quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Dos 4 aos 104 anos: iniciativa mostra que qualquer pessoa pode aprender programação

Participe gratuitamente da Hora do Código na USP em São Carlos e descubra o quanto a computação pode ser acessível e divertida, especialmente se você contar com a ajuda dos robôs

Crianças, adultos e idosos são muito bem-vindos no evento
(crédito: Denise Casatti)

Um evento criado para desmistificar a programação e mostrar que qualquer pessoa pode aprender os fundamentos básicos da computação, realizando atividades simples e divertidas durante 60 minutos. Essa é a proposta da Hora do Código, um movimento global que já atingiu 468 milhões de pessoas em mais de 180 países. 

Em São Carlos, a iniciativa acontecerá no sábado, 9 de dezembro, a partir das 14 horas, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP. O objetivo não é ensinar as pessoas a serem especialistas em computação em uma hora, mas sim mostrar que a área é acessível a todas as pessoas, de todas as idades, independentemente do conhecimento prévio que tenham. Por isso, para participar da Hora do Código, não é necessário ter nenhuma experiência em programação.

“Como a tecnologia está presente em todos os setores, o conhecimento em computação se tornou fundamental. Todas as pessoas deveriam ter a oportunidade de aprender um pouco sobre programação, pois esse conhecimento pode nos ajudar a desenvolver habilidades lógicas, resolver problemas e estimular nossa criatividade”, explica o professor Seiji Isotani, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC, que é responsável pela realização da iniciativa em São Carlos.

Robôs humanoides estão entre as atrações da Hora do Código no ICMC

Robôs são atração - O evento é gratuito e começará às 14 horas com demonstrações de diversos robôs. Logo depois, o público entenderá melhor as relações entre robótica e programação no bate-papo com o doutorando Adam Moreira, do ICMC. A seguir, todos serão convidados a ir aos laboratórios do Instituto, que já estarão preparados para que os participantes possam realizar os exercícios de programação. “Nos exercícios, há um passo a passo explicando o que deve ser realizado e nós também disponibilizaremos monitores para ajudar quem tiver qualquer dificuldade”, explica o professor Fernando Osório.

Quem completar todas as atividades propostas receberá um certificado digital. Crianças menores de 10 anos poderão participar, desde que venham acompanhadas por um responsável. Recomenda-se apenas que os participantes tragam seus próprios fones de ouvido. Quem desejar também poderá trazer seu notebook ou tablet. As inscrições podem ser realizadas, até as 80 vagas disponíveis se esgotarem, por meio do formulário disponível neste link: www.icmc.usp.br/e/b8e1d

Este ano, mais de 100 mil eventos ao redor do mundo já foram cadastrados na plataforma global da Hora do Código, sendo que 253 deles serão no Brasil. A iniciativa sempre acontece durante a Semana da Educação em Ciência da Computação, realizada anualmente em reconhecimento ao aniversário da pioneira da computação, a almirante Grace Murray Hopper, que nasceu em 9 de dezembro de 1906 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Ela foi uma das primeiras programadoras da história.


Crianças menores de 10 anos podem participar, basta virem acompanhadas por um responsável

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Hora do Código no ICMC
Página do evento no Facebook: www.facebook.com/events/1037093763099514
Formulário para inscrições: www.icmc.usp.br/e/b8e1d
Onde: auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no bloco 6 do ICMC (Av. Trabalhador São Carlense, 400, na área I do campus da USP, no centro de São Carlos)
Quando: sábado, 9 de dezembro
Horário: a partir das 14 horas
Mais informações: (16) 3373-9622 / eventos@icmc.usp.br

terça-feira, 28 de novembro de 2017

O desafio de ensinar alunos de computação a desenvolverem um sistema operacional

Professor do ICMC desenvolveu uma forma inovadora de ensinar e conseguiu motivar o aprendizado a partir da resolução de problemas, levando os alunos a, gradativamente, evoluírem da construção de sistemas simples a mais complexos

O professor Monaco enfrentou o desafio de ensinar os complexos conceitos sobre
sistemas operacionais, buscando não tornar a aula um fardo para os alunos
(crédito da imagem: Nilton Junior/ArtyPhotos)

Sem um sistema operacional, um computador é inútil. Você já deve ter ouvido essa frase mesmo que nunca tenha pensado em estudar computação. De fato, o sistema operacional gerencia todos os recursos do computador, ou seja, tanto os programas (software) quanto as partes que o compõe (hardware). Entre os sistemas operacionais mais comuns que existem estão o Microsoft Windows, o Mac OS X e o Linux. Imagine então o quanto é fundamental para um estudante da área de computação aprender detalhadamente como funciona um sistema operacional e saber como desenvolvê-lo. Não é à toa que a disciplina Sistemas Operacionais é matéria obrigatória nos currículos dos cursos de computação.

Mas como ensinar os complexos conceitos relacionados a sistemas operacionais sem tornar a aula um fardo para os alunos? Essa questão levou o professor Francisco José Monaco a pesquisar novas formas de ensinar os alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Resultado: além de aliar o conteúdo teórico a atividades práticas, o projeto conseguiu motivar os estudantes e obteve altos índices de aprovação.

A nova forma de ensinar vem sendo desenvolvida há dois anos e surgiu a partir de uma combinação de duas outras metodologias: o Aprendizado Baseado em Problemas (Problem Based Learning) e o Aprendizado em Espiral. Durante o primeiro semestre de 2017, o professor empregou a nova forma de ensinar para cerca de 80 alunos do curso de Ciências de Computação do ICMC. Eles foram estimulados a desenvolver um novo sistema operacional em quatro etapas: primeiro, faziam uma investigação sobre o problema apresentado em aula; depois, formulavam possíveis soluções; a seguir, o professor fornecia algumas considerações teóricas; e, por último, os estudantes implementavam as soluções que julgavam mais adequadas para resolver o problema proposto.

