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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Workshop internacional em engenharia de software para a saúde: prazo para submissão de trabalhos termina em janeiro

O evento acontece de 16 a 20 de março de 2020 em Salvador, na Bahia



Termina no dia 13 de janeiro de 2020 o prazo para submeter trabalhos à segunda edição do International Workshop on Software Engineering for Healthcare (SEH), que acontece de 16 a 20 de março, em Salvador, na Bahia. A iniciativa é parte da programação de uma das maiores conferências internacionais da área: IEEE International Conference on Software Engineering (ICSE)

A ideia do Workshop é exatamente estimular a interação entre estudantes, pesquisadores e profissionais de engenharia de software, informática em saúde e domínios médicos. Entre os tópicos que serão discutidos no evento estão padrões, métodos, modelos e técnicas que moldarão a próxima geração dos sistemas de software na área da saúde, especialmente em relação à qualidade, segurança, proteção, governança de dados e sustentabilidade. 

O workshop também pretende abordar o papel que a engenharia e a arquitetura de software desempenham na criação de novas soluções de assistência médica e tendências emergentes na prática atual, inclusive nos países em desenvolvimento. Por meio da troca de experiências bem-sucedidas, os participantes poderão analisar o impacto de soluções alternativas, incentivando a inovação. 

“O principal objetivo do Workshop é estabelecer uma agenda de pesquisa no campo da engenharia de software para dar suporte ao projeto e desenvolvimento de sistemas para a área de saúde”, explica a professora Elisa Yumi Nakagawa, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) USP, em São Carlos, que é uma das coordenadoras do evento. 

A comissão organizadora do Workshop conta ainda com a participação de Lina Garcés e Milena Guessi, pós-doutorandas que fazem parte do Laboratório de Engenharia de Software (LabES) do ICMC. Para se inscrever e submeter trabalhos no evento, basta acessar o site do Workshop.

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP 

International Workshop on Software Engineering for Healthcare 
E-mail: seh2020@googlegroups.com

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Prazo para submeter trabalhos na International Workshop on Software Engineering for Healthcare termina em fevereiro

O evento acontece em 27 de maio, em Montreal, no Canadá


Termina no próximo dia 1º de fevereiro o prazo para submissão de trabalhos para a primeira edição do International Workshop on Software Engineering for Healthcare (SEH) que acontece em 27 de maio, em Montreal, no Canadá. O evento faz parte do International Conference on Software Engineering (ICSE).

“O principal objetivo do evento é estabelecer uma agenda de pesquisa no campo da Engenharia de Software para dar suporte ao projeto e desenvolvimento de sistemas de software para a área de saúde”, explica a professora Elisa Yumi Nakagawa do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) USP, em São Carlos.

Elisa, que é uma das coordenadoras do evento, é também pesquisadora do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um dos centros de pesquisa, inovação e difusão financiado pela FAPESP. Esse centro tem a saúde com dos principais domínios de aplicação a ser tratado. O evento conta ainda com duas pesquisadoras de pós-doutorado do ICMC e também coordenadoras do evento, Milena Guessi e Lina Garcés, que pesquisam na área de Engenharia de Software para saúde.

Elisa ressalta a importância da participação no evento: “Um encontro como esse ajuda a formar uma comunidade de pesquisadores e estudantes em torno do tema, o que poderá contribuir para a melhoria dos serviços de saúde, inclusive no Brasil”.

Os interessados na submissão de trabalhos devem seguir orientações que podem ser encontradas no site do evento: seh2019.icmc.usp.br.

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações: seh2019.icmc.usp.br

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Alunos do ICMC criam projetos para ajudar quem chega a São Carlos

Aplicativos e sites criados ajudam no aprendizado dos alunos e ainda beneficiam a sociedade



Colocar em prática o conteúdo aprendido em sala de aula é um método eficiente de aprendizagem e foi pensando nisso que a professora Simone Senger Souza, do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, desenvolveu uma atividade que, além de auxiliar o aprendizado dos alunos, ainda beneficia a comunidade.

Simone ministra aulas de Engenharia de Software para alunos do terceiro ano de Ciências de Computação e decidiu, junto com empresas de São Carlos, criar uma atividade em que eles pudessem aplicar os conhecimentos da disciplina no desenvolvimento de um aplicativo para melhorar a experiência de pessoas que estão chegando a  São Carlos, sobretudo das que conhecem pouco a cidade, como é o caso dos calouros, por exemplo. O objetivo foi criar uma plataforma web, denominada Busssola, composta por aplicativos que auxiliassem quem chega a cidade, explorando os seguintes temas: moradia, serviços públicos, atividades culturais e empresas.

Por isso, para criar projetos tão abrangentes e que pudessem falar sobre a cidade, ela decidiu fazer algumas parcerias. “Com essa proximidade entre alunos e empresas, os profissionais podiam trazer suas experiências de mercado e, enquanto acompanhavam o desenvolvimento do projeto, também davam sugestões de melhorias, o que acabava contribuindo com a formação dos estudantes e uma visão de mercado”, explica a professora. As empresas participantes foram a Arquivei, a Liber, o Onovolab e a Roca Imóveis. Além disso, Leo Paschoal e Lilian Scatalon, que são alunos da pós-graduação do ICMC também participaram de todas as atividades para acompanhar os projetos.

