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terça-feira, 8 de novembro de 2016

ICMC oferece curso que ensina a testar softwares na nuvem


O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está com inscrições abertas, até 17 de novembro, para o curso Teste como serviço (TaaS) na computação em nuvem. O objetivo é capacitar alunos de graduação e pós-graduação a testarem softwares na internet, técnica que reduz custos, tempo e esforços quando uma nova ferramenta precisa ser testada antes de seu lançamento. Há 50 vagas disponíveis e o curso, que é gratuito, será ministrado pelo doutorando do ICMC Ricardo de Oliveira.

Coordenado pelo professor Adenilso Simão, o curso é aberto a todos os interessados e acontecerá nos dias 21 e 22 de novembro, das 18 às 22 horas, na sala 6-303, do bloco 6 do ICMC. As inscrições devem ser feitas pelo sistema Apolo da USP, neste link: icmc.usp.br/e/3d34e. Confira, abaixo, os tópicos que serão abordados no curso.
  • Introdução aos conceitos e definições sobre teste de software;
  • Conceitos e definições básicas sobre testes funcionais;
  • Automatização de testes de aceitação do usuário (UAT) – Test GUI;
  • Introdução ao Selenium WebDriver 2.0;
  • Selenium WebDriver 2.0;
  • Padrão de projeto PageObjects;
  • Introdução ao framework JUnit;
  • Automatização de testes utilizando o framework JUnit;
  • Computação em nuvem;
  • Principais conceitos e definições básicas;
  • Testes na nuvem;
  • Teste como serviço (TaaS);
  • Utilização das principais capabilities dos fornecedores de TaaS;
  • Utilização da API REST dos fornecedores de TaaS e migração entre fornecedores de TaaS.
Crédito da imagem: Blue Coat Photos

Mais informações
Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC: (16) 3373.9146
E-mail: ccex@icmc.usp.br

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Capturando a computação, a matemática e a estatística com Pokémon GO

Entenda os conceitos científicos que criaram o mundo de possibilidades para o jogo ganhar vida virtual e real



Descobrir a ciência que há por trás do jogo Pokémon GO pode ser tão divertido quanto viajar pelas inúmeras ferramentas que estão sendo criadas ao redor do mundo por seus incontáveis fãs. “O game é pura computação, matemática e estatística”, diz o mestrando Marcio Funes para uma turma de 40 estudantes da escola estadual professor Sebastião de Oliveira Rocha, em São Carlos. Eles têm entre 14 e 18 anos e estão visitando o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP na tarde de uma quarta-feira. 

Marcio dispara algumas perguntas sobre o jogo mais popular de todos os tempos: “Por que ele faz tanto sucesso? O que tem por trás de Pokémon GO?”. Para começar a partida, explica: “É um aplicativo e você só consegue jogar por causa da computação em nuvem. Isso quer dizer que os processamentos mais pesados do game são executados nos servidores das empresas desenvolvedoras do jogo, que estão espalhados pelo mundo. Só algumas aplicações mais leves acontecem no seu smartphone”.

Outro item fundamental no reino dos monstrinhos virtuais é a programação, responsável por integrar os dados que estão na nuvem com as diversas informações provenientes de cada celular – como sua exata localização geográfica, obtida via GPS, e as imagens da câmera. Se essa relação não fosse bem construída, imagine o tempo que levaria para um Pokémon que você capturou aparecer na tela do seu smartphone. Isso comprometeria toda a sua experiência de jogo. É por isso que cada etapa do game tem que ser processada em milissegundos e executada de forma a gastar a menor quantidade possível de bateria. Aliás, provavelmente vários desenvolvedores estejam quebrando a cabeça neste momento para construir um código mais eficiente, que não consuma tanta energia.

Não é à toa que, para economizar bateria, muitos jogadores têm optado por desligar a câmera dos smartphones na hora de se divertir com os Pokémons. Apesar do game continuar funcionando bem sem a câmera, ao desligá-la, uma das principais tecnologias computacionais presentes no jogo deixa de funcionar: a realidade aumentada. “É a mágica que acontece quando você põe uma camada de mundo virtual em cima do mundo real”, explica Marcio.