Ao longo do semestre, os problemas apresentados tornaram-se, aos poucos, mais complexos. Se fosse possível desenhar o caminho do aprendizado percorrido, como resultado haveria uma espiral, já que o professor começava desafiando os estudantes com problemas que poderiam ser resolvidos a partir de conceitos introdutórios e, a seguir, ia propondo questões que demandavam um conhecimento mais aprofundado. “Essa metodologia difere da que é tradicionalmente usada nessa disciplina. Normalmente, os alunos vão aprendendo os conceitos de uma forma sequencial e só podem desenvolver algo prático no final do semestre”, explica Monaco. "Com a nova metodologia, em vez de se aprofundar em cada conceito antes de prosseguir para o próximo, iniciamos apresentando aos alunos todos os conceitos e suas correlações de modo superficial e, a cada iteração da espiral, vamos aprofundando a compreensão desses conceitos e correlações. Assim, eles têm uma visão sistêmica da área e podem trabalham em projetos desde o início", completa o professor.



Desenho em espiral ilustra como é a nova metodologia
(crédito: Aulos Marino)
O próximo passo do projeto é criar um livro para explicar passo a passo a nova metodologia e disponibilizar o conhecimento de forma aberta e gratuita a todos os interessados. “A metodologia desenvolvida na pesquisa possibilitou que novos saberes fossem adquiridos por meio da mobilização de conhecimentos previamente adquiridos”, explica o aluno Alex Barboza no pôster que apresentou durante a 25ª edição do Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP). Alex recebeu uma bolsa do Programa Unificado de Bolsas (PUB) da USP para contribuir com o projeto coordenado por Monaco. Durante a etapa internacional do SIICUSP, Alex recebeu uma menção honrosa.

Além disso, o projeto contou com a colaboração de outros estudantes ao longo do percurso, como Aulos Marino, que faz graduação no ICMC, e Renê de Souza Pinto, que concluiu seu doutorado recentemente no Instituto. “O mais gratificante nesse projeto foi ver os alunos aprendendo todos os conceitos relacionados a sistemas operacionais de forma conjunta e, aos poucos, a compreensão deles ia se aprofundando”, revela Monaco.

Segundo o professor, quando utilizava o modo tradicional (sequencial) em sala de aula, os estudantes se desmotivavam logo no início da disciplina, pois não entendiam por que estavam aprendendo aqueles conceitos já que não os colocavam em prática. “Com a nova metodologia, as perguntas dos alunos mudaram. Antes, muitos sequer conseguiam formular uma questão porque não tinham compreendido nada em sala de aula. Agora, eles já tentam colocar em prática o que aprenderam e, por isso, perguntam especificamente o motivo pelo qual o que tentaram fazer não deu certo”, finaliza o professor.

Monaco destaca que a nova metodologia difere
da que é tradicionalmente usada na disciplina
(crédito: Reinaldo Mizutani)

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

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Link para o pôster do projeto: icmc.usp.br/e/e2994
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

Robótica 2017: alunos e professores do ICMC são reconhecidos em evento

Conferências e competições de robótica foram realizadas em Curitiba, de 7 a 11 de novembro



No maior evento de robótica da América Latina, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, esteve em destaque. Na Competição Latino-americana e Brasileira de Robótica, as equipes do Warthog Robotics, grupo de extensão da USP São Carlos, subiram ao pódio três vezes. Já nas conferências realizadas durante o evento, cinco artigos de autoria de pesquisadores do ICMC foram reconhecidos entre os melhores.

Na competição, o Warthog participou de duas categorias no futebol de robôs, ficando com o 5º lugar na Very Small Size e com o 2º e 3º lugares na categoria Small SizeNessa categoria Small Size, os jogos são disputados com seis robôs em cada time: um goleiro e cinco na linha, que competem sem nenhuma intervenção humana. Este ano, o grupo participou pela primeira vez da categoria @Home, que é voltada para o desenvolvimento de robôs com aplicações domésticas, e conquistou o 2º lugar.

O evento também reuniu conferências científicas da área: o Simpósio Brasileiro de Robótica (SBR), o IEEE Latin American Robotics Symposium (LARS) e o Workshop of Robotics in Education (WRE). As conferências selecionaram os melhores artigos e os autores foram convidados para compor edições especiais de duas importantes publicações. Entre esses melhores artigos estão cinco trabalhos de autoria de pesquisadores do ICMC indicados para duas publicações:

Robotics and Autonomous Systems Journal (RAS), editado pela Elsevier Press:
  • Artigo selecionado: A Study on the Effect of Human Proxemics Rules in Human Following by a Robot Team, de autoria da professora Roseli Romero e do doutorando Murillo Batista, ambos do ICMC, além do pesquisador Douglas Macharet, da Universidade Federal de Minas Gerias.
Communications in Computer and Information Science (CCIS), editado pela Springer:
  • Artigo selecionado: Coordinate Multi-robotic System for Image Taking and Visualization via Photogrammetry, de autoria da professora Roseli Romero, dos alunos Arthur Souza e Rita Raadm, do curso de Ciências da Computação, e do doutorando Murillo Batista, todos do ICMC.
  • Artigo selecionado: Cognitive and robotic systems: speeding up integration and results, de autoria da professora Roseli Romero e dos pós-graduandos Helio Azevedo e José Pedro Belo, todos do ICMC.
  • Artigo selecionado: Calibration and multi-sensor fusion for on-road obstacle detection, de autoria do professor Fernando Osório e do mestrando Luis Alberto Rosero, todos do ICMC.
  • Artigo selecionado: 3D Shape Descriptor for Objects Recognition, de autoria do professor Fernando Osório, do aluno Jean Amaro, do curso de Ciências da Computação, e do pesquisador Daniel Sales, que concluiu recentemente o doutorado no ICMC.

Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Imprensa do ICMC/USP
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Quando a matemática e a física se encontram: evento internacional reunirá pesquisadores na USP em São Carlos

A matemática que nos ajuda a compreender tudo o que podemos enxergar no planeta Terra será a mesma que nos leva a explicar como funciona o universo dentro dos átomos ou no interior de um buraco negro?


Você sabia que as ferramentas, os métodos e os conceitos matemáticos que são utilizados para explicar o mundo macroscópio – esse espaço e tempo onde se inserem todos os objetos que podemos enxergar a olho nu –, muitas vezes são inapropriados para compreendermos como funciona o mundo dentro dos átomos ou o que acontece dentro de um buraco negro? 