Durante dois meses, as 16 equipes participantes da disciplina tiveram que desenvolver seus projetos, empregando o método Scrum e ferramentas de gestão de projetos. Ao longo das aulas, os estudantes se organizavam e trabalhavam em suas ideias para, assim, colocá-las em prática. No último dia da disciplina, todos apresentaram seus projetos para uma banca avaliadora, composta pelos representantes de duas empresas parceiras. Ao final das apresentações, os jurados selecionaram as ideias mais inovadoras e premiaram as três melhores.

Jurados durante avaliação dos projetos 

O projeto que conquistou o primeiro lugar é um aplicativo para Android - que centraliza informações de imóveis temporários ou alugáveis - chamado House Trinder. O app funciona da seguinte maneira: ao se cadastrar, o usuário responde um breve questionário sobre as suas exigências em relação à moradia que procura, como por exemplo, se você gostaria de dividir a casa com alguém, preço do imóvel, distância das universidades. Depois, segue um questionário com perguntas pessoais, como o esporte que pratica e seu gosto musical. Com o resultado das perguntas realizadas, o app cria um perfil e cruza essas informações com a de outros usuários, criando assim um match, uma combinação de informações, baseada nas respostas em comum. Além disso, o aplicativo também oferece um chat para que esses “usuários combinados” possam entrar em contato.

Bruno Facina, um dos integrantes do grupo vitorioso, conta como surgiu a ideia de criar um projeto relacionado à moradia: “Quando a gente fala de calouros, um dos maiores problemas enfrentados é o de encontrar um lugar para morar. Muitos alunos chegam a trocar de moradia durante o período universitário diversas vezes. Então, o tema é ideal para conquistar um público grande, além de oferecer informações que são difíceis de achar em outros lugares”. Além de Bruno, a equipe foi composta por outros cinco integrantes: Marcelo Suckow, Matheus Giampaoli, Moacyr Ferreira, Vinicius Batista da Silva e Alex Ribeiro.

Equipe House Trinder comemora o primeiro lugar ao lado jurados

Bruno Oliveira, representante da empresa Arquivei e jurado da banca, explica que a avaliação dos aplicativos foi feita seguindo três critérios: originalidade, qualidade da apresentação da solução e abordagem técnica utilizada. Para ele, o House Trinder conseguiu, com excelência, apresentar essas características e, por isso, conquistou o primeiro lugar. Ele ainda destaca a importância de ter atividades que possam transcender os muros da universidade: “Tentamos procurar um enfoque em que os alunos possam construir algo que dê retorno à população ou, pelo menos, a um segmento específico dela. Essa contribuição ajuda na formação dos estudantes e ainda traz benefícios para a sociedade”.

Além desse projeto, outros aplicativos também se destacaram, como, por exemplo, o app Troodle que facilita a organização de estudos e faz um acompanhamento do desenvolvimento do usuário. Tem também o app Roommates, que foi criado com o intuito de ajudar a gerenciar a divisão de despesa nas repúblicas.

De acordo com Simone, a ideia é tornar os sites e aplicativos acessíveis a todos, já que foram construídos seguindo a proposta open-source com o propósito que outros possam colaborar com o seu desenvolvimento. No momento, os projetos estão sendo adicionados à plataforma e deverão ser disponibilizados em breve.

Texto: Talissa Fávero - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Congresso Brasileiro de Software acontecerá pela primeira vez em São Carlos

Evento acontece de 17 a 21 de setembro na USP e as inscrições estão abertas


Quer conhecer as pesquisas, tendências e inovações mais recentes relacionadas ao desenvolvimento de software e ainda participar de um dos maiores eventos de computação científica do mundo? Basta comparecer à 9ª edição do Congresso Brasileiro de Software (CBSoft), que acontece de 17 a 21 de setembro. Trata-se de um dos maiores eventos que promove e incentiva a troca de experiências entre profissionais da indústria e pesquisadores da academia. Realizado pela primeira vez na capital nacional da tecnologia, o evento será no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site do evento: www.sbc.org.br/cbsoft2018. Os valores da inscrição variam de acordo com o nível de formação do participante e da data em que se inscrever. Destinada a graduandos, pós-graduandos, pesquisadores e profissionais da indústria, o CBSoft terá um público estimado em cerca de 700 participantes.

Ao longo dos cinco dias de evento, integram o CBSoft quatro simpósios tradicionais organizados pela comunidade brasileira de desenvolvimento de software. Além disso, o evento também conta com uma série de minicursos, workshops, tutoriais e palestras com convidados brasileiros e estrangeiros, entre outras atividades. Um dos destaques dessa edição é a trilha da indústria, que promoverá discussões sobre as possibilidades de cooperação entre academia, indústria e governo. “O principal objetivo da trilha é melhorar as condições de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Além de criar uma grande oportunidade para alunos e pesquisadores de engenharia de software e sistemas de informação estabelecerem uma cooperação com as empresas”, afirma Elisa Nakagawa, professora do ICMC e coordenadora geral do evento. A programação completa estará disponível, em breve, no site do congresso.