Para demonstrar como essa tecnologia funciona à plateia de 40 estudantes, o mestrando solicitou um voluntário. André Formici, 16 anos, levantou a mão entusiasmado. Marcio pediu que o garoto pegasse um exemplar do Guia Faça Parte do Futuro (um material elaborado para ajudar quem está no ensino médio a esclarecer dúvidas sobre cursos e carreiras), e mostrasse a capa do Guia para a câmera de um computador. Então, a mágica aconteceu: um dinossauro surgiu na tela. Conforme André folheava o material e mostrava cada imagem para a câmera, outros bichos virtuais invadiam aquele cenário real. Quando chegou à contracapa do Guia, um simpático robô tomou conta da tela e o estudante não resistiu: simulou um carinho real na careca do humanoide (assista ao vídeo).

Essa foi a primeira vez que André assistiu a uma demonstração do que a realidade aumentada é capaz de fazer, mas já tem uma opinião formada sobre o assunto: “Essa tecnologia é o futuro. Na minha visão, é o que vai levar a humanidade para um novo patamar de aprendizado”. Não é por acaso que André quer cursar Ciências de Computação e participar dessa revolução.

Para André, a realidade aumentada levará a humanidade a um novo patamar de aprendizado

Mergulhe nos cálculos – Por trás da computação em nuvem, da programação e da realidade aumentada, há um número incalculável de fórmulas matemáticas subjacentes. Apenas para dar um exemplo: sem a matemática, a realidade aumentada seria impossível, já que ela depende de uma série de cálculos. Marcio explica que é necessário fazer o dispositivo abrir a câmera, captar uma imagem e interpretar o que está aparecendo: “O sistema é ensinado a fazer cálculos matemáticos que o possibilitam compreender as bordas da imagem e as cores. Isso permitirá a inserção de uma imagem virtual em 3D em cima daquela imagem real”. Sem esses cálculos, o Pokémon não vai aparecer exatamente em cima da mesa, do vaso sanitário ou dentro da piscina.

Mas grande parte da magia de Pokémon GO está atrelada a uma tecnologia que funciona desde 1995, o famoso Sistema de Posicionamento Global (GPS). Se seu smartphone não estivesse atrelado à constelação de 24 satélites que compõe esse sistema, você não poderia andar no mapa da vida real para se encontrar com os monstrinhos virtuais, parar em Pokestops ou lutar em ginásios. Basta seu celular estar no campo de visão de três desses satélites para que sua posição no mapa seja identificada de maneira precisa. 

Por trás disso, está mais um sofisticado cálculo matemático. O professor Leandro Aurichi, do ICMC, explica que a localização é obtida a partir da diferença entre o tempo marcado pelo relógio presente no seu smartphone na Terra e o tempo marcado nos relógios atômicos que estão a bordo dos satélites. “Como os satélites estão girando mais rápido no espaço e estão no alto, submetidos a uma menor gravidade, é preciso fazer um ajuste na conta do tempo que você está marcando aqui na Terra”.

Nesse sentido, não é exagero dizer que, sem Albert Einstein, seriam poucas as chances de você jogar Pokémon GO. Porque são as duas teorias criadas pelo famoso físico, a Teoria Especial da Relatividade e a Teoria Geral da Relatividade, que possibilitam realizar esse ajuste entre os relógios e manter a precisão de seu posicionamento no mapa. Leandro revela que a diferença entre os relógios pode parecer pequena à primeira vista – 38 microssegundos por dia –, no entanto, se for deixada de lado, vai gerar um erro de 10 quilômetros por dia, o que impediria você de pegar monstrinhos pela vizinhança. 
Marcio mostrou que há muita computação, matemática e estatística em Pokémon GO
Economize na quilometragem – Os quilômetros rodados são realmente fundamentais em Pokémon GO. Não é possível evoluir no game se você não caminhar pelas ruas do mundo real e buscar recompensas virtuais em Pokestops. Considerando que você deseje passar uma vez por todas as Pokestops que existem nas proximidades da região em que está, haveria uma maneira de calcular uma rota para percorrer a menor distância possível? 

