipados, faltava esse algo a mais que, hoje, está sendo solicitado nesse campo de atuação”, explica o professor Fernando Osório, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). Ele é coordenador do curso de Engenharia de Computação, oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

Segundo o professor, nesse novo cenário, não basta propiciar aos estudantes aulas seguindo o modelo clássico: “É preciso ter um espaço onde se possa inovar de verdade, experimentar, sair do currículo que está pré-definido e desenvolver projetos que possam levar à criação de novos produtos”. Para atender a essa necessidade, nasceu o projeto Espaço EngComp. “É um ambiente colaborativo, no estilo de coworking, um lugar para inovar e empreender. Isso é indispensável em um curso moderno na área de engenharia de computação”, completa Osório.

Inaugurado no dia 22 de junho, o Espaço EngComp foi concebido desde o início levando em conta os princípios da gestão participativa. A partir da criação de uma Comissão Gestora Administrativa da Engenharia de Computação, que conta com a participação de professores, funcionários e alunos do ICMC e da EESC, o espaço foi ganhando forma. “São vários laboratórios que têm ambientes compartilhados e podem ser utilizados por todos os atores envolvidos no processo. A missão desse lugar é gerar inovação, ampliar as relações interpessoais e, principalmente, integrar-se aos projetos de graduação”, revelou o professor Ivan Nunes da Silva, da EESC, que coordena a Comissão.

Além de um vão livre, que conecta o Espaço EngComp ao prédio onde hoje acontece a maioria das atividades do curso de Engenharia de Computação, na área II do campus da USP, em São Carlos, o ambiente também abriga um auditório no andar térreo. Subindo as escadas, é possível acessar os oito laboratórios especializados, o laboratório multiuso, a sala de reuniões e os espaços de convivência. Na sala 8-117, está o Espaço Maker. “Nesse ambiente temos impressora 3D, diversos kits, osciloscópios, placas de circuitos e toda a infraestrutura necessária para desenvolver um projeto de eletrônica e computação”, explica Osório, que coordena o local junto com o professor Maximiliam Luppe, da EESC.

A criação do Espaço foi toda pautada pela perspectiva do aprendizado ativo, em que os estudantes aprendem fazendo. É um lugar propício para a prática do aprendizado a partir da resolução de problemas e para abordagens do tipo mão na massa.

Durante a inauguração, projetos realizados por grupos de pesquisa e de extensão foram apresentados

Superação em parceria – A história de superação e parceria que habita esse espaço foi relatada pelo professor Alexandre Nolasco de Carvalho, diretor do ICMC. De volta a 2014, lembrou-se do dia em que ele e o professor Geraldo Roberto Martins da Costa, na época diretor da EESC, visitaram o espaço. Eles foram acompanhados pelo vice-reitor da USP, Vahan Agopyan, pelo Superintendente de Espaço Físico, Oswaldo Nakao, e pelo arquiteto Sérgio Assumpção, que já faleceu. Era um momento difícil, início da atual gestão reitoral da USP e a crise financeira da Universidade impunha a paralisação de diversas obras que estavam por concluir.

“A estrutura básica do prédio estava pronta, mas ainda restava uma parte significativa para que o edifício pudesse ser utilizado. Essa visita sensibilizou a reitoria da USP sobre a necessidade de conclusão da obra”, contou o diretor do ICMC. Apesar do apoio da reitoria, a escassez de recursos impôs cortes ao orçamento. “Demos andamento à licitação da obra, que se iniciou em dezembro de 2014. Em julho do ano seguinte, ela foi entregue. Porém, em função dos cortes, faltava realizar a instalação elétrica e lógica, o condicionamento térmico, mobiliar o local, adquirir os equipamentos para os laboratórios, além de fazer toda a jardinagem do entorno”.

Esses desafios não interromperam o projeto: “O ICMC e a EESC fizeram o que se deve fazer em tempos de crise”. Nolasco explicou passo a passo as parcerias estabelecidas para superar as dificuldades: “com o apoio dos servidores da EESC construímos parte da mobília que equipa os laboratórios; com o apoio dos servidores do ICMC, fizemos a instalação elétrica e lógica; com o apoio da Prefeitura do Campus, equipamos o auditório e alguns laboratórios com carteiras e também fizemos esse lindo gramado que cerca o edifício; com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação, adquirimos parte dos equipamentos dos laboratórios”.

