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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Alunos do ICMC garantem vaga para competição mundial de programação na Rússia

Estudantes fazem parte de um grupo de estudos que vai oferecer treinamentos e simulações de desafios de programação de 2 a 6 de dezembro 

Time Triple G recebeu medalha de prata na final realizada em Campina Grande, na Paraíba

Cinco horas e 13 problemas de programação. Esse é o resumo do desafio enfrentado pelos estudantes Guilherme Tubone, Gabriel Camargo e Gustavo Soares, que participaram da Maratona Brasileira de Programação. Membros do time Triple G, eles conseguiram medalha de prata e, com isso, se classificaram para a final mundial, que ocorrerá nos dias de 21 a 26 de junho de 2020, em Moscou, Rússia. 

Alunos do curso de bacharelado de Ciências de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, os finalistas fazem parte do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA). O grupo realiza atividades ao longo de todo o ano para preparar os estudantes para competições de programação e, no início do próximo mês, de 2 a 6 de dezembro, promoverá um Training Camp para os estudantes interessados em treinar e participar de simulações de desafios de programação. 

O objetivo do Training Camp é apresentar o que é programação competitiva e como estudar para a modalidade, com aulas sobre os tópicos mais usualmente abordados nas diversas competições que existem na área. Para se inscrever gratuitamente e conferir a programação do evento, basta acessar este link: http://gema.icmc.usp.br/camp

Tradição no ICMC – “É muito gratificante poder representar o ICMC e conquistar uma medalha em uma competição desse nível”, diz Guilherme Tubone. O time Triple G ficou na 6ª colocação da final da Maratona Brasileira de Programação, realizada em Campina Grande, na Paraíba, de 7 a 9 de novembro. No total, 55 times participaram da iniciativa.

Times de universidade de todo o Brasil participaram do desafio
A competição é muito intensa. Para se ter uma ideia, das 13 perguntas que deveriam ser respondidas pelos times, duas não tiveram resposta de nenhuma equipe. A prova desafia os alunos nos quesitos de criatividade, capacidade de trabalho em equipe, busca de novas soluções de software e habilidade de resolver problemas sob pressão. Por isso, já é considerada um diferencial no currículo. 

Com a conquista da vaga para a final mundial em 2020, o ICMC estará representado no International Collegiate Programming Contest (ICPC pela sexta vez. "Estamos muito felizes com esse resultado. São três anos consecutivos ganhando medalha e com participações em finais mundiais, isso é uma prova da força do nosso grupo de extensão”, afirmou Samuel Ferreira, técnico do time. Ele foi integrante da equipe do ICMC que venceu a competição brasileira em 2018

Como avisa o vitorioso Gabriel Camargo, depois de cinco anos de dedicação ao GEMA, é preciso se esforçar para obter sucesso nas disputas: "A maior lição que tirei da maratona foi ser perseverante, não deixar de encarar desafios pelo medo de errar. Afinal, ninguém começa bom em alguma coisa, isso leva tempo, esforço e muitos tombos no meio do caminho". 

O ICMC foi uma das cinco instituições que conseguiu classificar dois times para a final brasileira. Outra equipe do Instituto, chamada de Um minuto para o fim do coffee, formada pelos alunos Raphael Medeiros, Andre Fakhoury e Frederico Bulhões, conquistou a 12ª posição na final brasileira. Eles também tiveram como técnico o aluno Samuel Ferreira.

O ICMC foi uma das cinco instituições que conseguiu classificar dois times para a final

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC

Mais informações
Site da Maratona de Programação: http://maratona.ime.usp.br/
Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) no Facebook: https://www.facebook.com/groups/gemaicmc/

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O melhor time de programação da América Latina é da USP São Carlos

Estudantes de Ciências de Computação conquistaram o primeiro lugar na Maratona de Programação 

Campeões da Maratona de Programação: Cezar, Samuel, Lucas e o técnico Danilo (da esquerda para a direita, com camisetas azuis)

Depois de três anos de muita dedicação, três estudantes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, conquistaram o sonhado primeiro lugar na final brasileira da Maratona de Programação. Formado por Lucas de Oliveira Pacheco, Samuel Santos e Cezar Guimarães, que cursam Ciências de Computação, o time foi comandado pelo técnico Danilo Tedeschi, mestrando do ICMC. 

No total, 746 equipes brasileiras participaram da Maratona Brasileira de Programação, mas apenas 71 foram selecionadas para a etapa final, que aconteceu no dia 10 de novembro, no SENAI Cimatec, em Salvador, na Bahia. Considerando toda América Latina, foram 404 times competindo. Chamado Time do dia 10, a equipe do ICMC conseguiu resolver 10 dos 13 problemas de programação propostos no evento em um tempo menor do que todos os demais times que participaram da disputa em toda a região, o que resultou na conquista do primeiro lugar também entre os times da América Latina. “É sempre uma grande responsabilidade representar o ICMC em uma competição desse nível, estamos muito felizes com o resultado e determinados a continuar treinando para obtermos uma boa colocação no mundial”, conta Samuel. 

É a segunda vez que uma equipe do ICMC é campeã na competição – que está na 23ª edição – e será a quinta vez que um time do Instituto representará o Brasil na final mundial da maratona, o International Collegiate Programming Contest (ICPC), que será realizado na cidade do Porto, em Portugal, de 31 de março a 5 de abril de 2019. “Estamos honrados em poder representar a USP São Carlos no mundial de programação, esperamos manter o alto nível na etapa mundial”, diz Lucas Pacheco. 

71 equipes foram selecionadas para a etapa final da competição

Grupo de Estudos - Todos os participantes da Maratona são membros do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA), que exerce um papel crucial na preparação dos estudantes, possibilitando que se reúnam frequentemente, adquiram novos conhecimentos e formem equipes com alto grau de afinidade. Nas reuniões do grupo, são discutidos aspectos teóricos e práticos que servirão de base para os estudantes resolverem os desafios de programação. “Gostaria de agradecer aos integrantes do GEMA e aos nossos nossos professores, que foram fundamentais para o nosso desempenho. Espero que esse resultado inspire as próximas gerações de estudantes, como a conquista de 2013 nos inspirou”, ressalta Cézar Guimarães. 