Muitas pesquisas estão sendo realizadas por matemáticos e físicos no Brasil e no exterior em prol do desenvolvimento de novas ferramentas, métodos e conceitos matemáticos que possam conciliar e incorporar os conceitos do espaço-tempo da Relatividade Geral de Einstein com a física quântica, que só podemos acessar usando instrumentos especiais que enxergam fenômenos na escala dos átomos. Há muito para descobrir também sobre os locais do universo que têm características bem diferentes do planeta em que vivemos, tal como o interior dos buracos negros.

“O espaço-tempo quântico tem uma geometria própria. Sabemos apenas que os fenômenos que acontecem nesse mundo são completamente diferentes dos que ocorrem em nível macroscópico, mas não sabemos como esses dois mundos se relacionam”, explica o professor Paulo da Veiga, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

Ele faz parte da comissão organizadora da II Escola Patricio Letelier de Física-Matemática, que está com inscrições abertas e reunirá pesquisadores brasileiros e estrangeiros no ICMC de 19 a 23 de fevereiro de 2018. “O diálogo entre físicos e matemáticos é muito profícuo: estimula que novos modelos matemáticos sejam desenvolvidos para compreender o que ocorre no nosso universo em constante expansão agora”, explica Veiga.

Durante o evento, serão oferecidos seis minicursos e quatro seminários avançados. Haverá também sessões de pôsteres e sessões para proposição de problemas abertos. Confira a programação completa no site do evento: http://eplfm2018.galoa.com.br.

Os estudantes de pós-graduação e pesquisadores interessados em participar da iniciativa podem se inscrever até 18 de janeiro de 2018. O valor da taxa de inscrição é de R$ 200, mas será oferecido um desconto (R$ 50,00) a quem se inscrever até dia 17 de dezembro pelo site. 

Além do professor Veiga, participam do comitê organizador do evento os professores Samuel de Oliveira e João Pitelli, ambos da UNICAMP, e o professor Julio Fabris, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Entre as diversas instituições que apoiam a iniciativa está a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Na opinião de Veiga, o diálogo entre físicos e matemáticos é muito profícuo

Quem foi Patricio Letelier – Ele estudou os buracos negros, o caos, os defeitos topológicos, as soluções exatas e aspectos matemáticos e físicos da Teoria da Relatividade Geral. Relevantes para todas essas áreas de pesquisa foram as contribuições científicas de Patricio Letelier, que foi professor no Departamento de Matemática Aplicada da UNICAMP até 2011, ano em que faleceu. 

Sua extensa e diversificada lista de publicações bem como o grande número de estudantes que orientou e de colaboradores com os quais estabeleceu parcerias demonstram a influência que exerceu na ciência brasileira e mundial. Depois de se formar na Universidade do Chile, Letelier fez doutorado na Universidade de Boston e, em 1978, assumiu uma posição no Departamento de Física da Universidade de Brasília, onde ficou até 1988, ano em que se transferiu para a UNICAMP.

Além de homenagear o professor por meio do evento, o comitê organizador da Escola está buscando atribuir o nome de Letelier a um asteroide descoberto por um de seus orientados. “Ao reunirmos os especialistas da física e da matemática em um encontro como esse, podemos discutir juntos os problemas atuais e contribuir para sedimentar esse campo de pesquisa no Brasil”, afirma Veiga. 

Vale lembrar que a física e a matemática sempre se desenvolveram em paralelo ao longo da história. Alguns especialistas afirmam que a matemática é a linguagem natural da física. Na história dessa relação, surgem a cada dia novas teorias físicas que requerem constantemente o desenvolvimento de ferramentas matemáticas cada vez mais complexas.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Inscrições e programação completa: http://eplfm2018.galoa.com.br
Seção de eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp.br

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Inscrições abertas: Trilha para a pós-graduação

Inscrições prosseguem até 4 de dezembro


Com a trilha, estudantes podem concluir mestrado em apenas um ano e meio

Você está cursando graduação na USP na área de computação, matemática, estatística, engenharia elétrica ou áreas afins e 2018 é seu último ano? Então, já pode se inscrever na Trilha-Graduação-Mestrado do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

A oportunidade oferecida pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional do ICMC possibilita a todos os estudantes que desejam ingressar no programa adiantarem o tempo de finalização do mestrado. Dessa forma, é possível obter o título em apenas um ano e meio depois da graduação (18 meses) ou menos.

Como pré-requisito é preciso, além de estar em 2018 no último ano letivo de um curso de graduação nas áreas relacionadas ao programa, ter realizado ou estar desenvolvendo projetos de iniciação científica reconhecidos pela Comissão de Pós-Graduação do ICMC. Além disso, também é necessário ter média ponderada geral igual ou superior a sete.

Para participar do processo seletivo, basta acessar o sistema https://vagas.icmc.usp.br até 4 de dezembro e anexar a seguinte documentação: 
  • foto (arquivo em JPG);
  • histórico escolar da graduação (arquivo em PDF);
  • currículo, que deve informar as atividades de iniciação científica (arquivo em PDF) ou link para o Currículo Lattes; 
  • plano de pesquisa assinado pelo aluno e pelo orientador que o está encaminhando, caracterizando a linha de pesquisa e o cronograma das principais atividades relativas ao projeto de mestrado (arquivo em PDF).
Além disso, o candidato deve indicar duas pessoas para preenchimento das cartas de recomendação. Caso o nome do orientador atual ou das pessoas recomendadas ainda não esteja cadastrado no sistema, o candidato deverá efetuar o cadastro. O Serviço de Pós-Graduação enviará as solicitações de carta de recomendação para os indicados, que receberão por e-mail as instruções de preenchimento do documento. A seguir, o próprio sistema encaminhará as cartas diretamente ao Serviço de Pós-Graduação. O resultado da seleção será divulgado dia 18 de dezembro. 