Sem deixar a emoção de lado, Nolasco falou do orgulho que sente de toda a equipe que ajudou nessa construção. “Quando, diante de adversidades, conseguimos nos unir para atuar no seu enfrentamento, ganhamos a confiança necessária para solucionar a maioria das dificuldades.” Segundo ele, será preciso ainda muito trabalho até que o prédio esteja em condições ideais de uso: “Apesar de todas as restrições orçamentárias, não tenho medo: acredito que seremos bem sucedidos porque fomos capazes de trabalhar em parceria”.

O diretor da EESC, professor Paulo Sergio Varoto, recordou que a união entre EESC e ICMC começou em 2003, quando foi criado o curso de Engenharia de Computação. “No começo, tínhamos certa angústia por se tratar de uma ação em parceria: como o curso vai funcionar? Onde os alunos vão estudar? Porém, em pouco tempo, pela fortíssima empatia que temos com o ICMC, percebemos que as ações de gestão e acadêmicas seriam facilitadas”, disse Varoto. Para ele, essa parceria reflete uma vocação do campus da USP em São Carlos: “Essa é uma ação integradora, multidisciplinar. Embora a Engenharia de Computação já seja uma graduação consolidada ou em fase final de consolidação no país, no âmbito do nosso campus foi uma atitude, de certa forma, pioneira e mostra nossa vocação de trabalhar nas áreas de interface entre as unidades”.

Representando o reitor da USP, o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Jr., encerrou a cerimônia de inauguração do Espaço EnComp ressaltando a relevância do estabelecimento dessas parcerias: “Sem a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade, não vamos conseguir resolver problemas realmente profundos da sociedade e chegar a uma ciência de primeiro mundo. Essa interação que vocês estão fazendo entre o ICMC e a EESC é o único caminho para resolvermos esses problemas. Já foi a época em que uma área resolvia tudo sozinha”.

O pró-reitor estimulou todas as unidades a seguirem o exemplo: “Acho que é isso que a Universidade espera dos nossos grupos de pesquisa, dos nossos professores: essa busca pelo conhecimento, pelo trabalho em conjunto e pela solução de problemas de uma grandeza maior do que aqueles que resolvíamos até pouco tempo. Exemplos como esse, em que mesmo em momento de crise temos inaugurações e inovações, refletem o espírito da USP. E só conseguimos fazer isso por causa da qualidade de nossos professores, alunos e servidores”, finalizou.

Pró-reitor de Pós-Graduação estimulou todas as unidades da USP a realizarem parcerias

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Fotos: Fernando Mazzola – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Inscrições abertas para Ênfase em Mecânica dos Fluidos Computacional no ICMC

Instituto oferece 15 vagas na Ênfase em Mecânica dos Fluidos Computacional

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está com inscrições abertas para a Ênfase em Mecânica dos Fluidos Computacional até o dia 30 de junho. São 15 vagas oferecidas para alunos que desejam complementar sua formação.

A ênfase é aberta a todos os alunos de graduação da USP, em São Carlos, desde que tenham média geral igual ou superior a 7. Os interessados devem apresentar o histórico escolar atualizado (versão impressa do Júpiter) no Departamento de Matemática Aplicada e Estatística.

Mais informações 
Departamento de Matemática Aplicada e Estatística do ICMC: (16) 3373-8121 ou 3373-9175
Email: sme@icmc.usp.br

quinta-feira, 16 de março de 2017

Oportunidade para alunos de graduação: iniciação científica em matemática aplicada e estatística

No departamento de Matemática Aplicada e Estatística do
ICMC há
seis principais linhas de pesquisa

Se você está interessado em fazer uma iniciação científica, mas não sabe como começar nem a quem procurar, é hora de conhecer um dos programas de iniciação científica do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Realizado pelo departamento de Matemática Aplicada e Estatística, o programa oferece aos alunos de graduação a oportunidade de desenvolver atividades acadêmicas de introdução à pesquisa sob a orientação de um docente do departamento.

Qualquer estudante da USP em São Carlos pode participar da iniciativa. “Fazer uma iniciação científica proporciona ao aluno a consolidação do aprendizado, a integração do conhecimento e, eventualmente, ajuda na preparação para o ingresso na pós-graduação”, destaca a professora Cynthia Ferreira. Segundo ela, participar de um projeto de iniciação também possibilita o fortalecimento da relação entre alunos e professores, algo fundamental no processo de ensino e aprendizado.