Outro time composto por membros do GEMA também participou da final da Maratona e conquistou o 14º lugar. Composto por Victor Forbes, Guilherme Tubone e Lucas Turci, o time foi comandado pelo técnico Rodrigo Weigert. Todos eles são alunos do curso de Ciências de Computação do ICMC. 

Victor, Lucas, Guilherme e Rodrigo (da esquerda para a direita) conquistaram o 14º lugar

“Esses alunos têm como característica gostar de desafio e isso é um diferencial para as grandes empresas de tecnologia, que sempre estão em busca de profissionais capazes de desenvolver soluções inovadoras e com habilidade para assimilar novos conhecimentos de forma fácil e rápida. Eles têm uma excelente base matemática e uma capacidade de programação excepcional”, destaca o professor João Batista Neto, que coordena o GEMA. 

Como as empresas já perceberam que podem se beneficiar diretamente dessa mão de obra altamente qualificada, muitas têm buscado apoiar a participação dos estudantes nas maratonas de programação. Este ano, por exemplo, a Vtex, multinacional brasileira de tecnologia com foco em cloud commerce, arcou com os custos das passagens aéreas de todos os alunos do ICMC que foram a Salvador. Já os custos da ida a Portugal ficarão sob responsabilidade da TFG, empresa de games mobile

“Meu sonho, agora, é conseguir uma empresa para exercer o papel de investidor-anjo do GEMA. Assim, poderemos ter recursos disponíveis durante todo o ano para viabilizar as viagens e os treinamentos dos alunos”, finaliza o professor. 

O professor João Batista Neto com os times do ICMC selecionados para a final da Maratona

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP 

Mais informações 
Sobre a final mundial: https://icpc.baylor.edu/

Contato para esta pauta 
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666 
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Programação é com eles: time da USP São Carlos está entre os melhores da América Latina

Uma das equipes do ICMC levou a medalha de ouro na final nacional da Maratona de Programação, o que garantiu a conquista da terceira melhor colocação entre os competidores da América Latina

No total, 72 times participaram da final nacional da Maratona de Programação

Não seria exagero comparar a grandeza da Usina Hidrelétrica de Itaipu com a dos 72 times brasileiros que participaram da final nacional da Maratona de Programação no último final de semana, dias 11 e 12 de novembro. Mergulhados na resolução de 13 desafios de programação, havia ao menos 288 estudantes, levando em conta que cada equipe possui três competidores e um técnico. 

Entre eles estavam dois times do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, que cruzaram os mais de 900 quilômetros que separam o município do interior paulista da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, onde ocorreu a competição. Um desses times regressou da jornada com uma recompensa luminosa no peito: a medalha de ouro por ter conquistado o segundo lugar entre as equipes brasileiras, o que assegurou também a obtenção da terceira melhor colocação entre os competidores da América Latina.

O resultado garantiu, ainda, o direito de participar da final mundial da competição em Beijing, na China, de 15 a 20 de abril do próximo ano. “Estamos honrados por poder representar o ICMC e o Brasil nessa importante competição. Faremos nosso melhor para obter um bom resultado", diz Samuel Ferreira, um dos membros do time de ouro.

Além de Samuel, fazem parte do time – chamado de Trei Linha – Lucas Pacheco e Rodrigo Weigert, todos eles estudantes do curso de Ciências de Computação e membros do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA) do ICMC. "Gostaria de ressaltar a importância do ICMC, dos nossos professores e do GEMA para o nosso desempenho. Entramos na universidade com pouquíssimo conhecimento em computação e através do incentivo e excelência deles, pudemos obter tal resultado”, ressalta Samuel.

Time de ouro do ICMC que vai participar da final mundial da competição em Beijing

Os dois técnicos que orientaram a equipe também são do GEMA: Bruno Sanches e Danilo Tedeschi, alunos de mestrado do Instituto. Eles conhecem bem a trajetória de um maratonista-programador ou de um programador-maratonista, pois conquistaram a medalha de ouro na Maratona de Programação em 2015 e já participaram de uma final mundial da competição, realizada na ilha de Phuket, na Tailândia, em maio de 2016. 

“A estratégia de passar o conhecimento obtido nas competições de uma geração de estudantes para outra tem sido muito bem-sucedida, conforme mostram os excelentes resultados alcançados nos últimos anos pelo Instituto”, explica o professor João Batista, que coordena o GEMA. “É um ciclo virtuoso que precisamos manter: os ex-competidores treinam os atuais participantes. Em termos técnicos, os ex-competidores conhecem mais sobre os desafios de programação do que os professores e sabem quais lacunas precisam ser eliminadas para que os estudantes possam seguir adiante”, revela João, que acompanhou os alunos durante o desafio em Foz do Iguaçu. A prova ocorreu no Cine Teatro Barrageiros, que ficou todo colorido por balões porque, a cada problema resolvido durante a competição, a equipe ganha um balão.

Os balões coloridos tomaram conta do Cine Teatro Barragieros

Estímulo para ir além – Outro time formado por membros do GEMA, o Tô Nem Vendo, conquistou o 18º lugar entre as 72 equipes brasileiras da Maratona. Composto por Cezar Guimarães, Guilherme Tubone e Victor Forbes, todos estudantes de Ciências de Computação do ICMC, o time teve como técnico o mestrando Nicolas Oe. 

O sobrenome de Nicolas já é conhecido pela comunidade do ICMC. A irmã dele, Bianca Oe, fez parte do time que trouxe para o ICMC, pela primeira vez, a medalha de ouro da Maratona Brasileira de Programação em 2013. Além de Bianca, participaram da equipe Bruno Adami e Luís Dorelli de Abreu. Atualmente, Bianca está trabalhado na Microsoft, no Canadá, e Luiz, no Google, em Londres. 