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Página da Trilha Graduação-Mestrado: http://icmc.usp.br/pos-graduacao/ppgccmc/ingresso
Sistema para inscrição (disponível até 4/12): https://vagas.icmc.usp.br
Serviço de Pós-Graduação do ICMC: (16) 3373.9638
Email: ppgccmc@icmc.usp.br

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Conte com a ajuda gratuita dos estatísticos da USP para desenvolver seu projeto

Núcleo de Estatística Aplicada oferece análise de dados gratuita a projetos que forem selecionados em chamada; inscrições podem ser realizadas até 1º de dezembro

Instituições do setor público e privado, pesquisadores e pessoas físicas podem apresentar propostas

Seu projeto precisa da ajuda de um estatístico? Basta você se inscrever gratuitamente na chamada lançada pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Realizada pelo Núcleo de Estatística Aplicada (NEA) e pela coordenação do curso de Estatística, a iniciativa tem como objetivo selecionar projetos para receberem o apoio dos pesquisadores do núcleo. 

Eles farão a análise dos dados, de acordo com a demanda de cada projeto, e apresentarão os métodos e resultados obtidos por meio de apresentação oral e relatório escrito. Serão aceitas propostas de empresas, fundações, indústrias, instituições de maneira geral, do setor público ou privado, assim como de pesquisadores ou pessoas físicas.

Os projetos apresentados serão trabalhados em duas disciplinas do curso de Estatística: Bioestatística e Mineração Estatística de Dados. “Nosso objetivo é levar problemas reais da sociedade para que nossos alunos possam resolvê-los, sob a orientação do professor, usando a metodologia estatística adequada a cada caso”, explica a professora Mariana Cúri. Por isso, os interessados devem apresentar um problema relevante a ser resolvido pelos pesquisadores e, até fevereiro de 2018, os dados já  devem ter sido coletados ou, ao menos, estarem em fase final de coleta.

Além disso, os interessados devem se comprometer a comparecer a uma reunião de apresentação do projeto com um membro do núcleo para pré-seleção, na tarde do dia 5 ou 6 de dezembro. Para obter informações mais detalhadas, acesse o documento disponível neste link: icmc.usp.br/e/ad186. As inscrições dos projetos podem ser efetuadas até 1º de dezembro, por meio deste formulário: icmc.usp.br/e/a2aa6. “Essa iniciativa se caracteriza como uma atividade de extensão, um dos pilares da universidade pública, e também contribuirá para o aprimoramento contínuo da qualidade do nosso curso”, finaliza Mariana.

Segundo Mariana, o objetivo da iniciativa é levar problemas reais
da sociedade para que os alunos possam resolvê-los,
sob supervisão de um professor

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
E-mail: nea@icmc.usp.br


Contato com a imprensa
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Veja como foi o III Workshop dos Pós-doutorandos do ICMC

O professor Marco Aurelio durante a palestra em que abordou a jornada do cientista

O III Workshop dos Pós-doutorandos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, reuniu cerca de 60 participantes no dia 8 de novembro. Na sessão de pôsteres, foram apresentados 20 projetos. 

Além disso, o professor de ecologia Marco Aurelio Ribeiro de Mello, da Universidade Federal de Minas Gerais, ministrou a palestra "A Jornada do Cientista" no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano. Durante a palestra, o professor falou sobre os principais desafios e oportunidades da carreira de um pesquisador e propôs possíveis soluções para os dilemas que os cientistas costumam enfrentar. O evento foi realizado pela Comissão de Pesquisa do Instituto.

Confira as imagens do evento no Flickr e no Facebook!

Venha participar da Mostra de Jogos do ICMC

Evento apresenta jogos desenvolvidos no Instituto e nas universidades da região

Segunda edição do evento acontece dia 15 de dezembro e a participação é gratuita

Integrar universidade, indústria de jogos digitais, desenvolvedores independentes e a comunidade. Esse é o objetivo da 2ª Mostra de Jogos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, que será realizada no dia 15 de dezembro.

A mostra, organizada pelo grupo de extensão do Fellowship of the Game (FoG), é um dos maiores eventos de desenvolvimento de jogos do interior de São Paulo e terá palestras, mesas redondas com desenvolvedores e pesquisadores e vários jogos em exposição para o público se divertir. Os visitantes terão a oportunidade, ainda, de conhecer os projetos desenvolvidos pelos alunos da disciplina de jogos do ICMC e iniciativas de grupos de desenvolvimento de jogos da USP, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da UNICAMP e da UNESP.

Entre os convidados estão a empresa independente Grumpy Panda e o professor e desenvolvedor Kleber Andrade, que faz doutorado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). A Ubisoft também estará presente na mostra, em parceria com a Microsoft, e trará seu novo jogo para exibição, Assassin’s Creed Origins. Além disso, o evento terá palestras com os convidados Alexandre Kikuchi, da Unity, e o professor Bruno Campagnolo, da PUC do Paraná, que também é organizador da Global Game Jam no Brasil. A programação completa está disponível na página do evento no Facebook.

A iniciativa surgiu em 2016 em comemoração à criação da primeira disciplina de jogos no ICMC e como espaço para os alunos exibirem os games criados durante o semestre. A 2ª Mostra de Jogos é gratuita, aberta a todos os interessados e será realizada no dia 15 de dezembro, sexta-feira, das 9 às 19 horas, no hall da Biblioteca Achille Bassi, no ICMC. Não é preciso fazer inscrições para participar.

2ª Mostra de Jogos do ICMC
Onde: hall da Biblioteca Achille Bassi (avenida Trabalhador São-carlense, 400, na área I do campus da USP)
Quando: sexta-feira, 15 de dezembro
Horário: 9 às 19 horas.
Página do evento no Facebook: icmc.usp.br/e/d8e42
Mais informações: (16) 3373.9622 ou eventos@icmc.usp.br

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Operação Natal: estudantes arrecadam doações em supermercados da cidade

No próximo sábado, 18 de novembro, os jovens que fazem parte do projeto de extensão Operação Natal vão realizar mais um mutirão para angariar alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza

Projeto conta hoje com cerca de 480 voluntários

Estudantes universitários realizarão no próximo sábado, 18 de novembro, um mutirão de arrecadação de alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza em 16 supermercados da cidade. A ação é uma das etapas do projeto de extensão Operação Natal, vinculado ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos.

No sábado, os estudantes estarão em frente aos supermercados das redes Jaú Serve, Extra, Savegnago e Sempre Vale com a camiseta ou colete da Operação Natal. A arrecadação ocorre o dia todo nos locais e os produtos arrecadados serão levados a um galpão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que apoia o projeto. No galpão, os mantimentos serão separados e doados a uma das instituições beneficiadas pelo projeto.