Outra novidade na programação é o painel 50 Anos de Engenharia de Software: história e perspectivas no Brasil que relembra a origem do termo engenharia de software, oficialmente instituído durante a Conferência de Engenharia de Software da OTAN, na Alemanha. O painel tem o objetivo de promover uma discussão acerca de como essa área tem evoluído desde o século passado no Brasil e no mundo.

Realização - Promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), integram o CBSoft quatro eventos tradicionais: Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES); Simpósio Brasileiro de Componentes, Arquiteturas e Reutilização de Software (SBCARS); Simpósio Brasileiro de Testes de Software Sistemático e Automatizado (SAST) e Simpósio Brasileiro de Linguagens de Programação (SBLP). O congresso é organizado pelo ICMC, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus São Carlos, e tem o apoio da Prefeitura Municipal de São Carlos.

Texto: Talissa Fávero - Assessoria de Comunicação do ICMC/USP


Mais informações
Site do evento: www.sbc.org.br/cbsoft2018
Seção de eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Estudantes da USP aprendem a construir plataformas digitais para estimular doação de sangue e de notas fiscais

Propostas nasceram a partir da parceria estabelecida por uma professora do ICMC com a empresa RunWeb e com a startup Arquivei, da qual são sócios três ex-alunos do Instituto
Alunos de Engenharia de Computação e empreendedores da Arquivei no último dia de aula da professora Simone

Era uma vez uma professora chamada Simone Senger, que precisava ensinar conceitos de engenharia de software para uma turma de 32 alunos da USP em São Carlos. Era uma vez duas empresas são-carlense chamadas RunWeb e Arquivei, da qual são sócios três ex-alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). Juntos, eles resolveram criar uma história diferente em sala de aula. Em um projeto piloto, desafiaram os estudantes a criarem projetos para resolver dois problemas reais da sociedade brasileira: a escassez de doadores de sangue e a dificuldade de doação de notas fiscais para instituições sem fins lucrativos. 

A moral dessa história não mora apenas nas cinco plataformas criadas pelos estudantes, abarca aprendizados não mensuráveis pelas metodologias tradicionais de desenvolvimento de software. Solidariedade, persistência, trabalho em equipe e gestão do tempo são palavras-chave que aparecem constantemente nos depoimentos dos alunos que tiveram a oportunidade de passar por essa experiência.

“Essa é uma das coisas que mais me deixa feliz ao fazer o trabalho: aquilo que a gente desenvolveu não vai só virar uma nota da disciplina, vai ajudar pessoas e uma instituição que tem um trabalho muito legal”, conta Adriano Belfort, 21 anos. Ele está no 4º ano do curso de Engenharia de Computação, oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Junto com mais seis colegas de turma, Adriano desenvolveu um aplicativo e uma plataforma web para facilitar a doação de notas fiscais para o Instituto Fazendo História. O aplicativo para Android criado pelo grupo é capaz de ler o QR Code existente na nota fiscal e extrair os campos importantes como o número do documento, o valor e o CNPJ. As informações são enviadas para um servidor, que tem uma interface web desenvolvida para possibilitar que os funcionários do Instituto acessem esses dados. Nessa interface, eles podem ver todas as notas cadastradas e enviar as informações para o Governo. Hoje, as entidades fazem esse cadastro manualmente e o Governo só aceita a doação das notas que são registradas até o 20º dia do mês seguinte à emissão da nota. Ou seja, se a instituição não realizar o registro antes desse prazo, perde a chance de receber o benefício.

QR Doar facilita a doação de notas fiscais para o Instituto Fazendo História

“A lista de inovações desse projeto foi imensa. Geralmente, nossos trabalhos são focados em uma determinada matéria. Dessa vez, realmente conseguimos integrar todos os conhecimentos em prol de um serviço à comunidade, uma plataforma pública”, diz Raphael Ferreira, 25 anos. Ele e sua equipe, mais cinco estudantes do curso de Engenharia de Computação, criaram uma plataforma web para conectar organizadores de campanhas de doação de sangue e doadores. “Qualquer usuário pode fazer o cadastro de uma campanha e até sugerir o tipo de sangue de que mais estão precisando”, explica Raphael. “Já o doador se cadastra na plataforma por meio do Facebook e será notificado pela plataforma sempre que uma nova campanha de doação for cadastrada na região em que ele mora”, completa Jéssika Darambaris, 24 anos. Ao receber a notificação no Facebook, o doador poderá acessar a plataforma, visualizar as campanhas que estão sendo realizadas em sua região e informar se tem interesse em participar de uma delas. Se confirmar o interesse, cerca de uma semana depois da data de realização da iniciativa, o sistema envia uma nova notificação para checar se o usuário realmente fez a doação. Quando a participação é confirmada, a plataforma bloqueia o envio de novas notificações durante o período em que a pessoa não poderá fazer uma nova doação. Sempre que há mudanças em relação a datas e locais das campanhas, o doador também é notificado. 