“Participar da Maratona de Programação contribui para que os estudantes se preparem melhor para os processos seletivos dessas grandes companhias”, garante o professor João. O técnico Bruno Sanches vai finalizar seu mestrado no ICMC em dezembro e também partirá para a Microsoft, no Canadá. Um dos estudantes que ganharam medalha de ouro este ano, Rodrigo Weigert, começará seu estágio em Belo Horizonte, no Google, já no próximo semestre. Não é à toa que, desde que o GEMA foi criado, em 2007, os estudantes se interessam cada vez mais em fazer parte do grupo.

“O apoio do ICMC tem sido fundamental para o alcance de todas essas conquistas”, finaliza João. A viagem dos times a Foz do Iguaçu foi patrocinada pela diretoria do ICMC e pelo Itaú Unibanco.

Final nacional reuniu times de todos os estados brasileiros, com exceção do Amapá

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Time do ICMC vence etapa regional da Maratona de Programação

Equipes do Instituto conquistaram a primeira e a segunda colocação na regional de Piracicaba e participarão da final nacional da disputa, que acontecerá em Foz do Iguaçu dias 10 e 11 de novembro

Equipe campeã: Guilherme, Cezar e Victor (da esquerda para a direita)

No último sábado, 9 de setembro, enquanto a maioria dos estudantes curtia o feriado prolongado descansando, um grupo de 21 alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, divertia-se enfrentando uma maratona de desafios de programação. Eles estavam em Piracicaba participando da etapa regional da Maratona de Programação

Dos sete times do ICMC presentes na competição, cada um composto por três participantes, um se consagrou campeão (equipe Tô Nem Vendo), outro ficou em segundo lugar (equipe Trei Linha) e os demais conquistaram posições de destaque no pódio, ocupando as seguintes colocações: quarto lugar (equipe Bla), sexto (A ideia foi do Otvio), sétimo (!NULL), nono (No democracy) e décimo segundo (while(bug)). 

Em Piracicaba, 45 times disputaram a regional. Em todo o Brasil, 837 equipes participaram da Maratona e os resultados obtidos pelo ICMC possibilitaram, em âmbito nacional, que a equipe Tô nem Vendo se classificasse em terceiro lugar e a equipe Trei Linha conquistasse a nona colocação. Ambas garantiram vagas para a final brasileira da Maratona, que ocorrerá em Foz do Iguaçu dias 10 e 11 de novembro.

O professor João Batista, que coordena o Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA) do ICMC, acompanhou os estudantes durante o desafio em Piracicaba. Segundo ele, os resultados foram ótimos e o ICMC só não levará três times para a final nacional porque as regras impossibilitam que uma unidade de ensino e pesquisa tenha mais do que duas equipes na final.

O professor explica que a vaga na nacional é conquistada por quem fica nos 15 primeiros lugares na classificação geral. Além disso, cada etapa regional classifica também dois times para a final. “No caso do ICMC, ficamos em terceiro e nono lugar na pontuação nacional. Como havíamos conquistado o primeiro e segundo lugar na etapa local, essas vagas ficaram disponíveis para as equipes que estavam em terceiro e quarto lugar em Piracicaba”, conta o professor. Como em quarto lugar estava outra equipe do ICMC (BLA), a vaga na nacional foi concedida ao time que conquistou a quinta colocação.

Entre os estudantes do ICMC que irão para final nacional estão Cezar Guimarães, Guilherme Tubone e Victor Forbes – do time Tô Nem Vendo, que teve como técnico Nicolas Oe –, e Lucas Pacheco, Rodrigo Weigert e Samuel Ferreira – do time Trei Linha, que foi orientado por Danilo Tedeschi. Já os estudantes Bárbara Souza, Gabriel Pinto de Camargo e Lucas Turci são da equipe BLÁ. “A Bárbara é a única estudante do ICMC que, este ano, participou das competições de programação, um universo marcadamente masculino. Gostaríamos de incentivar mais mulheres a se engajarem na Maratona e no GEMA”, convida o professor João Batista. As equipes melhor classificadas na etapa nacional disputarão a final mundial da competição em Beijing, na China, de 15 a 20 de abril do próximo ano.

“Apesar da regional ser só uma etapa classificatória para a nacional, acredito que esses resultados demonstram como nossos times estão aptos a disputar uma colocação entre os melhores times na próxima fase e têm plena condição de trazer um bom resultado para o ICMC”, revela Bruno Sanches, integrante do GEMA. “O desempenho que se pode ver na regional é o resultado de uma combinação de dedicação contínua de várias gerações para fortalecer a cultura da Maratona de Programação dentro do ICMC e também do trabalho duro que os membros desses dois times tiveram ao longo dos anos”, finaliza.

Este ano, os estudantes do ICMC partiram de São Carlos para disputar a etapa regional em Piracicaba

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Participe da Maratona Brasileira de Programação: inscrições até 20 de agosto

Alunos de graduação e de pós-graduação da USP em São Carlos podem se inscrever na prova seletiva do ICMC

Disputa pelo troféu da Maratona Brasileira de Programação está só começando

Se você quer representar o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, na próxima Maratona Brasileira de Programação deve se inscrever até 20 de agosto no processo seletivo que ocorrerá no Instituto. A seleção será realizada no próximo domingo, 21 de agosto, a partir das 14 horas, quando os estudantes serão desafiados a resolver, individualmente, 11 problemas de programação durante, no máximo, cinco horas.

Os 18 melhores colocados estarão classificados para formar equipes compostas por três alunos que irão representar o ICMC na etapa regional da Maratona, que acontece no dia 10 de setembro. Podem participar alunos de graduação e pós-graduação da USP, em São Carlos, independentemente do curso em que estejam matriculados. Também é preciso ter iniciado os estudos universitários em 2012 ou posteriormente, levando-se em conta a entrada no primeiro curso de graduação, ou ter nascido a partir de 1993 (confira os critérios neste link). Além disso, o estudante deve se cadastrar no portal Codeforces e se inscrever na seletiva por meio deste formulário eletrônicoicmc.usp.br/e/9a2ce A seleção do dia 21 será realizada no laboratório 6-303 do ICMC.

