quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pró-Reitora retoma discussão sobre políticas para cultura e extensão

Profa. Maria Arminda Arruda e
Prof. José Carlos Maldonado
No dia 13 de abril, esteve em São Carlos a Profa. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda, Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP. Durante a passagem pelo campus, a dirigente visitou diversas Unidades, entre elas o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). A Pró-Reitora veio conhecer de perto as atividades de cultura e extensão oferecidas pelos Institutos e trouxe a proposta de discutir a problemática e na busca pelo alinhamento interunidades com a direção central nestes questionamentos.

Em entrevista cedida a Assessoria de Comunicação do ICMC, ela declarou-se muito satisfeita quanto a qualidade das atividades e ressaltou: "Saio daqui muito contente como Pró-Reitora, mas sobretudo como uma pessoa curiosa que gosta de ver as coisas". Na passagem pelo ICMC, além de conhecer todos os projetos em execução no âmbito do programa Aprender com Cultura e Extensão, a professora Maria Arminda visitou o Museu de Computação Prof. Odelar Leite Linhares e a Biblioteca Prof. Achille Bassi

Quanto a discussão e elaboração de uma política para cultura e extensão na USP, a Pró-Reitora esclarece que o primeiro passo é conceituar e identificar o que é a cultura e extensão. "A cultura e a pesquisa não podem e não são independentes, portanto nenhuma ciência digna deste nome pode desconhecer que a sua origem é uma transformação da cultura, e que a sua importância hoje é também fruto de uma cultura determinada", afirma.

O Presidente da Comissão de Cultura e Extensão do ICMC, Prof. Dr. Edson Moreira, diz que o Instituto tem se inserido em diversas ações, mantém o foco na divulgação científica, disseminação de resultados de pesquisas e no estímulo às ações do Museu. Edson ainda comenta que ao longo da visita "enfatizamos a necessidade da criação de um Conselho de Cultura e Extensão do Campus".

Para o Diretor do ICMC, Prof. Dr. José Carlos Maldonado, o Museu da Computação é um bom exemplo de uma ação que pode ter foco nos pilares ensino, pesquisa e extensão. "Mesmo que com um acervo pequeno, nosso museu pode ser observado como mecanismo que integra ensino, pesquisa e extensão através da visão histórica, contada por diferentes entidades, observando-se o impacto da computação nos diversos domínios de aplicação como o controle das mudanças ambientais; pode ser um elemento de ensino, onde se passeia pela trajetória cronológica e por seus elementos. Pode se olhar o museu como um instrumento de divulgação científica passando pelo conceito de museu vivo, então nós entendemos que nossos laboratórios fazem parte do museu, contam a historia e a evolução do avanço tecnológico."

por Sarah Mascarenhas - Assessoria de Comunicação do ICMC