quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Programação: time do ICMC que irá disputar competição nacional vence desafio na UFSCar

Time classificado para a final nacional da Maratona de Programação obteve prêmio de R$ 1 mil durante a Semana de Computação da UFSCar

Eles ficaram com a medalha de prata na etapa regional da Maratona de Programação

Eles vão representar o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, na final nacional da Maratona de Programação, que acontecerá dias 13 e 14 de novembro, em São Paulo. Para se prepararem, esses três alunos do ICMC – Bruno Sanches, Tomás Fonseca e Danilo Tedeschi – estão participando de várias competições simuladas e, na última sexta-feira, 25 de setembro, conquistaram R$ 1 mil depois de resolverem os 10 problemas apresentados no Desafio de Programadores da Semana de Computação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Mas essa não é a única conquista que está sendo comemorada por quem se dedica à tarefa de treinar as equipes do Instituto. “O time que ficou em quarto lugar na etapa regional da Maratona de Programação é formado somente por calouros. Há menos de um ano atrás, eles não tinham nenhuma noção do que era programação”, entusiasma-se o professor João Batista Neto. No total, o ICMC levou cinco times para a etapa regional da Maratona, realizada em Araras dia 12 de setembro. 

O professor também está surpreso com a quantidade de alunos que estão participando dos treinamentos oferecidos semanalmente pelo Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA), do qual é coordenador. “Com certeza, sem o GEMA, não teríamos nos classificado para a etapa nacional da maratona de programação e não teríamos ganhado o Desafio de Programadores da UFSCar”, revela Sanches. “O GEMA já é uma iniciativa sólida no Instituto e autogerida pelos próprios alunos. Enxergo aqui um circulo virtuoso: os membros que foram campeões brasileiros em 2013 estão treinando os atuais competidores e há times muito promissores. Quando eles saírem, também treinarão as gerações futuras”, vislumbra Batista Neto.

O time também venceu o Desafio de Programadores da UFSCar

Os campeões brasileiros citados pelo professor são Bianca Oe e Luís Fernando Dorelli, pós-graduandos que têm contribuído para disseminar a cultura das competições de programação no Instituto. O outro membro do time de ouro do ICMC, Bruno Adami, trabalha no Google, em Londres, e também assumiu uma importante função este ano: ajudou a preparar os 12 problemas presentes na prova da etapa regional da Maratona de Programação.

Realizada em 41 sedes regionais, a etapa contou com a participação de 639 equipes provenientes de 209 instituições de todo o Brasil. Foram selecionados 62 times para participar da final nacional. “Cada instituição pode classificar, no máximo, duas equipes para a final nacional. Mas isso é muito difícil, a maioria consegue levar apenas uma equipe. Os cinco times do ICMC que participaram da regional se saíram muito bem de modo geral, conseguindo resolver pelo menos metade dos problemas apresentados”, ressalta Dorelli.

ICMC levou cinco times para a etapa regional da Maratona

Na opinião de Sanches, participar de competições de programação também contribui para melhorar o desempenho dos estudantes em sala de aula: “Além colocarmos em prática alguns conceitos vistos em aula, as competições também ajudam a desenvolver o raciocínio lógico dos participantes. Depois de um tempo treinando para essas provas, você começa a abordar os problemas de maneira mais objetiva, isso ajuda tanto na graduação quanto no futuro profissional”.

A torcida agora é para que o time Bob, do qual participam Sanches, Tomas Fonseca e Danilo Tedeschi – todos eles estudantes do curso de Ciências de Computação – continue a obter bons resultados. “Se considerarmos todos os times brasileiros que participaram das regionais, eles estão entre as dez melhores equipes do Brasil”, conta Dorelli. “As competições podem parecer muito difíceis a princípio, pois realmente são. Porém, com o passar do tempo, você vai ganhando experiência e conhecimento. Nunca vai ficar fácil, mas pelo menos já não é tão difícil quanto era no início. O mais importante de tudo é que nunca deixa de ser divertido”, finaliza Sanches.

Competições trazem aprendizados que serão úteis tanto na graduação quanto no futuro profissional

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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