Além de todo o aprendizado que a participação em uma maratona de programação propicia aos estudantes, outra vantagem de se tornar um competidor é que a maioria das grandes empresas da área de tecnologia, como Google e Facebook, por exemplo, aplicam em seus processos de seleção questões muito similares às que aparecem nas maratonas. Dessa forma, participar das disputas passa a ser também uma vantagem competitiva no mercado de trabalho.

Trajetória de sucesso – O melhor resultado já obtido pelo ICMC na competição foi alcançado em 2013, quando uma equipe do Instituto venceu a Maratona Brasileira de Programação, além de alcançar a 69º colocação na disputa mundial. A conquista é fruto de um trabalho que vem sendo realizado no Instituto desde 1996. Um dos marcos nessa trajetória de sucesso foi a criação do Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) em 2007, o qual realiza, durante todo o ano, treinamentos em laboratório e reuniões semanais. 

Campeões em 2013 (da esquerda para a direita): Luis, Bianca, Bruno e o técnico Filipe

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP


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Formulário para inscrições: icmc.usp.br/e/9a2ce
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quinta-feira, 17 de março de 2016

Microsoft Code Competition no ICMC: em disputa acirrada, aprendizes superam mestres

Na luta contra o relógio, eles precisaram se concentrar para enfrentar problemas de programação com diferentes níveis de dificuldade

Lucas, Victor e Samuel (da esquerda para a direita):  primeiro lugar no pódio

Na história, na literatura e no cinema, não são poucos os relatos de aprendizes que superam seus mestres. Foi o que aconteceu na última competição de programação realizada no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Promovida pela Microsoft na última quinta-feira, 10 de março, a disputa mobilizou 59 estudantes que, reunidos em times, tentaram resolver 8 problemas em apenas uma hora e 45 minutos. Quando o relógio marcava uma hora e 7 minutos, uma das equipes surpreendeu os organizadores ao finalizar todos os desafios e conquistar a pontuação máxima.

“Foi fantástico! A gente não esperava, estávamos competimos com o terceiro melhor time da América Latina e com o nosso mentor”, revela Victor Forbes que, junto com Lucas Pacheco e Samuel Ferreira, formaram o time Zaz e alcançaram a façanha de ocupar a primeira colocação na competição. Os três estudantes estão cursando o segundo ano do curso de Ciências de Computação no ICMC e, desde que ingressaram no Instituto, em 2015, fazem parte do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA). Foi no GEMA que os estudantes conheceram Luís Dorelli de Abreu, o mentor a que Victor se refere. Junto com Bianca Oe e Bruno Adami, Dorelli tornou-se referência ao trazer para o ICMC pela primeira vez, em 2013, a medalha de ouro da Maratona Brasileira de Programação. Dorelli também participou da competição da Microsoft, desta vez ao lado de Nicolas Oe e Rodrigo Weigert, e ficou em segundo lugar.

Nicolas, Luís e Rodrigo conquistaram o segundo lugar

O terceiro lugar no pódio da Microsoft Code Competition foi ocupado pelo time formado por Bruno Sanches, Danilo Tedeschi e Tomás Fonseca. Na última Maratona de Programação, essa equipe consagrou-se como a terceira melhor da América Latina. Em maio, eles vão embarcar para a Tailândia, onde disputarão o mundial de programação (ICPC), na ilha de Phuket.

Tomás, Bruno e Danilo ficaram na terceira colocação

Estímulo para aprender – Quem participou da iniciativa e não subiu ao pódio reconhece que competições como essas motivam o aprendizado. “Programar é sempre um desafio. Se tem gente que resolveu todos os problemas, é possível e eu também quero conseguir”, conta João Alves, 21 anos, que cursa Análise e Desenvolvimento de Sistemas no Instituto Federal de São Paulo, no campus de Araraquara. Ele nunca havia participado de uma competição de programação e admite que a disputa foi mais difícil do que imaginava: “Treinei resolvendo os exercícios do Desafio Universitário da Unicamp de 2014, mas aqui só consegui responder os problemas que valiam um ponto. Nem cheguei perto dos que valiam dois e três pontos”. 

Sabrina Tridico, que está no segundo ano do curso de Ciências de Computação do ICMC, também não havia participado desse tipo de atividade e diz que foi uma excelente experiência. “A gente conseguia resolver logicamente o exercício, mas implementar não é tão fácil assim. Eu fiquei com muita vontade de treinar, resolver o código na lousa e tentar explicar em inglês. Afinal de contas, se um dia eu for passar por uma entrevista na Microsoft, vou precisar ter essa habilidade”, completou. 

Explicar para o entrevistador qual é a solução de um problema de programação é um dos pré-requisitos do processo seletivo da Microsoft segundo Elisabeth Arredón, recrutadora da empresa na América Latina. Na abertura do evento, ela explicou como funciona cada etapa do processo, que começa com o envio do currículo em inglês, depois prossegue com uma primeira entrevista e, a seguir, na etapa final, são realizadas mais quatro entrevistas com os candidatos. As inscrições para o processo seletivo da empresa estão abertas (saiba mais). Há vagas efetivas e também possibilidades de estágio para quem está terminando a graduação ou a pós-graduação e deseja trabalhar durante 12 semanas em Redmond, na sede da empresa, nos Estados Unidos. “Os recrutadores querem saber como funciona o processo de pensamento dos candidatos. Porque quando forem trabalhar, terão que aprender muito”, explica Elisabeth. A Microsoft conta hoje com 128 mil funcionários, dos quais 42 mil trabalham em Redmond, e possui um centro de desenvolvimento em São Paulo.

Sabrina (à esquerda) e sua equipe durante a competição

Estagiando no Brasil – Gabriela Duque cursa o último ano de Ciências de Computação no ICMC e está estagiando na Microsoft, em São Paulo, desde o dia 11 de janeiro. Ela faz parte da equipe de consultoria técnica que atua no projeto de construção do site oficial das Olimpíadas Rio 2016. “Faço a análise funcional de todas as páginas do site e sou responsável por validar essa documentação junto ao Comitê Olímpico”, explica Gabriela.