Segundo o doutorando Pedro Castellucci, do ICMC, essa é uma pergunta que pode ser respondida com a ajuda da otimização, uma subárea da matemática aplicada, onde encontramos o problema clássico do caixeiro viajante, que vem sendo estudado há mais de 60 anos. Tal como os jogadores de Pokémon GO, o caixeiro viajante também precisa encontrar o caminho mais curto para passar por diversas cidades apenas uma vez. 

Para descobrir a solução considerando as 15 Pokestops localizadas no campus I da USP, em São Carlos, Pedro resolveu adotar o método branch and bound: “Esse método analisa cada rota possível que o jogador pode fazer, passando por todas as Pokestops, e consegue relacionar essas várias rotas, extrair informações e concluir qual a melhor”. O doutorando implementou um código e precisou usar um software apropriado a fim de realizar os cálculos, já que seria impossível fazer tantas contas manualmente. “O número de soluções viáveis com 15 pokestops é de mais de um trilhão! Chegando exatamente a 1.307.674.368.000”, revela. Imagine, então, o número de soluções viáveis para uma metrópole como São Paulo, por exemplo.

O caminho ótimo encontrado por Pedro no campus tem aproximadamente três quilômetros (veja o mapa). A solução foi apresentada durante as aulas de programação matemática para estudantes dos três cursos de graduação em computação oferecidos pelo ICMC: “Conseguimos prender a atenção deles com o exemplo. Apesar de ainda não conhecerem esse método, vários alunos quiseram instalar a ferramenta durante a aula”.

Pedro disponibilizou uma apostila na web, em inglês, para quem quiser saber mais detalhes sobre o caixeiro viajante e Pokémon GO. A Faculdade de Matemática da Universidade de Waterloo, no Canadá, também calculou as melhores rotas para viajar pelas Pokestops de diversas cidades do mundo como Nova Iorque, São Francisco e Toronto. Aliás, a localização dessas Pokestops e dos ginásios não é fruto do acaso, mas das estatísticas importadas do jogo Ingress, em que os usuários informavam seus pontos de interesse.

Atualmente, existem 15 Pokestops na área I do campus da USP em São Carlos (pontos vermelhos)
e quatro ginásios (pontos verdes)

Assuma os riscos – Entre as inúmeras ferramentas desenvolvidas pelos fãs de Pokémon estão as calculadoras (IV Calculator ou The Silph Road). É aqui que entra a estatística, já que essas calculadoras mostram, entre outras coisas, as probabilidades de um Pokémon evoluir, considerando diferentes cenários (do pior ao melhor possível). Descobrir essas estatísticas por trás de cada monstrinho é importante para saber qual Pokémon deve ser treinado. Assim, você não assumirá o risco de investir tempo e energia em um monstrinho sem chances de alcançar bons resultados. 

Mas há outros riscos que você corre quando faz o download de um aplicativo como Pokémon GO e aceita integralmente seus termos de uso, permitindo acesso a uma série de dados como câmera, listas de contatos, localização e USB. A professora Kalinka Castelo Branco, do ICMC, explica que, ao habilitar o acesso ao USB do seu celular, você também permite que sejam acessados os dados dos aparelhos eletrônicos em que conectá-lo, tal como seu computador. 

Segundo ela, outro item crítico em relação à segurança é a câmera utilizada no jogo, que poderá fornecer acesso a imagens dos ambientes internos frequentados pelos jogadores. “Já tivemos relatos de ataques realizados em uma usina nuclear porque alguém tirou uma foto do local. Nessa imagem, era possível identificar o nome do sistema de segurança utilizado nas centrífugas”, lembra Kalinka. “A gente tem que estar ciente dos riscos que estamos assumindo”, alerta a professora. 