Para se inscrever no programa, basta o aluno entrar em contato com um dos professores do departamento, que o docente efetuará a inscrição do estudante. Para facilitar esses contatos, os interessados podem conversar com a professora Cynthia ou com o professor Gustavo Buscaglia, chefe do departamento. Eles orientarão os estudantes quanto às áreas de pesquisa em que podem atuar bem como sobre os possíveis orientadores disponíveis, de acordo com os interesses de cada um.

A professora Cynthia explica, ainda, que não há uma quantidade pré-estabelecida de bolsas a serem oferecias aos participantes do programa, pois caberá ao aluno e a seu orientador redigir um projeto e submetê-lo a uma agência de fomento à pesquisa, tal como a FAPESP, CNPq ou Capes. “Alguns alunos acreditam que uma iniciação científica está necessariamente vinculada a uma bolsa ou a um desempenho exemplar na graduação, o que não é verdade. O aluno pode fazer sua iniciação científica sem bolsa. Nesse caso, o departamento emite um certificado para comprovar as atividades realizadas”, esclarece a professora. “O principal propósito do programa é incentivar todos os alunos a exercerem essa atividade complementar tão importante para a sua formação”, finaliza Cynthia.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Escreva para a professora Cynthia: cynthia@icmc.usp.br
Escreva para o professor Gustavo: gustavo.buscaglia@icmc.usp.br
Conheça as linhas de pesquisa do departamento de Matemática Aplicada e Estatística: icmc.usp.br/e/ae0a0
Conheça os professores do departamento: icmc.usp.br/e/4da37

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Problemas da vida real despertam o espírito empreendedor nos alunos da USP

Ao desenvolverem projetos em sala de aula para participar de competições como Ideas for Milk, Be an Icon ou resolver problemas reais de empresas, os estudantes do ICMC passam a compreender melhor quais desafios permeiam a jornada de um empreendedor

Os alunos do ICMC Lucas e Jéssika durante a apresentação do projeto Vet24hs
na final local do Ideas for Milk

Uma solução mobile e web para que produtores rurais entrem em contato com profissionais de saúde animal como veterinários e zootecnistas a fim de agendar consultas, realizar consultorias e receber alerta da situação agropecuária na região. Essa foi uma das cinco propostas finalistas apresentadas na etapa regional da competição Ideas for Milk em São Carlos. Chamado de Vet24hs, o projeto surgiu nas salas de aula do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Apesar de não ter sido classificado para a etapa final do desafio, o grupo que desenvolveu a ideia pretende dar continuidade à iniciativa. 

“Foi uma experiência indescritível e totalmente diversa do que normalmente se faz em sala de aula. Precisamos unir nossa técnica com as necessidades do cliente e pesquisar sobre o agronegócio do leite, uma área sobre a qual não conhecíamos nada”, revela Lucas dos Santos, aluno do curso de Estatística do ICMC, um dos responsáveis pelo Vet24hs. “Foi um desafio que conciliou academia e mercado e fez a gente enxergar um universo amplo de aplicações tecnológicas no campo”, completa o estudante. Na opinião de Lucas, o Ideas for Milk possibilitou a aproximação de profissionais que não costumam dialogar: “Poucas pessoas que trabalham na área tecnológica se interessam pelos problemas enfrentados pelo homem do campo, bem como poucos que atuam no agronegócio se interessam pela tecnologia”. 

O estudante explica que, inicialmente, o Vet24hs era apenas um projeto desenvolvido para a disciplina Empreendedorismo: “Mas a professora Simone Souza nos falou sobre a competição e nos incentivou a participar”. Lucas coordenou o desenvolvimento da proposta junto com a estudante Jéssika Darambaris, que estuda Engenharia de Computação – curso oferecido em parceira pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). “O Ideas for Milk me fez ter mais confiança em mim mesma e aprender a defender uma ideia como se fosse a melhor já inventada. Essa confiança e motivação contam muito na hora de conversar com os avaliadores ou futuros investidores”, conta Jéssika. Também fizeram parte da equipe a gestora de recursos humanos Lígia Rissardi e mais três estudantes de Engenharia de Computação: Guilherme Bordignon, Lais Fortes e Yuri Robin.