Ela pretende continuar na empresa quando se formar e diz que a USP prepara muito bem os alunos para enfrentarem o dia a dia de trabalho em uma grande empresa de tecnologia. “A USP nos ensina a pensar e a resolver problemas de uma forma geral. O aluno aprende a lidar com a pressão por causa do jeito como as matérias são ministradas. Saímos daqui sabendo que podemos superar as dificuldades que encontrarmos pelo caminho”, conclui a estudante.

Para o professor João Batista, que coordena o GEMA, um círculo virtuoso é criado quando as empresas se aproximam da Universidade em busca de novos talentos. “Os recrutadores vêm aqui porque acreditam que os cursos têm qualidade e que há bons profissionais. Ao saber disso, os alunos também ganham um estímulo. Eles sabem que se tornando bons programadores vão conquistar os melhores empregos e salários”, finaliza.



Texto e fotos: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

ICMC conquista medalha de ouro na Maratona de Programação

Time é o terceiro melhor de toda a América Latina e participará da final mundial, que será realizada no próximo ano na Tailândia

Equipe é formada por Tomás, Bruno e Danilo (da esquerda
 para a direita, de vermelho) e pela técnica Bianca Oe

A consolidação de um ano de muito trabalho e dedicação. É assim que Bruno Sanches define a medalha de ouro conquistada por seu time durante a Maratona de Programação, que aconteceu no último final de semana em São Paulo. O evento consolidou o time do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, como o terceiro melhor da América Latina. Além de Sanches, os estudantes Tomás Fonseca e Danilo Tedeschi também fazem parte da equipe.

A conquista carimbou o passaporte dos estudantes para a Tailândia, já que garantiu uma vaga para o time disputar o mundial de programação no próximo ano, que será realizado entre os dias 15 e 20 de maio, na ilha de Phuket. “Essa medalha é uma conquista do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA)”, destaca Tedeschi. “A maior parte do que sabemos quem nos ensinou foi a Bianca Oe, o Luís Fernando Dorelli e o Bruno Adami durante as reuniões do Grupo”, completa o estudante. Bianca, Dorelli e Adami foram campeões brasileiros na Maratona em 2013 e estão treinando os atuais competidores, contribuído para disseminar a cultura das competições de programação no Instituto. Este ano, Bianca tornou-se a técnica do time do ICMC.

“Nosso maior desafio foi manter a calma. Nós tentamos nos concentrar e fazer a melhor prova que podíamos, sem nos preocuparmos com a posição final que alcançaríamos”, conta Sanches. “O que nos ajudou bastante também é que ninguém tinha expectativas tão altas com a nossa equipe. Nós achávamos que ficaríamos entre a 10ª e 6ª colocação no máximo”, adiciona Tedeschi. “Acho que o principal fator que contribuiu para o nosso resultado foi o trabalho em equipe. É muito importante, em provas como essa, que a equipe tenha certa afinidade. Isso nos levou a superar times com competidores que, individualmente, tinham uma qualidade muito superior à nossa”, revela o estudante.
Bianca, Luís, Tomás, João, Bruno e Danilo durante a abertura
do evento, no vão livre do MASP, em São Paulo

O professor João Batista, que coordena o GEMA, concorda que a afinidade é um fator fundamental durante esse tipo de competição. Na opinião dele, o Grupo exerce um papel crucial nesse aspecto ao reunir os estudantes, permitir que se conheçam, troquem informações e formem equipes com esse alto grau de afinidade. “Nas reuniões descontraídas, são discutidos aspectos teóricos e práticos que servirão de base para os estudantes resolverem a maioria dos problemas. O GEMA também realiza outras ações fundamentais para a formação dos alunos, como os simulados de programação mais avançados e os treinamentos específicos para os calouros”, explica Batista. Segundo o professor, essas ações estimulam os alunos, levando-os a dedicarem horas e horas do tempo livre à resolução de problemas de programação: “Como resultado, temos hoje calouros com conhecimentos avançados de programação, um conteúdo que eles ainda não viram nas disciplinas que cursam na graduação”. 

No total, 639 equipes brasileiras inscreveram-se na Maratona Brasileira de Programação, mas apenas 62 chegaram à final, que aconteceu dias 14 e 15 de novembro, em São Paulo. Considerando-se toda a América Latina, foram 388 times competindo. A equipe do ICMC conseguiu resolver 10 dos 11 problemas propostos na final e obteve o primeiro lugar entre os participantes da região sudeste e o terceiro lugar na América Latina. O desafio agora é continuar a preparação para enfrentar os melhores do mundo na Tailândia.


Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Programação: time do ICMC que irá disputar competição nacional vence desafio na UFSCar

Time classificado para a final nacional da Maratona de Programação obteve prêmio de R$ 1 mil durante a Semana de Computação da UFSCar

Eles ficaram com a medalha de prata na etapa regional da Maratona de Programação

Eles vão representar o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, na final nacional da Maratona de Programação, que acontecerá dias 13 e 14 de novembro, em São Paulo. Para se prepararem, esses três alunos do ICMC – Bruno Sanches, Tomás Fonseca e Danilo Tedeschi – estão participando de várias competições simuladas e, na última sexta-feira, 25 de setembro, conquistaram R$ 1 mil depois de resolverem os 10 problemas apresentados no Desafio de Programadores da Semana de Computação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Mas essa não é a única conquista que está sendo comemorada por quem se dedica à tarefa de treinar as equipes do Instituto. “O time que ficou em quarto lugar na etapa regional da Maratona de Programação é formado somente por calouros. Há menos de um ano atrás, eles não tinham nenhuma noção do que era programação”, entusiasma-se o professor João Batista Neto. No total, o ICMC levou cinco times para a etapa regional da Maratona, realizada em Araras dia 12 de setembro. 

O professor também está surpreso com a quantidade de alunos que estão participando dos treinamentos oferecidos semanalmente pelo Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA), do qual é coordenador. “Com certeza, sem o GEMA, não teríamos nos classificado para a etapa nacional da maratona de programação e não teríamos ganhado o Desafio de Programadores da UFSCar”, revela Sanches. “O GEMA já é uma iniciativa sólida no Instituto e autogerida pelos próprios alunos. Enxergo aqui um circulo virtuoso: os membros que foram campeões brasileiros em 2013 estão treinando os atuais competidores e há times muito promissores. Quando eles saírem, também treinarão as gerações futuras”, vislumbra Batista Neto.