Template do site Doa.la
Ao acessar o site criado pelo grupo, chamado Doa.la, a caixinha de presente vermelha da logomarca se destaca. Ao rolar a barra de rolagem, um mapa invade a tela com pequenas gotinhas de sangue que exercem o papel de marcadores locais. Se você é um doador, o que verá ali sinalizado são as campanhas de doação agendadas para acontecer na sua região. Agora se você é um organizador, a sinalização refere-se ao número de doadores cadastrados na região onde você está promovendo sua campanha. A plataforma conta também com um buscador, que permite encontrar facilmente uma campanha. “A maior proposta da professora foi fazer a gente viver a engenharia de software, não só estudar”, resume Jéssika.

Dentro da sala de aula – Estamos no final do primeiro semestre e a disposição da sala onde acontece a penúltima aula de engenharia de software, na área 2 do campus da USP em São Carlos, revela muito sobre a metodologia usada durante o processo de construção desses projetos. Há cinco mesas redondas com muitos laptops. Ao redor delas, os estudantes conversam e realizam os últimos ajustes em seus projetos. Na próxima semana, cada um deles terá 20 minutos para apresentar o produto que escolheram criar. Três deles optaram por construir plataformas para estimular a doação de notas fiscais e dois deles para doação de sangue. 

Na sala de aula, o clima é de desconcentração e concentração a um só tempo
Por entre as mesas circulam quatro integrantes da RunWeb e da Arquivei, dando os últimos palpites no que cada grupo mostra. O clima é de descontração e concentração a um só tempo. Colorindo as paredes, estão os post-its colados em cinco cartolinas. Tecnicamente, esses quadros são conhecidos como kanban boards, é onde cada etapa das atividades a serem desenvolvidas nos projetos fica registrada, o que facilita a visualização e gerenciamento do fluxo de desenvolvimento. Se você for à startup Arquivei, encontrará esses kanban boards com post-its por lá também.

“A gente tentou fazer uma versão para a sala de aula do que acontece em uma empresa na vida real”, pontua Jéssika. Foi essa exatamente a ideia da professora Simone e dos sócios das empresas quando resolveram unir forças para colocar em funcionamento esse pequeno laboratório de engenharia de software. A inspiração veio de uma proposta colocada em prática por outro professor do ICMC, Edson Moreira, no curso de Ciências de Computação: ele estimula os alunos a transformarem seus projetos acadêmicos em protótipos de produtos para o mercado. “A ideia era aliar o conhecimento científico e teórico da academia com a vivência prática de uma startup, que usa a metodologia ágil de desenvolvimento de software no dia a dia”, revela Simone. 

A professora já conhecia o trabalho da RunWeb e da Arquivei e até orientou um dos sócios da startup, Bruno Oliveira, durante seu mestrado no ICMC. Isso possibilitou que a professora fizesse o convite para a empresa, que já tinha interesse em se aproximar da Universidade. “Conversamos bastante para entender como a gente faria o trabalho. Quando você fala em projeto para uma startup, o foco é sempre olhar o produto final. Mas a Simone também precisava avaliar o processo de desenvolvimento dos produtos”, conta Bruno. 

Kanban colorindo a parede

Tudo indica que eles conseguiram encontrar um bom meio termo ao longo do caminho. No último dia de aula, durante as apresentações realizadas pelos cinco grupos, o ambiente foi invadido pelas reflexões dos estudantes sobre os erros e acertos durante a construção de suas plataformas. Havia também um aroma irresistível dos salgadinhos que Simone trouxe para festejar o encerramento do semestre. Poucos momentos devem ser tão gratificantes para um professor do que ver o quanto seus alunos conseguiram enxergar suas próprias limitações e conquistas.

“Vendo o que o outro grupo fez, notei que a gente poderia ter incluído relatórios estatísticos na nossa plataforma”, diz Jéssika enquanto apresenta o Doa.la para seus colegas de turma. “O ideal é ampliar o projeto para possibilitar a doação de notas fiscais para outras instituições”, comenta Adriano na hora que está mostrando o projeto de seu grupo. Um elo une as inúmeras falas dos cinco grupos: os estudantes sabem que podem aprimorar as ferramentas criadas, reconhecem o quanto aprenderam e o quanto há, ainda, por aprender. 

É preciso ser ágil – A RunWeb e a Arquivei disponibilizaram, para acompanhar o trabalho de cada equipe, um membro da empresa para exercer o papel de cliente, um personagem indispensável para que os grupos pudessem testar a metodologia ágil, utilizando o método SCRUM. “Escolhemos esse método por ser iterativo, evolutivo, adaptável e flexível. Ele inclui práticas que promovem agilidade e rapidez nas mudanças durante o desenvolvimento do projeto, dentre elas a interação constante com o cliente”, ensina Simone.