Quem assumiu os riscos e decidiu jogar Pokémon GO pode agradecer, agora, a todos os pesquisadores da computação, da matemática e da estatística. Eles desenvolveram os conceitos que possibilitaram essa febre dos anos 1990 voltar à tona em um mundo cheio de web, computação em nuvem e smartphones.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Trabalho do ICMC recebe menção honrosa em evento de iniciação científica da USP

SIICUSP recebe anualmente cerca de 5 mil trabalhos realizados por alunos de instituições de ensino nacionais e internacionais

Elisa Marcatto e seu orientador, Julio Cezar Estrella

A aluna Elisa Jorge Marcatto, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, recebeu menção honrosa pela sua pesquisa durante o 23º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica (SIICUSP), realizado em São Paulo. Seu projeto intitulado Mecanismos de auditoria aplicados no armazenamento de arquivos multi-nuvem, orientado pelo professor Julio Cezar Estrella, esteve entre os 10 selecionados na fase prévia do Simpósio, que foi realizada no ICMC.

No trabalho de Elisa foi proposto um mecanismo de auditoria pública para que o usuário de uma ferramenta de armazenamento em nuvem tenha mais segurança e privacidade dos seus dados. Uma das formas de ter essa garantia é através da inspeção e monitoramento das atividades do usuário para que, caso ocorra qualquer violação, ele seja avisado. 

Seu projeto, que foi desenvolvido no Laboratório de Sistemas Distribuídos e Programação Concorrente (LaSDPC) do ICMC, tem ainda como colaborador o egresso Rafael Libardi, que defendeu sua dissertação de mestrado em novembro, também sob orientação de Estrella. 

Motivação - “O interesse em fazer iniciação científica surgiu ao pensar na possibilidade de estudar algo que não teria oportunidade durante a graduação, o que me levou a procurar as áreas de pesquisa desenvolvidas no ICMC. A que mais me interessou foi a de Sistemas Distribuídos e de Programação Concorrente”, conta a estudante de Engenharia de Computação, curso oferecido pelo ICMC em parceria com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC).

Com o reconhecimento obtido no SIICUSP 2015, a estudante poderá continuar divulgando sua pesquisa. Ela irá participar da Jornada Nacional de Iniciação Científica, promovida pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorrerá em julho na Universidade Federal do Sul da Bahia. Elisa também irá se candidatar para participar do Undergraduate Research Symposium da Rutgers University, que acontecerá nos Estados Unidos em abril.

“Ter participado do trabalho contribuiu não só para que eu adquirisse um conhecimento que não teria no curso, mas também permitiu que eu participasse de eventos para a divulgação do trabalho, proporcionando o contato com outros estudantes e professores, ” revela a aluna que pretende realizar outra iniciação científica ainda neste ano.

Sobre o SIICUSP - O Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP) é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP e tem como objetivo divulgar os resultados dos projetos de pesquisas científicas e tecnológicas realizadas por alunos de graduação da USP e de outras instituições nacionais e internacionais. A edição de 2015 foi realizada no dia 26 de outubro.

Texto: Henrique Fontes - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC
Tel. (16) 3373-9666

terça-feira, 3 de março de 2015

Computação aplicada a desastres naturais: ICMC e EESC abrem vaga para pós-doutorado

Infográfico resume como funciona projeto em que pós-doutorando atuará

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), ambos da USP, estão selecionando um bolsista de pós-doutorado para atuar em projeto de pesquisa do Edital CAPES Pró-alertas junto ao grupo interdisciplinar de pesquisa Computação aplicada a Desastres Naturais

O bolsista de pós-doutorado irá colaborar em projeto coordenado pelos professores João Porto de Albuquerque, do ICMC, e Eduardo Mario Mendiondo, da EESC, atuando no desenvolvimento de métodos computacionais para integração e visualização de dados de fontes heterogêneas (estações hidrológicas, pluviômetros, mapas de risco, radares, informação geográfica voluntária, mídias sociais etc.), com o objetivo de aprimorar sistemas de previsão e alertas de desastres naturais. Confira a reportagem que mostra como funciona o projeto: icmc.usp.br/e/d149c

O grupo que atua no projeto inclui alunos de mestrado e doutorado do ICMC (http://www.agora.icmc.usp.br), do Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC,  e pesquisadores do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (CEMADEN) e da Universidade de Heidelberg (Alemanha).

O pós-doutorando receberá uma bolsa no valor de R$ 4.100,00 mensais da CAPES, concedida inicialmente para 12 meses e prorrogável por até 36 meses. O início das atividades acontecerá imediatamente após a seleção.