Para a professora Simone, os jovens se empolgam quando conseguem vislumbrar a aplicação dos conceitos que estão aprendendo em sala de aula na solução de problemas da vida real. Divulgar as competições em que eles podem inscrever seus projetos é um estímulo adicional. “Ao participar dessas iniciativas, eles têm um amadurecimento, passam a enxergar qual caminho deve ser percorrido para que uma ideia inovadora, nascida dentro da Universidade, transforme-se em um produto e chegue ao mercado”, conta Simone.

Segundo Jéssika, as aulas de empreendedorismo foram fundamentais para definir o formato da proposta, já que, inicialmente, o grupo não tinha nenhuma experiência na elaboração de um modelo de negócio: “Não sabíamos responder perguntas básicas: como você vai ganhar dinheiro? De quem vai cobrar esse dinheiro? Por que as pessoas pagariam ou investiriam na sua ideia?".

Durante as aulas, a estudante revela que houve várias apresentações e, a cada etapa, a professora Simone e os demais colegas de sala levantavam questões importantes para as equipes e faziam os grupos refletirem mais sobre o assunto e aprimorarem as propostas. “A ideia inicial foi apenas um embrião que foi se desenvolvendo ao longo da disciplina e chegou à forma que apresentamos para a Embrapa.” Na final local realizada em São Carlos dia 28 de novembro, durante os 15 minutos em que os avaliadores questionaram o grupo, não houve nenhum imprevisto porque todas as perguntas já haviam sido respondidas em sala de aula. “Acredito que o maior aprendizado foi: não basta ter uma ideia boa, ela precisa ser bem desenvolvida, é necessário estudar o mercado”, completa Jéssika.

Participantes da final local do Ideas for Milk, realizada dia 28 de novembro em São Carlos




Aproximando academia e indústria – O ICMC foi uma das instituições correalizadoras do Ideas for Milk em São Carlos e o responsável por articular a parceria com a Embrapa foi o professor José Carlos Maldonado. “No ICMC, temos visto várias iniciativas, algumas delas no âmbito de disciplinas e outras no âmbito de projetos em rede, com o intuito de trazer os problemas e demandas sociais para dentro da Universidade, procurando estabelecer redes de colaboração entre a academia e a indústria, ou com o próprio governo”, ressalta o professor. 

Na opinião de Maldonado, o aluno, enquanto cidadão, deve desenvolver, na Universidade e em sua vida profissional, um conhecimento mais amplo sobre os problemas e demandas sociais nos mais diversos domínios de aplicação: “Esse conhecimento pode motivá-lo a desenvolver habilidades e competências na busca de soluções para esses problemas e demandas”. 

Considerando-se as oito cidades-sede que realizaram o Ideas for Milk (São Carlos, Belo Horizonte, Campinas, Juiz de Fora, Lavras, Piracicaba, Porto Alegre e Viçosa), 131 propostas foram submetidas e São Carlos foi a que recebeu o maior número de projetos, 29 no total. “São Carlos e região constituem um solo rico na formação de profissionais de altíssima qualidade na área de tecnologia da informação e comunicação. Esse cenário leva, certamente, à proposição de diversas e inúmeras soluções, assim como propiciará altos investimentos, num futuro próximo, constituindo um ecossistema de inovação e empreendedorismo fértil, cenário que hoje em dia já se delineia”, esclarece Maldonado.
O professor José Carlos Maldonado no lançamento do desafio Ideas for Milk em São Carlos

A final nacional do Ideas for Milk aconteceu dia 13 de dezembro, em Brasília. A equipe SCL Rota – Sistema de Coleta de Leite, finalista de Belo Horizonte, ficou em primeiro lugar ao propor uma plataforma que acompanha e gerencia a rota do leite desde o produtor até a indústria. “O papel das universidades foi importantíssimo em unir a turma da tecnologia da informação com a das ciências agrárias. Estamos deixando um caminho sólido para que outros segmentos do agronegócio possam repetir essa experiência de acordo com suas particularidades”, diz o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins Paulo Martins.