Equipe de Adriano (de camiseta verde, ao centro) no penúltimo dia de aula

Segundo a professora, ao utilizar o método, as equipes puderam colocar em prática as habilidades de dividir o problema em atividades, priorizá-las e estabelecer cronogramas razoáveis para o desenvolvimento do projeto. “A gente teve que se planejar bastante em relação ao tempo. Precisamos usar essas ferramentas de organização de equipe para conseguir conciliar o projeto com todos os outros trabalhos e atividades da Universidade. Foi um aprendizado muito bom”, revela Adriano. 

Durante as aulas, os alunos também utilizaram a ferramenta de gestão de projetos Redmine, que é gratuita. Simone conta que outra atividade importante foi a construção de um protótipo do software, o que foi feito no início dos trabalhos por meio da técnica paper prototype. “A disciplina possibilitou que a gente tivesse contato com tecnologias e conceitos que não teria visto senão tivesse feito esse projeto. Isso é um gatilho para despertar o interesse por outras áreas”, completa Henrique Silveira, 22 anos, que trabalhou em grupo junto com Adriano. Um dos principais desafios foi correr atrás de conhecimentos sobre desenvolvimento web e desenvolvimento mobile. “Eles tiveram que trocar o motor do carro andando. Aprenderam as tecnologias que não conheciam e a gerir um projeto ao mesmo tempo. É o que vão ver no mercado”, avalia Vitor de Araújo, sócio da Arquivei e ex-aluno do curso de Ciências de Computação do ICMC. 

“Normalmente, você aprende engenharia de software na faculdade sem estar fazendo software na prática”, contou Filipe Grillo, outro sócio da Arquivei, que também cursou Ciências de Computação e fez mestrado no ICMC. “A gente conseguiu trazer para eles um gostinho do que é estar no mercado”, adicionou Christian De Cico, outro sócio da Arquivei. 

No final daquele último dia de aula, as equipes de Adriano e Jéssika foram reconhecidas por terem desenvolvido os trabalhos mais bem-sucedidos da turma e premiadas pelas RunWeb e pela Arquivei (confira o nome dos alunos de cada equipe abaixo). As empresas convidaram os dois grupos a darem prosseguimento a seus projetos. A torcida é para que eles façam os últimos ajustes e coloquem logo as plataformas à disposição da sociedade. Só assim, o ciclo dessa jornada empreendedora estará completo.

Empreendedores da Arquivei fizeram parte da banca de avaliação dos projetos

Texto e fotos: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

Equipes vencedoras:

1º lugar: Projeto QR Doar
Adriano Belfort de Sousa
Adson Filipe Vieira da Silva
Denilson Antonio Marques Junior
Henrique Cintra Miranda de Souza Aranha
Henrique de Almeida Machado da Silveira
Lucas Eduardo Carreiro de Mello
Marcello de Paula Ferreira Costa

2º lugar: Projeto Doa.la
Guilherme Caixeta de Oliveira
Guilherme Gonçalves
Jéssika Darambaris Oliveira
Lucas Marques Rovere
Luiz Felipe Machado Votto
Raphael Victor Ferreira

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Parceria entre pesquisadores das áreas de tecnologias educacionais e engenharia de software busca ampliar impacto social de projetos

Iniciativa de pesquisadores da USP, da Universidade Estadual de Maringá e da Universidade Federal de Alagoas visa fortalecer parceiras com empresas, gerar mais impacto social e estimular mobilidade de estudantes das três instituições

Projeto será realizado nos próximos quatro anos pelas três instituições parceiras

Gerar pesquisas de mais qualidade nas áreas de tecnologias educacionais e engenharia de software, romper fronteiras para a formação de profissionais mais qualificados, estabelecer mais parcerias com empresas, fomentando a transferência tecnológica e, consequentemente, gerar mais impacto social. Essas são as principais metas de um Projeto de Cooperação Acadêmica (Procad) estabelecido entre o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, a Universidade Federal de Alagoas e a Universidade Estadual de Maringá (UEM). Com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), as três universidades trabalharão juntas, nos próximos quatro anos, para alcançar esses objetivos.

“Com esse projeto, buscamos fortalecer a rede de colaboração nacional na formação de recursos humanos e nossa relação com a indústria para termos mais transferência tecnológica. Queremos desenvolver produtos buscando um impacto social transformador por meio da disponibilização dessas novas tecnologias educacionais para a sociedade”, conta o professor José Carlos Maldonado, coordenador do Procad pelo ICMC. Segundo Maldonado, a ideia é investir na produção de conteúdos abertos, tais como recursos educacionais abertos (REAs), Massive Open Online Courses (MOOCs) e softwares livres. “Queremos olhar para esse novo cenário que está impactando a educação à distância”, completa o professor.

Para o professor Ig Bittencourt, da UFAL, há diversas barreiras a serem superadas para que o conhecimento gerado nas universidades não fique restrito aos artigos científicos publicados. A primeira barreira é cultural. “Nesse grupo de pesquisadores do Procad, essa barreira já não existe porque não estamos interessados apenas em fazer pesquisas e publicar artigos, queremos transferir esse conhecimento para a sociedade”, diz Bittencourt. A segunda barreira é tecnológica: o professor explica que muitos experimentos realizados nas universidades têm foco restrito na solução de um determinado problema e não na criação de uma nova ferramenta tecnológica para a educação. Nasce, então, a necessidade de serem realizadas parcerias com empresas que já possuem plataformas educacionais, para que as soluções pontuais encontradas nas pesquisas acadêmicas possam ser inseridas nessas ferramentas já existentes.