Os interessados devem entrar em contato por e-mail com o professores João Porto (jporto@icmc.usp.br) e Mario Mendiondo (emm@sc.usp.br), com a seguinte especificação no assunto "Vaga Posdoc Pró-Alertas". À mensagem, deve ser anexado o curriculum vitae (CV) do candidato ou o link para o CV Lattes, uma breve descrição sobre sua motivação e habilidades relevantes para a vaga, além do endereço de e-mail de um professor doutor que poderá atestar suas habilidades. Os candidatos mais bem qualificados serão selecionados para uma entrevista por videoconferência ou presencialmente.

Pré-requisitos e conhecimentos desejáveis - O candidato deverá dedicar-se integralmente às atividades programadas e não acumular bolsa com exercício profissional remunerado (exceto docente/pesquisador em afastamento). Deve, ainda, possuir experiência em publicações em revistas e conferências internacionais de alto nível, além de domínio da língua inglesa (escrita e fala). Também é necessário possuir uma boa recomendação de um professor doutor que conheça suas habilidades.

Além disso, é desejável que o candidato possua conhecimentos em pelo menos um dos seguintes aspectos:
  • geoprocessamento, sistemas de informações geográficas e banco de dados geográficos;
  • visualização de informação e apoio à decisão;
  • computação orientada a serviços e computação em nuvem;
  • sistemas colaborativos;
  • informação geográfica voluntária e mídias sociais;
  • modelagem hidrológica e sistemas de previsão de cheias.
Mais informações
E-mails dos professores: emm@sc.usp.br e jporto@icmc.usp.br

segunda-feira, 26 de maio de 2014

ICMC abre inscrições para minicurso sobre service computing

40 vagas gratuitas estão disponíveis para atividade que será realizada dias 9 e 10 de junho

Estão abertas, até 5 de junho, as inscrições para o minicurso Services selection: available approaches in the area of services computing, que discutirá os desafios atuais na área da computação, apresentando como a seleção do serviço se estende para outras áreas, tais como computação em nuvem, internet das coisas e redes de sensores. Serão discutidas as deficiências na área de computação e o problema da seleção de serviço.

A atividade gratuita acontecerá nos dias 9 e 10 de junho, das 8h às 12h, no auditório Fernão Stella Rodrigues Germano. Há 40 vagas disponíveis e as inscrições devem ser feitas por meio deste link: icmc.usp.br/e/fee06

O minicurso será ministrado por Stephan Reiff-Marganiec, professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Leicester, do Reino Unido. Veja, abaixo, o programa completo do minicurso em inglês e a bibliografia.

Mais informações
Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC
E-mail: ccex@icmc.usp.br
Telefone: (16) 3373-9146

Program


Part 1: Basics
• Setting the scene: a quick introduction to service computing
• Service selection: problem definition and challenges
• Functional and non-functional properties
• Selecting services in the standard WS framework
• Dynamic and static service selection

Part 2: Selecting a single service
• Describing service properties
• Evaluating services against static requirements 
• Multi criteria decisions (we will undertake a small group exercise here to showcase the importance of aggregation of values)
• Semantic web architectures for service selection 

Part 3: Selecting services as part of a bigger plan 
• Business processes and service computing 
• Optimizing selection of services for larger processes considering static requirements 
• Security and transactional properties and their influence on service selection 

Part 4: Dynamic requirements and service level agreements 
• Dynamic users – extra challenges for service selection 
• Understanding and modeling user context 
• Dynamic service properties – another dimension of complication 
• Providing guarantees – expressing SLAs 
• Exploration of new challenges and opportunities arising in the future internet: cloud computing and IoT


Bibliography

[1.] S. Reiff-Marganiec and M. Tilly (eds). Handbook of Research on Service-Oriented Systems and Non-Functional Properties: Future Directions. IGI Global, December 2011. ISBN 9781613504321. 2011.

[2.] Service Discovery using Ontology Encoding Enhanced by Similarity of Information Content. J. Xu, R. Zhang, K. Xing, S. Reiff-Marganiec. Services 2013 - SDC. pp209-214. 2013. 