Be an Icon – Outro estudante de Engenharia de Computação do ICMC que só ingressou em uma competição por causa das aulas de empreendedorismo foi Rafael Farah. O projeto que ele desenvolveu, SmartGuide, um guia automático destinado a auxiliar pessoas com deficiência visual a terem uma experiência mais completa em ambientes culturais, como museus e exposições, ficou entre os finalistas no concurso Be an Icon. Realizado pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria, sediado no ICMC, em parceria com a empresa Siena Idea, o concurso tem como objetivo promover aplicações para a tecnologia dos beacons, pequenos dispositivos físicos que emitem curtos pacotes de dados bluetooth com certa frequência e raio de alcance programáveis.

“As aulas de empreendedorismo foram de grande importância. Eu só fiquei sabendo do concurso por causa disso e precisei desenvolver um modelo de negócio em Canvas, tópico que a professora Simone ensinou em sala”, conta Rafael. Ele explica que a ideia de desenvolver uma solução voltada a pessoas com deficiência visual surgiu por ele acreditar que todos devem ter acesso a atividades culturais: “Embora esse acesso seja único para cada pessoa, ele não pode ser negligenciado a certa parcela da população. A ideia do SmartGuide é justamente essa: proporcionar uma experiência mais completa, de modo que todos possam aproveitar a ida ao museu ou a exposições de arte”.

Agora, Rafael está trabalhando no desenvolvimento do aplicativo e estudando como realizar a comunicação com os beacons físicos. Ele e os demais responsáveis pelos cinco projetos classificados para a segunda fase do concurso têm até o dia 24 de fevereiro para entregarem as propostas detalhadas de seus projetos. “A utilização de beacons para sinalização de itens de acervo em museus, de produtos para venda e em guias eletrônicas para turismo é bem conhecida. Pretende-se, com esse concurso, expandir o universo de utilização desses dispositivos dentro do que se convencionou chamar de Internet das Coisas”, explica Edson Moreira, professor do ICMC e um dos coordenadores do concurso. 
O professor Edson Moreira durante o workshop de lançamento do concurso Be an Icon

Edson é um dos pioneiros do Instituto na apresentação de problemas reais aos alunos em sala de aula, estimulando-os a propor soluções para empresas. Há seis anos o professor inclui a demonstração do protótipo de um produto e a construção de um plano de negócio na avaliação de uma das disciplinas que ministra no ICMC, Tópicos Avançados em Comunicação. “O aluno tem que demonstrar que entendeu a teoria e que conseguiu transformar essa teoria em um produto vendável, com clientes, com mercado, com a ideia da cadeia de custos e tudo mais”, conta o professor.

Chamada de Projeto como Produto, a iniciativa de Edson prevê uma feira de problemas no início do processo, quando os alunos entram em contato com desafios propostos por diversas empresas. Durante o semestre, os estudantes têm várias reuniões para avaliar o andamento do estudo do problema e, no fim da disciplina, participam de uma feira de produtos, na qual apresentam as soluções que desenvolveram. Na edição de 2016 da feira de produtos, realizada dia 9 de dezembro, 14 equipes apresentaram seus projetos no saguão da Biblioteca Achille Bassi.

Muitas dessas ideias que surgem nas salas de aula do ICMC servirão de embrião para futuros aplicativos, serviços, produtos e startups. A equipe de Jéssika e Lucas, por exemplo, pretende amadurecer mais a proposta do Vet24hs, incorporar as várias dicas recebidas dos especialistas do Ideas for Milk e dar continuidade à proposta. “Termos chegado à final local da competição já foi uma vitória”, diz Lucas. “Essa experiência acendeu uma faísca na gente. Quero seguir na linha do empreendedorismo”, finaliza o estudante.

No dia 9 de dezembro aconteceu mais uma feira de produtos no ICMC
Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC

Créditos das fotos - duas primeiras imagens (final local do Ideas for Milk): Renan Alcântara; imagem do professor Maldonado: Denise Casatti; imagem do professor Edson: assessoria de comunicação do CeMEAI; imagem da feira de produtos: Reinaldo Mizutani

Mais informações
Site do Ideas for Milk: www.cnpgl.embrapa.br/ideasformilk
Site do Be an Icon: www.cemeai.icmc.usp.br/beanicon
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 23 de março de 2016

Aos nossos futuros mestres e doutores, boas-vindas!