Segundo Bittencourt, há, ainda, barreiras financeiras e de qualificação profissional que devem ser consideradas. Daí a relevância de se promover a mobilidade nacional. “A interação entre os estudantes das três universidades contribui para formarmos recursos humanos com mais qualidade, propiciando o surgimento de novos olhares e uma troca cultural”, ressalta Maldonado. “Propiciamos, assim, a integração de competência e habilidades entre estudantes de um programa mais consolidado, como o do ICMC, com programas mais emergentes”, acrescenta o professor.

Exemplo de sucesso – A história de Edson Oliveira Junior, professor da UEM, é um exemplo do tipo de resultado que uma parceira estabelecida via Procad pode gerar. Em 2006, depois de concluir seu mestrado na UEM, Junior veio fazer doutorado no ICMC. Antes que o jovem finalizasse seu projeto de pesquisa, foi criado um Procad entre a UEM, o ICMC e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Tal parceria propiciou que ele realizasse alguns experimentos de seu doutorado na Dell, uma das empresas instaladas no parque científico e tecnológico da PUCRS. 

Além disso, Junior foi bolsista do Procad em duas ocasiões: antes de se tornar doutor e logo depois de obter o título. Em 2011, ele foi aprovado em um concurso público na UEM e tornou-se professor da instituição. “Quero dar a oportunidade que tive para outros alunos. Na UEM, temos um programa de pós-graduação de menor porte, é muito importante que nossos alunos tenham a experiência de ver como funcionam outras universidades. Isso contribui para que eles entendam como é o processo de pesquisa e o estabelecimento de parcerias entre academia e indústria”, destaca.

A tecnologia a serviço da tecnologia – A professora Itana, da UEM, explica a relação de mão-dupla que existe entre as áreas de tecnologias educacionais e engenharia de software: “Tudo o que a gente chama de tecnologia para a educação é um conjunto de ferramentas que vão tornar uma aplicação viável para que alguém possa aprender. E toda a ferramenta tecnológica que é produzida tem uma engenharia por trás”. Itana ressalta que o termo engenharia de software abarca desde a concepção do software, a especificação de seus requisitos, a definição da arquitetura, da linguagem e da tecnologia que será usada em cada ferramenta. Ou seja, para que um profissional desenvolva uma ferramenta voltada à educação, precisará, necessariamente, empregar conceitos de engenharia de software. “Por outro lado, as tecnologias educacionais podem ser aplicadas no aprendizado de engenharia de software”, acrescenta a professora.

Por isso, um dos primeiros projetos que surgirão da parceria entre ICMC, UFAL e UEM é exatamente a criação de cursos voltados a ensinar conceitos de engenharia de software. Para disponibilizar esses novos cursos, os pesquisadores pretendem utilizar uma plataforma que já foi criada no ICMC: o portal Automatização de Teste de Software, uma iniciativa do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Software Livre (NAP-SoL) e do Centro de Competência em Software Livre (CCSL).

“Queremos criar um ambiente para que possamos coletar resultados e fazer experimentos. Também queremos que seja um espaço aberto, permitindo que outras pessoas o utilizem e ajudem a aprimorá-lo”, afirma Itana. “Outra possibilidade é desenvolvermos recursos educacionais abertos para professores da rede pública e para idosos. No ICMC, já temos cursos voltados a esse público. Queremos adaptar esses conteúdos e disponibilizá-los na web a fim de que possam ser replicados em outras regiões do Brasil”, completa a professora Ellen Francine Barbosa, vice-coordenadora do Procad.

As perspectivas promissoras do projeto prometem render frutos nos próximos quatro anos, tempo previsto para o Procad. O workshop que marcou o início da parceria aconteceu nos dias 23 e 24 de fevereiro, no ICMC. A expectativa da UFAL e da UEM é de que, antes do final do projeto, possam fazer os processos seletivos para o ingresso de seus primeiros doutorandos, ampliando seus respectivos programas de pós-graduação, que hoje só oferecem mestrado.

Texto: Assessoria de Comunicação do ICMC

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Engenharia de software: profissionais da área e pesquisadores compartilham experiências no ICMC

Especialistas que passaram pelo Laboratório de Engenharia de Software do Instituto contam como têm contribuído para a expansão da área no Brasil atuando no mercado ou na academia


Há uma intersecção nas linhas que compõe a trajetória desses 80 especialistas em engenharia de software que estão reunidos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Uma intersecção que vai além do fato de que todos eles atuam em um mesmo campo do conhecimento computacional, quer estejam trabalhando em empresas ou em instituições de ensino e pesquisa espalhadas pelo Brasil. Afinal, um pouco do que eles são hoje é fruto das experiências compartilhadas no Laboratório de Engenharia de Software (Labes) do Instituto.