Já no dia 9 de dezembro, sábado, os jovens promoverão o Dia D, em que vão percorrer os bairros da cidade para arrecadar produtos de porta em porta. Criado há doze anos por universitários, o projeto tem como objetivo ajudar pessoas carentes da cidade, despertando o senso de cidadania nos cerca de 480 estudantes que participam voluntariamente da iniciativa. Em 2016, o projeto arrecadou aproximadamente 22 toneladas de mantimentos que beneficiaram, diretamente, mais de mil pessoas da comunidade são-carlense.

Mais informações
Site do projeto: http://operacaonatal.com.br
E-mail: proj.operacaonatal@gmail.com

Programação é com eles: time da USP São Carlos está entre os melhores da América Latina

Uma das equipes do ICMC levou a medalha de ouro na final nacional da Maratona de Programação, o que garantiu a conquista da terceira melhor colocação entre os competidores da América Latina

No total, 72 times participaram da final nacional da Maratona de Programação

Não seria exagero comparar a grandeza da Usina Hidrelétrica de Itaipu com a dos 72 times brasileiros que participaram da final nacional da Maratona de Programação no último final de semana, dias 11 e 12 de novembro. Mergulhados na resolução de 13 desafios de programação, havia ao menos 288 estudantes, levando em conta que cada equipe possui três competidores e um técnico. 

Entre eles estavam dois times do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, que cruzaram os mais de 900 quilômetros que separam o município do interior paulista da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, onde ocorreu a competição. Um desses times regressou da jornada com uma recompensa luminosa no peito: a medalha de ouro por ter conquistado o segundo lugar entre as equipes brasileiras, o que assegurou também a obtenção da terceira melhor colocação entre os competidores da América Latina.

O resultado garantiu, ainda, o direito de participar da final mundial da competição em Beijing, na China, de 15 a 20 de abril do próximo ano. “Estamos honrados por poder representar o ICMC e o Brasil nessa importante competição. Faremos nosso melhor para obter um bom resultado", diz Samuel Ferreira, um dos membros do time de ouro.

Além de Samuel, fazem parte do time – chamado de Trei Linha – Lucas Pacheco e Rodrigo Weigert, todos eles estudantes do curso de Ciências de Computação e membros do Grupo de Estudos para a Maratona de Programação (GEMA) do ICMC. "Gostaria de ressaltar a importância do ICMC, dos nossos professores e do GEMA para o nosso desempenho. Entramos na universidade com pouquíssimo conhecimento em computação e através do incentivo e excelência deles, pudemos obter tal resultado”, ressalta Samuel.

Time de ouro do ICMC que vai participar da final mundial da competição em Beijing

Os dois técnicos que orientaram a equipe também são do GEMA: Bruno Sanches e Danilo Tedeschi, alunos de mestrado do Instituto. Eles conhecem bem a trajetória de um maratonista-programador ou de um programador-maratonista, pois conquistaram a medalha de ouro na Maratona de Programação em 2015 e já participaram de uma final mundial da competição, realizada na ilha de Phuket, na Tailândia, em maio de 2016. 

“A estratégia de passar o conhecimento obtido nas competições de uma geração de estudantes para outra tem sido muito bem-sucedida, conforme mostram os excelentes resultados alcançados nos últimos anos pelo Instituto”, explica o professor João Batista, que coordena o GEMA. “É um ciclo virtuoso que precisamos manter: os ex-competidores treinam os atuais participantes. Em termos técnicos, os ex-competidores conhecem mais sobre os desafios de programação do que os professores e sabem quais lacunas precisam ser eliminadas para que os estudantes possam seguir adiante”, revela João, que acompanhou os alunos durante o desafio em Foz do Iguaçu. A prova ocorreu no Cine Teatro Barrageiros, que ficou todo colorido por balões porque, a cada problema resolvido durante a competição, a equipe ganha um balão.

Os balões coloridos tomaram conta do Cine Teatro Barragieros

Estímulo para ir além – Outro time formado por membros do GEMA, o Tô Nem Vendo, conquistou o 18º lugar entre as 72 equipes brasileiras da Maratona. Composto por Cezar Guimarães, Guilherme Tubone e Victor Forbes, todos estudantes de Ciências de Computação do ICMC, o time teve como técnico o mestrando Nicolas Oe. 

O sobrenome de Nicolas já é conhecido pela comunidade do ICMC. A irmã dele, Bianca Oe, fez parte do time que trouxe para o ICMC, pela primeira vez, a medalha de ouro da Maratona Brasileira de Programação em 2013. Além de Bianca, participaram da equipe Bruno Adami e Luís Dorelli de Abreu. Atualmente, Bianca está trabalhado na Microsoft, no Canadá, e Luiz, no Google, em Londres. 

“Participar da Maratona de Programação contribui para que os estudantes se preparem melhor para os processos seletivos dessas grandes companhias”, garante o professor João. O técnico Bruno Sanches vai finalizar seu mestrado no ICMC em dezembro e também partirá para a Microsoft, no Canadá. Um dos estudantes que ganharam medalha de ouro este ano, Rodrigo Weigert, começará seu estágio em Belo Horizonte, no Google, já no próximo semestre. Não é à toa que, desde que o GEMA foi criado, em 2007, os estudantes se interessam cada vez mais em fazer parte do grupo.

“O apoio do ICMC tem sido fundamental para o alcance de todas essas conquistas”, finaliza João. A viagem dos times a Foz do Iguaçu foi patrocinada pela diretoria do ICMC e pelo Itaú Unibanco.

Final nacional reuniu times de todos os estados brasileiros, com exceção do Amapá

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Site da Maratona de Programação: http://maratona.ime.usp.br
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

Inscrições abertas para curso de desenvolvimento de jogos no ICMC

Ferramenta utilizada será o GameMaker Studio 2

Curso é gratuito e acontecerá no próximo sábado e domingo
Os jogos eletrônicos têm atraído cada vez mais os profissionais da área de computação. Levando em consideração a importância desse setor para a economia e seu crescimento, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está com inscrições abertas para um curso de desenvolvimento de jogos utilizando a ferramenta GameMaker Studio 2.