O time também venceu o Desafio de Programadores da UFSCar

Os campeões brasileiros citados pelo professor são Bianca Oe e Luís Fernando Dorelli, pós-graduandos que têm contribuído para disseminar a cultura das competições de programação no Instituto. O outro membro do time de ouro do ICMC, Bruno Adami, trabalha no Google, em Londres, e também assumiu uma importante função este ano: ajudou a preparar os 12 problemas presentes na prova da etapa regional da Maratona de Programação.

Realizada em 41 sedes regionais, a etapa contou com a participação de 639 equipes provenientes de 209 instituições de todo o Brasil. Foram selecionados 62 times para participar da final nacional. “Cada instituição pode classificar, no máximo, duas equipes para a final nacional. Mas isso é muito difícil, a maioria consegue levar apenas uma equipe. Os cinco times do ICMC que participaram da regional se saíram muito bem de modo geral, conseguindo resolver pelo menos metade dos problemas apresentados”, ressalta Dorelli.

ICMC levou cinco times para a etapa regional da Maratona

Na opinião de Sanches, participar de competições de programação também contribui para melhorar o desempenho dos estudantes em sala de aula: “Além colocarmos em prática alguns conceitos vistos em aula, as competições também ajudam a desenvolver o raciocínio lógico dos participantes. Depois de um tempo treinando para essas provas, você começa a abordar os problemas de maneira mais objetiva, isso ajuda tanto na graduação quanto no futuro profissional”.

A torcida agora é para que o time Bob, do qual participam Sanches, Tomas Fonseca e Danilo Tedeschi – todos eles estudantes do curso de Ciências de Computação – continue a obter bons resultados. “Se considerarmos todos os times brasileiros que participaram das regionais, eles estão entre as dez melhores equipes do Brasil”, conta Dorelli. “As competições podem parecer muito difíceis a princípio, pois realmente são. Porém, com o passar do tempo, você vai ganhando experiência e conhecimento. Nunca vai ficar fácil, mas pelo menos já não é tão difícil quanto era no início. O mais importante de tudo é que nunca deixa de ser divertido”, finaliza Sanches.

Competições trazem aprendizados que serão úteis tanto na graduação quanto no futuro profissional

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) no Facebook: https://www.facebook.com/groups/gemaicmc
Site da Maratona de Programação: http://maratona.ime.usp.br
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Inscrições abertas para o curso de inverno da Maratona de Programação

Aulas acontecem de 6 a 10 de julho e haverá diversas competições simuladas

Curso será ministrado por um dos campeões
da Maratona Brasileira de Programação
Uma iniciativa destinada a quem deseja aprimorar os conhecimentos na área de programação vai esquentar o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, entre os dias 6 e 10 de julho: é o curso de inverno da Maratona de Programação. Promovido pelo Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) do ICMC, o curso contará com aulas teóricas e muitas competições simuladas.

Os organizadores da iniciativa recomendam que os participantes já tenham noções de programação. Entre os conteúdos que serão ensinados estão conceitos de programação dinâmica, algoritmos em strings e estrutura de dados. Há 40 vagas disponíveis e as inscrições podem ser feitas até dia 6 de julho por meio do formulário eletrônico disponível neste link: icmc.usp.br/e/9c802. Aberto a todos os estudantes interessados, o curso é gratuito, porém, quem desejar ter à disposição um coffee break durante as provas e à tarde deverá pagar uma taxa de R$ 25 no primeiro dia do evento. 

As aulas serão ministradas por um dos campeões da Maratona Brasileira de Programação, o mestrando Luís Fernando de Abreu. Outros membros do GEMA também contribuirão com a iniciativa, fornecendo o apoio necessário, tal como a outra campeã da Maratona, Bianca Oe. Todos os dias, haverá aulas teóricas a partir das 8 horas no auditório Luiz Antonio Favaro (sala 4-111) e, a seguir, a partir das 11 horas, acontece uma prova de aquecimento no laboratório 6-005 do CeTI (antigo CISC). Logo após o almoço, a partir das 13 horas, serão realizadas as competições simuladas no mesmo laboratório. Para encerrar as atividades, ocorrem as discussões sobre o conjunto de problemas resolvidos e as estratégias empregadas.

Mais informações
Formulário de inscrições: icmc.usp.br/e/9c802
Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) no Facebook: https://www.facebook.com/groups/gemaicmc/
Site da Maratona de Programação: http://maratona.ime.usp.br/

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Estudantes da USP ganham prêmio na etapa brasileira do desafio Master of Code

Da direita para esquerda: Bruno Lemos, Vinícius Neris, Renato Rodrigues e Sebastien Taveau, anfitrião do evento.

Três estudantes da USP em São Carlos destacaram-se entre 26 equipes concorrentes na etapa brasileira do desafio internacional Masters of Code, promovido pela empresa Mastercard em 10 países. O evento, realizado nos dias 11 e 12 de abril, em São Paulo, desafiou os participantes a desenvolverem um protótipo de software ou hardware em 24 horas a partir de uma ideia concebida pelo grupo e avaliada por uma banca de jurados renomados.

A equipe formada pelos estudantes Vinicius Neris, do curso de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, Bruno Lemos e Pedro Góes, alunos do curso de Ciência de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), também da USP, e Renato Rodrigues, do curso de Engenharia de Produção da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi vice-campeã da competição. Cada integrante da equipe recebeu o prêmio de US$ 500,00.

A ideia desenvolvida foi chamada de Sollos, uma plataforma que conecta associações e cooperativas de alimentos orgânicos aos consumidores das áreas urbanas com o intuito de aumentar o consumo de alimentos saudáveis pela população por um baixo custo final e proporcionar um lucro mais justo para o produtor.