“Hoje, tenho tudo devido ao que conheci aqui”, diz Rejane Figueiredo, professora da Universidade de Brasília (UNB). O primeiro curso de graduação em engenharia de software oferecido no Brasil foi criado em agosto de 2008 na UNB e coordenado por Rejane durante quatro anos. Ela é uma das 80 especialistas sentadas no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, nesta manhã do dia 13 de novembro, enquanto o professor recém-aposentado Paulo Cesar Masiero, do ICMC, faz uma retrospectiva sobre a área. Ele explica que o termo engenharia de software nasceu em uma conferência sobre o assunto, realizada na Alemanha pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em 1968. Foi neste ano também que chegou a São Carlos o professor Fernão Stella de Rodrigues Germano, um dos pioneiros no uso de computadores para apoiar a atividade de desenvolvimento de software. 

Com um imenso papel na mão, Masiero mostra como fazia, no final dos anos de 1970, a especificação de um programa de computador quando trabalhava na Johnson & Johnson: tudo à mão. A obsolescência do papel que ele entregava naquele tempo aos programadores da empresa provoca riso na plateia sentada no auditório que recebe o nome do professor Fernão. Foi por causa desse professor, seu orientador, que Masiero começou a trabalhar na Johnson & Johnson. Fernão queria que o mestrado de Masiero tivesse uma parte prática. 

Masiero mostra como era feita a especificação
de um software no final dos anos 1970

Fernão também orientou outro professor do ICMC, José Carlos Maldonado, durante sua iniciação científica, quando cursava Engenharia Elétrica na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Masiero e Maldonado são dois nomes que não podem faltar na história do desenvolvimento da área de engenharia de software no ICMC. Foram eles que criaram, em 1994, o Labes. Os dois professores foram homenageados no evento do dia 13 de novembro.

Impacto e alcance – Eles vieram da capital e do interior do Estado de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Paraná, de Goiás, do Mato Grosso do Sul, do Paraná e até do Rio Grande do Norte especialmente para participar do Workshop Retrospectiva em Engenharia de Software no ICMC. Muitos não puderam estar presentes por estarem atuando em países como Canadá, Estados Unidos e Chile. “A iniciativa de fazer essa retrospectiva é maravilhosa. Porque eu entendo São Carlos como uma base de formação e esse evento vai propiciar estreitar nossos laços quanto a parcerias universidade-universidade, universidade-mercado e universidade-governo”, diz Rejane. 

Egressos do Labes compartilham experiências profissionais

Para David Fernandes Neto, analista judiciário em tecnologia da informação no Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro, ter desenvolvido seu mestrado no ICMC e ter a oportunidade de conviver com os professores e colegas do Labes contribuiu muito para sua formação. “Eu vejo que essa visão acadêmica que trago agrega muito hoje ao meu trabalho. Ao lidar com pesquisa, a gente sempre conhece o estado da arte. E o grande desafio que temos é exatamente aplicar o estado da arte onde estamos atuando”, conta Neto. No momento, ele está ajudando a desenvolver um dos primeiros sistemas de gestão integrado do setor público brasileiro.

“É uma experiência muito interessante poder participar desse evento e conhecer a história de um dos grupos mais fortes de engenharia de software do Brasil”, afirma Carlos de Barros Paes, que é professor na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Ele e mais seis pesquisadores estão fazendo atualmente pós-doutorado no Labes, que também conta com uma equipe de 31 mestrandos e 47 doutorandos. 

“No total, 221 trabalhos foram defendidos no Instituto na área de engenharia de software de 1976 até hoje”, afirmou a professora Rosana Braga, que coordenou o evento. Em breve, o Labes publicará um resumo de todos esses 221 trabalhos.

Texto/fotos: Denise Casatti ICMC/USP

Mais informações:
Assessoria de Comunicação do ICMC
Tel. (16) 3373-9666

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Workshop Retrospectiva de Engenharia de Software vai agitar ICMC dias 13 e 14 de novembro


Serão dois dias para compartilhar histórias, trocar experiências, rever os amigos e estreitar os laços entre a Universidade e o mercado de trabalho. O 1º Workshop Retrospectiva de Engenharia de Software promete agitar o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, dias 13 e 14 de novembro.

O evento é voltado a egressos, alunos, professores e seus familiares. A programação começará no dia 13, sexta-feira, às 8h30, com uma visita às instalações do ICMC que vai culminar com um café da manhã para marcar o reencontro dos participantes. Logo depois, às 10 horas, acontece a abertura do evento com a apresentação de uma retrospectiva do Laboratório de Engenharia de Software (Labes) no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano do ICMC (bloco 6), prosseguindo com uma palestra do professor Paulo Masiero. Logo depois, acontecerá um brunch no Hiperespaço Francisco Loibel, no hall da Biblioteca Achille Bassi, onde haverá também a exibição de pôsteres.

À tarde, a partir das 14 horas, os participantes do evento voltarão ao auditório Fernão, onde os egressos da área de engenharia de software e sistemas de informação do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional compartilharão suas experiências. Às 15 horas, a professora Simone Senger mostrará como funciona o Labes atualmente e, logo depois do café, acontecerá um painel para o estabelecimento de parcerias com indústrias e outras instituições em que os egressos atuam. A partir das 17h30, haverá um churrasco na sede da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas de São Carlos. No sábado, dia 14, o evento continua com uma visita cultural à Fazenda Santa Maria.