A iniciativa é gratuita e acontecerá no próximo sábado e domingo, dias 18 e 19 de novembro, das 14 às 18 horas. Há 20 vagas disponíveis e as inscrições podem ser realizadas até amanhã, sexta-feira, dia 17, ou enquanto houver vagas. Para participar, é preciso acessar o Sistema Apolo da USP neste link: icmc.usp.br/e/dde85.

O curso será focado no GameMaker Studio 2, uma das ferramentas mais conhecidas de desenvolvimento de jogos eletrônicos e de fácil aprendizado. Por isso, é necessário que os participantes levem seus notebooks com o software instalado (a versão gratuita pode ser obtida clicando aqui). É desejável que os participantes tenham conhecimento de lógica de programação.

Durante o curso, os participantes vão aprender sobre os componentes de um jogo e a programação de games, podendo aplicar de forma prática os conhecimentos adquiridos. Com o GameMaker, é possível organizar todos os recursos dos games em pastas dentro da ferramenta, incluindo editores de imagens, sons, scripts e fases. O GameMaker permite, ainda, salvar os recursos criados para que possam ser empregados em outros jogos ou fora do programa.

Sob coordenação do professor Fernando Osório, a atividade é uma iniciativa do grupo de extensão Fellowship of the Game (FoG), que é voltado ao estudo e desenvolvimento de jogos digitais. Quem vai ministrar o curso é o estudante William Ferreira, que cursa ciências de computação no ICMC e atua desde 2016 junto ao FoG. Ele possui experiência teórico-prática no desenvolvimento de jogos, participou de competições sobre o tema (Game Jams) e já ministrou o curso em outra oportunidade.

Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Desenvolvimento de jogos com GameMaker Studio 2
Inscrições: até 17 de novembro ou enquanto houver vagas, por meio do link: icmc.usp.br/e/dde85.
Quando: 18 e 19 de novembro, das 14 às 18 horas.
Local: laboratório 6-303, no bloco 6 do ICMC.
Endereço: avenida Trabalhador são-carlense, 400, na área I do campus da USP em São Carlos.
Número de vagas: 20.
Mais informações: (16) 3373.9146 ou ccex@icmc.usp.br

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Esportes eletrônicos: venha jogar uma partida no ICMC no próximo final de semana

Evento terá competições, palestras e transmissão ao vivo de torneios universitários


Você já ouviu falar em e-sports? São os famosos esportes eletrônicos que vêm ganhando cada vez mais visibilidade e movimentando o mercado de games no mundo. No próximo final de semana, dias 18 e 19 de novembro, um evento sobre e-sports tomará conta do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. É quando acontecerá o Electronic Sports Challenge, um evento que contará com competições, palestras e transmissão ao vivo de torneios.

Voltado a todos os jovens interessados no assunto, tanto universitários quanto estudantes do ensino médio, a iniciativa começará no sábado, dia 18, às 10 horas com a palestra E-sports e jogos universitários, do lazer à profissão, que será ministrada por Tomás Macul, um dos responsáveis pela iniciativa Torneio Universitário de E-sports. Em seguida, às 11 horas, a equipe da startup Grumpy Panda Studios falará sobre a jornada de desenvolvimento de um jogo na palestra Grand Shooter: do início ao primeiro milhão de downloads. Todas as palestras acontecerão no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, do ICMC.

As atividades prosseguem durante a tarde com a transmissão do Torneio Universitário de E-sports do League of Legends. Haverá, ainda, uma disputa da série de jogos eletrônicos Counter-Strike. Às 21 horas, começa a noite de jogos (Gamenight) nas salas 5-001, 5-002, 5-003 e 5-004, no bloco 5 do ICMC. No domingo, haverá mais palestras e torneios. Confira a programação completa no Facebook: https://www.facebook.com/escusp.

O Electronic Sports Challenge é organizado pela Secretaria Acadêmica de Engenharia de Computação da USP em São Carlos (SAECOMP), pela Secretaria Acadêmica da Computação, Informática, Matemática e Estatística (SACIM) e pelo grupo de extensão universitária Fellowship of the Game (FoG).

Com exceção da Gamenight, que é gratuita e aberta a todos os interessados, a participação nas demais atividades requer o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de R$ 30, com dois coffee breaks inclusos. É possível realizar o pagamento durante credenciamento no evento, a partir das 9 horas do dia 18 de novembro, ou em um dos seguintes pontos de venda nesta terça-feira, 14 de novembro, e nas próximas quinta e sexta:

- entrada do bloco 4 do ICMC (redondo): das 12 às 14 horas;
- restaurante universitário da área 1 do campus da USP: das 18 às 19 horas;
- área 2 do campus da USP, no bloco didático: das 12 às 14 horas.



Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

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Seção de eventos do ICMC: (16) 3373.9622
E-mail: eventos@icmc.usp.br

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Pesquisadores do ICMC são premiados em eventos científicos de computação

O professor Thiago Pardo (quarto, da esquerda para a direita), do ICMC,
orientou dois trabalhos premiados nos eventos BRACIS e STIL

Quatro artigos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, foram premiados em dois eventos científicos nacionais de computação: o Simpósio Brasileiro em Tecnologia da Informação e da Linguagem Humana (STIL) e Congresso Brasileiro de Sistemas Inteligentes (BRACIS). Dois professores e cinco alunos do Instituto receberam a premiação.

O professor Thiago Pardo, do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC), é um dos autores do terceiro melhor artigo do STIL (Formação​ ​de​ ​gentílicos​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​topônimos: descrição linguística​ ​e​ ​aprendizado​ ​automático), elaborado em colaboração com pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ele também foi premiado com o terceiro melhor artigo do BRACIS (Update for Summarization in Portuguese), escrito em colaboração com Fernando Nóbrega, doutorando do ICMC e membro do NILC.