Uma cerimônia de recepção marcou simbolicamente o início da trajetória dos 166 alunos que ingressaram em um dos cinco programas de pós-graduação do ICMC


Ele trabalha há quatro anos como professor na Universidade Federal de Roraima e agora dá os primeiros passos para obter seu doutorado no Instituto de Ciência Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. É quarta-feira, 16 de março, e Silvestre Monteiro está no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, aguardando o início da cerimônia de recepção aos alunos ingressantes nos programas de pós-graduação do Instituto. Antes que comece o evento que marca simbolicamente o princípio dessa nova etapa de sua vida, ele já sabe o destino que o aguarda quando obtiver o título de doutor: “Pretendo voltar a Roraima e ficar lá. O norte do Brasil ainda tem uma defasagem muito grande de profissionais qualificados. Com uma boa formação, a gente pode fazer uma diferença muito grande lá.”

Tal como Silvestre, muitos dos 166 alunos que ingressaram em um dos cinco programas de pós-graduação do ICMC desde julho do ano passado têm a nítida clareza sobre o impacto que sua formação poderá trazer em suas diversas áreas de atuação, quer optem por dar aulas em universidades e seguir a carreira acadêmica, quer prefiram trabalhar em empresas ou até mesmo abrir o próprio negócio. Independentemente do caminho que decidam seguir, para o diretor do ICMC, Alexandre Nolasco de Carvalho, esses ingressantes têm agora uma nova missão: tornarem-se novos agentes da produção e transmissão do conhecimento. “Como todos sabem, o conhecimento é a maior riqueza de um povo. Sendo assim, essa nossa nobre missão é das mais importantes em uma sociedade. Mais do que lhes dar as boas-vindas ao ICMC, quero lhes dar boas-vindas à essa missão”, disse o diretor na abertura do evento.

Uma missão que Silvestre pretende exercer ainda melhor quando voltar a Roraima. Nos próximos quatro anos, ele ficará afastado de suas atividades para se dedicar exclusivamente ao doutorado no Programa de Pós-Graduação em Matemática, em que será orientado pelo professor Igor Mencattini, do ICMC. O plano é estudar muito. Com o título de doutor, ele espera que será mais fácil conseguir financiamento para suas pesquisas e bolsas de estudo para os alunos que orienta. 

Voltar também é a meta do colombiano Jarlinton Zea: “Estou muito agradecido pela USP ter aberto suas portas para mim. Quando terminar meu mestrado, quero voltar ao meu país e retribuir todo o conhecimento para minha região, ajudando a criar empresas e a desenvolver projetos sociais”. Jarlinton conta que participou de um concurso na Colômbia para obtenção de bolsas. Ele poderia escolher fazer mestrado nas melhores universidades do mundo e optou pela USP em São Carlos: “É a melhor universidade da América Latina e eu me impressionei com a quantidade de publicações que os professores daqui têm na área de inteligência artificial”. Durante seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional, o estudante será orientado pelo professor Gustavo Batista. 

Jarlinton: meta é contribuir para criar empresas e o desenvolver projetos sociais na Colômbia

Outro latino-americano que escolheu fazer mestrado no ICMC é o peruano Juan Fuentes. “A infraestrutura aqui é muito boa, a biblioteca, as aulas. E os professores têm muita disposição para ensinar os alunos. Além disso, São Carlos é uma cidade muito tranquila”, diz. Foi por causa de um amigo, que é aluno do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística, que Fuentes conheceu o ICMC e decidiu sair de Lima para se tornar aluno do Programa de Pós-Graduação em Matemática.

Já para Katon Faria, a decisão de que era necessário fazer o mestrado foi tomada apenas em janeiro, quando participou do Programa de Verão em Estatística do ICMC e da UFSCar. “Eu notei que não sabia tanto quanto achei que soubesse e vi que tinha muita coisa para aprender ainda”, conta o ingressante do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística.

Katon ingressou o Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística

Dicas e oportunidades – Representando a Comissão de Pós-Graduação do ICMC, o professor Sérgio Zani deu algumas dicas aos ingressantes e mostrou oportunidades que eles terão à disposição. Zani destacou a importância dos estudantes conhecerem o Regimento da Pós-Graduação da USP, o regulamento específico do programa de pós-graduação em que ingressaram, além de acompanharem seu desempenho via Sistema Janus. 