A taxa de inscrição no evento é de R$ 15,00 para estudantes e R$ 20,00 para demais participantes, para cobrir os custos do café e do brunch. Para participar do churrasco, é preciso pagar uma taxa adicional de R$ 30,00 (estudantes) ou R$ 40,00 (demais participantes). Já o custo da visita à fazenda é de R$ 60,00. Companheiros e filhos são bem-vindos e crianças até 12 anos pagam metade. Para se inscrever, basta preencher o formulário disponível neste link: icmc.usp.br/e/c1ea3. Após realizar o preenchimento, o participante receberá instruções para efetuar o pagamento.

A coordenadora do Workshop, professora Rosana Braga, explica que o grupo de Engenharia de Software do ICMC existe desde os anos 70, quando a área de pesquisa era liderada pelo professor Fernão Stella de Rodrigues Germano. Em 1993, foi criado o Labes e, desde então, os docentes ligados ao Laboratório contribuíram para a formação de cerca de 160 mestres e 40 doutores. “Atualmente, há 27 alunos de mestrado, 43 de doutorado e três pós-doutorandos atuando no Laboratório”, revela Rosana.

Mais informações
Formulário de inscrições: icmc.usp.br/e/c1ea3
Seção de eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp.br

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Pesquisadora americana discute cooperação e ministra palestra no ICMC

Carolyn Seaman (foto: site UMBC)
O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação receberá entre os dias 17 e 19 de junho a visita de Carolyn Seaman, pesquisadora do Fraunhofer Center for Experimental Software Engineering, nos Estados Unidos. Ela virá a São Carlos para discutir cooperação acadêmica e ministrar palestras na área de engenharia de software. A visita é uma iniciativa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC).

Nesta segunda-feira, 17 de junho, Seaman ministrará a palestra Using qualitative methods in empirical studies of software engineering. A apresentação será às 15h no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, na USP São Carlos.

No dia 18, terça-feira, a pesquisadora se reunirá com o diretor do ICMC e coordenador do INCT-SEC, José Carlos Maldonado, e com representantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para discutir possíveis acordos de cooperação acadêmica. Também estão previstas visitas técnicas aos laboratórios das duas instituições.

Ainda no dia 18, Seaman apresentará a palestra Managing technical debt, com início às 14h30, na sala 4 do Departamento de Computação da UFSCar.

Seaman, que também é professora da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, atua nas áreas de engenharia de software empírica e métodos de pesquisa qualitativa. As apresentações serão proferidas em inglês, abertas ao público e sem necessidade de inscrição prévia.

Serviço:

Palestra: Using qualitative methods in empirical studies of software engineering
Palestrante: Carolyn Seaman (Universidade de Maryland e Fraunhofer Center for Experimental Software Engineering, EUA)
Quando: segunda-feira, 17 de junho, às 15h
Onde: Auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano (ICMC/USP)
Clique para ver o resumo (em inglês)

Palestra: Managing technical debt
Palestrante: Carolyn Seaman (Universidade de Maryland e Fraunhofer Center for Experimental Software Engineering, EUA)
Quando: terça-feira, 18 de junho, às 14h30
Onde: sala 4 do Departamento de Computação / UFSCar
Clique para ver o resumo (em inglês)


Informações:
Comissão de Relações Internacionais do ICMC
Tel. (16) 3373-8120

terça-feira, 16 de abril de 2013

Pesquisador neozelandês visita ICMC para discutir cooperação e ministrar palestra

Stephen MacDonell (foto: site AUT)
Na próxima quinta-feira, 18 de abril, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) receberá a visita do pesquisador Stephen MacDonell, da Auckland University of Technology, na Nova Zelândia. 

MacDonell é diretor do Software Engineering Research Lab da universidade neozelandesa. É PhD pela University of Cambridge, no Reino Unido, e realiza pesquisas na área de Engenharia de Software.

Na parte da manhã, o pesquisador se reunirá com o diretoria do ICMC para discutir possíveis acordos de cooperação acadêmica entre o Instituto e a universidade neozelandesa. Já às 14h, MacDonell ministrará a palestra Managing software projects, no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano. 

Segue o resumo da palestra, em inglês:

In this talk I will present several research projects that each address an element of software project management. The first theme, on SE tools, will introduce two tools that we have developed to support project managers – FuzzyManager enables users to build fuzzy inference models for tasks such as effort estimation; ScrumCity is a visualisation tool that depicts aspects of product and agile process together in a single environment. The second theme, on SE developers, will describe two of our research projects – an investigation of team dynamics and the role of core developers in agile distributed groups; and a proposed model for understanding the mobility of global stakeholders. Finally, I will briefly describe several systematic reviews and systematic mappings that we have conducted that address a range of issues in software projects.


Informações:
Comissão de Relações Internacionais
Tel. (16) 3373-8120