A professora Sandra Aluísio, também do NILC, é autora do segundo melhor artigo do STIL (Evaluating Word Embeddings for Sentence Boundary Detection in Speech Transcripts), que também tem como autores o mestrando Marcos Treviso e o doutorando Christopher Shulby, ambos do ICMC. Além disso, a professora recebeu o prêmio de segundo melhor artigo do BRACIS (MilkQA - a Dataset of Consumer Questions for the Task of Answer Selection), que foi escrito em parceria com os doutorandos do ICMC e membros do NILC Marcelo Criscuolo e Erick Fonseca, e pela pesquisadora Ana Carolina Sperança-Criscuolo.

Sobre os eventos - O STIL e o BRACIS aconteceram simultaneamente de 2 a 5 de outubro, em Uberlândia, Minas Gerais, local que também sediou o Encontro Nacional de Inteligência Artificial e Computacional (ENIAC). O STIL é uma conferência multidisciplinar que reúne participantes da academia e da indústria, os quais atuam em um amplo espectro de disciplinas relacionadas à tecnologia da linguagem humana, como linguística, ciência de computação, psicolinguística, ciência da informação, entre outros. Já o BRACIS tem como objetivo reunir pesquisadores, engenheiros e cientistas das áreas de inteligência artificial e computacional para debaterem teorias e práticas e promoverem novas parcerias científicas.


Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação do ICMC
Crédito da imagem: arquivo pessoal

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Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Por que é preciso repensar as técnicas de ensino da matemática?

Pesquisas têm mostrado que a aversão à matemática pode estar intimamente relacionada à maneira como ela é apresentada

O origami pode tornar as aulas de geometria mais interessantes
(crédito da imagem: Reinaldo Mizutani)

É bastante comum vermos pessoas afirmando que não gostam de matemática. Provavelmente, você conhece várias – e pode até mesmo ser uma delas. Claro, não há problema algum em não ter afinidade com a matemática (ou com qualquer outra área do conhecimento). A questão é que, muitas vezes, esse desinteresse é causado pela forma como o conteúdo nos é ensinado e isso faz com que muitos estudantes se distanciem dessa ciência sem sequer terem a chance de conhecê-la com mais profundidade.

Professor da University of Frankfurt, David Kollosche pesquisou, na Alemanha, as razões desse distanciamento, quais seus riscos e como esses estudantes se sentem com relação à matemática. Ele apresentou seu estudo, intitulado Auto-exclusion in mathematics education (auto-exclusão na educação matemática), no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, no fim de setembro. Apesar de ter sido aplicado na Alemanha, o professor afirma que os resultados obtidos na pesquisa podem ser semelhantes em outros lugares do mundo.

Segundo ele, o medo que muitos estudantes estabelecem com a matemática pode até resultar em uma relação de dominação. “Um grande grupo de pessoas aprende que a matemática não é para elas. Silenciar pessoas dessa forma pode servir como função sociopolítica e econômica”, afirma.

Em sua pesquisa, realizada com 199 estudantes do ensino fundamental, ele constatou que mais de um terço dos estudantes têm uma relação negativa com a matemática. Essa negatividade pode levar à chamada auto-exclusão, que inclui três categorias de distanciamento do aluno da educação matemática: a exclusão física, quando o aluno deixa de ir às aulas; a passividade intelectual, quando ele apenas “passa” pelas aulas; e a de incapacidade, que é quando o estudante assume que não tem habilidade matemática.

Com o questionário aplicado aos estudantes durante a pesquisa, David identificou as razões pelas quais os alunos não gostam da área e, consequentemente, os motivos pelos quais se auto-excluem da matemática. “Uma prática de ensino humilhante ou sua falta de individualização pode levar à auto-exclusão, que acaba sendo intensificada pela forma de ensino”, explica David.

Então, se o problema está na escola, como pensar em formas de melhorar o ensino e deixar a matemática mais interessante para os estudantes? O que está sendo estudado nessa área para que os alunos não se auto-excluam antes de terem a chance de conhecê-la?

David veio ao ICMC em setembro e apresentou os resultados
de sua pesquisa sobre auto-exclusão na matemática
(crédito da imagem: Alexandre Wolf)

Explorar sem sair da escola - Quando uma professora do ensino fundamental sentiu que seus alunos estavam pouco participativos nas aulas, percebeu que era hora de agir e mudar. Estamos falando de Lucimar Mascarin, que é professora de matemática em uma escola estadual de Divinolândia, no interior de São Paulo, e formou-se no Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT), no ICMC, em setembro deste ano.

Em sua tese, ela realizou uma pesquisa-ação com alunos do 9º ano de sua escola, em que desenvolveu técnicas lúdicas e exploratórias para melhorar o ensino matemática. Mais do que mostrar que é preciso mudar algumas técnicas de ensino, sua tese demonstra que não precisam ser realizadas atividades complexas para aumentar o engajamento dos alunos. A escolha da classe foi feita com base em dois motivos: a dificuldade em aprender matemática e o desejo de ter aulas diferentes. “No geral, eram alunos que, em questão de aprendizagem, apresentavam grande potencial de evolução. A sala iniciou o ano letivo com pouca participação, mas após alguns meses já conseguiam se organizar melhor e participar da rotina”, afirma Lucimar.

O enfoque de sua pesquisa foi a trigonometria e, para isso, ela desenvolveu diversas iniciativas. Entre elas, estava a criação de triângulos em papel para compreender os conceitos de relação entre triângulos e a realização de atividades experimentais fora da sala de aula. Ela levou os alunos para diversos lugares da escola com o objetivo de medirem a altura das construções e postes, utilizando um teodolito confeccionado pelos próprios estudantes. Com as informações adquiridas, eles voltaram à sala de aula para realizarem os cálculos e, assim, comprovarem teorias.

Lucimar também convidou o pai de um dos alunos, que é marceneiro, para explicar como utiliza conceitos matemáticos em sua profissão. “Com essas atividades, os alunos puderam relacionar a trigonometria com problemas da vida prática, gerando significados culturais para os conhecimentos escolares. Além disso, com as entrevistas, puderam confirmar o uso da matemática na prática profissional”, explica.

Fora da sala de aula, a professora também fez com que os alunos medissem superfícies circulares, para que calculassem circunferência e diâmetro e, assim, compreendessem a teoria na prática. Já dentro da sala de aula, Lucimar levou o jogo “trigominó”, uma espécie de dominó onde as peças possuem funções trigonométricas.