A iniciativa da plataforma surgiu de Rodrigues, pois seus pais são produtores rurais no interior do Estado e ele conhece a realidade desse mercado em que os produtos de qualidade são vendidos por um preço baixo em áreas rurais e consumidos por um preço extravagante nas grandes cidades.

Segundo Neris, o maior desafio da competição foi o curto tempo para execução e validação do projeto, sendo que inicialmente foi pensado o desenvolvimento de outro produto. “Felizmente, tivemos acesso a um excelente mentor, Sebastian Taveau, um dos organizadores do evento, que nos ajudou a pensar em uma nova ideia com maior impacto social e econômico”, comentou.

A logística foi baseada em um modelo híbrido em que os consumidores recebem os produtos antes de chegarem às gôndolas dos grandes varejistas, diminuindo desta forma os custos de compra, já que os intermediários e varejo ficam com a maior parte do lucro sobre os alimentos orgânicos. Os usuários da Sollos poderão optar por receber os alimentos orgânicos através de um serviço de entregas que, mesmo com a cobrança de uma taxa adicional, terá um custo final menor quando comparado à compra feita em um supermercado. Por outro lado, os produtores devem ter um lucro maior no negócio, pois estarão vendendo diretamente aos consumidores finais.

Para a equipe, participar de eventos como o Master of Code oferece aos estudantes a oportunidade de conhecer pessoas e de discutir ideias que poderão gerar novos projetos. "Antes, essa realidade era muito distante de nós, viável apenas para quem vivia em outros países. Agora, os alunos se sentem mais próximos dessas iniciativas", avalia Góes. "Isso é muito bom, pois os estudantes veem que é possível se tornarem empreendedores, gerarem empregos e trazerem inovação para o nosso país", finalizou.

Durante a competição, a Sollos chamou muita atenção do público presente. De acordo com Neris, o grupo tem interesse em disponibilizar a plataforma nos próximos meses, após validação de toda cadeia de valor do projeto. O desafio inicial é estruturar melhor o modelo logístico, no intuito de ser economicamente viável nas grandes cidades para os consumidores e produtores, e também adquirir demanda suficiente para disponibilizar o software que irá facilitar a compra. “Iremos fazer os primeiros testes em Campinas com algumas pessoas que se cadastraram no nosso formulário. Já o desenvolvimento do software é, relativamente, a parte mais simples do negócio”, informou o estudante.

A etapa final do desafio será realizada na cidade de São Francisco, nos EUA, nos dias 5 e 6 de dezembro, com a disputa entre as equipes campeãs de cada região.

Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC
Com a colaboração da Assessoria de Comunicação do ICMC

Foto: Divulgação

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

ICMC abre inscrições para o Curso de Verão da Maratona de Programação

Evento acontece de 9 a 20 de fevereiro e contará com aulas teóricas pela manhã e competições simuladas à tarde

Curso será ministrado por um dos campeões
da Maratona Brasileira de Programação

Ele fez parte da equipe que conquistou a primeira colocação na Maratona Brasileira de Programação em 2013. Também esteve na Rússia, em 2014, participando da Maratona Mundial de Programação (International Collegiate Programming Contest – ICPC) e conseguiu, junto com sua equipe, ficar entre os 69 melhores times do mundo. Agora, o desafio de Luís Fernando de Abreu é outro: transmitir seus conhecimentos para outros estudantes durante a Escola de Verão 2015 da Maratona de Programação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

O evento acontece de 9 a 20 de fevereiro e contará com aulas teóricas pela manhã, ministradas por Abreu, e competições simuladas à tarde, tanto individuais quanto em equipe. Cada uma dessas atividades será seguida por discussões sobre o conjunto de problemas proposto, estratégias de resolução e também conceitos básicos interessantes na resolução de problemas. 

Aberto a estudantes de qualquer curso de graduação, há 50 vagas disponíveis. As inscrições devem ser realizadas por meio de formulário eletrônico (icmc.usp.br/e/51530) até 6 de fevereiro e a taxa é de R$ 20,00 para quem efetuar o pagamento antes de 9 de fevereiro, por meio de depósito bancário, ou R$ 25,00 para quem pagar no primeiro dia do evento. Os dados referentes ao depósito bancário estão disponíveis no formulário de inscrição.

Essa é a segunda edição do curso, que é uma iniciativa do Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) do ICMC. Criado em 2007, o Grupo realiza, durante todo o ano, reuniões semanais e treinamentos em laboratório. Os membros do GEMA contribuirão com o curso, fornecendo todo o apoio necessário. Quem também estará presente no evento é a outra campeã da Maratona Brasileira de Programação, Bianca Oe, colega de equipe de Abreu.

Vantagens de participar – Qual vantagem um estudante tem ao participar de uma maratona de programação? Quem participa desse tipo de competição costuma relatar que passa a ficar mais fácil e prazeroso estudar. Além disso, a maioria das grandes empresas da área de tecnologia, como Google e Facebook, por exemplo, aplicam em seus processos de seleção questões muito similares às que aparecem nas maratonas de programação. Dessa forma, participar das disputas passa a ser também uma vantagem competitiva no mercado de trabalho.

Não é à toa que os três membros da equipe do ICMC que foram à Rússia em 2014 carregam a marca do Google ou do Facebook em seus currículos. Todos eles se formaram em 2013. Abreu estagiou durante três meses no Facebook em Palo Alto, nos Estados Unidos e, atualmente, faz mestrado no ICMC. Bianca Oe também é mestranda no Instituto e estagiou três meses no Google, em Mountain View, nos Estados Unidos. Enquanto Bruno Adami passou sua temporada de estágio no Google em Nova York e, hoje, trabalha no escritório da empresa em Londres. Outros membros do GEMA também receberam propostas de estágio na Google.

Equipe vencedora da Maratona Brasileira de Programação em 2013 foi composta
por
Bruno, Bianca e Luis (sentados, da esquerda para a direita). Eles contaram com
o apoio do professor Gustavo Batista e do técnico Filipe Nascimento (em pé).

