terça-feira, 8 de abril de 2014

Docentes do Programa de Pós-Graduação em Bioengenharia realizam reunião de cooperação com comitiva do Irã



Na última quinta-feira, dia 3, docentes do Programa de Pós-graduação Interunidades Bioengenharia (PPGIB) da USP reuniram-se com uma comitiva de pesquisadores da Universidade de Teerã, capital do Irã, que apresentaram suas pesquisas nas áreas de neurociência e ciência cognitiva, visando estabelecer uma cooperação interinstitucional com a USP.

Do campus da USP em São Carlos estiveram presentes a professora Ana Maria de Guzzi Plepis, presidente do PPGIB, ligada ao Departamento de Química e Física Molecular do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), o professor Alexandre Cláudio Botazzo Delbem, do Departamento de Sistemas de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e o servidor Bruno Sevciuc, do Serviço de Estágios e Relações Institucionais da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC)


A comitiva iraniana foi composta pelo diretor do Conselho de Ciência Cognitiva e Tecnologia do Irã, Hamed Ekhtiani, pelo docente do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade de Teerã, Babak Araabi, e pelo pesquisador Iman Ghodrati Toostani, aluno pré-selecionado para ingressar no doutorado do PPGIB, do qual o professor Delbem deverá ser o orientador.



Durante a conversa, os representantes da universidade iraniana explicaram que existe uma linha de financiamento oferecida pelo governo daquele país voltada a promover investimentos em neurociência, visando torná-la uma área estratégica para a pesquisa de novos materiais, equipamentos e informações que possibilitem um maior entendimento do funcionamento do cérebro.



“O interesse é no desenvolvimento de uma ferramenta computacional diferenciada que permita o processamento de dados complexos, ordenando as informações mais relevantes e de forma simples para que qualquer pessoa possa acessar. Atualmente, muitas pesquisas na área levam anos de estudos e análises para obterem resultados ou conclusões; já a ferramenta pode catalisar dados em imagens, espectro de ondas, medidas e sinais”, explicou Delbem.



A reunião encerrou-se com manifestação favorável das instituições para formalização de um convênio, que agora tramita nos âmbitos administrativos das universidades.




Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC


Com colaboração da Assessoria de Comunicação do ICMC