Entretanto, apesar dos resultados positivos, Lucimar alerta para a forma com os métodos devem ser empregados: “esse tipo de abordagem toma um tempo considerável para trabalhar os conteúdos matemáticos. Por isso, devem ser mesclados a outras metodologias, pois cada uma tem seu benefício. Cabe ao bom professor diagnosticar, avaliar e tomar essas decisões”.

Alunos de Lucimar jogam o trigominó
(crédito da imagem: arquivo pessoal)

Geometria na palma da mão - Outra pesquisa que apresentou técnicas alternativas de ensino e também foi realizada no ICMC durante o PROFMAT foi a de Marília Tridapalli. Ela se formou no mestrado em março deste ano e apresentou um trabalho com práticas de ensino de geometria utilizando origami modular.

Para promover a aprendizagem da geometria, ela utilizou o origami, que pode ser um recurso manipulável bastante eficaz. “O aluno precisa ter o contato com as formas geométricas que constam nos livros didáticos para que concretize aquela ideia que, até então era abstrata, pois estava apenas desenhada”, diz a pesquisadora, que montou os chamados poliedros de Platão utilizando origamis modulares, que são formados pelo encaixe de vários papéis iguais ou simétricos.

Marília acredita que os resultados obtidos com o origami modular podem contribuir muito para o ensino da geometria no ensino fundamental, porque desperta o interesse e a curiosidade dos alunos por meio de objetos manipuláveis e elaborados por eles mesmos. “O professor pode criar suas próprias práticas e diversificar suas aulas. As sugestões são uma pequena parte do grande leque de possibilidades de aplicação desses objetos”, conclui a professora.

Marília durante a defesa de seu mestrado no PROFMAT
(crédito da imagem: Denise Casatti)
Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação do ICMC

ESTA REPORTAGEM FAZ PARTE DO ESPECIAL DO JORNAL DA USP
"A MATEMÁTICA ESTÁ EM TUDO": http://jornal.usp.br/especial/matematica/

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Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Veja as imagens marcantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


"A matemática está em tudo" foi o tema deste ano da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que aconteceu do dia 23 a 29 de outubro. No Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, foram realizadas diversas atividades gratuitas e abertas ao público que mostraram como a matemática está presente no nosso dia a dia e contribui para explicar a beleza, as contradições e as transformações constantes do nosso universo.

O vídeo da abertura do evento, que contou com uma palestra sobre sincronização, ministrada pelo professor Hildebrando Rodrigues, está disponível no Youtube neste link: icmc.usp.br/e/cce78. Já algumas imagens marcantes da Semana podem ser conferidas nos álbuns de fotos disponíveis no Flickr e no Facebook!

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Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 7 de novembro de 2017

ICMC oferece minicurso sobre software estatístico Stan


Ferramenta é utilizada para ajustar modelos de inferência bayesiana


Estatísticos e estudantes que desejam aprender a utilizar o software Stan podem se inscrever em um minicurso que será oferecido na próxima sexta-feira, 10 de novembro, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. A iniciativa é uma realização do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística (PIPGEs), que é oferecido em parceria pelo ICMC e pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O Stan é um software amplamente utilizado para ajustar modelos de inferência bayesiana, bastante comuns em estatística. Para realizar a amostragem no Stan, o usuário descreve o modelo que deseja na linguagem própria do software, que traduz para a linguagem C++ e entrega uma amostra com o método Monte Carlo via Cadeias de Markov (MCMC). No minicurso, serão apresentados os aspectos básicos da linguagem do Stan, exemplos de uso e vantagens do algoritmo No-U-Turn Sampler (NUTS), que é uma variação do algoritmo padrão do software, além das características das amostras MCMC.

O minicurso será ministrado pelo doutorando Marco Inácio, do PIPGEs, que é membro do grupo de desenvolvedores do Stan. Há 30 vagas disponíveis. Para participar, é preciso se inscrever gratuitamente pelo link icmc.usp.br/e/30d67 até dia 9 de novembro ou enquanto houver vagas. Não é necessário ter conhecimento prévio de Stan, mas é desejável que os participantes possuam alguma familiaridade com a linguagem R. O minicurso será realizado no laboratório 6-306 do ICMC, das 10 às 12 horas, no dia 10 de novembro.

Mais informações
Link para inscrições: icmc.usp.br/e/30d67
PIPGEs: (16) 3373.8881

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Oportunidade: inscreva-se em curso de desenvolvimento de jogos no ICMC

Serão apresentadas técnicas e ferramentas úteis e pouco conhecidas da plataforma Unity 3D



O setor de jogos eletrônicos têm se tornado cada vez mais relevante para a economia, atraindo vários profissionais da área da computação. Tendo em vista esse cenário, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, oferecerá um curso de desenvolvimento de jogos no dia 11 de novembro, sábado, das 14 às 18 horas.

O curso apresentará a plataforma Unity 3D, utilizando a linguagem C#, com o objetivo de aprofundar e aperfeiçoar os conhecimentos de desenvolvimento de jogos dos participantes. Para isso, serão apresentadas técnicas e ferramentas úteis e pouco conhecidas da Unity 3D, exemplificando cada tópico com exercícios de aplicação dos conceitos.

Coordenado pelo professor Cláudio Toledo, do ICMC, o curso será ministrado pelo estudante Fabrício Guedes, membro do Fellowship of the Game (FoG), grupo de extensão do Instituto destinado ao desenvolvimento de jogos. Fabrício possui diversas experiências na área, já ministrou vários cursos e participou de Game Jams (competições de desenvolvimento de jogos).

Há 30 vagas disponíveis. As inscrições são gratuitas e ficarão abertas até quinta-feira, 9 de novembro, ou enquanto houver vagas. Para participar, é preciso fazer o cadastro no link icmc.usp.br/e/a4424. O curso será realizado no Laboratório 6-303 do ICMC. Acesse o programa completo neste link: icmc.usp.br/e/718a3

Texto: Alexandre Wolf - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Inscrições: icmc.usp.br/e/a4424
Programa completo: icmc.usp.br/e/718a3
Comissão de Cultura e Extensão do ICMC: (16) 3373.9146
E-mail: ccex@icmc.usp.br