Mais informações
Formulário para inscrições: icmc.usp.br/e/51530
Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) no Facebook: https://www.facebook.com/groups/gemaicmc/
Seção de Eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp.br

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Venha participar da Maratona de Programação no ICMC

Alunos de graduação e pós-graduação da USP em São Carlos podem se inscrever até 14 de agosto; no ano passado, a equipe do Instituto venceu a competição brasileira e ficou em 69º lugar no mundo

Equipe do ICMC participou da final mundial na Rússia em junho
Eles estão entre as 69 melhores equipes do mundo quando o papo é Maratona de Programação. Formada pelos cientistas de computação Bianca Oe, Bruno Adami e Luis Fernando de Abreu – sob a regência do técnico Filipe Nascimento –, a equipe Ñtemtempabobagi alcançou essa colocação depois de enfrentar 122 concorrentes na última edição da Maratona Mundial de Programação (International Collegiate Programming Contest – ICPC), ocorrida na Rússia, em junho. Mas antes de chegar lá, eles venceram 585 concorrentes e conquistaram a primeira colocação na Maratona Brasileira de Programação. Agora, o desafio deles é outro: angariar mais alunos para participar da iniciativa e manter o ICMC entre os melhores times do Brasil.

Quem quiser fazer parte dessa história de sucesso, precisa se inscrever até 14 de agosto por meio de formulário eletrônico disponível aqui: icmc.usp.br/e/20d90. Podem participar alunos de graduação e pós-graduação da USP, em São Carlos, independentemente do curso em que estejam matriculados. Também é preciso ter iniciado os estudos universitários em 2010 ou posteriormente, levando-se em conta a entrada no primeiro curso de graduação, ou ter nascido a partir de 1991 (confira os critérios no site http://maratona.ime.usp.br/regras14.html).

O processo seletivo será realizado em duas etapas. Cada prova conterá cerca de 7 problemas a serem resolvidos de forma individual durante 4 horas. Na primeira prova, que ocorrerá dia 17 de agosto, um número específico de alunos será selecionado para ir diretamente à fase regional da Maratona, a ser realizada dia 13 de setembro. Aqueles que não forem selecionados na primeira prova terão uma nova chance na segunda etapa, que acontece dia 23 de agosto.

As regras que definem a classificação final, após as duas etapas, serão divulgadas depois do período de inscrições. No final do processo, os 15 melhores colocados estarão classificados para formar equipes compostas por 3 alunos para representar a USP São Carlos na Maratona de Programação. Dependendo da performance dos candidatos, poderão ser selecionados até 18 alunos. Detalhes como os horários e locais das provas serão enviados por e-mail aos inscritos.

Treinamento e muito esforço – A chegada do ICMC ao primeiro lugar no pódio brasileiro da Maratona de Programação e a ida da equipe ao ICPC é resultado de um trabalho que vem acontecendo desde 1996. No gráfico a seguir, é possível acompanhar a evolução da participação do Instituto na competição desde 2007. “É notável o crescimento do ICMC nos últimos anos, quando o Instituto saltou de posições intermediárias (15º a 27º) para as primeiras posições do ranking”, constatou o professor do ICMC Gustavo Batista.



De acordo com o professor, entre os motivos que levaram a essa evolução está a criação do Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) em 2007, o qual realiza, durante todo o ano, treinamentos em laboratório e reuniões semanais. “Acredito que, assim como levou tempo para dominarmos a competição nacional, também levará tempo para que possamos nos sair melhor no mundial. Vamos precisar participar duas, três, quatro vezes até que possamos compreender melhor como funciona essa prova e quais são suas tendências”, opinou.

A prova deste ano do ICPC, segundo Bruno Adami, foi a mais difícil de todos os tempos: o time campeão resolveu apenas 7 dos 12 problemas propostos. “Nossa equipe foi bem e, este ano, os times brasileiros se esforçaram para treinar juntos com a finalidade de elevar o nível do nosso país na competição. O resultado final mostra que a colaboração é o caminho para conseguirmos um resultado expressivo no futuro”, afirma Bruno.

Nesse contexto, fica a valiosa dica do técnico Filipe Nascimento: “Treine muito e não se sinta frustrado facilmente. Se fosse fácil, não haveria competições”. A recomendação dos competidores para quiser treinar antes das provas é resolver exercícios disponibilizados no site SPOJ (https://www.spoj.pl), participar de disputas no CodeForces (http://codeforces.com) e TopCoder (http://topcoder.com). Como livro de apoio, indicam Competitive Programming (https://sites.google.com/site/stevenhalim/).

Vantagem no currículo – Mas, afinal, qual vantagem um estudante tem ao participar desse tipo de competição? “Antes de entrar para a maratona, eu tinha sido reprovado em 4 matérias. Depois, não reprovei em nenhuma. Estudar ficou mais fácil e comecei a gostar disso”, confessou Bruno. Ele e seus colegas de equipe participam das maratonas desde quando começaram a cursar Ciências de Computação no ICMC. 

Da esquerda para a direita: professor Gustavo, Bruno, Bianca, Luis e o técnico Filipe
Segundo o professor Gustavo, a maioria das grandes empresas da área de tecnologia, como Google e Facebook, por exemplo, aplicam em seus processos de seleção questões muito similares às que aparecem nas maratonas de programação. Dessa forma, participar das disputas passa a ser também uma vantagem competitiva no mercado de trabalho.

Não é à toa que todos os membros da equipe do ICMC que foram à Rússia carregam a marca do Google ou do Facebook em seus currículos. Todos eles se formaram em 2013. Luis Fernando estagiou durante três meses no Facebook em Palo Alto, nos Estados Unidos e, atualmente, faz mestrado no ICMC. Bianca também é mestranda no Instituto e, assim como Bruno, estagiou no Google nos Estados Unidos. Mas Bianca passou sua temporada de três meses na empresa em Mountain View, enquanto Bruno ficou em Nova York. Após esse período de estágio, Bruno foi contratado e, em breve, vai se mudar para Belo Horizonte.

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Site da Maratona de Programação: http://maratona.ime.usp.br/
Formulário para inscrições: icmc.usp.br/e/20d90
Grupo de Estudos da Maratona de Programação (GEMA) no Facebook: https://www.facebook.com/groups/gemaicmc/