[3.] Linked Context: A Linked Data Approach to Personalised Service Provisioning. H.Q. Yu, X. Zhao, S. Reiff-Marganiec, J. Domingue. international Conference on Web Services (ICWS) 2012. pp. 376-383. 2012. 

[4.] Matching Customer Requests to Service Offerings in Real-Time. M. Tilly and S. Reiff-Marganiec. ACM SAC 2011; MESC Track. 2011. The paper was given the Best Paper award in the Engineering Category. 

[5.] A Backwards Composition Context Based Service Selection Approach for Service Composition. H.Q. Yu and S. Reiff-Marganiec. SCC 2009. DOI. 2009. 

[6.] Automated Context-aware Service Selection for Collaborative Systems. H.Q. Yu and S. Reiff-Marganiec. In P. van Eck, J. Gordijn, R. Wieringa (eds.): Advanced Information Systems Engineering CAiSE 2009, LNCS 5565, pp 261-274, 2009. 

[7.] Service Selection based on Non-Functional Properties. S Reiff-Marganiec, H Q Yu, and M Tilly. In E. Di Nitto and M. Ripeanu (eds.): ICSOC 2007 Workshops, LNCS 4907, pp 128-138, 2009. 

[8.] Composition Context for Web Services Selection. H.Q. Yu, S Reiff-Marganiec and M. Tilly. 2008 International Conference on Web Services (ICWS 2008), pp. 785-786, DOI, 2008, IEEE. 

[9.] A Method for Automated Web Service Selection. H.Q. Yu and S. Reiff-Marganiec. 2nd International Workshop on Web Service Composition and Adaptation (WSCA-2008) in 2008 IEEE Congress on Services - Part I, pp. 513-520, DOI, 2008, IEEE.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

ICMC oferece curso sobre computação móvel em nuvem

VAGAS ESGOTADAS

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos, está com inscrições abertas até o dia 7 de junho para o curso de extensão The next phase of computing: Mobile + Cloud. O curso será realizado nos dias 10 a 24 de junho, às segundas, terças e quartas-feiras, das 16h às 20h, nas dependências do Instituto, localizado no campus I da USP de São Carlos. 

O minicurso será ministrado por Haim Levkowitz, professor da University of Massachusetts Lowell, nos Estados Unidos. Levkowitz tem experiência na área de Ciência da Computação e Informação. Nos dias 10, 11 e 17 de junho as aulas serão realizadas no auditório Luiz Antonio Favaro, no dia 19 será no LAB5 (bloco 6) e no dia 24 no SAP1 (bloco 1).

O evento é gratuito e aberto a todos os interessados. As inscrições devem ser feitas pelo link: http://goo.gl/wmmTt. São oferecidas 60 vagas. 

Programa do minicurso

  • Introduction, motivation, overview, and focus; (1 hour)
  • A brief history of computing (2 hours)
  • Computing then;
  • Computing now;
  • Where is computing headed?
  • Introduction to cloud computing; (2-4 hours)
  • Introduction to mobile computing; (2-4 hours)
  • Introduction to mobile and cloud computing – the future of computing; (2-4 hours)
  • Hands on lab? Develop a simple mobile app that works in tandem with a cloud-based infrastructure (subject to resource availability – 4 hours)

Informações
Seção de Eventos do ICMC
Tel. (16) 3373-9146
eventos@icmc.usp.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Computação em nuvem marca referência do ICMC em tecnologia de informação na USP

Projetos recentes modernizaram a infraestrutura computacional do Instituto e melhoraram os serviços oferecidos aos usuários 

Computação em nuvem permite que informações sejam acessadas a partir
de qualquer computador conectado à internet. (Foto: Nilton Junior)

Nos últimos anos, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) tem se tornado referência na USP pelos projetos de infraestrutura em Tecnologia de Informação (TI). A base do desenvolvimento dessas novas ferramentas implantadas no Instituto é o conceito de cloud computing, ou computação em nuvem, onde o acesso a aplicações (do tipo e-mail, redes sociais, etc), armazenamento (como no Dropbox ou Google Drive) e processamento (caso o usuário precise executar um programa seu) pode ser feito a partir de plataformas simples que estejam conectada à internet. A grande vantagem é que os usuários, sejam eles indivíduos ou grupos de pesquisa, não precisam se preocupar com proteção de servidores, custos de energia e manutenção, backups, disponibilidade de dados durante viagens, etc. 