Entre as oportunidades, ele destacou a possibilidade de receber apoio para participar de eventos no Brasil e no exterior; de realizar estágios no exterior; de obter uma dupla-titulação e de participar do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE)

Depois, foi a vez do professor Sergio Monari apresentar o panorama histórico do Programa de Pós-Graduação em Matemática do ICMC, do qual é coordenador: “Desde o início do Programa, em 1970, até hoje formamos 295 mestres e 217 doutores”. 

Em seguida, o professor Adenilso Simão destacou os dados do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional, do qual é coordenador: “Até o final de 2015, contabilizávamos 1.132 mestres formados e 290 doutores”. Segundo ele, a vocação do Programa daqui em diante será, cada vez mais, aumentar a inserção na formação de doutores. 

Antes do encerramento da cerimônia, os ingressantes também tiveram a oportunidade de saber mais sobre o Programa ICMC de Gestão Socioambiental e de conhecer seus representantes discentes: Victor Barbosa (representante na comissão coordenadora da Pós-Graduação em Matemática), Maria Lydia Fioravanti (representante na comissão coordenadora da Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional) e Leonildo de Azevedo (representante na comissão de Pós-Graduação do ICMC). 

Entre as diversas mensagens marcantes do evento, uma se destaca, proferida pelo diretor do Instituto em nome de todos os professores e funcionários do ICMC: “Desejamos que os laços a serem construídos nesses anos que vocês vão permanecer conosco sejam perenes. A todos vocês, nossos votos de uma carreira muito bem-sucedida e capaz de transformar muitas vidas”.

Nolasco de Carvalho: votos de uma carreira bem-sucedida e capaz de transformar muitas vidas

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Fotos: Reinaldo Mizutani – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

sexta-feira, 18 de março de 2016

Da sala de aula à formação profissional: 600 estudantes debaterão tema durante Sudeste PET

Evento começa amanhã no campus da USP em São Carlos e está sendo organizando pelos alunos do Programa de Educação Tutorial (PET) do ICMC e do IQSC


Promover a troca de experiências entre os estudantes da região Sudeste do Brasil que participam dos diversos Programas de Educação Tutorial (PET). Esse é um dos principais objetivos do evento Sudeste PET, que começará amanhã no campus da USP, em São Carlos. Há 600 alunos inscritos que, durante três dias, participarão de assembleias, grupos de trabalho, minicursos, oficinas, apresentação de painéis, luau, entre outras atividades. Um tema vai guiá-los durante essa jornada: Da sala de aula à formação profissional. 

A iniciativa está sendo organizada pelos estudantes que participam de dois grupos da USP em São Carlos: o PET-Computação, que é vinculado ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, e o PET-Química, que é vinculado ao Instituto de Química de São Carlos (IQSC). A abertura do evento acontecerá neste sábado, 19 de março, no Ginásio de Esportes do campus da USP. E o encerramento será na próxima segunda-feira, dia 21, às 16h30, no mesmo local. Confira a programação completa no site do Sudeste PET: https://sudestepet.icmc.usp.br/programacao. Esta será a 16ª edição do evento, que é realizado anualmente. 

Sobre o Programa – O PET é um programa do governo federal brasileiro de estímulo a atividades de pesquisa, ensino e extensão universitárias, no nível de graduação. O objetivo do Programa é promover a melhoria do ensino, a formação acadêmica ampla do aluno, a interdisciplinaridade, a atuação coletiva e o planejamento e a execução, em grupos sob tutoria, de um programa diversificado de atividades acadêmicas.

Atualmente, existem cerca de 842 grupos espalhados em 121 Instituições de Ensino Superior em todo o país. Todos esses grupos podem ter até 18 alunos integrantes, além de um professor tutor. Desses, 12 podem ser bolsistas e seis voluntários. Existem diversas formas de organização dos grupos, porém todos devem prezar por projetos que visem melhorar os três pilares principais da universidade: ensino, pesquisa e extensão. Além disso, os petianos devem irradiar para os demais colegas o espírito de liderança e o compromisso com a geração de conhecimento para a solução dos mais diversos problemas. Na USP, existem 23 grupos PET, sendo que dois estão no campus em São Carlos: o PET-Química e o PET-Computação.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informaçõesSite do evento: https://sudestepet.icmc.usp.br
Página no Facebook: https://www.facebook.com/sudestepet2016
Site do Programa: http://portal.mec.gov.br/pet
Telefone: (16) 3373.9703
E-mail: sudestepet@icmc.usp.br