Escola de Engenharia dos Estados Unidos homenageia aluno do ICMC

Estudante de Engenharia de Computação está nos EUA por meio do Programa Ciência sem Fronteiras

Certificado entregue já lhe rendeu vantagens em seleções para
 pós-graduação, emprego e bolsas de estudo

No início de janeiro, a Escola de Engenharia da Universidade Estadual do Arizona (Arizona State University - ASU), nos Estados Unidos, homenageou Raphael Victor Ferreira, aluno do 3º ano de Engenharia de Computação, curso que é oferecido em conjunto pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Ele está nos EUA desde junho de 2013 por meio do Programa Ciência sem Fronteiras e recebeu um certificado ao mérito que é oferecido aos alunos que demonstram excelência durante o semestre acadêmico (Dean's List).

Dos cerca de 6,7 mil estudantes dos cursos de engenharia da ASU, Ferreira ficou entre os melhores alunos, sendo o único estudante do ICMC a figurar na lista. "Se não fosse minha formação e a minha vinda para os Estados Unidos, eu jamais estaria apto a receber tal prêmio. A USP, o ICMC e a Universidade Estadual do Arizona são destaques em âmbito internacional e me orgulho muito pela chance de estudar nas duas universidades", destacou.

Ainda segundo Ferreira, muitos merecem ser citados e agradecidos, e dentro do ICMC ele menciona dois professores: "Ederson Santos, pelas grandes mudanças que promoveu em minha maneira de pensar e pela preocupação em continuar acompanhando os alunos, mesmo depois da disciplina ter sido concluída; e a professora Solange Rezende, por sempre mostrar que existem variáveis importantes na vida de um engenheiro que não podem ser exibidas por um mero computador."

A mãe de Raphael, Conceição Ferreira, afirma que o reconhecimento é mérito do próprio filho. “É determinação, vontade de vencer, noites e noites estudando, dormindo às vezes uma hora por noite. Ele sempre se destacou, desde criança, por ter objetivo, não esperar cair do céu e, principalmente, pela humildade e determinação. Sem contar que hoje ele domina a língua inglesa porque correu atrás, pois nunca tivemos condição de pagar um curso de inglês a ele”, declara.

Para os calouros que estarão ingressando no ICMC a partir de fevereiro, Ferreira dá uma dica: “Muitas vezes irá doer, parecer injusto e que não irá dar mais. Porém, sempre haverá pessoas para ajudar, que vão lhe jogar para cima, que farão cada vitória valer a pena. Aproxime-se dessas pessoas e a excelência virá naturalmente”, finaliza.

Ferreira na ASU: “Foi uma surpresa, pois eu não conhecia o prêmio”

Ciência sem Fronteiras - O programa é uma iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, CNPq e Capes, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. A graduação sanduíche tem duração de um ano e pode chegar a um ano e meio quando for estendida em função de estágio ou curso de idioma. No caso da graduação, o candidato precisa ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso. A bolsa cobre despesas no exterior como alojamento, alimentação, gastos com material didático e também as passagens aéreas.

Os interessados em se inscrever no programa devem ficar atentos aos informes disponibilizados pela Comissão de Relações Internacionais (CRInt) do ICMC e, caso queiram obter mais informações, podem comparecer pessoalmente à sala da Comissão (3-150).

Para ter acesso ao regulamento geral do Ciência sem Fronteiras, acesse o site do programa:
www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/instrucoes

Confira mais relatos de estudantes do ICMC que já participaram do programa:
icmc.usp.br/e/0a3ed

Texto: Ronaldo Castelli – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
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