O conceito de computação em nuvem já é aplicado com frequência no dia-a-dia de muitos usuários, por meio de serviços gratuitos e popularizados, oferecidos por empresas como a Amazon, Google, IBM e Microsoft. A USP já tem sua própria tecnologia de nuvem, para o serviço de e-mail e sistemas corporativos como Júpiter, Marte e Mercúrio. 

A "nuvem do ICMC" tem o mesmo conceito, voltado para o ambiente de pesquisa. O chefe da Seção Técnica de Informática (STI) do Instituto, Dagoberto Carvalio Junior, explicou que os novos servidores oferecem maior disponibilidade e eficiência. "No futuro os grupos de pesquisa não terão mais necessidade de comprar discos, backups, servidores especializados para suas páginas web, por exemplo. Nós cedemos essas áreas e, por conta da nossa infraestrutura em datacenter, conseguimos ter maior disponibilidade e consequentemente o grupo é beneficiado com isso", explicou. 

Fonte: Cyrano Rizzo DI/USP

A arquitetura utilizada para a construção do sistema de computação em nuvem no Instituto foi a IaaS - Infrastructure as a Service, ou Infraestrutura como Serviço, que partilha a capacidade de processamento e armazenamento disponíveis nas plataformas da STI em máquinas virtuais, que se adequem às necessidades dos usuários. 

Para chegar neste nível de infraestrutura, foi investido cerca de R$ 1 milhão, dos quais R$ 450 mil apenas em storages, dispositivos projetados especificamente para armazenamento de dados aonde, através de uma conexão via rede, é possível conectar os servidores a um único ponto, expandindo a capacidade e garantindo maior flexibilidade, gerando economia de energia e recursos humanos. Nesse momento os storages do ICMC garantem uma capacidade de armazenamento de 216 terabytes, com grande capacidade para escalabilidade no futuro. 

A rede é parte importante para o acesso à nuvem e, no ICMC, tanto a rede cabeada como a sem fio receberam investimentos significativos para melhoria. A rede sem fio conta com 24 pontos de acesso e, em média, 300 usuários conectados a uma velocidade média de 200 megabits por segundo. O Instituto utiliza uma arquitetura de rede sem fio controlada, na qual existe um controlador central que orquestra todas as bases de rádio instaladas no Instituto. Pelos sinais de rádio, esse controlador consegue administrar os pontos de acesso de forma que um não interfira no outro, além de fazer balanceamento da carga. "Se em um ponto de acesso temos vinte usuários e em outro ponto temos apenas dois, o controlador balanceia, deslocando uma parte dos usuários de um ponto para outro", explicou Dagoberto. 

Planejamento 

O órgão responsável pela coordenação do projeto de computação em nuvem do ICMC foi a Comissão de Informática. O professor Edson Moreira, integrante da comissão e professor do Departamento de Sistemas de Computação, informou que existe uma iniciativa da administração central da USP em prover uma nuvem que cubra toda a universidade. "No entanto, enquanto aquele sistema não vem, o projeto do ICMC foi importante para criar modelos adequados para nossa realidade, que tem particularidades, para treinar os nossos recursos humanos, e estar em dia com as tecnologias de ponta em TI. O ICMC tem atribuições que dependem muito de TI como atividade fim. Por isso temos que estar atentos para termos infraestruturas adequadas às demandas da comunidade", explicou Moreira. 

O analista de sistemas e assistente administrativo do ICMC, Luiz Carlos Dotta, explicou que o Instituto está servindo de modelo para a aplicação de novas tecnologias na USP. "São estratégias que usamos que acabam sendo implantadas por outras Unidades e pela Instituição como um todo", concluiu. 

Informações:
Seção Técnica de Informática do ICMC
Tel. (16) 3373-9705

Por: Fernanda Vilela - Assessoria de Comunicação do ICMC